Bom dia evangelho
19 de junho do ano da graça
do Senhor de 2017
300 anos do encontro da
imagem de N. Sª Aparecida
Dia
Litúrgico: Segunda-feira da 11ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco
durante a oração do Ângelus. Foto: L’Osservatore Romano
VATICANO, 18 Jun. 17 / 09:15 am (ACI).-
Após a oração do Ângelus, o Papa Francisco pronunciou algumas palavras de
solidariedade aos refugiados, por ocasião do Dia Mundial do Refugiado, que será
celebrado em 20 de junho pela ONU.
“Depois de amanhã será celebrado o
Dia Mundial do Refugiado, promovido pelas Nações Unidas. O tema deste ano é
‘Com os refugiados. Hoje mais do que nunca, devemos estar do lado dos
refugiados’”, assinalou o Santo Padre.
O Pontífice explicou que “a atenção
concreta vai para mulheres, homens, crianças que fogem de conflitos, violências
e perseguições”.
ORAÇÃO
Ó Deus, que nos destes no Abade São Romualdo um testemunho de perfeição
evangélica, fazei-nos em meio às agitações deste mundo, fixar o coração nos
bens eternos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 5,38-42):
«Ouvistes que foi dito:
‘Olho por olho e dente por dente!’. Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência
ao malvado! Pelo contrário, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe
também a esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica,
dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro,
caminha dois com ele! Dá a quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede
emprestado».
«Não ofereçais resistência
ao malvado»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje,
Jesus nos ensina que o ódio se supera no perdão. A lei de talião era um
progresso, pois limitava o direito de vingança a uma justa proporção: só podes
fazer ao próximo o que ele te tem feito a ti, caso contrário, cometerias uma
injustiça; isto é o que significa o ditado de «olho por olho, dente por dente».
Mesmo assim, era um progresso limitado, já que Jesus Cristo no Evangelho afirma
a necessidade de superar a vingança com o amor; assim Ele o expressou mesmo
quando, na cruz, intercedeu por seus carrascos: Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes!
Eles não sabem o que fazem!» (Lc 23,34).
No entanto, o perdão deve acompanhar-se com a verdade. Não perdoamos somente porque nos vemos impotentes ou complexados. Com frequência se tem confundido com a expressão “pôr o outro lado do rosto” com a ideia da renúncia a nossos direitos legítimos. Não é isso. Pôr o outro lado do rosto quer dizer denunciar e interpelar a quem o tem feito com um gesto pacífico, mas decidido, a injustiça que se cometeu; é como dizer-lhe: «Batestes num lado meu rosto, queres, bater também no outro? Você esta de acordo com essa maneira de proceder?» Jesus respondeu com serenidade ao criado insolente do sumo sacerdote: «Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,23).
Vemos, pois, qual deve ser a conduta do cristão: não procurar revanche, mas manter-se firme; estar aberto ao perdão e dizer as coisas claramente. Certamente não é uma arte fácil, mas é a única maneira de frear a violência e manifestar a graça divina a um mundo frequentemente carente de graça. São Basílio nos aconselha: «Obedecei e esquecei as injurias e as ofensas que venham do próximo. Podemos ver os diversos nomes que teremos um e outro; a ele o chamarão colérico e violento, e a vocês mansos e pacíficos. Ele se arrependerá um dia de sua violência, e vocês não se arrependerão nunca de sua mansidão.
No entanto, o perdão deve acompanhar-se com a verdade. Não perdoamos somente porque nos vemos impotentes ou complexados. Com frequência se tem confundido com a expressão “pôr o outro lado do rosto” com a ideia da renúncia a nossos direitos legítimos. Não é isso. Pôr o outro lado do rosto quer dizer denunciar e interpelar a quem o tem feito com um gesto pacífico, mas decidido, a injustiça que se cometeu; é como dizer-lhe: «Batestes num lado meu rosto, queres, bater também no outro? Você esta de acordo com essa maneira de proceder?» Jesus respondeu com serenidade ao criado insolente do sumo sacerdote: «Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,23).
Vemos, pois, qual deve ser a conduta do cristão: não procurar revanche, mas manter-se firme; estar aberto ao perdão e dizer as coisas claramente. Certamente não é uma arte fácil, mas é a única maneira de frear a violência e manifestar a graça divina a um mundo frequentemente carente de graça. São Basílio nos aconselha: «Obedecei e esquecei as injurias e as ofensas que venham do próximo. Podemos ver os diversos nomes que teremos um e outro; a ele o chamarão colérico e violento, e a vocês mansos e pacíficos. Ele se arrependerá um dia de sua violência, e vocês não se arrependerão nunca de sua mansidão.
SANTO
DO DIA
SÃO ROMUALDO
Romualdo nasceu em Ravena, na Itália,
no ano de 956. Sua família não tinha vínculo algum com a religião. Diz a
história que seu pai o fez assistir a um duelo, onde acabou assassinando um
parente. Após este episódio, Romualdo sentiu-se tocado por Deus e recolheu-se
num convento na França.
Repensou a existência e decidiu-se pela
vida monástica, ingressando na Ordem de São Bento. Em pouco tempo, tornou-se um
exemplo para todos. Tanta era sua disciplina, tamanha era sua dedicação, que
passou a sofrer oposição de seus irmãos de ordem. Resolveu abandonar o mosteiro
e tornou-se eremita. Aperfeiçoou-se tanto no trabalho espiritual que atraiu
vários amigos para a vida religiosa.
Romualdo fundou vários conventos, dando
origem à Ordem dos Camaldulenses. Sua grande obra foi a reforma da disciplina
monástica, que fez os conventos recuperarem os verdadeiros valores cristãos em
sua época. Introduziu uma nova característica na vida dos monges, que além da
vida contemplativa consistia na participação ativa dos problemas do seu tempo.
Romualdo pressentindo a sua morte,
despediu-se dos monges e quis morrer sozinho. Faleceu no dia 19 de junho de
1027.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Romualdo
foi um monge interessado pelos problemas do seu tempo. Tinha o dom da
contemplação e foi homem de uma vida profundamente dedicada a Deus e aos
irmãos. Seu retiro num mosteiro não o impediu de viver preocupado com as
dificuldades do seu povo e procurou, por palavras e ações, fazer acontecer o
Reino de Deus na vida das pessoas. Que nós também saibamos nos interessar pelos
desafios do nosso mundo e façamos nossa parte na construção do reino da justiça
e da partilha.
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