Bom dia evangelho
8 de junho do ano da graça do
senhor de 2017
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 9ª semana do
Tempo Comum
Cardeal
Gerhard Müller durante a apresentação do seu livro / Foto: Angela Ambrogetti
(ACI Stampa)
VATICANO, 07 Jun. 17 / 05:30 pm (ACI).-
O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Müller,
recordou aos fiéis que o Santo Padre não é o messias, mas o vigário de Cristo;
portanto exortou a não cair em certo papismo.
ORAÇÃO
Senhor e Mestre da minha vida, afasta
de mim o espírito de preguiça, o espírito de dissipação, de domínio e de
palavra vã. Concede a teu servo o espírito de temperança, de humildade, de
paciência e de caridade. Sim, Senhor e Rei, concede-me que eu veja as minhas
faltas e que não julgue a meu irmão, pois Tu és bendito pelos séculos dos
séculos. Amém!
Evangelho (Mc 12,28-34):
Um
dos escribas, que tinha ouvido a discussão, percebeu que Jesus dera uma boa
resposta. Então aproximou-se dele e perguntou: «Qual é o primeiro de todos os
mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Ouve, Israel! O Senhor
nosso Deus é um só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda
a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!’ E o segundo
mandamento é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’! Não existe outro mandamento
maior do que estes».
O escriba disse a Jesus: «Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: ‘Ele é único, e não existe outro além dele’. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios».
Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: «Tu não estás longe do Reino de Deus». E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas.
O escriba disse a Jesus: «Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: ‘Ele é único, e não existe outro além dele’. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios».
Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: «Tu não estás longe do Reino de Deus». E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas.
«Não existe outro mandamento maior do que estes»
P. Rodolf PUIGDOLLERS i Noblom SchP (La Roca del Vallès, Barcelona,
Espanha)
Hoje, um
mestre da Lei pergunta a Jesus: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?»
(Mc 12,28). A pergunta é capciosa. Em primeiro lugar, porque tenta estabelecer
um ranking entre os diversos mandamentos; e, em segundo lugar, porque a
pergunta se centra na Lei. É claro, trata-se da pergunta de um mestre da Lei.
A resposta do Senhor desmonta a espiritualidade daquele «mestre da Lei». Toda a atitude do discípulo de Jesus Cristo relativa a Deus fica resumida a um ponto duplo: «Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração» e «e amarás teu próximo como a ti mesmo» (Mc 12,31). O comportamento religioso fica definido na sua relação com Deus e com o próximo; e o comportamento humano, na sua relação com os outros e com Deus. Diz com outras palavras Santo Agostinho: «Ama e faz o que queiras». Ama a Deus e ama os outros, e o resto das coisas será conseqüência desse amor em plenitude.
O mestre da Lei entende-o perfeitamente. E indica que amar a Deus com todo o coração e aos outros como a si próprio «supera todos os holocaustos e sacrifícios» (Mc 12,33). Deus está esperando a resposta de cada pessoa, a entrega plena «de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força» (Mc 12,30) a Ele, que é a Verdade e a Bondade, e a entrega generosa aos outros. Os «sacrifícios e oferendas» apenas fazem sentido na medida em que sejam expressão verdadeira deste duplo amor. E pensar que por vezes utilizamos os “pequenos mandamentos” e “os sacrifícios e oferendas” com uma pedra para criticar ou ferir o outro!
Jesus comenta a resposta do maestro da Lei com um «não estás longe do Reino de Deus» (Mc 12,34). Para Jesus Cristo ninguém que ame os outros acima de tudo está longe do reino de Deus.
A resposta do Senhor desmonta a espiritualidade daquele «mestre da Lei». Toda a atitude do discípulo de Jesus Cristo relativa a Deus fica resumida a um ponto duplo: «Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração» e «e amarás teu próximo como a ti mesmo» (Mc 12,31). O comportamento religioso fica definido na sua relação com Deus e com o próximo; e o comportamento humano, na sua relação com os outros e com Deus. Diz com outras palavras Santo Agostinho: «Ama e faz o que queiras». Ama a Deus e ama os outros, e o resto das coisas será conseqüência desse amor em plenitude.
O mestre da Lei entende-o perfeitamente. E indica que amar a Deus com todo o coração e aos outros como a si próprio «supera todos os holocaustos e sacrifícios» (Mc 12,33). Deus está esperando a resposta de cada pessoa, a entrega plena «de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força» (Mc 12,30) a Ele, que é a Verdade e a Bondade, e a entrega generosa aos outros. Os «sacrifícios e oferendas» apenas fazem sentido na medida em que sejam expressão verdadeira deste duplo amor. E pensar que por vezes utilizamos os “pequenos mandamentos” e “os sacrifícios e oferendas” com uma pedra para criticar ou ferir o outro!
Jesus comenta a resposta do maestro da Lei com um «não estás longe do Reino de Deus» (Mc 12,34). Para Jesus Cristo ninguém que ame os outros acima de tudo está longe do reino de Deus.
SANTO
DO DIA
SANTO EFRÉM
Efrém nasceu no ano 306, na cidade de
Nisibi, atual Turquia. Cresceu em meio a graves conflitos de ordem religiosa e
heresias, que surgiam tentando abalar a unidade da Igreja. Mas todos eles só
serviram de fermento para o fortalecimento de sua fé em Cristo e Maria.
O pai de Efrém era sacerdote pagão e
sua mãe cristã. Ele foi educado na infância entre a dualidade do paganismo do
pai e do cristianismo da mãe, mas o patriarca da família jamais aceitou a fé
professada pelo filho e expulsou-o de casa. Efrém foi batizado aos dezoito
anos.
No ano 338, Nisibi foi invadida pelos
persas. Efrém, então diácono, se deslocou para a cidade de Edessa. Os poucos
registros sobre sua vida nos contam que era muito austero. Ele dirigiu e
lecionou uma escola que pregava e defendia os princípios cristãos, escrevendo
várias obras sobre o tema.
Seus sermões atraiam multidões e sua
escola era muito concorrida, pelo conteúdo didático simples e exortativo,
atingindo diretamente o povo mais humilde. Por sua linguagem poética recebeu o
apelido carinhoso de "a Harpa do Espírito Santo". Para Nossa Senhora
dedicou mais de vinte poemas transformados em hinos.
Efrém morreu no dia 09 de junho de 373
e é venerado neste dia por sua santidade, tanto pelos católicos do Oriente como
do Ocidente.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São
Efrém destacou-se na vida cristã como alguém dedicado ao serviço dos mais
sofredores. Soube usar da arte sacra, sobretudo da música, para evangelizar e
fazer o nome de Jesus conhecido. Ainda hoje os artistas cristãos colaboram no
projeto da missão, fazendo o evangelho conhecido através da música, da
arquitetura, poesia e pinturas.
tjl@ -
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