quarta-feira, 30 de junho de 2010


BOM DIA EVANGELHO
1º de julho de 2010 — Quinta-feira
13ª Semana Comum
Santíssima Eucaristia – 3B
(Cor Branca)
Jesus deparou-se com aquele pobre homem, sem vida, pois era aleijado. Gesto bonito, gesto de fé o daqueles homens que o transportavam. É verdadeiramente uma relação de amor, pois faziam todo esforço, não para si mesmos, mas para aquele pobre homem. Jesus compreende isso, mas não os doutores da Lei, pois eram fechados e orgulhosos. E Jesus lhe diz: “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. E nós, qual de nossas mãos estendemos para ajudar os outros?
Deus nos Fala
Querem calar o profeta, mas ele continua a profetizar sem receio, pois essa é sua missão. O povo entende bem mais depressa as coisas de Deus e o glorifica, mas os poderosos resistem em sua soberba.
Oração
Pai, que minha fé ilimitada em teu Filho Jesus seja penhor de perdão e cura. Que o poder de Jesus me cure a partir do meu interior.
Responsório (SALMO 18)
Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.
A alegria da boa nova do Reino chegue a todos

Evangelho (Mt 9,1-8)
O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”
3Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?
6Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, — disse, então, ao paralítico — “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
O poder de perdoar os pecados
Mateus resume a narrativa de Marcos da cura do paralítico, narrada com detalhes pitorescos (cf. 15 jan.). Ela está incluída em uma seção de dez milagres, com caráter persuasivo para o discurso apostólico que virá a seguir. A cura do paralítico é sinal do perdão dos pecados, fruto do amor misericordioso de Jesus. O pecado tinha um caráter de impureza para o Judaísmo. A purificação só poderia ser feita no Templo, mediante ofertas, em nome de Deus. Tocado pela fé tanto do paralítico como do grupo que o carregava, Jesus chama-o de "filho" e proclama o perdão de seus pecados. Ao se irritarem e acusarem Jesus de blasfêmia, os fariseus e mestres da Lei pretendem condenar Jesus por ter desconsiderado o espaço privilegiado do Templo. Em Jesus ("Filho do homem", "humano"), Deus dá aos humanos o poder de perdoar os pecados, pelo amor. (Autor: José Raimundo Oliva)

São Galo (489-554)
Filho de pais nobres e ricos, descendente de família tradicional da corte da França, Galo nasceu no ano 489, na cidade de Clermont, na diocese de Auvergne. Foi tio e professor de outro santo da Igreja, o bispo Gregório de Tours. Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isso ele estava predestinado a casar-se com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo, desde criança, já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se no convento de Cournou, daquela mesma diocese. Após intensas negociações, seu pai acabou permitindo que ele ingressasse na comunidade monástica. Foi assim que Galo iniciou uma carreira totalmente voltada para a fé e aos atos litúrgicos. Ele era tão dedicado às cerimônias da santa missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa, que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento. Mas suas virtudes cristãs não se limitavam às liturgias. Sua atuação religiosa logo lhe angariou prestígio e, em pouco tempo, foi designado para atuar na corte de Teodorico, rei da Austrásia, atualmente Bélgica. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto. Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Um dos mais citados foi ter salvado a cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais. As orações de Galo teriam aplacado as chamas, que se apagavam na medida em que ele rezava. Outro muito conhecido foi o que livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região. Diante da bênção de Galo, o fiel ficava curado da doença. Ele morreu em 1o de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade, antes mesmo de sua canonização ter sido decretada. Com o passar dos séculos, são Galo, foi incluído no livro dos santos da Igreja de Roma, cuja festa litúrgica foi mantida no dia da sua morte, como quer a tradição cristã.

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terça-feira, 29 de junho de 2010


BOM DIA EVANGELHO
Quarta-feira - A caridade é a prova de nosso cristianismo
30 de junho de 2010
13ª Semana Comum
Em ação de graças – 39B
(Cor Verde)

Ao encerrarmos este mês, façamos uma prece de gratidão ao Senhor, que é tão bom para conosco. Quem ama sabe que tudo nos vem pela bondade divina, e por isso agradece sinceramente a Deus. Brote nessa celebração um cântico de gratidão àquele que não se cansa de nos amar, e de nos dar sua infinita misericórdia. Que Ele nos dê a graça de vermos o esplendor de sua face no rosto de cada irmão e irmã. Obrigado, Senhor, é o que vos dizemos hoje de todo o coração.
Deus nos fala
Se praticamos o culto a Deus para conseguir dele algum favor, sem mudar nossa conduta, isso é uma farsa que não agrada ao Senhor. Jesus liberta aquele homem oprimido pelo mal, mas o povo não o aceita, pedindo que se retirasse dali. Será que também nós queremos medir a ação de Deus?
Responsório (Salmo 49)
A todos que procedem re­ta­mente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
A todos que procedem re­ta­mente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
Escuta, ó meu povo, eu vou falar; ouve, Israel, eu testemunho contra ti: Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!
Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos.
Porque as feras da floresta me pertencem e os animais que estão nos montes aos milhares. Conheço os pássaros que voam pelos céus e os seres vivos que se movem pelos campos.
Não te diria, se com fome eu estivesse, porque é meu o universo e todo ser. Porventura comerei carne de touros? Beberei, acaso, o sangue de carneiros?
Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios!

Oração
Senhor, abençoe muito o nosso Santo Padre. Faça que nosso Papa, Vigário de Cristo na Terra, confirme na fé todos os católicos e que toda a Igreja se mantenha unida em comunhão com ele.

Evangelho (Mt 8,28-34)
Jesus cura dois homens dominados por demônios

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 28quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: “Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?”.
30Ora, a certa distância deles estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: “Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos”.
32Jesus disse: “Ide”. Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até a cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
Jesus está presente, junto aos seus discípulos
Esta narrativa de milagre, carregada de simbolismos, já estava no Evangelho de Marcos. Mateus a resume substancialmente, dando sentido diferente. Em Marcos a narrativa exprime o empenho de Jesus em libertar os oprimidos sob as legiões do Império Romano. Em Mateus ela gira em torno do embate entre Jesus e os demônios. Os possessos passam a um segundo plano. A narrativa fica com um sentido restrito: Jesus que dominou a tempestade (Mt 8,26) domina também os demônios violentos. O mundo é possuído por pessoas que, com injustiça, conquistaram as riquezas e armazenaram as armas às custas de muitas vidas. Para manter seu poder devem, ostentando violência, manter também o povo submisso e explorado. Neste quadro assombroso, Jesus está presente, junto aos seus discípulos, em suas comunidades, que vivem o projeto de libertação.(Autor: José Raimundo Oliva)

A igreja celebra
Os primeiros mártires do Cristianismo

Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes. Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles. Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição. Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas. Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos. Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.
Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz

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BOM DIA EVANGELHO
Terça-feira, 29 de junho de 2010
Décima Terceira Semana do Tempo Comum, 1ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Verde Hoje: Dia do Pescador, Dia do Papa e Dia da Telefonista.
Santo: Pedro, Beata (virgem), Benta (virgem), Cássio (bispo), Ciro de Gênova (bispo), Gema (virgem, mártir), Judite de Niederaltaich (monja), Marcelo e Anastácio (mártires), Salomé de Niederaltaich (monja), Santiano e Agostinho (mártires).
Antífona: Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).

Oração:
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

A Igreja celebra São Pedro e São Paulo no próximo domingo (04/07/2010). Em algumas regiões do Brasil, como no Nordeste, comemoram-se a festa profana de São Pedro, também com fogueiras, danças folclóricas e fogos.

Salmo: 5, 5-6.7.8 (R/.9a) Na vossa justiça, guiai-me, Senhor!
Não sois um Deus a quem agrade a iniqüidade, não pode o mau morar convosco; nem os ímpios poderão permanecer perante os vossos olhos.
Detestais o que pratica a iniqüidade e destruís o mentiroso. Senhor, abominais o sanguinário, o perverso e enganador.
Eu, porém, por vossa graça generosa, posso entrar em vossa casa. E, voltado reverente ao vosso templo, com respeito vos adoro.

Evangelho: Mateus (Mt 8, 23-27)
Até os ventos e o mar lhe obedecem

Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: "Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!"
26Jesus respondeu: "Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?" Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: "Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?" Palavra da Salvação!
Leituras paralelas:
Mc 4, 35-41; Lc 8, 22-25

Comentando o Evangelho
Homens fracos na fé

A cena da tempestade acalmada retrata a vida do discípulo às voltas com as dificuldades e os desafios que sua opção comporta. Engana-se quem imagina poder seguir o Mestre Jesus na mais perfeita tranqüilidade, sem correr o risco de enfrentar perseguições e contrariedades. Nestas horas, é preciso recordar-se que ele está presente, sempre pronto a impedir que seus discípulos venham a sucumbir.
Uma leitura simbólica do texto bíblico permite-nos tirar uma lição: entrar na barca com o Mestre, corresponde a “embarcar” na vida dele.
A barca simboliza a Igreja, comunidade dos que aderiram a Jesus, dispostos a partilhar sua missão e seu destino. A tempestade aponta para as grandes crises a que a Igreja é submetida, ao longo de sua existência, de forma a provar a autenticidade da fé dos discípulos. O grito desesperado dos discípulos assemelha-se à súplica constante da Igreja, carente de proteção: “Senhor, tem piedade de nós!” A bonança do mar aponta para a paz que só ele pode dar à sua Igreja. Uma paz, porém, não isenta de toda sorte de provações, pois, seguir Jesus é escolher um caminho arriscado e tormentoso.
Sem uma fé sólida, o discípulo não tem como perseverar no seguimento do Mestre. E sentir-se-á como se estivesse sempre a ponto de perecer. Só na fé encontrará força para continuar. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão:
Os discípulos se sentem desorientados diante das forças destruidoras do mar, não dominadas pelo homem. No Antigo Testamento o mar representa a potência rebelde que Deus submete e domestica. Jesus “dormia”; Ele levanta-se e repreende o mar rebelde, no caso, o Mar Vermelho. De fato, sem fé e confiança, o cristão que “segue” Jesus vacila nas situações extremas em que a fidelidade ao Reino de Deus até exige colocar em jogo a própria vida. Jesus questiona, portanto, a falta de fé dos discípulos em um momento de provação, quando a tempestade bate o barco, e não depois de restabelecida a calma. Assim somos nós, fracos na tribulação, fracos na fé, justamento em momentos que mais se precisa dela. Como devemos nos preparar para sermos sempre firme na fé?

São Pedro e São Paulo, apóstolos
A celebração de hoje é antiquíssima; foi inscrita no Santoral romano muito antes da festa do Natal. No século IV já se celebravam três missas, uma em São Pedro no Vaticano, outra em São Paulo fora dos muros, a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde provavelmente estiveram escondidos por algum tempo os corpos dos dois apóstolos.

São Pedro
Simão era pescador de Betsaida (Lc 5,3; JO 1,44), que mais tarde se estabelecera em Cafarnaum (Mc 1,21.29). Seu irmão André o introduz entre os que seguem Jesus (Jo 1,42): mas Simão havia sido certamente preparado para este encontro por João Batista. O Cristo lhe muda o nome e o chama "Pedra" (Mt 16,17-19; JO 21,15-17), para realizar em sua pessoa o tema da pedra fundamental. Simão Pedro é uma das primeiras testemunhas que vê o sepulcro vazio (Jo 20,6) e merece uma especial aparição de Jesus ressuscitado (Lc 24,34).
Depois da ascensão, ele toma a direção da comunidade cristã (At 1,15; 15,7), enuncia o esquema da Boa-nova (At 2,1441), e é o primeiro a tomar consciência da necessidade de abrir a Igreja aos pagãos (At 10-11). Essa missão espiritual não o livra da condição humana nem das deficiências do temperamento (Mt 10,41; 14,29.66-72; Jo 13,6; 18,10; Mt 14,29-31). Paulo não hesita em contradizê-lo na discussão de Antioquia (At 15; Gl 2, 11-14), para convidá-lo a libertar-se das praticas judaicas. Parece, de fato, que neste ponto Pedro tenha tardado a abrir-se e tendesse a considerar os cristãos de origem pagã como uma comunidade inferior a dos cristãos de origem judaica (At 6,1-2). Quando Pedro vai a Roma torna-se o apóstolo de todos. Cumpre, então, plenamente, sua missão de "pedra angular", reunindo num só "edifício" os judeus e os pagãos e ratifica esta missão com seu sangue.

A celebração de hoje é antiquíssima; foi inscrita no Santoral romano muito antes da festa do Natal. No século IV já se celebravam três missas, uma em São Pedro no Vaticano, outra em São Paulo fora dos muros, a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde provavelmente estiveram escondidos por algum tempo os corpos dos dois apóstolos.

São Paulo
Depois de sua conversão na estrada de Damasco, Paulo percorre, em quatro ou cinco viagens, o Mediterrâneo. Faz a primeira viagem em companhia de Barnabé (At 13-14); partem de Antioquia, param na ilha de Chipre e depois percorrem a atual Turquia. Após o concílio dos apóstolos em Jerusalém, Paulo inicia uma segunda viagem, desta vez expressamente como "convidado" dos "Doze" (At 15,36-18,22). Atravessa novamente a Turquia, evangeliza a Frigia e a Galácia, onde adoece (Gl 4,13). Passa à Europa com Lucas e funda a comunidade de Filipos (Grécia setentrional). Depois de um período de prisão, evangeliza a Grécia; em Atenas sua missão encontra nos Filósofos um obstáculo; em Corinto funda a comunidade que lhe dá mais trabalho. Em seguida volta a Antioquia. Uma terceira viagem (At 18,23-21,17) o leva às Igrejas fundadas na atual Turquia, especialmente a Éfeso, depois à Grécia e a Corinto. De passagem em Mileto, anuncia aos anciãos sua próxima provação. De fato, pouco depois de sua volta a Jerusalém é preso pelos judeus e posto no cárcere (At 21). Sendo cidadão romano, Paulo apela para Roma.
Empreende assim uma quarta viagem, esta a Roma, mas não mais em estado de liberdade (At 21-26). Chega a Roma pelo ano 60 ou 61; é mantido na prisão até cerca do ano 63; no entanto, aproveitando de algumas facilidades que lhe são proporcionadas, entra em frequente contato com os cristãos da cidade e escreve as "cartas do cativeiro". Libertado no ano 63, faz, provavelmente, uma última viagem à Espanha (Rm 15,24-28) ou às comunidades dirigidas por Timóteo e Ti to, às quais escreve cartas que deixam entrever seu fim próximo. De novo preso e encarcerado, Paulo sofre o martírio cerca do ano 67.

Pedro e Paulo: dois nomes que ao longo dos séculos personificaram a Igreja inteira em sua ininterrupta Tradição. Aos dois primeiros mestres da fé chegou-se mesmo a "confessar" os pecados no Confiteor, reconhecendo neles a Igreja histórica. Para os orientais também, os dois "irmãos" significam todo o colégio apostólico, como pedras fundamentais da fé. Ainda hoje o Papa invoca a autoridade dos santos Apóstolos Pedro e Paulo quando, em seus atos oficiais, quer referir a Tradição à sua fonte: a palavra de Deus. Só pela escuta desta palavra no Espírito, pode a Igreja se "tornar perfeita no amor em união como Papa, os bispos e toda a ordem sacerdotal". [MISSAL DOMINICAL ©Paulus, 1995]
Óbolo de São Pedro
Por determinação da VII Assembleia da CNBB, em todas as igrejas e oratórios, mesmo dos mosteiros, conventos e colégios, comemora-se o DIA DO PAPA, com pregações e orações que traduzam amor, veneração, respeito e obediência ao Vigário de Cristo na terra, Cabeça da Santa Igreja universal, e com piedosas e generosas ofertas para o Óbolo de São Pedro.

segunda-feira, 28 de junho de 2010


Bom dia Evangelho
28 de junho de 2010 — Segunda-feira
Hoje a Igreja celebra :
Santo Irineu, bispo, mártir, +200, Mem., Cor Vermelha)

Santo Irineu foi muito importante no segundo século da Igreja. Nasceu por volta do ano 130. No ano de 177 era sacerdote em Lião (França), e foi nomeado bispo desta mesma cidade. Escreveu diversas obras, para defender a fé católica contra os erros dos gnósticos. Seu nome significa paz, e por ela lutou muito como também pela unidade da Igreja. Segundo uma tradição, recebeu a coroa do martírio por volta do ano 200. Tenhamos, pois, a coragem de amar, como os santos.
Deus nos fala
O profeta anuncia o juízo divino sobre Israel e sobre os povos vizinhos dele, por causa da injustiça social. E seguir a Jesus é fazer a adesão à sua pessoa, sem reserva alguma: “O Filho do Homem não tem onde reclinar sua cabeça”.

Oração
Pai, confronta-me, cada dia, com as exigências do discipulado, e reforça minha disposição para enfrentá-las com a tua graça.

Livro de Salmos 50(49),16-17.18-19.20-21.22-23.
Ao pecador, Deus declara:
"Porque andas sempre a falar da minha lei e trazes na boca a minha aliança,tu que detestas os meus ensinamentos e rejeitas as minhas palavras?Se vês um ladrão, tornas te amigo dele e fazes sociedade com os adúlteros. Dás largas à tua boca para o mal e a tua língua tece enganos.Sentas te a falar contra o teu irmão e difamas o filho da tua própria mãe.Tens feito tudo isto. Poderei Eu calar me? Pensavas que Eu era igual a ti? Vou chamar te a julgamento e lançar te Meditai nisto, vós que esqueceis a Deus, não aconteça que vos extermine, sem que ninguém vos possa salvar. Honra-me quem oferece o sacrifício de louvor; a quem anda por este caminho farei participar da salvação de Deus.]

Evangelho segundo S. Mateus 8,18-22.
Vendo Jesus em torno de si uma grande multidão, decidiu passar à outra margem.
Saiu-lhe ao encontro um doutor da Lei, que lhe disse: «Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.» Respondeu-lhe Jesus: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.» Um dos discípulos disse-lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.» Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.» Da Bíblia Sagrada

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santa Clara (1193-1252), monja franciscana 1ª carta a Inês de Praga, §§15-23 (a partir da trad. Vorreux rev.; cf. SC 325)
«Mestre, seguir-Te-ei para onde quer que fores»
Bem aventurada a pobreza, que prodigaliza riquezas eternas aos que a amam e abraçam! Santa pobreza – aos que a possuem e desejam, Deus promete certamente o Reino dos céus e dá a glória eterna e uma vida feliz. Querida pobreza, que o Senhor Jesus Cristo preferiu a qualquer outra coisa, Ele que reinava e que reina sobre o céu e a terra, «Ele disse e tudo foi feito» (Sl 32, 9). Efectivamente, Ele disse: «As raposas têm as suas tocas e as aves do céu os seus ninhos, mas o Filho do Homem [ou seja, Cristo] não tem onde reclinar a cabeça.» Por fim, quando reclinou a Sua cabeça [sobre a cruz], entregou o espírito (Jo 19, 30).Dado que tão grande Senhor quis descer ao seio da Virgem, dado que quis aparecer ao mundo desprezado, indigente e pobre para que os homens, indigentes, pobres e esfomeados de alimento celestial, com Ele se tornassem ricos entrando na posse do Reino dos céus, exultai de alegria. Congratulai-vos com grande felicidade e alegria espiritual. Se preferis o despeito às honras, e a pobreza às riquezas deste mundo, se confiais os vossos tesouros não à terra mas ao céu, «onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam» (Mt 6, 20), «grande será a vossa recompensa no Céu» (Mt 5, 12).
A igreja celebra hoje
Santo Irineu de Lyon130+202
Santo Irineu foi bispo de Lião. Nasceu provavelmente em Esmirna, na Ásia Menor, por volta de 130-135. Viveu em uma época dilacerada por heresias que colocavam em risco a unidade da Igreja na fé.Discípulo de São Policarpo - que havia conhecido pessoalmente o apóstolo São João e outras testemunhas oculares de Jesus -, Santo Irineu foi, sem dúvida, o escritor cristão mais importante do século II. Foi o primeiro a procurar fazer uma síntese do pensamento cristão, cuja influência se faz notar até nossos dias.Santo Irineu, cujo nome significa "paz", lutou para a preservação da paz e da unidade da Igreja. Era um homem equilibrado e cheio de ponderação. Escreveu ao papa Vítor, aconselhando-o mui respeitosamente a evitar toda e qualquer precipitação no que dissesse respeito às comunidades cristãs da Ásia.A Florino, seu amigo de infância que se tornou gnóstico, escreveu: Não te ensinaram estas doutrinas, Florino, os presbíteros que nos precederam, os que tinham sido discípulos dos apóstolos. Eu te lembro, criança como eu, na Ásia inferior, junto a Policarpo ... Recordo as coisas de então melhor que as recentes, talvez, porque o aprendemos de crianças parece que vai acompanhando-nos e firmando-se em nós segundo passam os anos. Poderia assinalar o lugar onde se sentava Policarpo para ensinar ... seu modo de vida, os traços de sua fisionomia e as palavras que dirigia à multidão. Poderia reproduzir o que nos contava de seu trato com João e os demais que tinham visto o Senhor; e como repetia suas mesmas palavras ... Eu ouvia tudo isto com toda a alma e não o anotava por escrito porque me ficava gravado no coração e continuo pensando-o e repensando-o, pela graça de Deus, cada dia.

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quinta-feira, 24 de junho de 2010


BOM DIA EVANGELHO
Quinta-feira, 24 de junho de 2010
Natividade de São João Batista, 4ª do Saltério (Livro III), cor Branca, Missa do Dia
Hoje: Dia do Mel e Dia Internacional da Ufologia
Santos: Alena de Bruxelas (virgem, mártir), Anfíbalo de Verulam (mártir), Bartolomeu de Farne (eremita), Henrique de Auxérre (monge), Ivan da Boêmia (eremita), João de Tuy (eremita), Simplício de Autun (bispo), Teodulfo de Lobbes (monge, bispo)

MISSA DO DIA
Antífona: Houve um homem enviado por Deus: o seu nome era João. Veio dar testemunho da luz e preparar para o Senhor um povo bem disposto a recebê-lo.

Oração:
Ó Deus, que suscitastes são João Batista a fim de preparar para o Senhor um povo perfeito, concedei á vossa Igreja as alegrias espirituais e dirigi nossos passos no caminho da salvação e da paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 138 (139), 1-3.13-14ab.14c-15 [R/.14a]Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor,
porque de modo admirável me formastes!

Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos; percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são conhecidos.
Fostes vós que me formastes as entranhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes!
Até o mais íntimo, Senhor, me conheceis; nenhuma sequer de minhas fibras ignoráveis, quando eu era modelado ocultamente, era formado nas entranhas subterrâneas.

Evangelho: Lucas (Lc 1, 57-66.80)
João é o seu nome

57Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60A mãe, porém, disse: “Não! Ele vai chamar-se João". 61Os outros disseram: "Não existe nenhum parente teu com esse nome!" 62Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63Zacarias pediu uma tabuinha e escreveu: "João é o seu nome". E todos ficaram admirados. 64No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. 65Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judéia. 66E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: "O que virá a ser este menino?" De fato, a mão do Senhor estava com ele. 80E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel. Palavra da Salvação!


Comentando o Evangelho
Deus é misericórdia para os pobres
O relato do nascimento do precursor tem muitos traços em comum com o do nascimento do Messias. Com isso Lucas quer destacar a importância do último profeta do Antigo Testamento, aquele que preparou os caminhos para a inauguração da nova história, o nascimento do Salvador.
a. Deus é misericórdia para os pobres (vv. 57-64)
Há muita alegria na serra de Judá. Isabel, incapaz de gerar filhos, porque estéril, não consegue esconder sua gravidez, completando-se para ela o tempo de dar à luz. Ela e Zacarias, seu marido, eram pessoas de idade e sem esperanças de ver sua vida prolongada na descendência. A situação desse casal recorda a de outros no passado do povo de Deus, particularmente Abraão e Sara.
A pobreza de Isabel e Zacarias transparece também de outros ângulos: ela não tem quem lhe esteja próximo no período da gravidez a não ser Maria; ele tem emprego garantido no templo de Jerusalém somente uma semana por ano. Assim, esse casal é símbolo dos empobrecidos de todos os tempos esperando a história tomar novo rumo.
A história vai tomar rumo novo porque Deus é misericórdia para os pobres. O nascimento de João Batista, filho de uma estéril e de anciãos, não é pura casualidade biológica. É, isso sim, dom de Deus que favorece os empobrecidos. A alegria dos vizinhos e parentes do casal se fundamenta no fato de Deus cumular Isabel com sua misericórdia (v. 58).
Zacarias ficou mudo (e surdo) a partir do momento que realizava as cerimônias no templo. Com isso Lucas quer sublinhar a novidade contida no nome do filho. Os parentes sugeriam que o menino se chamasse Zacarias, como o pai (v. 59). Mas a mãe insiste em caracterizar o fato como uma intervenção extraordinária do Deus que é misericórdia para os pobres. De fato, o nome João – ausente em toda a parentela do casal – significa “Deus é misericórdia”. E com isso concorda o pai que, sem poder ouvir nem falar, escreve numa tabuinha: “Seu nome é João” (v. 63). Lendo os fatos com os olhos da fé, podemos garantir que Deus constrói com os pobres nova história. A geração dos pobres não carrega mais os estigmas do passado (discriminação das pessoas e suspeitas de serem castigados por Deus). São portadores do amor misericordioso do Deus fiel. E as primeiras palavras de Zacarias são louvores a esse Deus (v. 64).

b. Os pobres preparam a vinda do Reino (vv. 65-66.80)
Há muita expectativa na serra de Judá. Os pobres comentam os fatos. Vão reconstruindo o tecido da história sob a ótica dos despossuídos e percebendo, através do nome dado ao menino, que o Deus no qual acreditam é o mesmo parceiro aliado do Abraão, dos empobrecidos e marginalizados de todos os tempos: “O temor apoderou-se então de todos os seus vizinhos, e por toda a região montanhosa da Judéia comentavam-se esses fatos. E todos os que os ouviam gravavam-nos no coração” (vv. 65-66a). Aí, longe dos centros de poder político e religioso (nos morros de nossas favelas) nasce e cresce a história da fidelidade de Deus aos seus pobres.
O pessoal da serra se anima: “Que virá a ser deste menino?” (v. 66b). Para os semitas, o nome sela o programa de vida das pessoas. João será o anunciador da misericórdia de Deus. De fato, em seu programa Jesus vai dizer: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres” (v. 4,18a). Os pobres preparam a vinda do Reino.
João Batista crescia e se fortalecia em espírito. E habitava nos desertos, até o dia em que se manifestou a Israel (v. 80; cf. 3,2). A história dos pobres recomeça no deserto, como no passado, longe dos centros de decisão. É para lá que mais tarde se dirige o povo ansioso por mudanças radicais na sociedade (cf. 3,3-17). [Vida Pastoral, Paulus]

São João Batista
"Poucos santos foram e são tão populares em todo o mundo cristão como o santo que hoje festejamos. Cantos, danças folclóricas, fogueiras e quadrilhas, foguetes além das procissões e mastros, são os aspectos típicos da festa de João Batista".
Ele é o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.
Os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias. Seu nascimento e missão foram anunciados pelo Anjo Gabriel ao pai Zacarias (Lc 1,5-25). Na circuncisão ele recebeu, por inspiração divina, o nome de João. Ele era seis meses mais velho do que Jesus, mas iniciou sua pregação pública à beira do rio Jordão, alguns anos antes de Cristo dar início à própria missão.
O evangelista São Lucas assim resume a infância de João: "O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel" (Lc 1,80).
Há autores que dizem que João se teria unido à seita dos essênios, tipo de monges rigoristas que viviam no deserto à beira do Jordão ou do Mar Morto, em forma comunitária, entregues à oração e à penitência
O Evangelho apresenta João Batista por ocasião do batismo de Jesus. Com palavras incisivas e vibrantes, pregava a necessidade da conversão e do batismo de penitência. Suas palavras eram duras e veementes. Insistia com rigor na necessidade do fiel cumprimento dos deveres de estado. Argumentava com a proximidade da vinda do Messias prometido e tão esperado.
A originalidade deste profeta era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo, e daí o apelido de Batista.
Sua pregação atraía muitas pessoas impressionadas pelas suas palavras e pelo seu exemplo de vida austera. O próprio Evangelho diz que ele vestia rude pele de camelo e alimentava-se com gafanhotos e mel silvestre.
João, em sua pregação, descreve, com figuras apocalípticas, o juízo iminente de Deus e exorta a todos à penitência dos pecados como única forma de escapar da ira de Deus. Ao ver muitos fariseus e saduceus, que vinham para serem batizados, disse-lhes: "Raça de víboras, quem vos ensinou a escapar da ira iminente? Fazei, portanto, frutos dignos de conversão e não julgueis que vos basta dizer: 'Temos por pai Abraão', pois eu vos asseguro que Deus tem o poder de suscitar destas pedras verdadeiros filhos de Abraão. O machado está posto à raiz das árvores e toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo" (Mt 3,7).
João Batista teve a sorte de batizar o próprio Cristo, embora protestasse ser indigno de desatar-lhe as sandálias. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias, com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo" (Mt 3,11).
João morreu mártir pela fidelidade à sua missão de profeta, em denunciar publicamente o adultério de Herodes, que vivia em forma escandalosa com sua cunhada Herodíades. João foi preso, encarcerado na fortaleza de Maqueronte e, mais tarde, degolado a pedido da esposa adulterina de Herodes. Seus discípulos recolheram o corpo e lhe deram honrada sepultura.
O maior elogio dado a São João foi o de Jesus que o definiu: "Ele é mais do que um profeta. Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior que João Batista. Contudo, o menor no Reino de Deus é maior do que ele" (Mt 11,11). João, de fato, pertence ao Antigo Testamento e nós ao Novo. Quem viver plenamente a redenção que nos vem de Cristo, já é maior, pela graça, que o profeta João!
Deste grande profeta posto entre o Antigo e o Novo Testamento é conhecida a festa no dia 24 de junho: aquele é o dia do nascimento, celebrado com grande solenidade, pois é a aurora da vinda de Cristo; 29 de agosto é o dia de sua morte por degolação.
João Batista é o protótipo do profeta, o homem possuído totalmente pela missão de pregar a Palavra, de anunciar aos homens a vontade divina. Nada pode demovê-lo desta missão, nada intimidá-lo. O próprio Cristo apresentou sua figura como o símbolo vivo da face ascética da religião.
Certo dia, haviam chegado mensageiros de João Batista propondo a Jesus uma dúvida sobre o Messias. Tendo eles partido, começou Jesus a falar de João: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas delicadas? Mas os que vestem roupas delicadas encontram-se nos palácios dos reis. Mas que foste ver? Um profeta? Sim, eu vos digo, é mais do que um profeta... Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher nenhum foi maior que João Batista" (Mt 11,7-11).
A missão de João Batista foi a de precursor do Messias; ele deu testemunho de Cristo pelas altas virtudes, pelas rigorosas penitências, pela palavra vigorosa em denunciar os vícios, as injustiças, animando a sociedade judaica a converter-se a Deus na sinceridade do coração.
À testa do governo da Galiléia estava Herodes, filho daquele Herodes, chamado o Grande, criminoso e déspota, que viveu ao tempo do nascimento de Cristo. Herodes vivia escandalosamente, tendo raptado Herodíades, esposa de seu irmão Filipe. Essa união ilícita era motivo de grave escândalo no meio judaico. Não havia quem se sentisse com coragem de censurar o monarca. João Batista não podia, como profeta, ficar omisso e declarou publicamente e com toda franqueza: "Não te é lícito viver com a mulher de teu irmão". Herodíades, a mulher escandalosa, não aturou esta censura e prometeu vingança. Conseguiu que Herodes mandasse encarcerar João Batista, apesar de o monarca dedicar, talvez por superstição, grande veneração ao profeta João Batista.
A morte de João esteve à altura de sua alta missão. O evangelista São Marcos nos descreve este martírio: "Chegou o dia propicio. Herodes, por ocasião de seu aniversário, ofereceu um banquete a seus magnatas e às grandes personalidades da Galiléia. A filha de Herodiades entrou e dançou, agradando a Herodes e aos convivas. Então, o rei disse à moça: 'Pede-me o que bem quiseres e te darei, mesmo que seja a metade do meu reino'. Ela saiu e perguntou à mãe: 'O que é que eu peço?' E ela respondeu: 'A cabeça de João Batista'. Voltando logo à presença do rei fez o pedido: 'Quero que agora mesmo me dê num prato a cabeça de João Batista'. O rei ficou profundamente triste. Mas, por causa do juramento que fizera e dos convivas, não quis deixar de atender-lhe. E, imediatamente, o rei mandou um executor, com ordens de trazer a cabeça de João. Ele foi e decapitou João na prisão e trouxe a sua cabeça num prato e deu-a a menina e esta a entregou à sua mãe. Os discípulos de João souberam disso, foram lá, pegaram o corpo e o colocaram num túmulo" (Mc 6,21-26).

Jesus chamou João Batista lâmpada ardente e luminosa: assim foi ele na vida e muito mais no testemunho glorioso de seu sangue.
[O SANTO DO DIA, Dom Servilio Conti, ©Vozes, 1997]
TJL@ -
http://sao-tarcisio.blogspot.com/

Crescer é
Ser cada dia um pouco mais nós mesmos... Se doar espontaneamente sem cobrar inconscientemente...Aprender a ser feliz de dentro para fora... Buscar no próximo um meio de nos prolongarmos...Sentir a vida na natureza... Entender a morte como natural da vida...Conseguir a calma na hora do caos... Ter sempre uma arma para lutar e uma razão para ir em frente...Saber a hora exata de parar e buscar um algo novo... Não se prender no passado, mas trabalhar em cima dele para o futuro...Reconhecer nossos erros e valorizar nossas virtudes... Conseguir a liberdade com equilíbrio para não sermos libertinos...Exigir dos outros, apenas o que nós damos a eles... Realizar sempre algo edificante...Ser responsável por nossos atos e por suas conseqüências... Entender que temos o espaço de uma vida inteira para crescer...Nos amarmos para que possamos amar os outros como nós mesmos...Assumir que nunca seremos grandes, mas que o importante é estar sempre em crescimento...TJL@24062010-0847LT

terça-feira, 22 de junho de 2010


BOM DIA EVANGELHO
23 de junho de 2010 — Quarta-feira
12ª Semana Comum
Formulário do 12º Domingo Comum
(Cor Verde)
Santos:
José Cafasso, Edeltrudes, Felício, Zenon, Jacob, Walter, Agripina, Alice

Jesus chama nossa atenção para a autenticidade cristã. O Senhor não aprova o fingimento e a falsidade. Os falsos profetas se revestem de hipocrisia. O conselho de Jesus é claro: “Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes”. O evangelho nos alimenta por dentro, e por isso, quando a exterioridade não corresponde com nosso interior, ainda estamos longe do Reino.
Deus nos fala

Antes o Livro da Aliança orientou o povo; hoje é o próprio Jesus Cristo quem nos conduz no caminho da salvação. Jesus nos pede coerência de vida, e alerta aos que anunciam o evangelho, pois é a fidelidade que produz frutos bons.
Oração
Pai, dá-me o discernimento necessário para perceber quem, revestido de pele de cordeiro, pode levar-me a arrefecer meu entusiasmo por ti e por teu Reino.
Responsório (SALMO 118)
Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
Ensinai-me a viver vossos preceitos; quero guardá-los fielmente até o fim!
Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei, e de todo o coração a guardarei.
Guiai meus passos no caminho que traçastes, pois só nele encontrarei felicidade.
Inclinai meu coração às vossas leis, e nunca ao dinheiro e à avareza.
Desviai o meu olhar das coisas vãs, dai-me a vida pelos vossos mandamentos!
Como anseio pelos vossos mandamentos! Dai-me a vida, ó Senhor, porque sois justo!
Os falsos profetas
Evangelho (Mt 7,15-20)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 15“Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. 16Vós os conhecereis pelos seus frutos. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas? 17Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má, produz frutos maus. 18Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons. 19Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e jogada no fogo. 20Portanto, pelos seus frutos vós os conhe­ce­reis”.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
Os verdadeiros profetas
Mateus articula, aqui, dois temas: o dos falsos profetas e o da árvore e seus frutos. O tema dos falsos profetas pertence à tradição profética de Israel e está presente no discurso escatológico (Mt 24,5.11) e no Apocalipse (Ap 16,13; 19,20; 20,10). Está também na narrativa de um conflito entre Jesus e os fariseus (Mt 24,4-5.24). O tema da árvore e seus frutos pode ser encontrado em Eclo 27,6, bem como a pregação de João Batista (Mt 3,10) dirigida contra os chefes religiosos de Jerusalém. Mateus insere os dois temas neste bloco do Sermão da Montanha como atualização das palavras de Jesus dirigidas, agora, às comunidades. Percebe-se que havia, nestas, alguns problemas graves de comportamento. Não há elementos para precisar estes problemas. Seriam pessoas que mantinham uma aparência de sinceros seguidores de Jesus, mas na prática agiam em proveito próprio. Seus frutos não eram bons. A comunidade não devia deixar-se seduzir por suas palavras e por sua prática incoerente. Os verdadeiros profetas são aqueles cujos frutos são o dom de sua vida para restaurar a vida no mundo, integrando-a no amor e na vida de Deus. (Autor: José Raimundo Oliva)
A igreja celebra hoje:
São José Cafasso

O Santo de hoje nasceu em Castelnuevo em 1811, onde também nasceu o grande Dom Bosco. São José Cafasso desde de criança sentiu o chamado ao Sacerdócio que foi tornando cada vez mais evidente no decorrer de sua vida com Deus.Aconteceu que entrou para a formação sacerdotal e chegou a padre com 23 anos; destacando-se no meio de tantos pelo seu amor aos pobres e zelo pela salvação das almas. Depois de comprovado e dedicado trabalho na Igreja de São Francisco em Turim, José Cafasso assumiu com toda sua bagagem de pregador, confessor e iluminado diretor espiritual, a função de reitor e formador de novos sacerdotes.Dom Bosco foi um dos vocacionados que desfrutou da formação e muito se aconselhou com São José Cafasso, pois como um sacerdote sintonizado ao Coração do Cristo Pastor, sabia muito bem colocar sua cultura eclesiástica, dons e carismas a serviço da salvação do próximo. Dentre tantos ofícios assumidos por este homem incansável que foi para o Céu em 1860, despontou José Cafasso na evangelização dos condenados a forca, tanto assim que ficou conhecido com o "Santo da Forca". Fonte:
http://www.cademeusanto.com.br - www.paulinas.org.br- http://odiadossantos.ca
Amigo Anjo
Um dia de sol lindo. Deus criou o homem e a mulher. Fez neles dois moldes perfeitos para que um dia vivessem e procriassem. Mas Deus viu que apesar de tanta beleza eles teriam dor e sofrimento. Então criou ANJOS em forma de pessoas e colocou-as no mundo para que frutificassem também e fossem amparo e a luz divina. São chamados de amigos, são fraternos e companheiros, emitem luz que ascende o espírito de todos que o cercam, são olhos de Deus e a mão amiga de todos nós. Eu estou falando de? Você no colo de JESUS!!!
tjl@23062010-1752lt

segunda-feira, 21 de junho de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Terça-feira
22 de junho de 2010
12ª Semana Comum
Formulário do 12º Domingo Comum
(Cor Verde)
Santos:
Paulino de Nola, Thomas More, Flávio Clemente, João Fisher

Deus conhece profundamente cada um de nós. Por isso, seu Filho vem nos alertar com sua Palavra: “Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles”. No centro de seu ensinamento está o amor sem medida. Cumpramos o ensinamento de Jesus, buscando a união com os irmãos e irmãs, e vivamos de verdade a fé no Filho de Deus.
Deus nos fala
A ameaça do rei da Assíria não abalou a confiança de Ezequias e de seu povo. Nós confiamos de verdade em Deus? Jesus estabelece os critérios para a ação do cristão: Fazer aos outros o que queremos que eles nos façam. Confiar em Deus e praticar o bem é o que devemos sempre fazer.
ORAÇÃOPai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.

Responsório (SALMO 47)
O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora; seu Monte santo, esta colina encantadora, é a alegria do universo.
Monte Sião, no extremo norte situado, és a mansão do grande Rei! Deus revelou-se em suas Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade em meio a vosso templo; como vosso nome vai também vosso louvor aos confins de toda a terra.


Aclamação (Jo 8,12)
Aleluia, aleluia, aleluia. Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou a luz do mundo, aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida.
Evangelho
Pérolas, porta, caminhos
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 6“Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos; para que eles não as pisem com o pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem. 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas. 13Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele! 14Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram”!
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
Os discípulos são orientados para os caminhos dos excluídos
Em continuidade à coletânea de sentenças reunidas por Mateus no Sermão da Montanha, temos hoje três sentenças, sem conexão entre si. A primeira destas sentenças é exclusiva de Mateus. Chama a atenção o seu teor rude e discriminatório, quando considera alguns como cães ou porcos, em oposição aos que se julgam eleitos e santos. Parece inspirada no Livro do Levítico (22,10), onde as carnes sacrificadas no altar e consideradas santas só poderiam ser comidas pelos sacerdotes. Assim, a doutrina santa não deveria ser oferecida a quem for discriminado como estulto. A segunda sentença é a "regra de ouro", que faz parte da cultura universal. Exprime o fato de que toda pessoa tem o anseio de ser tratada com amor e justiça. Tratando assim as pessoas, ficam superados os Profetas e a Lei. Na terceira sentença as estradas e portas largas podem ser entendidas como acesso às cidades, projetadas pelo Império Romano, para melhor subjugar e explorar os povos dominados. As estradas e as portas estreitas são o caminho dos excluídos em suas humildes vilas. Rejeitando os caminhos do império, os discípulos são orientados para os caminhos dos excluídos. (Autor: José Raimundo Oliva)
A igreja celebra hoje
Santos João Fischer, Tomás More
Lembramos neste dia dois grandes mártires da Reforma na Inglaterra, que com o testemunho cristão combateram a favor da unidade da fé cristã e dignidade do matrimônio. Aconteceu que o rei Henrique VII, em 1530 quis a dissolubilidade do matrimônio, e por não consiguir isto da Igreja Católica, que não pode ir contra a Palavra de Deus, o rei irado publicou um Ato de Supremacia que o proclamava chefe temporal da Igreja na Inglaterra, isto de maneira ilícita.São Fischer, nasceu em 1469, e era um arcebispo de Rochester muito aceta , sábio e humanista profundo que desejava profundamente uma Renovação interna na Igreja, mas não nos moldes da desobediência do rei. Diante do fato, e das propostas reais, Fischer santamente denunciou, como um João Batista, todo o erro do rei, por isto João Fischer foi muitas vezes preso até foi condenado a morte, isto em 1535.Passados alguns dias Tomás Mores, que era um pai de família e chanceler real, demitiu-se do cargo pois não queria trai a consciência com o voto a favor do Ato de Supremacia, por isto não tardou em ser preso. Sua esposa o visitou na cadeia e chegou a pedir-lhe que usasse da saída de negar apenas externamente fé para conservar a vida, mas Santo Tomás Mores aceitou a decapitação depois dizer palavras que bem unificam o testemunho destes dois homens que não venderam a alma: "Sede minhas testemunhas de que eu morro na fé e pela fé da Igreja Católica, e morro fiel servidor de Deus e do rei. Rogai a Deus a fim de que ilumine o rei e o aconselhe"Santos João Fischer e Tomás More...roguem por nós!
tjl@ - http://odiadossantos.carissimus.com/ - www.paulinas.org.br
Faça acontecer
Quase não existe diferença visível entre o atleta vencedor e o que chega por último. Ambos possuem o mesmo número de músculos para trabalhar. Ambos jogam com as mesmas regras e usam equipamentos semelhantes. Porém, o vencedor é o que tem a determinação de vencer. É aquele que faz o que é preciso. Treina dia após dia, se esforça um pouco mais a cada treino, é capaz de visualizar sua passagem pela linha final à frente do resto. Tanto o vendedor melhor pago quanto aquele que raramente realiza uma venda, possuem os mesmos talentos e recursos. A diferença está no que eles fazem com o que têm. Tanto o escritor que mais vende quanto o que nunca publicou nada, possuem o mesmo dicionário cheio de palavras para trabalhar. A diferença está no que eles fazem com o que têm. Você já possui a matéria-prima para o sucesso e a realização. Você possui o necessário para atingir a grandiosidade em tudo. Você tem dentro de si o potencial para conquistas extraordinárias. Ninguém é mais nem menos equipado para o sucesso do que você. Mas é você quem deve fazer acontecer. É você quem tem que assumir o compromisso e fazer o que for necessário para atingir a grandiosidade de que é capaz. Você tem o que é preciso. Faça acontecer! (tjl@21062010-1837lt)
BOM DIA EVANGELHO
Segunda-feira, 21 de junho de 2010
São Luiz Gonzaga, Religioso, Memória, 4ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Branca
Hoje: Dia do Profissional de Mídia
Luiz Gonzaga, Terencio, Albano, Rodolfo, Demetria, Eufrido, Euzébio de Samosata


Antífona: O homem de coração puro e mãos inocentes é digno de subir à montanha do Senhor e de permanecer em seu santuário (Sl 23,4.3).

Oração: Ó Deus, fonte dos dons celestes, reunistes no jovem Luís Gonzaga a prática da penitência e a admirável pureza de vida. Concedei-nos, por seus méritos e preces, imita-lo na penitência, se não o seguimos na inocência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Salmo: 59 (60), 3.4-5.12-13 (R/.7b)Vossa mão nos ajude, ouvi-nos, Senhor!
Rejeitastes, ó Deus, vosso povo e arrasastes as nossas fileiras; vós estáveis irado; valtai-vos!
Abalastes, partistes a terra, reparai suas brechas, pois treme. Duramente provastes o povo, e um vinho atordoante nos destes.
Quem me leva à cidade segura, e a Edom quem me vai conduzir, se vós, Deus, rejeitais vosso povo e não mais conduzis nossas tropas?
Dai-nos, Deus, vosso auxílio na angústia; nada vale o socorro dos homens! Mas com Deus nós faremos proezas, e ele esmagará o opressor.


Evangelho

Mateus (Mt 7, 1-5)Tira primeiro a trave do teu próprio olho
-Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1"Não julgueis e não sereis julgados. 2Pois vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos com a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, então prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer ao teu irmão: 'deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipocrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão". Palavra da Salvação!

Leitura paralela:
Lc 6, 31-46

Comentando o Evangelho
A proibição de julgar

O imperativo de Jesus, a respeito do julgamento do próximo, reveste-se de uma profundidade imperceptível à primeira vista. Seu pressuposto é que ninguém pode ser identificado com seus atos exteriores, ou com suas aparências. Dentro de cada um, existe um mistério profundo e impenetrável, cujo conhecimento é reservado unicamente a Deus. É preciso respeitá-lo, sabendo que, por trás de cada ato humano, existe uma história que nos escapa.O discípulo do Reino evita qualquer tipo de julgamento, a não ser quando é feito por amor ao próximo. Só o amor possibilita-o posicionar-se de maneira conveniente em relação a seu semelhante, e emitir um juízo a seu respeito. Quem é movido pelo ódio ou pela malevolência, jamais será capaz de olhá-lo com objetividade e emitir um juízo verdadeiro sobre ele.O julgamento mais radical ao qual o ser humano será submetido é o de condenação ou de salvação. Evidentemente, só ao Pai compete fazer tal julgamento. Aqui, também, vale o critério do amor. Ou seja, apenas o Pai ama tanto o ser humano, a ponto de poder determinar se este é merecedor de salvação ou de condenação. Ele conhece cada pessoa, na sua intimidade. Por isso, não corre o risco de se enganar. É com misericórdia que ele pesa as ações humanas. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: O Sermão da Montanha foi derrubando pouco a pouco todas as estruturas e condicionamentos internos que aprisionam e escravizam a pessoa sob uma perspectiva nova que revoluciona a ética e todo o comportamento humano convencional: a angústia perante o amanhã; agora o faz com o julgamento contra o irmão. Se Jesus falasse simplesmente de atitudes civilizadas como a compreensão ou a tolerância não teria dito nada de novo que já não houvessem dito os rabinos do seu tempo (ou de todos os tempos), que usavam a proporção como norma positiva de julgamento: “Do mesmo modo que julgardes, sereis também julgados” Confúcio dizia, quinhentos anos antes de Jesus, que “o homem justo, quando vê uma qualidade nos outros, a imita; quando vê um defeito nos outros, corrige e em si mesmo?

A IGREJA CELEBRA HOJE

Santos: São Luís Gonzaga (Religioso), Agofredo de Saint-Leufroy (abade), Albino de Mainz (mártir), Ciríaco e Apolinário (mártires da África), Demétria de Roma (virgem, mártir), Engelmundo de Vebsen (abade), Eusébio de Samósata (bispo, mártir), Leufrido (abade de la Croix), Martinho de Tongres (bispo), Rodolfo de Bourges (monge, bispo), Raimundo de Barbastro (bispo), Rufino e Márcia (mártires de Siracusa), Terêncio de Icônio (bispo, mártir), Urcísceno de Pavia (bispo).
São Luiz Gonzaga
Conhecido também como São Aluísio Gonzaga ou Aloysius Gonzaga Nascido em Castiglione delle Stiviere na Lombardia, Itália no dia 9 de março de 1568 e morreu em 20 de junho de 1591 ,beatificado em 1605 e canonizado em 1726 e O Papa Benedito XIII o declarou padroeiro dos estudantes jovens e Pio XI o proclamou padroeiro da juventude cristã.
Luiz era o mais velho dos filhos do Marques de Ferrante de Castiglione que serviu ao rei Filipe II da Espanha e Marta Tana Santena . A ambição do seu pai era que o seu filho mais velho fosse um grande líder militar. Na idade de 4 anos ele foi enviado para um campo militar e andava com uma miniatura de armadura militar e com uma espada. Ele disparou um canhão sem autorização e foi devolvido para casa .Na idade de 7 anos ele experimentou uma visão espiritual e decidiu a perseguir a vida religiosa. Ele dizia sua s preces matinais e a noite desde sua infância e agora começava a recitar o Oficio da Bem-aventurada Virgem Maria todos os dias bem como os sete Salmos penitentes e outras devoções. Quando ele tinha nove anos seu pai o colocou com o seu irmão Ridolfo aos cuidados do tutor Francesco de Medici em Florença para ensina-los o Latin e o italiano puro da Toscania. Mas Luiz fez mais progresso nos estudos dos santos que nos seus estudos. Naquele mesmo ano e tomou os votos de castidade. Daquele tempo em diante ele nunca olhou uma mulher no rosto, nem mesmo a sua mãe. Dois anos mais tarde em 1579 seu pai mudou os jovens para a corte do Duque de Mantua, que mais tarde o fez governador de Montserrat. Já com o a idade de 11anos Luiz decidiu renunciar aos títulos e propriedades que tinha herdado. Logo depois ele contraiu um dolorosa doença renal que o atormentou pelo resto de sua vida. Mas deu a ele uma desculpa para gastar mais tempo em orações e ler a vida dos santos, escrita pelo grande Surius. Ele começou a praticar severos e austeros jejuns com pão e água e não acendia fogo ao orar no inverno. Inspirado por um livro de missionários jesuítas na Índia, ele começou a se preparar com a idade de 12 anos para ser um missionário jesuíta. Ele reuniu um grupo de jovens pobres e começou a ensina-los o catecismo durante os feriados de verão em Castiglione.Em 1581 Don Ferrante foi chamado a servir a Imperatriz Maria da Áustria na sua viagem da Bohemia a Espanha. Sua família o acompanhou e ao chegarem na Espanha, Luiz e Rodolfo foram colocados ao serviço de Don Diego, príncipe das Austurias como pagens. Ele teve então que cuidar do príncipe e estudar com ele, mas não se distraia da suas devoções.Durante o tempo na corte do Dom Diego, Luiz resolveu entrar na Companhia de Jesus . Obteve primeiro a provação de sua mãe e em seguida disse ao seu pai que queria entrar para a Ordem dos Jesuítas e este furioso não deu a sua permissão até que amigos intermediaram a questão e finalmente Don Ferrante deu sua consentimento provisório. Não obstante após a morte do príncipe os rapazes foram dispensados dos seus deveres na corte, mas o Marques tentou distrair o seu filho enviando a visitar cortes no norte da Itália em 1584. Ele esperava que o rapaz sucumbiria a vida fácil e farta na corte italiana. Quando isto não funcionou seu pai tentou a pressão diplomática Ele e seu amigos tentaram convencer o rapaz de deixar a sua vocação e Don Ferrante o enviou em um sem numero de comissões seculares esperando interessa-lo nos negocioso mundanos. Mas Luiz não modificou e renovou seu pedido. Dom Ferrante usou como seu ultimo esforço os dignitários da Igreja para falar com o seu filho a respeito. Finalmente seu pai foi persuadido quando a Comissão Imperial transferiu a sua sucessão para Rodolfo. Em 1585 ele finalmente permitiu que a Luiz entrasse para a Ordem dos Jesuítas em Roma.Em 25 de novembro de 1585 ele recebeu o noviciado jesuíta na Casa de Santo André. Como tinha sua saúde abalada os jesuítas ordenaram que moderasse a sua austeridade. Ele era obrigado a descansar, comer mais e era proibido de rezar fora dos horários. Ele foi mais tarde enviando a Milão para mais estudos e teve uma visão numa oração matinal que não viveria muito mais. Isto encheu seu coração de gloria e alegria. A sua saúde debilitada forçou o seu retorno a Roma. No ano seguinte a praga tomou conta de Roma. Os jesuítas abriram um hospital e a Luiz foi permitido ajudar os pacientes, banha-los e cuidar deles. Eventualmente ele contraiu a praga e surpreendentemente sobreviveu após receber os últimos sacramentos. Uma noite Luiz caiu em êxtase e passou toda a noite neste estado e disse ao seu confesso que iria morrer na oitava de Corpus Christi. Naquele dia ele estava muito melhor e o Reitor falou até em envia-lo a Frascati. Mas Luiz manteve a sua crença que iria morre naquele dia e pediu a extrema unção do Padre Bellarmino. Logo depois Luiz ficou imóvel as vezes murmurando "em suas mãos Oh Senhor" e com olhos fixos no crucifixo ele faleceu com idade de 23 anos.
Sua biografia bem como suas cartas e os escritos religiosos mostram um caráter e um espirito religioso, sem comparação.
Ele foi enterrado debaixo do altar da Capela de Santo Inácio de Loyola em Roma.
Na arte litúrgica da Igreja São Luiz Gonzaga é geralmente mostrado com um jovem jesuíta com um crucifixo nas mãos ou com uma coroa a seus pés ou com um anjo ao seu lado, ou em êxtase elevado aos céus por anjos .Ele é o padroeiro dos adoslescentes, dos jovens estudantes e da juventude católica.
TJL@
FFonte: http://www.cademeusanto.com.br/sao_luiz_gonzaga.htm
Persistência é tudo
Muita gente acha que é difícil começar uma caminhada. Pessoalmente penso diferente.Para mim, mas difícil que iniciar é continuar...De começos o mundo está cheio: os que começam um casamento, os que começam a abandonar um vício,os que iniciam o aprendizado de uma língua e por aí vai. Ir em frente é mais complicado.Exige persistência e muita força de vontade.Requer que nós olhemos para trás com sentimento de satisfação pela experiência adquirida e não com remorsoou sensação de arrependimento.Que nós tenhamos sonhos, mas que não vivamos de sonhos.Que choremos, mas não deixemos as lágrimas turvarem nossa visão.Que escutemos os outros, mas que não desistamos de fazer o que julguemos certo, por causa deles.Tudo isso de tão simples parece coisa de criança. E é mesmo!Antes de aprendermos a andar precisamos: cair muitas vezes, nos machucar, chorar, ser motivo de riso,e nem por isso tudo desistimos ou deixamos de levantar. Nisso temos muito que aprender com as crianças.Elas "sabem" que antes de dar os primeiros passos, é preciso ficar de pé, e antes disso é preciso engatinhar.Que precisamos das pessoas para servir de apoio, mas, que elas não são bengalas e nós não somos aleijados.Se todas as pessoas soubessem disso teríamos bem menos fracassados no mundo.Gente que poderia atingir grandes coisas, mas que desiste no meio do caminho.Diante disso só temos a agradecer a predisposição para certos aprendizados na infância.Se fosse o contrário, para que viver? Mas vale a pena!!!tjl@21062010-1010lt

sexta-feira, 18 de junho de 2010

11 PERGUNTAS FEITAS AO DIABO:
QUEM O CRIOU?Lúcifer :Fui criado pelo próprio Deus, bem antes da existência do homem. [Ezequiel 28:15]
COMO VOCÊ ERA QUANDO FOI CRIADO?Lúcifer : Vim à existência já na forma adulta e, como Adão, não tive infância. Eu era um símbolo de perfeição, cheio de sabedoria e formosura e minhas vestes foram preparadas com pedras preciosas. [Ezequiel 28:12,13]
ONDE VOCÊ MORAVA?Lúcifer :No Jardim do Éden e caminhava no brilho das pedras preciosas do monte Santo de Deus. [Ezequiel 28:13]
QUAL ERA SUA FUNÇÃO NO REINO DE DEUS?Lúcifer :Como querubim da guarda, ungido e estabelecido por Deus, minha função era guardar a Glória de Deus e conduzir os louvores dos anjos. Um terço deles estava sob o meu comando. [Ezequiel 28:14; Apocalipse 12:4]
ALGUMA COISA FALTAVA A VOCÊ?Lúcifer : (reflexivo, diminuiu o tom de voz) Não, nada. [Ezequiel 28:13]
O QUE ACONTECEU QUE O AFASTOU DA FUNÇÃO DE MAIOR HONRA QUE UM SER VIVO PODERIA TER?Lúcifer :Isso não aconteceu de repente. Um dia eu me vi nas pedras (como espelho) e percebi que sobrepujava os outros anjos (talvez não a Miguel ou Gabriel) em beleza, força e inteligência. Comecei então a pensar como seria ser adorado como deus e passei a desejar isto no meu coração. Do desejo passei para o planejamento, estudando como firmar o meu trono acima das estrelas de Deus e ser semelhante a Ele. Num determinado dia tentei realizar meu desejo, mas acabei expulso do Santo Monte de Deus. [Isaías 14:13,14; Ezequiel 28: 15-17]
O QUE DETONOU FINALMENTE A SUA REBELIÃO?Lúcifer :Quando percebi que Deus estava para criar alguém semelhante a Ele e, por conseqüência, superior a mim, não consegui aceitar o fato. Manifestei então os verdadeiros propósitos do meu coração. [Isaías 14:12-14]
O QUE ACONTECEU COM OS ANJOS QUE ESTAVAM SOB O SEU COMANDO?Lúcifer : Eles me seguiram e também foram expulsos. Formamos juntos o império das trevas. [Apocalipse 12:3,4]
COMO VOCÊ ENCARA O HOMEM?Lúcifer :(com raiva) Tenho ódio da raça humana e faço tudo para destruí-la, pois eu a invejo. Eu é que deveria ser semelhante a Deus. [1Pedro 5:8]
QUAIS SÃO SUAS ESTRATÉGIAS PARA DESTRUIR O HOMEM?Lúcifer :Meu objetivo maior é afastá-los de Deus. Eu estimulo a praticar o mal e confundo suas idéias com um mar de filosofias, pensamentos e religiões cheias de mentiras, misturadas com algumas verdades. Envio meus mensageiros travestidos, para confundir aqueles que querem buscar a Deus. Torno a mentira parecida com a verdade, induzindo o homem ao engano e a ficar longe de Deus, achando que está perto. E tem mais. Faço com que a mensagem de Jesus pareça uma tolice anacrônica, tento estimular o orgulho, a soberba, o egoísmo, a inimizade e o ódio dos homens. Trabalho arduamente com o meu séquito para enfraquecer as igrejas, lançando divisões, desânimo, críticas aos líderes, adultério, mágoas, friezas espirituais, avareza e falta de compromisso (ri às escaras). Tento destruir a vida dos pastores, principalmente com o sexo, ingratidão, falta de tempo para Deus e orgulho. [1Pedro 5:8; Tiago 4:7; Gálatas 5:19-21; 1 corintios 3:3; 2 Pedro 2:1; 2 Timóteo 3:1-8; Apocalipse 12:9]
E SOBRE O FUTURO?Lúcifer : (com o semblante de ódio) Eu sei que não posso vencer a Deus e me resta pouco tempo para ir ao lago de fogo, minha prisão eterna. Eu e meus anjos trabalharemos com afinco para levarmos o maior número possível de pessoas conosco. [Ezequiel 28:19; Judas 6; Apocalipse 20:10,15]
VEJA QUE ESSE TEXTO FOI ELABORADO COM BASE NOS VERSÍCULOS BÍBLICOS, POR ISSO É UMA ILUSTRAÇÃO DA MAIS PURA VERDADE."COMO DIZ O ESPÍRITO SANTO: HOJE, SE OUVIRDES A SUA VOZ, NÃO ENDUREÇAIS OS VOSSOS CORAÇÕES." HEBREUS 3:7,8"
Ninguém tem maior amor do que este: de dar a Sua vida em favor dos Seus amigos." João 15:13

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Bom dia Evangelho
18 de junho de 2010 — Sexta-feira
11ª Semana Comum
Para pedir a caridade - 41
(Cor Verde)


Ensina-nos Jesus: “Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam”. Juntar tesouros aqui na terra é deixar-se conduzir pelo desejo de acumular mais e mais. Juntar tesouros para o céu é praticar obras de caridade e de misericórdia, é viver atitudes de amor e de partilha. Se queremos ser autênticos, precisamos perguntar-nos: que é absoluto em nossa vida, Deus ou as coisas? Deus faz-nos viver a liberdade e a vida; a ganância leva à desarmonia e escravidão.
Deus nos fala
O povo resolveu ser o povo do Senhor, mas vacila muitas vezes. Nós também vacilamos quando vemos nossa segurança ameaçada. Mesmo que tenhamos necessidades dos bens da terra, eles não podem ocupar o lugar que Deus merece em nossa vida, nem ser objetos de nossa cobiça.
Oração
Pai, dá-me sabedoria suficiente para buscar sempre o tesouro verdadeiro, e assim estar seguro de que em ti coloquei o meu coração.


Responsório(Salmo 131)
O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.
O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.
O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: “Um herdeiro que é fruto do teu ventre colocarei sobre o trono em teu lugar!
Se teus filhos conservarem minha Aliança e os preceitos que lhes dei a conhecer, os filhos deles igualmente hão de sentar-se eternamente sobre o trono que te dei!”
Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: “Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!”
“De Davi farei brotar um forte Herdeiro, acenderei ao meu Ungido uma lâmpada. Cobrirei de confusão seus inimigos, mas sobre ele brilhará minha coroa!”


Evangelho

Riquezas no céu (Mt 6,19-23)-
Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las. Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês. - Os olhos são como uma luz para o corpo: quando os olhos de vocês são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz. Porém, se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão. Assim, se a luz que está em você virar escuridão, como será terrível essa escuridão!

Comentário do Evangelho

Deus é o Deus da vida
Este texto sobre a acumulação de riquezas fala bem fundo às raízes da ambição no coração. "Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração." O coração, na linguagem bíblica, é a expressão mais profunda do ser humano. Se seu coração está fixado nas coisas materiais, que são perecíveis, ele também se destina ao mesmo fim. O grande tesouro do céu é a vida. Se seu coração está aberto à comunhão de vida e amor com os irmãos, ele permanece para sempre vivo. Deus é o Deus da vida, e quem comunga com a vida comunga com Deus em sua eternidade. Jesus descarta a doutrina da retribuição que aflora no Primeiro Testamento. Segundo ela, Deus recompensaria os justos com riquezas e castigaria os maus com privações e sofrimentos. É o uso da religião para respaldar a ambição. O Livro de Jó já continha elementos desmascarando-a. Com a bem-aventurança da pobreza, Jesus revela o caminho da vida. Não se trata apenas de opções pessoais pela riqueza ou não. Está em questão a própria estrutura econômica da sociedade. A sociedade de acumulação de riquezas prende os ricos em suas malhas de morte e relega os pobres ao sofrimento e à exclusão. (Autor: José Raimundo Oliva)

A igreja celebra hoje São Gregório João Barbarigo
Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza, no dia 16 de setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai, que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo. Foi tão bem sucedido que Gregório, aos dezoito anos de idade, era secretário do embaixador de Veneza. Em 1648, acompanhou o embaixador à Alemanha para as negociações do Tratado de Vestefália, referente à Guerra dos Trinta Anos. Na ocasião, conheceu Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio. Quando o núncio foi eleito papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal. O papa sabia o que estava fazendo, pois as atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa, aparelhando a instituição para o estudo das línguas orientais. E fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve. Pôde desenvolver plenamente seu trabalho pastoral, fundando escolas populares e instituições para o ensino da religião, para orientação de pais e educadores. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde para mais de treze mil pessoas. Gregório Barbarigo fundou, ainda, inúmeros seminários, que colocou sob as regras de são Carlos Borromeu, e constituiu a Congregação dos Oblatos dos Santos Prosdócimo e Antônio. Foi um dos grandes pacificadores do seu tempo, intervindo, pessoalmente, nas graves disputas políticas de modo que permanecessem apenas no campo das idéias. Depois de executar tão exuberante obra reformista, morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697. Foi canonizado por seu conterrâneo, o papa João XXIII, em 1960, que, como afirmou no seu discurso na solenidade, elevou são Gregório João Barbarigo ao posto que ele merecia ocupar na Igreja. Fonte: http://www.paulinas.org.br/ - www.padremarcelorossi.com.br -www.arautos.org.br - http://www.opusdei.org.br/

quarta-feira, 16 de junho de 2010

BOM DIA EVANGELHO
17 de junho de 2010 — Quinta-feira
11ª Semana Comum
Santíssimo Nome de Jesus - 4
(Cor Branca)


Nossa força de cristãos não vem de Deus, que em seu Espírito de Amor nos faz compreender nossa missão e nos torna capazes de agir “em nome de Jesus”. Respeitar o Nome de Jesus é respeitar seu ensinamento. Ele nos ensinou a chamar a Deus de Pai, e também a rezar a verdade do Reino. Se “Ele está no meio de nós”, deixemo-nos amoldar por Ele, como o barro nas mãos do oleiro. Seja, pois, amado e respeitado o Nome de Jesus.
Deus nos fala
O elogio feito a Elias, mostra-nos que Deus é tão próximo de nós, que podemos contemplá-lo nos irmãos, todos os dias. Jesus fala da oração que brota de dentro, feita na intimidade do Pai, porque o que não brota do profundo da alma pode tornar-se um espetáculo de glória pessoal.


Oração
Espírito do Pai, leva-me a transformar em vida a minha oração, e a descobrir, na oração, o sentido da minha vida.

Responsório (Salmo 96)
Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas reju­bilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apóia na justiça e no direito.
Vai um fogo caminhando à sua frente e devora ao redor seus inimigos. Seus relâmpagos clareiam toda a terra; toda a terra ao contemplá-los estremece.
As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
“Os que adoram as estátuas se envergonhem e os que põem a sua glória nos seus ídolos; aos pés de Deus vêm se prostrar todos os deuses!”

Evangelho
Pai Nosso -Mt 6,7-15
Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. 8Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam. 9Portanto, orem assim: "Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo. Venha o teu Reino. Que a tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu! Dá-nos hoje o alimento que precisamos. Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. [Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!]" - Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês.

Comentário do Evangelho
A oração
Jesus dirige-se a Deus, chamando-o de Abba ("paizinho, painho, papai"). Jesus nos revela que a relação de Deus com os homens e mulheres é uma relação de geração no amor e para o amor eterno. Para exprimir esta relação, é usada a imagem do "pai", que também pode ser da "mãe". Os Evangelhos registram, com frequência, momentos de oração de Jesus. Esta sua oração estimulava os discípulos, e também nos estimula a orar. E o próprio Jesus nos ensina como fazê-lo. A oração não consiste na exterioridade de gestos e palavras. Supõe o abandono confiante nas mãos de Deus, a consciência de sua presença entre nós, e o cultivo das disposições para a prática dos gestos concretos de união de vontade com Deus. É a conversão do coração à prática da partilha, consolidando as relações fraternas pelo perdão recíproco e pela reconciliação. Assim se constrói o novo mundo possível, de paz entre as pessoas e as nações. (Autor: José Raimundo Oliva)

A igreja celebra hoje
São Manuel

Com muito alegria contemplamos neste dia a vida e morte de São Manuel, que tem o nome orieundo de Emanuel, que biblicamente significa Deus-conosco. São Manuel tornou-se uma testemunha do Evangelho que mereceu o mais alto elogio: Mártir do Senhor.Aconteceu que no ano de 313 ocorreu no Império Romano, por parte de Constantino Magno, o Edito de Milão, que deu liberdade religiosa para todos os cultos inclusive o Cristão, o qual estava nas catacumbas devido a ignorância e perseguição de muitos Imperadores. Infelizmente com a morte de Constantino, quem assumiu foi seu sobrinho Juliano, o apóstota, ou seja,um traidor da fé Católica e renegador do Batismo, isto em 361.Com a proclamação de Juliano para o Imperador todo o Império ficou cheio das mitologias pagãs e os cristãos começaram novamente a serem perseguidos, interna e externamente. Neste contexto é que aconteceu o martírio de São Manuel, já que sendo embaixador do Império Persa foi com outros cristãos, em missão de paz para negociar com Juliano. Ao saber que se tratava de cristãos, o tirano Imperador obrigou-os a cultuarem os deuses, coisa que não aconteceu, por isso Manuel preferiu no anos de 363 decapitado juntamente com os outros fiéis a Cristo e sua Igreja.São Manuel...rogai por nós!

Fonte: http://odiadossantos.carissimus.com/Cas/CalendarioDosSantos.htmhttp://www.paulinas.org.br/
Quarta-feira, 16 de junho de 2010
11ª Semana do Tempo Comum, 3ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Verde

Santos: Nossa Senhora do Carmo (ou N.Srª do Monte Carmelo), Maria Madalena Postel, Vitalino, Hilarino, Atenogênio (bispo de Sebaste, na Armênia), Sisenando (Córdova), Bartolomeu dos Mártires


Antífona: Ouvi, Senhor, a voz do meu apelo, tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu protetor, não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu salvador! (Sl 26, 7.9)

Oração
Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 30 (31), 20.21.24 (R/. 25)
Fortalecei os corações, vós que ao Senhor vos confiais!

Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.Na proteção de vossa face os defendeis bem longe das intrigas dos mortais. No interior de vossa tenda os escondeis, protegendo-os contra as línguas maldizentes.Amai o Senhor Deus, seus santos todos, ele guarda com carinho seus fiéis, mas pune os orgulhosos com rigor.


Evangelho:

Mateus (Mt 6, 1-6.16-18) Amai os vossos inimigos
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus. 2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará recompensa. 5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade, vos digo: Eles já receberam a sua recompensa.17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. Palavra da Salvação!

Comentando o Evangelho
Obras de piedade

A religião judaica dava grande importância à esmola, à oração e ao jejum como práticas de piedade, embora não fossem expressamente prescritas pela Lei. Os discípulos de Jesus, enquanto herdeiros da tradição judaica, tinham consciência do valor destas práticas como forma de expressar uma relação profunda com o próximo (esmola), com Deus (oração) e consigo mesmo (jejum). O cuidado de Jesus visava orientá-los sobre a maneira correta de praticá-las. A preocupação do Mestre ia além dessas três práticas tradicionais de piedade. Ele queria ensinar os seus discípulos como ser piedoso. Existe uma maneira de ser piedoso com a preocupação de ser visto e louvado pelos outros. Era a preocupação própria dos hipócritas e exibidos. Mas existe também, outro modo de ser piedoso, que consiste em colocar-se em profunda comunhão com o Pai, que vê as coisas ocultas, e reconhece a sinceridade de coração de quem pretende ser-lhe agradável. "Agir em segredo" não é o mesmo que fazer "ações secretas". Mesmo quando age em público, o coração do discípulo está centrado no Pai, e só a ele procura agradar. Eventuais recompensas humanas são irrelevantes para ele, comparadas com as que o Pai lhe reserva. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Tal como na maioria das religiões, as boas obras quer dizer justiça, ou seja, a observância das três práticas fundamentais: a esmola, a oração e o jejum, desde que feitas sem ostentação. Jesus critica os que fazem grande exibição de sua caridade, através da esmola, por meio da imagem da trombeta sendo tocada. Hoje em dia isso infelizmente ainda ocorre, por exemplo, quando grandes campanhas de arrecadação de alimentos são destinadas às crises localizadas, como se o povo carente só necessitasse do alimento nesses períodos pontuais, uma vez que a fome pode está sempre às portas dos mais necessitados praticamente o ano todo. Para muitos, o que vale é a repercussão da mídia! Sobre a oração o comportamento a ser evitado é fazer um espetáculo público de si mesmo na oração, afinal ela não é dirigida a outro pecador, mas a Deus em favor do primeiro e das necessidades pessoais e comunitárias, sem alarde, mas com muita fé. Já sobre o jejum havia dias especiais designados para essa prática no calendário judaico e os fariseus piedosos jejuavam dois dias por semana. O que se critica não é o jejum em si, é claro, mas da forma como é feito através de uma exibição hipócrita. Aqui segue-se o exemplo da oração: o jejum é destinado a Deus, de forma discreta e com plena fé. O que o Evangelho do dia sugere é que melhoremos a qualidade das nossas práticas de fé para que Deus possa nos atender. Paz e Bem!

A igreja celebra hoje
Santa Julita e São Ciro
Julita vivia na cidade de Icônio, na Licaônia, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro, mas também atendia pelo diminutivo Ciríaco ou Quiríaco. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos. Julita, levando o filhinho Ciro e algumas servidoras, fugiu para a Selêucia e, em seguida, para Tarso, mas ali acabou presa. O governador local, um cruel romano chamado Alexandre, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais para sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo.Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também sou cristão!" Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente, fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando-lhe, assim, o crânio. Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304. Os corpos foram recolhidos por uma de suas fiéis servidoras e sepultados num túmulo que foi mantido oculto até que as perseguições cessassem. Quando isso aconteceu, poucos anos depois, o bispo de Icônio, Teodoro, resolveu, com a ajuda de testemunhas da época e documentos legítimos, reconstruir fielmente a dramática história de Julita e Ciro. E foi assim, pleno de autenticidade, que este culto chegou aos nossos dias. Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos santos mártires inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém . Por isso é considerado o santo padroeiro das crianças que sofrem de maus-tratos. A festa de santa Julita e de são Ciro é celebrada pela Igreja no dia 16 de junho, em todo o mundo católico. [paulinas.org.br]