BOM DIA EVANGELHO
1º de julho de 2010 — Quinta-feira
13ª Semana Comum
Santíssima Eucaristia – 3B
(Cor Branca)
Jesus deparou-se com aquele pobre homem, sem vida, pois era aleijado. Gesto bonito, gesto de fé o daqueles homens que o transportavam. É verdadeiramente uma relação de amor, pois faziam todo esforço, não para si mesmos, mas para aquele pobre homem. Jesus compreende isso, mas não os doutores da Lei, pois eram fechados e orgulhosos. E Jesus lhe diz: “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. E nós, qual de nossas mãos estendemos para ajudar os outros?
Deus nos Fala
Querem calar o profeta, mas ele continua a profetizar sem receio, pois essa é sua missão. O povo entende bem mais depressa as coisas de Deus e o glorifica, mas os poderosos resistem em sua soberba.
Oração
Pai, que minha fé ilimitada em teu Filho Jesus seja penhor de perdão e cura. Que o poder de Jesus me cure a partir do meu interior.
Responsório (SALMO 18)
Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.
A alegria da boa nova do Reino chegue a todos
Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.
A alegria da boa nova do Reino chegue a todos
Evangelho (Mt 9,1-8)
O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”
3Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?
6Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, — disse, então, ao paralítico — “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
O poder de perdoar os pecados
Mateus resume a narrativa de Marcos da cura do paralítico, narrada com detalhes pitorescos (cf. 15 jan.). Ela está incluída em uma seção de dez milagres, com caráter persuasivo para o discurso apostólico que virá a seguir. A cura do paralítico é sinal do perdão dos pecados, fruto do amor misericordioso de Jesus. O pecado tinha um caráter de impureza para o Judaísmo. A purificação só poderia ser feita no Templo, mediante ofertas, em nome de Deus. Tocado pela fé tanto do paralítico como do grupo que o carregava, Jesus chama-o de "filho" e proclama o perdão de seus pecados. Ao se irritarem e acusarem Jesus de blasfêmia, os fariseus e mestres da Lei pretendem condenar Jesus por ter desconsiderado o espaço privilegiado do Templo. Em Jesus ("Filho do homem", "humano"), Deus dá aos humanos o poder de perdoar os pecados, pelo amor. (Autor: José Raimundo Oliva)
São Galo (489-554)
Filho de pais nobres e ricos, descendente de família tradicional da corte da França, Galo nasceu no ano 489, na cidade de Clermont, na diocese de Auvergne. Foi tio e professor de outro santo da Igreja, o bispo Gregório de Tours. Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isso ele estava predestinado a casar-se com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo, desde criança, já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se no convento de Cournou, daquela mesma diocese. Após intensas negociações, seu pai acabou permitindo que ele ingressasse na comunidade monástica. Foi assim que Galo iniciou uma carreira totalmente voltada para a fé e aos atos litúrgicos. Ele era tão dedicado às cerimônias da santa missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa, que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento. Mas suas virtudes cristãs não se limitavam às liturgias. Sua atuação religiosa logo lhe angariou prestígio e, em pouco tempo, foi designado para atuar na corte de Teodorico, rei da Austrásia, atualmente Bélgica. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto. Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Um dos mais citados foi ter salvado a cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais. As orações de Galo teriam aplacado as chamas, que se apagavam na medida em que ele rezava. Outro muito conhecido foi o que livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região. Diante da bênção de Galo, o fiel ficava curado da doença. Ele morreu em 1o de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade, antes mesmo de sua canonização ter sido decretada. Com o passar dos séculos, são Galo, foi incluído no livro dos santos da Igreja de Roma, cuja festa litúrgica foi mantida no dia da sua morte, como quer a tradição cristã.
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