domingo, 30 de julho de 2023

bom dia evangelho - 31. julho. 023

 

Bom dia evangelho


31 de julho de 2023 - Segunda-feira da 17ª semana do Tempo Comum

Quadro da Última Ceia / Crédito: Domínio público -       

REDAÇÃO CENTRAL, 28 Jul. 23 / 06:00 am (ACI).- Um artigo de ‘National Catholic Register’ informou sobre os lugares onde, com maior certeza e baseando-se em pesquisas de arqueólogos, estariam os túmulos dos doze apóstolos. Os doze apóstolos são: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago Maior (filho de Zebedeu) e seu irmão João; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago Menor (filho de Alfeu); Simão, o cananeu, Judas Tadeu e Judas Iscariotes, que entregou Jesus. Em substituição a este último, Matias foi nomeado posteriormente.

Oração: Ó Senhor, que desejais que nos exercitemos sempre mais no caminho da santidade, auxiliando-nos para isso com a companhia de Maria Vossa Mãe e nossa, concedei-nos por intercessão de Santo Inácio de Loyola a graça de largarmos aos pés do altar da Vossa Cruz a espada do pecado que Vos produz chagas, e receber cada vez mais profundamente na alma os projéteis de amor com que quereis nos alvejar, e alvejar, de modo que com esta santa troca tudo façamos para a Vossa maior glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Evangelho (Mt 13,31-35):

Naquele tempo Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: «O Reino dos Céus é como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior que as outras hortaliças e torna-se um arbusto, a tal ponto que os pássaros do céu vêm fazer ninhos em seus ramos».
E contou-lhes mais uma parábola: «O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse fermentado». Jesus falava tudo isso em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar de parábolas, para se cumprir o que foi dito pelo profeta: «Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo».

«Nada lhes falava sem usar de parábolas» - Rev. D. Josep Mª MANRESA Lamarca(Valldoreix, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho apresenta-nos Jesus predicando aos seus discípulos. E o faz do jeito que nele é habitual, através das parábolas, quer dizer, empregando imagens simples e comuns para explicar os grandes mistérios escondidos do Reino. Assim todo mundo podia entender, desde as pessoas com maior formação até as menos formadas.
«O Reino dos Céus é como um grão de mostarda...» (Mt 13,31). Os grãos de mostarda não se vêem, são muito pequenos, mas se temos cuidado deles e os regamos... Acabam se tornando em grandes árvores. «O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha...» (Mt 13,33). O fermento não se vê, mas se não estivesse aí, a massa não subiria. Assim também é a vida cristã, a vida da graça: não se percebe no exterior, não faz barulho, mas... Se você deixa que se introduza no seu coração, a graça divina vai fazendo frutificar a semente e transformando assim às pessoas pecadoras em santas.
Esta graça divina dá-se nos pela fé, pela oração, pelos sacramentos, pela caridade. Mas a vida da graça é, sobretudo, um dom que devemos esperar e desejar com humildade. Um dom que sábios e eruditos deste mundo não sabem valorar, mas que Deus Nosso Senhor quer fazer chegar aos humildes e simples.
Tomara que quando nos procure, encontre-nos não no grupo dos orgulhosos, mas naquele dos humildes, que se reconhecem fracos e pecadores, mas muito agradecidos e confiando na bondade do Senhor. Assim, o grão de mostarda chegará a ser uma grande árvore; assim o fermento da Palavra de Deus dará em nós frutos de vida eterna. Porque, «quanto mais se abaixa o coração pela humildade, mais se levanta até a perfeição» (São Agostinho).

Santo Inácio de Loyola

Santo Inácio de Loyola é um nome que podemos afirmar ser conhecido por católicos de todos os cantos do mundo. Um fidalgo e militar bruto que se rendeu ao Rei dos Reis e viveu como um manso servo do Senhor. Fundou uma das ordens religiosas mais influentes de toda história da Igreja: a Companhia de Jesus. Foi um mestre da vida interior, com os Exercícios Espirituais. E, de certa forma, é responsável direto pela penetração do Catolicismo no Brasil. Afinal, São José de Anchieta foi um presente jesuíta para a Terra de Santa Cruz.

Iremos, então, conversar sobre a vida de Iñigo López de Onãz y Loyola, um dos maiores santos de todos os tempos.

Quem foi Santo Inácio de Loyola?  

Santo Inácio de Loyola era o filho mais novo de treze irmãos. Vindo de uma família nobre do norte da Espanha, Iñigo (seu nome de batismo) logo cedo já demonstrou que tinha aptidões militares e grande desejo de se consagrar no meio das batalhas e guerras. Não era, antes de sua conversão, muito interessado nos estudos e cultivava desejos de glória e reconhecimento na aristocracia espanhola.

Para sua felicidade (e nossa!), foi resgatado por Deus em um lindo processo de conversão que entraremos mais a fundo adiante. A partir desse momento, todas as suas aptidões originais se moldariam à realidade do Cristo. Lutaria batalhas, mas espirituais. Conduziria exércitos, mas de membros da Companhia. Alcançaria glória, mas do Céu. Conquistaria pessoas, mas para Deus.

A conversão de Santo Inácio de Loyola é um exemplo alegórico do “Efeito Borboleta”! Esse efeito, usado para descrever a teoria do caos, diz que o bater de asas de uma borboleta pode gerar sequência de eventos tão imprevisíveis ao ponto de levar a um tufão do outro lado do mundo. E é assim com a conversão de Inácio. Uma bala de canhão teve como consequência final uma nova onda de disseminação do Catolicismo pelo mundo.
Tjl – a12.com – evangeli.net – acidigital.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário