Bom dia evangelho
Quinta-feira
da
7ª semana da Páscoa
Santo
do
dia : Santa
Joana
Antida Thouret, virgem, +1826 , Sarah
Kali,
Rogaciano, São
Vicente
Lérins,Domiciano, Genádio, Susana, Afra, David da
Escocia
Oração
Espírito de comunhão, não permitas que se rompam os laços que me ligam a todos os meus irmãos e irmãs, e faça-me compreender o valor da unidade proclamada por Jesus.
Livro de
Salmos
16(15),1-2a.5.7-8.9-10.11.
-Defendei-me,
Senhor;
Vós sois o meu refúgio. Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Senhor, minha
herança e meu cálice, a minha sorte está nas tuas mãos.
-Bendigo o Senhor por me ter aconselhado, até de noite me inspira interiormente
Tenho sempre o Senhor diante dos meus olhos; com Ele a meu lado, jamais vacilarei. Por isso, o meu coração se alegra e a minha alma exulta
e o meu corpo repousará em segurança. Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos, nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura. Hás-de ensinar me o caminho da vida, saciar-me de alegria na tua presença, e de delícias eternas, à tua direita.
Jesus intercede pelso que crêem
Evangelho segundo S. João 17,20-26.
Naquele tempo, Jesus
ergueu os
olhos ao Céu e disse: Pai santo, não rogo só por eles, mas
também por aqueles
que hão-de crer em mim, por meio da sua palavra, -Bendigo o Senhor por me ter aconselhado, até de noite me inspira interiormente
Tenho sempre o Senhor diante dos meus olhos; com Ele a meu lado, jamais vacilarei. Por isso, o meu coração se alegra e a minha alma exulta
e o meu corpo repousará em segurança. Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos, nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura. Hás-de ensinar me o caminho da vida, saciar-me de alegria na tua presença, e de delícias eternas, à tua direita.
Jesus intercede pelso que crêem
Evangelho segundo S. João 17,20-26.
para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste.
Eu dei-lhes a glória que Tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos Um.
Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim.
Pai, quero que onde Eu estiver estejam também comigo aqueles que Tu me confiaste, para que contemplem a minha glória, a glória que me deste, por me teres amado antes da criação do mundo.
Pai justo, o mundo não te conheceu, mas Eu conheci-te e estes reconheceram que Tu me enviaste.
Eu dei-lhes a conhecer quem Tu és e continuarei a dar-te a conhecer, a fim de que o amor que me tiveste esteja neles e Eu esteja neles também.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Papa Bento XVI
Discurso de 30/06/2005 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
«Para
que,
assim, eles estejam em Nós e o mundo creia»
[Nas relações entre
católicos e
ortodoxos] a investigação teológica, que tem de se confrontar
com questões
complexas e de encontrar soluções não limitadas, é um
compromisso sério, do
qual não nos podemos eximir. Se é verdade que o Senhor chama
vigorosamente os
Seus discípulos a construir a unidade na caridade e na verdade;
se é verdade
que o apelo ecuménico constitui um convite urgente a
reconstruir, na
reconciliação e na paz, a unidade entre todos os cristãos,
gravemente
prejudicada; se é verdade que não podemos ignorar o facto de que
a divisão
torna menos eficaz a sacrossanta causa da pregação do Evangelho
a todas as
criaturas (cf. Mc 16,15), como nos podemos subtrair à tarefa de
examinar com clareza e boa vontade as nossas diferenças,
enfrentando-as com a
íntima convicção que elas devem ser resolvidas?
A unidade que buscamos não é absorção nem fusão, mas respeito pela plenitude multiforme da Igreja que, em conformidade com a vontade do seu Fundador, Jesus Cristo, deve ser sempre una, santa, católica e apostólica. Este apelo encontrou a plena ressonância na intangível profissão de fé de todos os cristãos, o Símbolo elaborado pelos Padres dos concílios ecuménicos de Niceia e de Constantinopla.
O Concílio Vaticano II reconheceu com lucidez o tesouro que o Oriente possui e do qual o Ocidente «auriu muitas coisas»; [...] exortou a não esquecer os sofrimentos que o Oriente padeceu para conservar a sua fé; [...] encorajou a considerar o Oriente e o Ocidente como elementos que, em conjunto, compõem o rosto esplendoroso do Pantocrátor, cuja mão abençoa toda a Oikoumene. O Concílio foi ainda mais além, afirmando: «Não é, pois, de admirar que alguns aspectos do mistério revelado sejam concebidos de modo mais apto e postos sob melhor luz por uns do que por outros, de maneira que pode dizer-se que essas fórmulas teológicas muito mais se completam do que se opõem» (Unitatis redintegratio, 17).
A unidade que buscamos não é absorção nem fusão, mas respeito pela plenitude multiforme da Igreja que, em conformidade com a vontade do seu Fundador, Jesus Cristo, deve ser sempre una, santa, católica e apostólica. Este apelo encontrou a plena ressonância na intangível profissão de fé de todos os cristãos, o Símbolo elaborado pelos Padres dos concílios ecuménicos de Niceia e de Constantinopla.
O Concílio Vaticano II reconheceu com lucidez o tesouro que o Oriente possui e do qual o Ocidente «auriu muitas coisas»; [...] exortou a não esquecer os sofrimentos que o Oriente padeceu para conservar a sua fé; [...] encorajou a considerar o Oriente e o Ocidente como elementos que, em conjunto, compõem o rosto esplendoroso do Pantocrátor, cuja mão abençoa toda a Oikoumene. O Concílio foi ainda mais além, afirmando: «Não é, pois, de admirar que alguns aspectos do mistério revelado sejam concebidos de modo mais apto e postos sob melhor luz por uns do que por outros, de maneira que pode dizer-se que essas fórmulas teológicas muito mais se completam do que se opõem» (Unitatis redintegratio, 17).
São
Vicente
de Lérins
As
notícias que temos sobre o religioso Vicente são poucas. Ele
viveu no mosteiro de
Lérins, onde foi ordenado sacerdote no século V. Os dados
sobre sua vida antes
desse período também não são muitos. Tudo indica que ele era
um soldado do
exército romano e que sua origem seria o norte da França, hoje
território da
Bélgica.
Alguns registros encontrados em Lérins, escritos por ele mesmo, induzem a crer que seu irmão seria o bispo de Troyes. E ele decidira abandonar a vida desregrada e combativa do exército para "espantar a banalidade e a soberba de sua vida e para dedicar-se somente a Deus na humildade cristã". Vicente, então, optou pela vida monástica e nela despontou como teólogo e escritor famoso, grande reformador do mosteiro de Lérins.
Ingressou nesse mosteiro, fundado por santo Honorato, na ilha francesa localizada defronte a Cannes, já em idade avançada. Ali se ordenou sacerdote e foi eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa.
Transformou o local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro celeiro de bispos e santos para a Igreja. Em 434, escreveu sua obra mais famosa, o "Comnitorium", também conhecido como "manual de advertência aos hereges". Mais tarde, são Roberto Belarmino definiu essa obra como "um livro de ouro", porque estabelece alguns critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.
Profundo conhecedor das Sagradas Escrituras e dotado de uma grande cultura humanística, os seus escritos são notáveis pelo vigor e estilo apurado, e pela clareza e precisão de pensamento. As obras possuem grande relevância contra a doutrina herética, e outros textos cristológicos e trinitários. Sua obra, em especial a "Advertência aos hereges" teve uma grande difusão e repercussão, atingindo os nossos dias.
Enaltecido pelos católicos e protestantes, porque traz toda a doutrina dos Padres analisadas nas fontes da fé cristã e todos os critérios da doutrina ortodoxa, Vicente era um grande polemista, respeitado até mesmo por são Jerônimo, futuro doutor da Igreja, seu contemporâneo. Os dois travaram grandes debates através de uma rica corresponderia, trazendo luz sobre muitas divergências doutrinais.
Vicente de Lérins teve seu reconhecimento exaltado pelo próprio antagonista, que fez questão de incluí-lo num capítulo da sua famosa obra "Homens ilustres". Morreu no mosteiro no ano 450. A Igreja católica dedica o dia 24 de maio a são Vicente de Lérins, celebrado na mesma data também no Oriente.
Alguns registros encontrados em Lérins, escritos por ele mesmo, induzem a crer que seu irmão seria o bispo de Troyes. E ele decidira abandonar a vida desregrada e combativa do exército para "espantar a banalidade e a soberba de sua vida e para dedicar-se somente a Deus na humildade cristã". Vicente, então, optou pela vida monástica e nela despontou como teólogo e escritor famoso, grande reformador do mosteiro de Lérins.
Ingressou nesse mosteiro, fundado por santo Honorato, na ilha francesa localizada defronte a Cannes, já em idade avançada. Ali se ordenou sacerdote e foi eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa.
Transformou o local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro celeiro de bispos e santos para a Igreja. Em 434, escreveu sua obra mais famosa, o "Comnitorium", também conhecido como "manual de advertência aos hereges". Mais tarde, são Roberto Belarmino definiu essa obra como "um livro de ouro", porque estabelece alguns critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.
Profundo conhecedor das Sagradas Escrituras e dotado de uma grande cultura humanística, os seus escritos são notáveis pelo vigor e estilo apurado, e pela clareza e precisão de pensamento. As obras possuem grande relevância contra a doutrina herética, e outros textos cristológicos e trinitários. Sua obra, em especial a "Advertência aos hereges" teve uma grande difusão e repercussão, atingindo os nossos dias.
Enaltecido pelos católicos e protestantes, porque traz toda a doutrina dos Padres analisadas nas fontes da fé cristã e todos os critérios da doutrina ortodoxa, Vicente era um grande polemista, respeitado até mesmo por são Jerônimo, futuro doutor da Igreja, seu contemporâneo. Os dois travaram grandes debates através de uma rica corresponderia, trazendo luz sobre muitas divergências doutrinais.
Vicente de Lérins teve seu reconhecimento exaltado pelo próprio antagonista, que fez questão de incluí-lo num capítulo da sua famosa obra "Homens ilustres". Morreu no mosteiro no ano 450. A Igreja católica dedica o dia 24 de maio a são Vicente de Lérins, celebrado na mesma data também no Oriente.
Fonte:
www.catequisar.org.br-www.cancaonova.org.br-www.paulinas.org.br-
www.acidigital.com-www.vatican.vt
-www.editorasantuario.com.Br-www.mundocatolico.org.Br-www.portaldaigreja.com-http://www.sant
visite_
: http://sao-tarcisio.blogspot.com/
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