Quadro da Última Ceia / Crédito: Domínio público -
REDAÇÃO CENTRAL, 28 Jul. 23 / 06:00 am (ACI).- Um artigo de ‘National Catholic Register’ informou sobre os lugares onde, com maior certeza e baseando-se em pesquisas de arqueólogos, estariam os túmulos dos doze apóstolos. Os doze apóstolos são: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago Maior (filho de Zebedeu) e seu irmão João; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago Menor (filho de Alfeu); Simão, o cananeu, Judas Tadeu e Judas Iscariotes, que entregou Jesus. Em substituição a este último, Matias foi nomeado posteriormente.
Oração:
Ó Senhor, que desejais que nos exercitemos sempre mais no caminho da
santidade, auxiliando-nos para isso com a companhia de Maria Vossa Mãe e nossa,
concedei-nos por intercessão de Santo Inácio de Loyola a graça de largarmos aos
pés do altar da Vossa Cruz a espada do pecado que Vos produz chagas, e receber
cada vez mais profundamente na alma os projéteis de amor com que quereis nos
alvejar, e alvejar, de modo que com esta santa troca tudo façamos para a Vossa
maior glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.
Evangelho (Mt 13,31-35):
Naquele tempo Jesus apresentou-lhes outra parábola
ainda: «O Reino dos Céus é como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou
no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica
maior que as outras hortaliças e torna-se um arbusto, a tal ponto que os
pássaros do céu vêm fazer ninhos em seus ramos».
E contou-lhes mais uma parábola: «O Reino dos Céus é como o fermento que uma
mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse
fermentado». Jesus falava tudo isso em parábolas às multidões. Nada lhes falava
sem usar de parábolas, para se cumprir o que foi dito pelo profeta: «Abrirei a
boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação
do mundo».
«Nada lhes falava sem usar de parábolas» - Rev. D. Josep Mª MANRESA Lamarca(Valldoreix, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho apresenta-nos Jesus predicando
aos seus discípulos. E o faz do jeito que nele é habitual, através das
parábolas, quer dizer, empregando imagens simples e comuns para explicar os
grandes mistérios escondidos do Reino. Assim todo mundo podia entender, desde
as pessoas com maior formação até as menos formadas.
«O Reino dos Céus é como um grão de mostarda...» (Mt 13,31). Os grãos de
mostarda não se vêem, são muito pequenos, mas se temos cuidado deles e os
regamos... Acabam se tornando em grandes árvores. «O Reino dos Céus é como o
fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha...» (Mt
13,33). O fermento não se vê, mas se não estivesse aí, a massa não subiria. Assim
também é a vida cristã, a vida da graça: não se percebe no exterior, não faz
barulho, mas... Se você deixa que se introduza no seu coração, a graça divina
vai fazendo frutificar a semente e transformando assim às pessoas pecadoras em
santas.
Esta graça divina dá-se nos pela fé, pela oração, pelos sacramentos, pela
caridade. Mas a vida da graça é, sobretudo, um dom que devemos esperar e
desejar com humildade. Um dom que sábios e eruditos deste mundo não sabem
valorar, mas que Deus Nosso Senhor quer fazer chegar aos humildes e simples.
Tomara que quando nos procure, encontre-nos não no grupo dos orgulhosos, mas
naquele dos humildes, que se reconhecem fracos e pecadores, mas muito
agradecidos e confiando na bondade do Senhor. Assim, o grão de mostarda chegará
a ser uma grande árvore; assim o fermento da Palavra de Deus dará em nós frutos
de vida eterna. Porque, «quanto mais se abaixa o coração pela humildade, mais
se levanta até a perfeição» (São Agostinho).
Santo Inácio de
Loyola é um nome que podemos afirmar ser conhecido por católicos de todos os
cantos do mundo. Um fidalgo e militar bruto que se rendeu ao Rei dos Reis e
viveu como um manso servo do Senhor. Fundou uma das ordens religiosas mais
influentes de toda história da Igreja: a Companhia de Jesus. Foi um mestre da
vida interior, com os Exercícios Espirituais. E, de certa forma, é responsável
direto pela penetração do Catolicismo no Brasil. Afinal, São José de Anchieta
foi um presente jesuíta para a Terra de Santa Cruz.
Iremos,
então, conversar sobre a vida de Iñigo López de Onãz y Loyola, um dos maiores
santos de todos os tempos.
Quem foi
Santo Inácio de Loyola?
Santo Inácio
de Loyola era o filho mais novo de treze irmãos. Vindo de uma família nobre do
norte da Espanha, Iñigo (seu nome de batismo) logo cedo já demonstrou que tinha
aptidões militares e grande desejo de se consagrar no meio das batalhas e
guerras. Não era, antes de sua conversão, muito interessado nos estudos e
cultivava desejos de glória e reconhecimento na aristocracia espanhola.
Para sua
felicidade (e nossa!), foi resgatado por Deus em um lindo processo de conversão
que entraremos mais a fundo adiante. A partir desse momento, todas as suas
aptidões originais se moldariam à realidade do Cristo. Lutaria batalhas, mas
espirituais. Conduziria exércitos, mas de membros da Companhia. Alcançaria
glória, mas do Céu. Conquistaria pessoas, mas para Deus.
A conversão
de Santo Inácio de Loyola é um exemplo alegórico do “Efeito Borboleta”! Esse efeito,
usado para descrever a teoria do caos, diz que o bater de asas de uma borboleta
pode gerar sequência de eventos tão imprevisíveis ao ponto de levar a um tufão
do outro lado do mundo. E é assim com a conversão de Inácio. Uma bala de canhão
teve como consequência final uma nova onda de disseminação do Catolicismo pelo
mundo.
Tjl – a12.com – evangeli.net – acidigital.com
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