BOM DIA EVANGELHO
8ª Semana
Comum-Formulário do 8º Domingo Comum-(Cor Verde)
O Evangelho é anunciado no mundo revelando o mistério de Cristo. O Espírito, por meio da Palavra anunciada, provoca-nos para o bem e para a verdade do Reino, e faz-nos compreender que em Cristo se realiza plenamente a vontade de Deus. Como cristãos não devemos querer outra coisa, senão acolher e viver a vontade de Deus em nossas vidas. Este é o seguimento autêntico de Jesus.
Antífona de Entrada
(Sl 17,19-20)-:O Senhor se tornou o meu apoio,
libertou-me da angústia e me salvou porque me ama.
OraçãoPai, dá-me a graça de entregar-me totalmente ao serviço do Reino, sem esperar outra recompensa além de saber-me amado por ti.
Deus nos fala-:Em
Cristo podemos viver uma vida nova, empenhando-nos em nossa santificação. Jesus
mostra-nos como deve ser a sociedade dos filhos de Deus: Quem deixa tudo por
causa dele aumenta profundamente o sentido de sua existência: Receberá cem
vezes mais sentido de vida!
Seguir Jesus é seguir o Tudo- Evangelho (Mc 10,28-31)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós. PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos. Glória
a vós, Senhor!-Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna.31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor!
Comentário
do Evangelho
Partilha e abundância para todos
O piedoso homem rico não quis abrir mão de sua riqueza e rejeitou a proposta de Jesus de ingresso na vida eterna (cf. 28 maio). Em contraposição, Marcos apresenta, em seguida, o testemunho de Pedro e dos discípulos que seguiam Jesus, embora vacilantes e sem bem entendê-lo. Jesus não responde diretamente às expectativas de Pedro e dos demais, mas dá uma resposta geral, dirigida a todos que efetivamente deixam tudo para segui-lo. Aquele que partilhar seus bens receberá cem vezes mais, agora, e a vida eterna que transcende o tempo. Nesta partilha dos bens temos uma versão, em termos econômicos, da partilha do pão na montanha, a partir da qual os pães se multiplicaram e houve abundância. Além do mais, o desapego às conservadoras tradições familiares, que reproduzem o sistema social de privilégios e dominação, proporciona o ingresso na grande família daqueles que fazem a vontade de Deus. Contudo, a adesão a Jesus e ao evangelho pode ser motivo da conquista da bem-aventurança da perseguição por causa do Reino.
No novo mundo possível e já em construção, não haverá exploração e miséria, mas sim compaixão, solidariedade, partilha e abundância para todos. (José Raimundo Oliva)
Partilha e abundância para todos
O piedoso homem rico não quis abrir mão de sua riqueza e rejeitou a proposta de Jesus de ingresso na vida eterna (cf. 28 maio). Em contraposição, Marcos apresenta, em seguida, o testemunho de Pedro e dos discípulos que seguiam Jesus, embora vacilantes e sem bem entendê-lo. Jesus não responde diretamente às expectativas de Pedro e dos demais, mas dá uma resposta geral, dirigida a todos que efetivamente deixam tudo para segui-lo. Aquele que partilhar seus bens receberá cem vezes mais, agora, e a vida eterna que transcende o tempo. Nesta partilha dos bens temos uma versão, em termos econômicos, da partilha do pão na montanha, a partir da qual os pães se multiplicaram e houve abundância. Além do mais, o desapego às conservadoras tradições familiares, que reproduzem o sistema social de privilégios e dominação, proporciona o ingresso na grande família daqueles que fazem a vontade de Deus. Contudo, a adesão a Jesus e ao evangelho pode ser motivo da conquista da bem-aventurança da perseguição por causa do Reino.
No novo mundo possível e já em construção, não haverá exploração e miséria, mas sim compaixão, solidariedade, partilha e abundância para todos. (José Raimundo Oliva)
Santa Úrsula
Ledochowska
Júlia Ledochowska pertencia a uma família
especialmente abençoada. A sua irmã mais velha, Maria Teresa, era religiosa,
fundou uma congregação e foi inscrita no livro dos santos. O irmão, o padre
Vladimiro foi o vigésimo sexto preposto-geral dos jesuítas . Ela nasceu em 17
de abril de 1865 e os pais eram nobres poloneses que residiam na Áustria.
Até o final da adolescência viveu nesse país, onde completou os estudos, depois voltou com a família para o solo polonês, estabelecendo-se na Croácia. Aos vinte e um anos, ingressou no Convento das Irmãs Ursulinas de Cracóvia, pronunciando os votos definitivos e tomando o nome de Úrsula em 1899.
Ativa educadora, fundou um pensionato feminino para jovens, promovendo entre os estudantes a Associação das Filhas de Maria e foi, também, superiora do seu convento por quatro anos. Foi chamada pelo pároco da igreja de Santa Catarina em Petersburgo, na Rússia, que na época reprimia toda atividade religiosa, inclusive as de cunho assistencial, para dirigir um internato de estudantes polonesas exiladas; nessa função teve de usar roupas civis para sua segurança. Em 1909, fundou, também, uma casa das ursulinas na Finlândia onde inovou com um pensionato e uma escola ao ar livre, para moças doentes, seguindo o estilo inglês, ao mesmo tempo fundando, na mesma Petersburgo, uma casa das Ursulinas.
A sua cidadania e origem austríaca a fizeram objeto de perseguição por parte da polícia russa durante a Primeira Guerra Mundial , tanto que em 1914 se refugiou na Suécia, onde fundou, também ali, um pensionato e uma escola. O seu grande senso de apostolado a fez fundar para os católicos suecos o jornal "Solglimstar", editado ainda hoje sob outra direção. Em 1917, foi para a Dinamarca dar assistência aos poloneses perseguidos, onde permaneceu por dois anos, quando, então, regressou para o seu convento na Polônia.
Atendendo um antigo anseio interior, em 1920 separou-se da sua congregação para fundar uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante, com a função de dar assistência aos jovens abandonados e para cuidar dos pobres, velhos e crianças.
Na Polônia, devido à cor do hábito, se popularizaram como as "ursulinas cinzas" e na Itália, como as "irmãs polonesas". A ordem foi aprovada em 1930 e se desenvolveu com rapidez. Quando sua fundadora, madre Úrsula, morreu, já existiam trinta e cinco casas e mais de mil irmãs. Ela deixou vários livros, todos escritos em polonês, que foram traduzidos para o italiano e francês.
Madre Úrsula Ledochowska faleceu em Roma no dia 29 de maio de 1939, na Casa mãe da Ordem, que conserva as suas relíquias. O papa João Paulo II, em 1983, a beatificou, numa comovente cerimônia em Poznan, quando visitava a Polônia. Vinte anos depois ele mesmo a canonizou, declarando ser seu devoto. O culto em sua homenagem foi designado para o dia de sua morte.
Até o final da adolescência viveu nesse país, onde completou os estudos, depois voltou com a família para o solo polonês, estabelecendo-se na Croácia. Aos vinte e um anos, ingressou no Convento das Irmãs Ursulinas de Cracóvia, pronunciando os votos definitivos e tomando o nome de Úrsula em 1899.
Ativa educadora, fundou um pensionato feminino para jovens, promovendo entre os estudantes a Associação das Filhas de Maria e foi, também, superiora do seu convento por quatro anos. Foi chamada pelo pároco da igreja de Santa Catarina em Petersburgo, na Rússia, que na época reprimia toda atividade religiosa, inclusive as de cunho assistencial, para dirigir um internato de estudantes polonesas exiladas; nessa função teve de usar roupas civis para sua segurança. Em 1909, fundou, também, uma casa das ursulinas na Finlândia onde inovou com um pensionato e uma escola ao ar livre, para moças doentes, seguindo o estilo inglês, ao mesmo tempo fundando, na mesma Petersburgo, uma casa das Ursulinas.
A sua cidadania e origem austríaca a fizeram objeto de perseguição por parte da polícia russa durante a Primeira Guerra Mundial , tanto que em 1914 se refugiou na Suécia, onde fundou, também ali, um pensionato e uma escola. O seu grande senso de apostolado a fez fundar para os católicos suecos o jornal "Solglimstar", editado ainda hoje sob outra direção. Em 1917, foi para a Dinamarca dar assistência aos poloneses perseguidos, onde permaneceu por dois anos, quando, então, regressou para o seu convento na Polônia.
Atendendo um antigo anseio interior, em 1920 separou-se da sua congregação para fundar uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante, com a função de dar assistência aos jovens abandonados e para cuidar dos pobres, velhos e crianças.
Na Polônia, devido à cor do hábito, se popularizaram como as "ursulinas cinzas" e na Itália, como as "irmãs polonesas". A ordem foi aprovada em 1930 e se desenvolveu com rapidez. Quando sua fundadora, madre Úrsula, morreu, já existiam trinta e cinco casas e mais de mil irmãs. Ela deixou vários livros, todos escritos em polonês, que foram traduzidos para o italiano e francês.
Madre Úrsula Ledochowska faleceu em Roma no dia 29 de maio de 1939, na Casa mãe da Ordem, que conserva as suas relíquias. O papa João Paulo II, em 1983, a beatificou, numa comovente cerimônia em Poznan, quando visitava a Polônia. Vinte anos depois ele mesmo a canonizou, declarando ser seu devoto. O culto em sua homenagem foi designado para o dia de sua morte.
S. Fernando, rei de Leão e Castela, +1252
SÃO FERNANDO
Fernando nasceu na vila de
Valparaíso, em Zamora, Espanha, no dia 1o de agosto de 1198. Era filho do
famoso Afonso IX de Leão, que reinou no século XII. Um rei que brilhou pelo
poder, mas cujo filho o suplantou pela glória e pela fé. A mãe era Barenguela
de Castela, que o educou dentro dos preceitos cristãos de amor incondicional a Deus
e obediência total aos mandamentos da Igreja. Assim ele cresceu, respeitando o
ser humano e preparando-se para defender sua terra e seu Deus.
Assumiu com dezoito anos o trono
de Castela, quando já pertencia à Ordem Terceira Franciscana. Casou-se com Beatriz
da Suábia, filha do rei da Alemanha, uma das princesas mais virtuosas de sua
época, em 1219. Viúvo, em 1235, contraiu segundo matrimónio com Maria de
Ponthieu, bisneta do rei Luís VIII, da França. Ao todo teve treze filhos, o
filho mais velho foi seu sucessor e passou para a história como rei Afonso X, o
Sábio, e sua filha Eleonor, do segundo casamento, foi esposa do rei Eduardo I
da Inglaterra.Essas uniões serviram para estabilizar a casa real de Leão e Castela com a realeza germânica, francesa e inglesa. Condizente com sua fé, evitou os embates, inclusive os diplomáticos, e aplacou revoltas só com sua presença e palavra, preferindo ceder em alguns pontos a recorrer à guerra. Sob seu reinado foram mudados os códigos civis, ficando mais brandos sob a tutela do Supremo Conselho de Castela, instituiu o castelhano como língua oficial e única, fundou a famosa Universidade de Salamanca e libertou sua nação do domínio dos árabes muçulmanos. Abrindo mão do tempo desperdiçado com novas conquistas, utilizava-o para fundar novas dioceses, erguer novas catedrais, igrejas, conventos e hospitais, sem recorrer a novos impostos, como dizem os registros e a história.
Em 1225, teve que pegar em armas contra os invasores árabes, mas levou em sua companhia o arcebispo de Toledo, para que o ajudasse a perseverar os soldados na fé. Queria, com a campanha militar, apenas reconquistar seus domínios e propagar o catolicismo. Vencida a batalha, com a expulsão dos muçulmanos, os despojos de guerra foram utilizados para a construção da belíssima catedral de Toledo. Durante seu reinado, cidades inteiras foram doadas às ordens religiosas, para que o povo não fosse oprimido pela ganância dos senhores feudais.
Com a morte do pai em 1230, foi coroado também rei de Leão. Em seguida, chefiou um pequeno exército, aos seus moldes, e reconquistou dos árabes ainda Córdova e Sevilha, depois do que edificou a catedral de Burgos. Pretendia lutar na África da mesma forma, mas foi acometido de uma grave doença. Morreu aos cinquenta e três anos, depois de despedir-se da família, dos amigos e companheiros, no dia 30 de maio de 1252, em Sevilha.
Imediatamente, o seu culto surgiu e se propagou rapidamente por toda a Europa, com muitas graças atribuídas à sua intercessão. Foi canonizado pelo papa Clemente X, em 1671, após a comprovação de que seu corpo permaneceu incorrupto. São Fernando III é venerado, no dia de sua morte, como padroeiro da Espanha.
http://sao-tarcisio.blogspot.com/
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