quinta-feira, 17 de junho de 2010

Bom dia Evangelho
18 de junho de 2010 — Sexta-feira
11ª Semana Comum
Para pedir a caridade - 41
(Cor Verde)


Ensina-nos Jesus: “Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam”. Juntar tesouros aqui na terra é deixar-se conduzir pelo desejo de acumular mais e mais. Juntar tesouros para o céu é praticar obras de caridade e de misericórdia, é viver atitudes de amor e de partilha. Se queremos ser autênticos, precisamos perguntar-nos: que é absoluto em nossa vida, Deus ou as coisas? Deus faz-nos viver a liberdade e a vida; a ganância leva à desarmonia e escravidão.
Deus nos fala
O povo resolveu ser o povo do Senhor, mas vacila muitas vezes. Nós também vacilamos quando vemos nossa segurança ameaçada. Mesmo que tenhamos necessidades dos bens da terra, eles não podem ocupar o lugar que Deus merece em nossa vida, nem ser objetos de nossa cobiça.
Oração
Pai, dá-me sabedoria suficiente para buscar sempre o tesouro verdadeiro, e assim estar seguro de que em ti coloquei o meu coração.


Responsório(Salmo 131)
O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.
O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.
O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: “Um herdeiro que é fruto do teu ventre colocarei sobre o trono em teu lugar!
Se teus filhos conservarem minha Aliança e os preceitos que lhes dei a conhecer, os filhos deles igualmente hão de sentar-se eternamente sobre o trono que te dei!”
Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: “Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!”
“De Davi farei brotar um forte Herdeiro, acenderei ao meu Ungido uma lâmpada. Cobrirei de confusão seus inimigos, mas sobre ele brilhará minha coroa!”


Evangelho

Riquezas no céu (Mt 6,19-23)-
Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las. Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês. - Os olhos são como uma luz para o corpo: quando os olhos de vocês são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz. Porém, se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão. Assim, se a luz que está em você virar escuridão, como será terrível essa escuridão!

Comentário do Evangelho

Deus é o Deus da vida
Este texto sobre a acumulação de riquezas fala bem fundo às raízes da ambição no coração. "Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração." O coração, na linguagem bíblica, é a expressão mais profunda do ser humano. Se seu coração está fixado nas coisas materiais, que são perecíveis, ele também se destina ao mesmo fim. O grande tesouro do céu é a vida. Se seu coração está aberto à comunhão de vida e amor com os irmãos, ele permanece para sempre vivo. Deus é o Deus da vida, e quem comunga com a vida comunga com Deus em sua eternidade. Jesus descarta a doutrina da retribuição que aflora no Primeiro Testamento. Segundo ela, Deus recompensaria os justos com riquezas e castigaria os maus com privações e sofrimentos. É o uso da religião para respaldar a ambição. O Livro de Jó já continha elementos desmascarando-a. Com a bem-aventurança da pobreza, Jesus revela o caminho da vida. Não se trata apenas de opções pessoais pela riqueza ou não. Está em questão a própria estrutura econômica da sociedade. A sociedade de acumulação de riquezas prende os ricos em suas malhas de morte e relega os pobres ao sofrimento e à exclusão. (Autor: José Raimundo Oliva)

A igreja celebra hoje São Gregório João Barbarigo
Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza, no dia 16 de setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai, que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo. Foi tão bem sucedido que Gregório, aos dezoito anos de idade, era secretário do embaixador de Veneza. Em 1648, acompanhou o embaixador à Alemanha para as negociações do Tratado de Vestefália, referente à Guerra dos Trinta Anos. Na ocasião, conheceu Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio. Quando o núncio foi eleito papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal. O papa sabia o que estava fazendo, pois as atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa, aparelhando a instituição para o estudo das línguas orientais. E fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve. Pôde desenvolver plenamente seu trabalho pastoral, fundando escolas populares e instituições para o ensino da religião, para orientação de pais e educadores. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde para mais de treze mil pessoas. Gregório Barbarigo fundou, ainda, inúmeros seminários, que colocou sob as regras de são Carlos Borromeu, e constituiu a Congregação dos Oblatos dos Santos Prosdócimo e Antônio. Foi um dos grandes pacificadores do seu tempo, intervindo, pessoalmente, nas graves disputas políticas de modo que permanecessem apenas no campo das idéias. Depois de executar tão exuberante obra reformista, morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697. Foi canonizado por seu conterrâneo, o papa João XXIII, em 1960, que, como afirmou no seu discurso na solenidade, elevou são Gregório João Barbarigo ao posto que ele merecia ocupar na Igreja. Fonte: http://www.paulinas.org.br/ - www.padremarcelorossi.com.br -www.arautos.org.br - http://www.opusdei.org.br/

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