Bom dia evangelho
28
de junho de 2017
Dia Litúrgico:
Quarta-feira da 12ª semana do Tempo Comum
Papa
Francisco durante sua homilia. Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO,
27 Jun. 17 / 11:00 am (ACI).- O Papa Francisco negou que a Igreja seja
uma instituição governada por idosos e encorajou os Cardeais e Bispos que
já são mais velhos a viver na Igreja “como avôs que cuidam e ensinam os seus
netos”.
O
Santo Padre fez esta afirmação durante a Missa, celebrada junto com os Cardeais
presentes em Roma, presidida na Capela Paulina do Palácio Apostólico no
Vaticano, por ocasião dos 25 anos da sua ordenação episcopal, realizada em 27
de junho de 1992.
ORAÇÃO : Deus, nosso Pai, vós concedestes ao
bispo Santo Irineu firmar a verdadeira doutrina e a paz da Igreja; pela
intercessão de vosso servo, renovai em nós a fé e a caridade, para que nos
apliquemos constantemente em alimentar a união e a concórdia. Por Cristo Nosso
Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 7,15-20):
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15“Cuidado
com os falsos profetas: Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por
dentro são lobos ferozes. 16Vós os conhecereis pelos seus frutos. Por acaso se
colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas? 17Assim, toda árvore boa produz
frutos bons, e toda árvore má, produz frutos maus. 18Uma árvore boa não pode
dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons. 19Toda árvore que
não dá bons frutos é cortada e jogada no fogo. 20Portanto, pelos seus frutos
vós os conhecereis”.
Palavra
da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Os que convivem comigo me conhecem por meus frutos? -
Produzo frutos bons? - Meu semblante é o reflexo do que vai em meu coração? -
Respeito a árvore de minha vida fazendo com que ela produza bons frutos, frutos
que permaneçam? - Que frutos tenho dado para o ambiente onde vivo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Pelos seus frutos os
conhecereis»
+ Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret
(Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje,
apresenta-se perante o nosso olhar um novo contraste evangélico, entre as
arvores boas e as más. As afirmações de Jesus a este respeito são tão simples
que parecem quase simplistas. E é justo dizer-se que não o são em absoluto! Não
o são como não o é a vida real de cada dia.
Esta ensina-nos que há bons que degeneram e acabam dando frutos maus e que, pelo contrário, há maus que acabam dando frutos bons. O que significa pois, em definitiva, que «toda árvore boa produz frutos bons (Mt 7,17)»? Significa que aquele que é bom o é na medida em que não desanima obrando bem. Obra bem e não se cansa. Obra o bem e não cede perante a tentação de obrar mal. Obra bem e persevera até ao heroísmo. Obra o bem e, se por acaso chega a ceder frente ao cansaço de atuar assim, de cair na tentação de obrar o mal, ou de assustar se perante a exigência inegociável, reconhece-o sinceramente, confessa-o de veras, arrepende-se de coração e… volta a começar.
Ah! E o faz, entre outras razões, porque sabe que se não dá bom fruto será cortado e deitado ao fogo (o santo temor a Deus guarda a vinha e as boas vides!), e porque, conhecendo a bondade dos outros através das boas obras, sabe, não apenas por experiência individual, mas também por experiência social, que ele só é bom e pode ser reconhecido como tal através dos feitos e não apenas das palavras.
Não basta dizer: «Senhor, Senhor!». Como nos recorda Santiago, a fé acredita-se através das obras: «Mostra-me a tua fé sem as obras que eu pelas obras te farei ver a minha fé» (Sant 2,18).
Esta ensina-nos que há bons que degeneram e acabam dando frutos maus e que, pelo contrário, há maus que acabam dando frutos bons. O que significa pois, em definitiva, que «toda árvore boa produz frutos bons (Mt 7,17)»? Significa que aquele que é bom o é na medida em que não desanima obrando bem. Obra bem e não se cansa. Obra o bem e não cede perante a tentação de obrar mal. Obra bem e persevera até ao heroísmo. Obra o bem e, se por acaso chega a ceder frente ao cansaço de atuar assim, de cair na tentação de obrar o mal, ou de assustar se perante a exigência inegociável, reconhece-o sinceramente, confessa-o de veras, arrepende-se de coração e… volta a começar.
Ah! E o faz, entre outras razões, porque sabe que se não dá bom fruto será cortado e deitado ao fogo (o santo temor a Deus guarda a vinha e as boas vides!), e porque, conhecendo a bondade dos outros através das boas obras, sabe, não apenas por experiência individual, mas também por experiência social, que ele só é bom e pode ser reconhecido como tal através dos feitos e não apenas das palavras.
Não basta dizer: «Senhor, Senhor!». Como nos recorda Santiago, a fé acredita-se através das obras: «Mostra-me a tua fé sem as obras que eu pelas obras te farei ver a minha fé» (Sant 2,18).
SANTO DO DIA
SANTO IRINEU DE LYON
Padre da Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na
ilha de Esmirna no ano 130. Foi discípulo de Policarpo, que tinha sido
discípulo de João Evangelista, o que torna muito importante os seus testemunhos
doutrinais.
Muito culto
e letrado em várias línguas, Irineu foi ordenado por Policarpo, que o enviou
para a França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do
Oriente.
Ocupou-se da
evangelização e combateu principalmente a heresia dos gnósticos, além das
outras que proliferavam nesses primeiros tempos. Obteve êxito na questão da
comemoração da festa da Páscoa, unindo a Igreja do Ocidente e do Oriente numa
mesma data de comemoração da ressurreição.
A sua obra
escrita mais importante foi o tratado "Contra as Heresias", não só
pelo lado teológico, onde expôs já pronta a teoria sobre a autoridade doutrinal
da Igreja, mas ainda do lado histórico, pois documentou e nos apresentou um
quadro vivo das batalhas e lutas de sua época.
Uma
perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio atingiu a cidade de Lyon,
ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé.
Irineu morreu como mártir, no dia 28 de junho de 202.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :
Santo Irineu, cujo nome significa
"paz", lutou para a preservação da paz e da unidade da Igreja. Era um
homem equilibrado e cheio de ponderação. Foi o primeiro a procurar fazer uma
síntese do pensamento cristão, cuja influência se faz notar até nossos dias.
Sobre o conhecimento de Deus, ele dizia: "A ciência infla, mas a caridade
edifica. Com efeito, não há orgulho maior do que se julgar melhor e mais
perfeito que o próprio criador, modelador, doador do hálito de vida e do
próprio ser. É que alguém não saiba absolutamente nada, sequer um motivo, do
porque foram criadas as coisas, e acreditar em Deus, e perseverar no seu amor,
do que encher-se de orgulho por motivo desta pretensa ciência e afastar-se
deste amor que vivifica o homem”.
tjl@ 270620171754lt- Evangeli.net – A12.com
– Acidigital.com
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