BOM DIA EVANGELHO
Dia 07 de Maio —
Segunda-feira
5ª Semana da
Páscoa-(Pref. Pascal, Cor Branca)
Recordemos
as palavras de Cristo: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o
amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada”. São belas e confortadoras
as palavras de Cristo, que brotam de sua intimidade com o Pai. Esse mistério de
comunhão e de amor ser-nos-á revelado pelo Espírito Santo. E as palavras de
Cristo cumprir-se-ão no Pentecostes, quando os discípulos sem medo anunciam o
Evangelho no meio das gentes.
Antífona
de Entrada - Ressuscitou o Bom
Pastor, que deu a vida por suas ovelhas, e quis morrer pelo rebanho, aleluia!
OraçãoPai, desperta em mim o desejo e a disposição de amar Jesus e de pôr em prática as palavras dele. Assim, estarei seguro de ser amado por ti e de viver em comunhão contigo.
Deus
nos fala -
É mistério de comunhão e de amor de um Deus que
prefere correr o risco de estar no meio de nós. Por isso, os apóstolos anunciam
a Palavra com ardor. E em nossos dias, como podemos e devemos anunciar o
Evangelho de Cristo? É no Espírito de Deus que saberemos qual caminho seguir.
Escutemos.
Jesus promete o Espírito Santo
Evangelho (Jo 14,21-26)
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João. — Glória a vós,
Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os
meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu
Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas – não o
Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e
não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama,
guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a
nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha
palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos
disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor,
o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos
recordará tudo o que eu vos tenho dito”. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.
Comentário do
Evangelho
O Espírito Santo mantém viva a Palavra de Jesus
Continua o diálogo de Jesus com os discípulos, na última ceia, em um clima de paz, confiança, carinho e amor.
Os mandamentos de Jesus podem ser encontrados nas bem-aventuranças. Não são mandamentos impostos, mas um convite à experiência do amor que une as pessoas entre si e com Deus. Resumem-se no novo mandamento, que é a identificação entre o amor de Jesus e o amor dos discípulos: "Amai-vos uns aos outros como vos amei" (Jo 13,34; 15,12).
Aqueles que estão no mundo e optam pelo amor de Jesus, serão morada de Deus. Quem não ama, permanece subjugado pelos poderosos do mundo. O Defensor, Espírito Santo, enviado do Pai, é o próprio Amor que habita em Jesus. Ele mantém viva entre nós a palavra de Jesus, que é a Palavra do Pai que comunica a vida eterna. O Espírito de Amor nos move ao compromisso com a transformação do mundo. Surge assim um mundo novo recriado pelo amor que gera a alegria, a felicidade e a paz, sem fim, para todos. (José Raimundo Oliva)
O Espírito Santo mantém viva a Palavra de Jesus
Continua o diálogo de Jesus com os discípulos, na última ceia, em um clima de paz, confiança, carinho e amor.
Os mandamentos de Jesus podem ser encontrados nas bem-aventuranças. Não são mandamentos impostos, mas um convite à experiência do amor que une as pessoas entre si e com Deus. Resumem-se no novo mandamento, que é a identificação entre o amor de Jesus e o amor dos discípulos: "Amai-vos uns aos outros como vos amei" (Jo 13,34; 15,12).
Aqueles que estão no mundo e optam pelo amor de Jesus, serão morada de Deus. Quem não ama, permanece subjugado pelos poderosos do mundo. O Defensor, Espírito Santo, enviado do Pai, é o próprio Amor que habita em Jesus. Ele mantém viva entre nós a palavra de Jesus, que é a Palavra do Pai que comunica a vida eterna. O Espírito de Amor nos move ao compromisso com a transformação do mundo. Surge assim um mundo novo recriado pelo amor que gera a alegria, a felicidade e a paz, sem fim, para todos. (José Raimundo Oliva)
A IGREJA
CELEBRA HOJE
Santo
Agostinho Roscelli
Nasceu na pequena
cidade de Bergone di Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de julho de 1818.
Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos,
constituiu para ele um exemplo de fé e de virtudes cristãs.
Aos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos santos. Em 1835, Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.
É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.
Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.
Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.
Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com afeto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também aos recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.
Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.
Em 1876, dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.
A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.
Santo Agostinho Roscelli-1818-1902 -Fundou a Congregação
das Irmãs da ImaculadaAos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos santos. Em 1835, Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.
É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.
Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.
Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.
Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com afeto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também aos recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.
Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.
Em 1876, dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.
A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.
Fonte: www.catequisar.org.br-www.cancaonova.org.br-www.paulinas.org.br- www.acidigital.com-www.vatican.vt -www.editorasantuario.com.Br-www.mundocatolico.org.Br-www.portaldaigreja.com-http://www.santuariosantaluzia.org.br/
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