Bom dia Evangelho
Não pode ter a Deus por Pai quem não tem a Igreja por Mãe» (S. Cipriano)
Ano C - São Lucas - 15 de junho de 2010 — Terça-feira
11ª Semana Comum - Formulário do 11° Domingo Comum
(Cor Verde)
A prática do amor e da misericórdia transforma a nós e a sociedade. Grandes e pequenos, fracos e fortes são renovados por eles. Por isso, Jesus ensina-nos: “Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!” Esse é o jeito de ser discípulo, que a exemplo de Jesus coloca um espírito novo no que é antigo, coloca vida onde há preocupação com a letra da Lei. Jesus dá um espírito novo a tudo, e mostra-nos o que é o Reino de Deus.
Salmo Responsorial(50)
REFRÃO: Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!
1. Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! / Na imensidão de vosso amor, purificai-me! / Lavai-me todo inteiro do pecado / e apagai completamente a minha culpa! -R.
2. Eu reconheço toda a minha iniquidade, / o meu pecado está sempre à minha frente. / Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei / e pratiquei o que é mau aos vossos olhos! -R.
3. Desviai o vosso olhar dos meus pecados / e apagai todas as minhas trangressões! / Da morte como pena, libertai-me, / e minha língua exaltará vossa justiça! -R.
ORAÇÃO - Senhor, dá-me a força de vontade para trabalhar com paixão na criação da civilização da justiça e do amor. Concedei-me a graça de ser honesto e responsável em meu trabalho e fazer bem a todos os que me cercam com acerto, eficácia e generosidade.
Evangelho
Amar as pessoas porque Deus as ama - Mt 5,43-48-
Vocês ouviram o que foi dito: "Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos." Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu. Porque ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem o bem como para os que fazem o mal. Se vocês amam somente aqueles que os amam, por que esperam que Deus lhes dê alguma recompensa? Até os cobradores de impostos amam as pessoas que os amam! Se vocês falam somente com os seus amigos, o que é que estão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu.
Meditação/Evangelho
Ouçamos com novos ouvidos a Boa Nova.
Redescubramos em que implica, para nós, o mandamento do amor em nossas circunstâncias concretas. A caridade cristã começa sempre no interior, pelo respeito que cada um deve dar ao outro como pessoa e como filhos de Deus. A fé é uma força espiritual que, se é autêntica, purifica o coração e nos leva ao amor e à doação. A fonte desse amor a que aspiramos está em Deus. Por isso, o cristão não pode ter outra meta que não seja transmitir o amor misericordioso de Deus. Façamos o que Jesus nos pede: amemos. Façamos o bem a todas as pessoas com as quais nos encontramos e todo o bem que podemos, dando inclusive do que é nosso. Rezemos pelos demais. Esforcemo-nos por ser bom com os demais, como o é nosso Pai celestial. Se não chegarmos a viver o evangelho, então como podemos dizer que somos cristãos? Que faríamos de extraordinário e como nos distinguiríamos dos que não creem? Crer em Jesus é viver a caridade.
A igreja celebra hoje-15/junho - Iolanda da Polonia
Iolanda, ou Helena, como foi chamada depois pelos súditos poloneses, nasceu no ano de 1235, filha de Bela IV, rei da Hungria, que era terciário franciscano, e irmã da bem-aventurada Cunegundes. Além disso, era sobrinha de santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira. Aliás, a tradição franciscana acompanhou a linhagem desde seus primórdios, pois a família descendia de santa Edwiges, santo Estêvão e são Ladislau. Porém é claro que Iolanda não se tornou santa só porque vinha de toda essa tradição extremamente católica e repleta de santos. Não basta ter o caminho da fé apontado para entrar-se nele. É preciso que todo o ser o aceite e o corpo se disponha a caminhar por uma trilha de entrega total e muito árdua, como ela fez. Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã, Cunegundes, que se casara, então, com um dos reis mais virtuosos da Polônia, Boleslau, o Casto. Por tradição familiar e social da época, Iolanda deveria também se casar com alguém da terra e, anos depois, escolheu outro Boleslau, o duque de Kalisz, conhecido como "o Pio". Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu nas duas estrangeiras pessoas profundamente bondosas, cristãs, justas e caridosas. Pena que tenha sido uma época não muito longa, pois alguns anos depois o quarteto foi desmanchado pela fatalidade.Primeiro morreu o rei, ficando Cunegundes viúva. Logo o mesmo aconteceu com Iolanda. Ela já tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas de Sandeck, onde já se encontrava Cunegundes. As duas logo seriam seguidas por Iolanda.Muitos anos se passaram e as três damas cristãs continuavam naquele lugar, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. Quando morreu Cunegundes, em 1292, Iolanda deixou aquele mosteiro e foi mais para o Ocidente, ao convento das clarissas de Gniezno, fundado por seu marido. Ali terminou seus dias como superiora, no dia 14 de junho de 1298. Amada pela população, seu culto ganhou força entre os fiéis do Leste europeu e difundiu-se por todo o mundo católico ao longo dos tempos. Seu túmulo tornou-se meta de romeiros, pelos milagres e graças atribuídos à sua intercessão. Em 1827, o papa Urbano VIII autorizou a beatificação e marcou a festa litúrgica para o dia do seu trânsito.
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