BOM DIA EVANGELHO
Dia 08
de Maio — Terça-feira
5ª
Semana da Páscoa-(Pref.
Pascal, Cor Branca)
Um dos
desejos profundos da humanidade é a paz. Jesus fala-nos e
promete-nos a sua
paz. Ela é a realização de toda a pessoa, e o que esperamos
com ansiedade até. Jesus,
sabendo da proximidade de sua morte, fala-nos da paz, porque
Ele lutou a favor
da verdade do Reino. Esse mesmo desejo de Jesus deve ser o
nosso também, e
esperamos sentir a mesma alegria dele, por termos cumprido
com fidelidade nossa
missão.
Antífona de Entrada (Ap
19,5;12,10) -Louvai
o nosso Deus, todos vós
que o temeis, pequenos e grandes; pois manifestou-se a salvação,
a vitória e o
poder do seu Cristo, aleluia!
Deus nos fala -Ouvindo a Palavra de Deus nasce em nós a fé.
Vivendo a fé
encontramos a paz, porque vivemos na escuta de Deus. Assim fez
Jesus, assim
podemos fazer. Escutemos e guardemos, pois, a Palavra que nos
dá vida e paz.
Oração
Senhor Jesus, conduze-me pelos caminhos da tua paz, que é fruto do amor e da justiça, expressões da comunhão fraterna
Senhor Jesus, conduze-me pelos caminhos da tua paz, que é fruto do amor e da justiça, expressões da comunhão fraterna
"Não tenham medo!" -Evangelho
(Jo
14,27-31a)
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João. —
Glória a vós, Senhor.
Naquele
tempo, disse Jesus a
seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a
dou como o mundo.
Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes
que eu vos disse: ‘Vou,
mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque
vou para o Pai,
pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para
que, quando
acontecer, vós acrediteis.
30Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste
mundo vem. Ele
não tem poder sobre mim, 31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai,
eu procedo
conforme o Pai me ordenou”.
— Palavra da Salvação.— Glória a vós, Senhor.
Comentário
do
Evangelho
A paz de Jesus vai ao mais profundo do ser
Após anunciar sua volta à casa do Pai, Jesus, agora, dá a sua paz aos discípulos. A palavra "paz" tem nuances diferentes, conforme a língua. No hebraico (shalom) tem o sentido de uma transação comercial concluída com sucesso, em uma situação de abundância em que nada falta. O termo grego (eirênê) vai no sentido da ordem estabelecida. Jesus não dá sua paz à maneira do mundo. Seu desejo de paz não é uma saudação formal nem um desejo de riqueza ou de acomodação em um mundo de injustiças, seja como privilegiado, seja como espoliado. A paz de Jesus vai ao mais profundo do ser. Ela é fruto da libertação do oprimido e do explorado. Ela é a expressão de uma vida fraterna, em que cada um se sente respeitado e valorizado na simplicidade de seu ser. A paz de Jesus perturba a paz do mundo dos poderosos e acomodados.
Dada a paz, Jesus exorta à alegria pelo encontro com o Pai. Jesus fez tudo o que o Pai mandou, e o chefe deste mundo nada pode contra ele. A violência e a morte praticadas pelos poderosos nada podem contra a paz da comunhão com Deus, fonte de vida eterna. (José Raimundo Oliva)
A paz de Jesus vai ao mais profundo do ser
Após anunciar sua volta à casa do Pai, Jesus, agora, dá a sua paz aos discípulos. A palavra "paz" tem nuances diferentes, conforme a língua. No hebraico (shalom) tem o sentido de uma transação comercial concluída com sucesso, em uma situação de abundância em que nada falta. O termo grego (eirênê) vai no sentido da ordem estabelecida. Jesus não dá sua paz à maneira do mundo. Seu desejo de paz não é uma saudação formal nem um desejo de riqueza ou de acomodação em um mundo de injustiças, seja como privilegiado, seja como espoliado. A paz de Jesus vai ao mais profundo do ser. Ela é fruto da libertação do oprimido e do explorado. Ela é a expressão de uma vida fraterna, em que cada um se sente respeitado e valorizado na simplicidade de seu ser. A paz de Jesus perturba a paz do mundo dos poderosos e acomodados.
Dada a paz, Jesus exorta à alegria pelo encontro com o Pai. Jesus fez tudo o que o Pai mandou, e o chefe deste mundo nada pode contra ele. A violência e a morte praticadas pelos poderosos nada podem contra a paz da comunhão com Deus, fonte de vida eterna. (José Raimundo Oliva)
A
IGREJA CELEBRA HOJE
São
Vítor
Vítor, o Mouro, era africano natural da Mauritânia.
Cristão desde
criança, quando adulto ingressou no exército do imperador
Maximiano. Quando
este desejou sufocar uma rebelião na Gália, atual França,
recrutou, então, um
grande contingente de homens do Oriente e do norte da África.
O destacamento em que veio Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do Império. Os que se recusavam eram condenados à morte.
Pois Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã a cada ordem recebida nesse sentido. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou novamente sua doutrina, entretanto, renovando sua lealdade ao imperador, quanto às ordens militares. O soldado Vítor, mesmo assim, foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água.
Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor. Findo esse prazo, Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade até o hipódromo do Circo, situado junto à atual Porta Ticinense, onde, interrogado novamente pelo próprio imperador, se negou a abandonar sua religião. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do pavoroso castigo.
Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade, fugiu da cadeia, refugiando-se numa estrebaria junto a um teatro, onde hoje se encontra a Porta Vercelina. Acabou descoberto, levado a uma floresta próxima e decapitado. Era o dia 8 de maio de 303.
Conta a tradição milanesa que seu corpo permaneceu sem sepultura por uma semana, quando o bispo são Materno o encontrou intacto e vigiado por duas feras. Ali mesmo foi construída uma imensa igreja, a ele dedicada. Aliás, não é a única. Há, em Milão, várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem, mas o mais significativo, sem dúvida, é o seu cárcere.
Vítor é um dos santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. Tendo sido martirizado naquela cidade, sua prisão e seu martírio permanecem vivos na memória do povo, que sabe contar até hoje, detalhadamente, seu sofrimento, apontando com precisão os locais onde as tristes e sangrentas cenas aconteceram no início do século IV.
O culto ao mártir são Vítor, o Mouro, se espalhou pelo mundo católico do Ocidente e do Oriente, sendo invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados.
O destacamento em que veio Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do Império. Os que se recusavam eram condenados à morte.
Pois Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã a cada ordem recebida nesse sentido. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou novamente sua doutrina, entretanto, renovando sua lealdade ao imperador, quanto às ordens militares. O soldado Vítor, mesmo assim, foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água.
Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor. Findo esse prazo, Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade até o hipódromo do Circo, situado junto à atual Porta Ticinense, onde, interrogado novamente pelo próprio imperador, se negou a abandonar sua religião. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do pavoroso castigo.
Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade, fugiu da cadeia, refugiando-se numa estrebaria junto a um teatro, onde hoje se encontra a Porta Vercelina. Acabou descoberto, levado a uma floresta próxima e decapitado. Era o dia 8 de maio de 303.
Conta a tradição milanesa que seu corpo permaneceu sem sepultura por uma semana, quando o bispo são Materno o encontrou intacto e vigiado por duas feras. Ali mesmo foi construída uma imensa igreja, a ele dedicada. Aliás, não é a única. Há, em Milão, várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem, mas o mais significativo, sem dúvida, é o seu cárcere.
Vítor é um dos santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. Tendo sido martirizado naquela cidade, sua prisão e seu martírio permanecem vivos na memória do povo, que sabe contar até hoje, detalhadamente, seu sofrimento, apontando com precisão os locais onde as tristes e sangrentas cenas aconteceram no início do século IV.
O culto ao mártir são Vítor, o Mouro, se espalhou pelo mundo católico do Ocidente e do Oriente, sendo invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados.
Senhor,
a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
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