quinta-feira, 6 de julho de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 7. JULHO. 023

 

BOM DIA EVANGELHO


07 DE JULHO DE 2023 - Sexta-feira da 13ª semana do Tempo Comum

As irmãs da Fraternidade Pobres de Jesus Cristo / Facebook Fraternidade O Caminho


MANÁGUA, 05 Jul. 23 / 03:14 pm (ACI).- O governo da Nicarágua cancelou a personalidade jurídica e confiscou os bens de uma congregação de freiras expulsas no fim de semana. O Ministério do Interior tomou a medida ontem (4) contra a Fundação Fraternidade dos Pobres de Jesus Cristo, segundo a mídia nicaraguense Artículo 66. O regime alega que a congregação "não cumpriu com suas obrigações" ao não informar suas últimas demonstrações financeiras e ter "expirado" o conselho de administração desde fevereiro de 2021. O ministério informou que agora cabe à Procuradoria Geral da República transferir os bens da congregação, incluindo o convento, para o nome do Estado. "A medida tomada contra as freiras é arbitrária, e agora acrescentaram o confisco de seus bens imóveis", disse Martha Patricia Molina, pesquisadora e autora do relatório "Nicarágua, uma Igreja perseguida?” Molina disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que "a Constituição da Nicarágua proíbe o confisco, mas isso já se tornou uma prática comum durante a ditadura, assim como foi na década de 1980".

Oração: Deus de amor imutável e eterno, concedei-nos pelo exemplo e intercessão de São Vilibaldo a disponibilidade de permanecermos imperturbáveis no Vosso serviço aonde quer que nos chameis, restaurando o que for necessário à vida da alma, de modo a podermos participar da família dos Vossos santos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Evangelho (Mt 9,9-13):

Ao passar, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: «Segue-me!». Ele se levantou e seguiu-o. Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e disseram aos discípulos: «Por que vosso mestre come com os publicanos e pecadores?». Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: «Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. Ide, pois, aprender o que significa: ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores».

«Segue-me»

Rev. D. Pere CAMPANYÀ i Ribó(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos fala da vocação do publicano Mateus. Jesus está preparando o pequeno grupo de discípulos que continuarão sua obra de salvação. Ele escolhe a quem quer: serão pescadores, ou de uma humilde profissão. Inclusive, chama a que lhe siga um cobrador de impostos, profissão desprezada pelos judeus —que se consideravam perfeitos observantes da lei—, porque a viam como muito próxima a ter uma vida pecadora, já que cobravam impostos em nome do governador romano, a quem não queriam submeter-se.
É suficiente com o convite de Jesus: «Segue-me!» (Mt 9,9). Com uma palavra do Mestre, Mateus deixa sua profissão e muito contente o convida a sua casa para celebrar ali um banquete de agradecimento. Era natural que Mateus tivesse um grupo de bons amigos, do mesmo “ramo profissional”, para que o acompanharam a participar de aquele convite. Segundo os fariseus, todas aquelas pessoas eram pecadores reconhecidos publicamente como tais.
Os fariseus não podem calar e comentam com alguns discípulos de Jesus: «Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos» (Mt 9,10). A resposta de Jesus é imediata: «Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes» (Mt 9,12). A comparação é perfeita: «De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores» (Mt 9,13).
As palavras deste Evangelho são de atualidade. Jesus continua convidando a segui-lo, cada um segundo seu estado e profissão. E seguir Jesus, com frequência, supõe deixar paixões desordenadas, mau comportamento familiar, perda de tempo, para dedicar momentos à oração, ao banquete eucarístico, à pastoral missioneira. Em fim, que «um cristão não é dono de si mesmo, e sim que está entregue ao serviço de Deus» (Santo Inácio de Antioquia).
Com certeza, Jesus me pede uma mudança de vida e, assim, me pergunto: de que grupo formo parte, da pessoa perfeita ou da que se reconhece sinceramente defeituosa? É verdade que posso melhorar?

São Vilibaldo

Vilibaldo (Guilhebaldo; Wilibaldo) nasceu em 700, na cidade de Wessel, Inglaterra, da família real de Kent. Sua mãe, Winna, teria sido irmã de São Bonifácio (de nome original Vinfrido, Wynfrith ou Winfrid); e seu pai, o rei Ricardo I da Saxônia, bem como seus irmãos Vilibaldo e Valburga, foram igualmente canonizados. Gravemente doente aos três anos de idade, foi desenganado pelos médicos. Os pais então o levaram a uma cruz erguida em praça pública, prometendo consagrá-lo a Deus em caso de cura, que aconteceu. Por isso foi levado para a abadia beneditina de Waldheim com seis anos, aos cuidados do abade Eghald, onde completou os estudos. Decidiu tornar-se também monge, mas antes de completar os votos perpétuos saiu do mosteiro em 720, para acompanhar o pai e o irmão Vunibaldo numa peregrinação a Jerusalém, começando por Roma. Em 722 o pai faleceu na cidade de Luca, na Itália, antes de chegarem a Roma, onde Vunibaldo decidiu ficar. Vilibaldo seguiu para a Palestina com outros senhores ingleses. O grupo foi preso pelos mouros em Edessa, na ilha de Chipre, acusados de espionagem. A intercessão de um espanhol bem relacionado com o emir garantiu a sua liberdade. Chegando à Terra Santa, ainda dominada pelos árabes mas com liberdade de movimentação, por cinco visitaram os locais onde Jesus esteve. Várias vezes Vilibaldo correu perigo de prisão, mas seus modos pacíficos e afáveis acalmava os árabes, que o deixavam livre. Assim ele pôde também confortar os cristãos que ali viviam sob o jugo dos mouros. Em 729 os peregrinos voltaram a Roma, e o Papa Gregório II o enviou para o mosteiro beneditino de Monte Cassino, reconstruído do saque dos invasores lombardos (por volta de 570) e necessitado de monges. Ali começou a trabalhar como simples porteiro, cargo que São Bento recomendava ser dado a um “prudente ancião”, até chegar a abade. Então Vilibaldo recebeu o livro original das Regras de São Bento que havia sido preservado em Roma, e por dez anos formou uma nova comunidade no mesmo espírito da Regra do fundador, restaurando o vigor deste famosíssimo mosteiro. Acompanhando a Roma um sacerdote espanhol em 740, Vilibaldo encontrou seu tio, São Bonifácio, o qual pediu ao Papa, agora Gregório III, que dispensasse o sobrinho de Monte Cassino para acompanhá-lo na missão de evangelizar a Germânia (Alemanha). Só então Vilibaldo recebeu as ordens sacerdotais (os monges não precisam necessariamente ser presbíteros). Mais tarde São Bonifácio o sagrou bispo de Eichestadt, onde Vilibaldo construiu uma catedral e um mosteiro da Ordem Beneditina. Por orientação do tio, também passou a controlar os outros mosteiros, garantindo a sua correta espiritualidade. Em seguida, dedicou-se a visitar a imensa área da sua diocese, aos poucos evangelizando o povo como missionário itinerante, obtendo inúmeras conversões. São Vilibaldo faleceu em 7 de julho de 787 ,no mosteiro que fundara em Eichestadt, já com fama de santidade.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)

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