BOM DIA EVANGELHO
Quarta-feira - A caridade é a prova de nosso cristianismo
30 de junho de 2010
13ª Semana Comum
Em ação de graças – 39B
(Cor Verde)
Ao encerrarmos este mês, façamos uma prece de gratidão ao Senhor, que é tão bom para conosco. Quem ama sabe que tudo nos vem pela bondade divina, e por isso agradece sinceramente a Deus. Brote nessa celebração um cântico de gratidão àquele que não se cansa de nos amar, e de nos dar sua infinita misericórdia. Que Ele nos dê a graça de vermos o esplendor de sua face no rosto de cada irmão e irmã. Obrigado, Senhor, é o que vos dizemos hoje de todo o coração.
Deus nos fala
Se praticamos o culto a Deus para conseguir dele algum favor, sem mudar nossa conduta, isso é uma farsa que não agrada ao Senhor. Jesus liberta aquele homem oprimido pelo mal, mas o povo não o aceita, pedindo que se retirasse dali. Será que também nós queremos medir a ação de Deus?
Responsório (Salmo 49)
A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
Escuta, ó meu povo, eu vou falar; ouve, Israel, eu testemunho contra ti: Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!
Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos.
Porque as feras da floresta me pertencem e os animais que estão nos montes aos milhares. Conheço os pássaros que voam pelos céus e os seres vivos que se movem pelos campos.
Não te diria, se com fome eu estivesse, porque é meu o universo e todo ser. Porventura comerei carne de touros? Beberei, acaso, o sangue de carneiros?
Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios!
Oração
Senhor, abençoe muito o nosso Santo Padre. Faça que nosso Papa, Vigário de Cristo na Terra, confirme na fé todos os católicos e que toda a Igreja se mantenha unida em comunhão com ele.
Evangelho (Mt 8,28-34)
Jesus cura dois homens dominados por demônios
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 28quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: “Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?”.
30Ora, a certa distância deles estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: “Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos”.
32Jesus disse: “Ide”. Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até a cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
Jesus está presente, junto aos seus discípulos
Esta narrativa de milagre, carregada de simbolismos, já estava no Evangelho de Marcos. Mateus a resume substancialmente, dando sentido diferente. Em Marcos a narrativa exprime o empenho de Jesus em libertar os oprimidos sob as legiões do Império Romano. Em Mateus ela gira em torno do embate entre Jesus e os demônios. Os possessos passam a um segundo plano. A narrativa fica com um sentido restrito: Jesus que dominou a tempestade (Mt 8,26) domina também os demônios violentos. O mundo é possuído por pessoas que, com injustiça, conquistaram as riquezas e armazenaram as armas às custas de muitas vidas. Para manter seu poder devem, ostentando violência, manter também o povo submisso e explorado. Neste quadro assombroso, Jesus está presente, junto aos seus discípulos, em suas comunidades, que vivem o projeto de libertação.(Autor: José Raimundo Oliva)
A igreja celebra
Os primeiros mártires do Cristianismo
Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes. Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles. Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição. Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas. Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos. Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.
Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz
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A igreja celebra
Os primeiros mártires do Cristianismo
Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes. Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles. Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição. Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas. Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos. Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.
Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz
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