sexta-feira, 4 de junho de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira, 4 de junho de 2010
Nona Semana do Tempo Comum, 1ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Verde
Hoje: Dia mundial contra a agressão infantil e dia do engenheiro agrimensor

Antífona: Olhai para mim, Senhor, e tende piedade, pois vovo sozinho e infeliz. Vede minha miséria e minha dor e perdoai todos os meus pecados! (Sl 24, 16.18)

Oração:
Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos suplicamos humildemente: afastai de nós o que é nocivo e concedei-nos tudo o que for útil. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 118 (119), 157.160.161.165.166.168 (R/.165a)Os que amam vossa lei, têm grande paz!
Tantos são os que me afligem e me perseguem, mas eu nunca deixarei vossa aliança!
Vossa palavra é fundada na verdade, os vossos justos julgamentos são eternos.
Os poderosos me perseguem sem motivo; meu coração, porém, só teme a vossa lei.
Os que amam vossa lei têm grande paz, e não há nada que os faça tropeçar.
Ó Senhor, de vós espero a salvação, pois eu cumpro sem cessar vossos preceitos.
Serei fiel à vossa lei, vossa aliança; os meus caminhos estão todos ante vós.

Evangelho:

Marcos (Mc 12, 35-37)
Como é que os mestres da lei dizem que o Messias é filho de Davi?

Naquele tempo, 35Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Como é que os mestres da Lei dizem que o Messias é Filho de Davi? 36O próprio Davi, movido pelo Espírito Santo, falou: “Disse o Senhor ao meu Senhor: senta-te à minha direita, até que eu ponha teus inimigos debaixo dos teus pés”.
37Portanto, o próprio Davi chama o Messias de Senhor. Como é que ele pode então ser seu filho?” E uma grande multidão o escutava com prazer. Palavra da Salvação!
Leituras paralelas (sinóticos): Mt 22,41-46; Lc 20, 41-44; Jo 7, 41-42

Comentando o Evangelho
Questionando uma crença

A crença de que o Messias descenderia de Davi vinha de longa data. No início da monarquia, Deus prometera suscitar para Davi um descendente que o sucedesse no trono, de maneira a consolidar a realeza. A relação entre Deus e o monarca seria como a de pai e filho: "Eu serei para ele um pai, e ele será meu filho". O Senhor comprometia-se a garantir a estabilidade do trono real de Israel, a fim de que subsistisse para sempre.
O fim da monarquia deu lugar à crença de que, no final dos tempos, Deus haveria de suscitar um descendente de Davi, para restaurar Israel. Esta esperança messiânica era muito viva no tempo de Jesus. Aliás, ele mesmo foi identificado como filho de Davi.
Contudo, Jesus olhava com reservas para esta antiga tradição, e a questionou servindo-se da citação de um salmo. Considerado do rei Davi, este salmo refere-se a alguém superior a seu autor: "Disse o Senhor ao meu Senhor". O Messias não seria um descendente de Davi, mas seu Senhor. Por conseguinte, deveria ser procurado fora da descendência davídica. Fixar-se na continuidade dinástica, ao longo dos tempos, poderia levar a identificações enganosas.
Relativizado o critério davídico, Jesus sugere aos ouvintes perguntar-se por uma outra identidade do Messias. Não seria ele o Filho de Deus? [Evangelho nosso de cada dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Jesus não aceita a filiação davídica por duas razões: primeiro, porque ele é mais que Davi e, segundo, porque recusa a ideia de um rei, que como Davi ou qualquer outros divide o mundo em classes sociais, impõe pesados tributos, é nacionalista e excludente, baseia-se na pedagogia da violência e não da consciência, etc. (cf. 1Sm 8, 10-18). (Novo Testamento, Edição de Estudos, Ave-Maria)
A IGREJA CELEBRA HOJE:
Santos:

Justino (165, mártir palestino), Cândida, Herculano de Piegaro, Afonso Navarrete, Fernando Ayala, João Story, Tespésio (Séc. III, Capadócia), Isquirião (Séc. III, Egito), Próculo (Séc. III, Itália), Inácio (Espanha), Panfílio (309, mártir, Cesaréia da Palestina), Valêncio, Branca, Próculo (542, bispo) e Próculo (304, soldado), Caprásio (430), Vistrano (849), Simeão (1035, Siracusa/Sicília), Êneco (1057, abade), Teobaldo de Alba (1150), João Pelingotto (1304), Herculano de Piegaro (1451), João Storey (15,71, beato, mártir), Félix de Nicósia (1787, beato.

São Francisco Caracciolo
Seu primeiro e verdadeiro nome era Ascânio e morava junto à Congregação dos Brancos da Justiça, e se dedicavam aos presidiários, condenados à morte. Aos 21 anos, foi acometido por uma enfermidade terrível na pele, semelhante a lepra, e todos acreditavam ser incurável. Então Francisco fez a Deus esta promessa: "Se me curas desta enfermidade, dedicarei minha vida ao sacerdócio e ao apostolado". Curado milagrosamente, decidiu cumprir com sua promessa, indo para Nápoles e a outros lugares. Assim que se ordenou sacerdote uniu-se a um grupo de apostolado que se dedicava a atender a presidiários. Em 1588 um grande apóstolo chamado João Adorno, dispôs edificar uma comunidade religiosa, dedicando a metade do tempo à oração e a outra metade ao apostolado. Para isto mandou uma carta a um Ascânio Caracciolo, pedindo-lhe conselhos sobre este projeto e propondo-lhe sua colaboração. Porém, sucedeu que os que levavam a carta equivocaram-se de destinatário e em vez de entregá-la a Ascânio entregaram-na a Francisco Caracciolo, que ao lê-la sentiu que esta comunidade era o que ele havia desejado por muitos anos. Com João Adorno fundaram a nova congregação. Durante uma estada com os padres do Oratório caiu gravemente enfermo e veio a falecer. Seu copo foi transportado para Nápoles e sepultado na igreja de Santa Maria Maior. O primeiro de seus numerosos milagres foi a de um aleijado, durante seu funeral. Foi canonizado a 24 de maio de 1807.
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