segunda-feira, 3 de julho de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 4. JULHO. 2023

 

BOM DIA EVANGELHO


4 DE JULHO DE 2023 - Terça-feira da 13ª semana do Tempo Comum

Irmãs dos Pobres de Jesus Cristo. - Foto: Fraternidade O Caminho/Divulgação

 

REDAÇÃO CENTRAL, 03 Jul. 23 / 04:40 pm (ACI).- A polícia da Nicarágua invadiu ontem (2), a casa das irmãs dos Pobres de Jesus Cristo, em León, e prendeu quatro freiras brasileiras. As irmãs da Fraternidade dos Pobres de Jesus Cristo estavam há sete anos na Nicarágua. A ordem religiosa faz parte da Fraternidade O Caminho, formada por consagrados, sacerdotes e leigos, fundada em 2001 pelo padre Gilson Sobreiro, pela irmã Serva das Chagas Ocultas do Crucificado, pjc, pela leiga Márcia Oliveira Maia Prates e alguns jovens. Segundo a fraternidade, as quatro irmãs foram deportadas para a missão em El Salvador e estão em segurança.

Oração: Deus Rei do Universo, cuja Majestade enobrece os Vossos filhos e as nações, concedei-nos por intercessão de Santa Isabel de Portugal, como Vós realeza que serve, seguir em espírito este mesmo exemplo, depositando nesta vida uma coroa de obras de caridade diante do Vosso altar, para, como imagem benéfica aos irmãos, mantermos a alma incorrupta, exalando o bonus odor Christi que desejais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Livro do Génesis 19,15-29.

Naqueles dias, os Anjos que se tinham hospedado em casa de Lot insistiram com ele, dizendo: «Levanta-te, toma a tua esposa e as duas filhas que aqui estão, para que não pereças no castigo de Sodoma».
E, como ele hesitasse, os homens tomaram-no pela mão, assim como à esposa e às duas filhas, porque o Senhor queria poupá-los.
Quando os levavam para fora da cidade, um deles disse: «Foge, se queres salvar a vida. Não olhes para trás, nem te demores em nenhum lugar da planície. Foge para os montes, para não pereceres».
Lot respondeu: «Isso não, meu Senhor, eu te peço.
O teu servo encontrou graça a teus olhos e mostraste-me uma grande misericórdia, salvando-me a vida. Mas não posso fugir para os montes, sem que a desgraça caia sobre mim e eu morra.
Olha, perto daqui há uma pequena cidade, onde posso refugiar-me e escapar do perigo. Como a cidade é pequena, ali salvarei a vida».
Ele respondeu: «Está bem. Concedo-te ainda esta graça: não destruirei a cidade de que falas.
Foge depressa para lá, porque nada posso fazer, enquanto não tiveres lá chegado». – É por isso que se deu àquela cidade o nome de Soar.
Começava o Sol a aparecer sobre a Terra, quando Lot entrou em Soar.
Então o Senhor fez chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo que vinham do alto dos céus.
Destruiu aquelas cidades e toda a planície, bem como todos os seus habitantes e a vegetação da terra.
Entretanto, a mulher de Lot olhou para trás e transformou-se numa estátua de sal.
Abraão levantou-se muito cedo e foi ao local onde estivera na presença do Senhor.
Olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a planície e viu o fumo que subia da terra, como fumo de uma fornalha.
Foi assim que, ao destruir as cidades da planície, Deus Se recordou de Abraão e fez que Lot escapasse à catástrofe, quando destruiu as cidades em que ele habitara.

Livro dos Salmos 26(25),2-3.9-10.11-12.

Observai-me, Senhor, e ponde-me à prova,
purificai-me os rins e o coração.
Tenho sempre diante de mim a vossa bondade
e deixo-me guiar pela vossa verdade.

Não permitais que a minha alma se junte aos pecadores,
nem a minha vida aos homens sanguinários.
Suas mãos estão cheias de crimes
e a sua dextra foi subornada.

Eu, porém, procedo com retidão:
salvai-me e tende piedade de mim.
Os meus pés seguem por caminho reto:
nas assembleias bendirei o Senhor

Evangelho segundo São Mateus 8,23-27.

Naquele tempo, Jesus subiu para o barco e os discípulos acompanharam-no.
Entretanto, levantou-se no mar tão grande tormenta que as ondas cobriam o barco. Jesus dormia.
Aproximaram-se os discípulos e acordaram-no, dizendo: «Salva-nos, Senhor, que estamos perdidos».
Disse-lhes Jesus: «Porque temeis, homens de pouca fé?». Então levantou-Se, falou imperiosamente ao vento e ao mar e fez-se grande bonança.
Os homens ficaram admirados e disseram: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».(Tradução litúrgica da Bíblia)

Santa Faustina Kowalska (1905-1938) - religiosa -Diário (Fátima, Marianos da Imaculada Conceição, 2003), § 1000 - Protege as almas do naufrágio, ó Jesus!

No ermo da vida, terrível solidão, ó meu amado e dulcíssimo Jesus, defendei as almas da perdição, que sois fonte de misericórdia e luz. E que dos vossos raios brote a claridade, ó tão terno e doce guia da nossa alma, para que transforme o mundo em caridade, sirva a Jesus, tendo recebido essa palma. Hei um longo, longo caminho escalvado, contudo de coisa alguma tenho temor, pois da misericórdia flui rio imaculado, e com ele desce ao humilde o forte amor. Estou cansada e esgotada pela dor, mas dá-me testemunho a minha consciência: tudo seja para maior glória do Senhor, que é meu descanso, minha providência.

Santa Isabel de Portugal - Localização: Espanha

Isabel foi a terceira filha do rei de Aragão (Espanha), Pedro III, nascida em 1271. Foi criada pelo avô, Tiago (ou, Jaime) I, “O Conquistador”, convertido ao cristianismo e levando uma vida voltada para a fé, que a formou santamente. Sua tia-avó foi Santa Isabel da Hungria, e, como ela, era devota de São Francisco de Assis, empenhada em ajudar os pobres e necessitados. Com apenas 12 anos foi pedida em casamento por três príncipes, e seu pai escolheu Dom Diniz, herdeiro do trono de Portugal. Já demonstrava então uma personalidade forte, mas doce, e foi reconhecida como uma das mais belas rainhas de Portugal e Espanha, além de muito inteligente e culta. Soube igualmente ser ótima diplomata. Era sobretudo uma mulher de oração e com a vida centrada na Eucaristia. Teve dois filhos, Constância, futura rainha de Castela (Espanha) e Afonso (IV), futuro rei de Portugal. O esposo lhe era notoriamente infiel, trazendo-lhe grande pesar e humilhação; apesar disso, manteve-se serena e fiel ao seu matrimônio, criando inclusive, com toda a caridade, os filhos ilegítimos do rei. Exerceu sozinha uma maravilhosa atividade pacificadora entre as cortes portuguesa e espanhola da época, onde as brigas pelo poder se multiplicavam; começou, logo no início do casamento, pela conciliação entre o esposo e o seu irmão que lhe disputava a coroa. Também teve que lidar com o comportamento belicoso do filho. Foi caluniada por um cortesão que a desejava mas não foi correspondido, e sofreu muito até que a sua inocência fosse incontestavelmente provada. Mas a sua piedade e vida de oração a tudo venceram. Por sua atividade espiritual, acabou por conquistar paz e benefício para o reino, e o reconhecimento de todos. Diariamente assistia à Missa; recitava o Ofício Divino desde os oito anos, acrescentando depois a recitação diária dos Salmos Penitenciais, bem como outras devoções à Virgem Maria e aos santos. Particularmente destacada era a sua devoção à Nossa Senhora da Conceição, que patrocinou e propagou, de modo que, por meio de Isabel foi celebrada pela primeira vez a Sua festa, em 8 de dezembro de 1320; também Isabel a escolheu como padroeira da nação portuguesa – o que influenciou de forma direta, posteriormente, também a Sua devoção e patronato no Brasil (Nossa Senhora da Conceição Aparecida). Foi rainha e nobre, igualmente e de modo mais importante, na caridade com os pobres. Protegeu todo tipo de necessitados, principalmente com suas posses e no cuidado dos doentes. Tratava pessoalmente dos leprosos mais repugnantes, medicando suas chagas e lavando suas roupas. E não poucos eram os doentes que saíam de sua presença inteiramente curados. Encaminhava para uma vida digna os órfãos e viúvas; providenciava digna sepultura e mandava celebrar Missas em sufrágio das almas dos abandonados. Quando ela saía no paço real, uma multidão de desvalidos lhe pedia ajuda, e todos eram generosamente atendidos. Em 1314 refundou o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes. Em 1321 fundou em Santarém o Hospital de Nossa Senhora dos Inocentes, que acolhia crianças abandonadas pelos pais. E em 1324, ficando doente seu esposo, o infiel rei Diniz, cuidou também dele, até sua morte no ano seguinte. Viúva, Isabel abdicou dos seus títulos de nobreza, doou sua fortuna para obras de caridade, depositou sua coroa no altar de São Tiago de Compostela e recebeu o hábito da Ordem Terceira Franciscana no Mosteiro das Clarissas, em Coimbra. Dedicou-se a uma vida de oração, piedade, pobreza, mortificação e cuidado dos pobres e doentes. Em 1336, enferma, saiu do mosteiro para, mais uma vez, encontrar-se com o filho Afonso e conciliar disputas familiares. Faleceu no mesmo ano, em Estremoz, distrito de Évora, Portugal, a quatro de julho, sendo sepultada no seu mosteiro em Coimbra. Seu corpo permaneceu incorrupto, exalando um bálsamo perfumado, e inúmeros milagres foram obtidos junto a ele. Por isso seus descendentes intercediam pelo aceleramento do processo de canonização; mas, já no século XVII, o então Papa Urbano VIII, por prudência, havia estabelecido que ele mesmo jamais haveria de canonizar alguém, de modo a que o tempo e estudos pormenorizados pudessem garantir a verdade em tais processos. Apenas por educação e cortesia, aceitou uma imagem de Isabel, enquanto os fiéis rezavam incessantemente a Deus pela canonização. Mas, ficando gravemente doente, e lembrando-se do que se falava das curas intermediadas por Isabel, encomendou-se a ela. No dia seguinte, acordou curado. Tornou-se assim seu devoto e a canonizou (em 1625), sendo esta a única canonização do seu pontificado de 21 anos. Santa Isabel é padroeira de Portugal e reconhecida como “rainha santa da concórdia e da paz”.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)

Reflexão: Santa Isabel de Portugal, esposa, rainha, mãe, religiosa, serva; cultivou ao longo da vida a oração, conciliação, perdão, caridade, devoção. Por isso foi esposa da oração, rainha da conciliação, mãe do perdão, devota da religiosidade e serva da caridade. Em qualquer papel que se exerça nesta vida, é preciso como ela ter o alimento da Eucaristia, e conceber Nossa Senhora como Aquela que nos aparece para conduzir na inocência do corpo e da alma. Assim seguiremos o seu exemplo de sustentar com o que temos o patrocínio das boas obras, propagar a cura dos males, que é o Cristo, e fundar um edifício sólido de espiritualidade onde possamos nos recolher definitivamente em Deus.

TJL – A12.COM – ACIDIGITAL.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG

Nenhum comentário:

Postar um comentário