Bom dia evangelho
26 de junho do ano do senhor
de 2017
300 anos do encontro da
imagem de N.Sª Aparecida
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 12ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco celebra Missa na Casa Santa Marta.
Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO,
23 Jun. 17 / 10:30 am (ACI).- Na Missa celebrada na manhã de hoje na Casa
Santa Marta, no Vaticano, o Papa Francisco incentivou a fazer-se pequenos, “a
reconhecer que não somos nada”, para conhecer o mistério de Jesus.
O
Senhor nos escolheu para ser seu próprio povo, sublinhou, ele se “misturou
conosco no caminho da vida” e nos deu “Seu Filho, e a vida de Seu
Filho, por amor nosso”. “No coração de Jesus, dá-nos a graça de celebrar com
alegria os grandes mistérios da nossa salvação, de Seu amor por nós”,
celebrando assim “a nossa fé”.
ORAÇÃO
Querido Deus e Pai, pela
intercessão de São Vígilio, criai em nós o gosto pelo trabalho de evangelização
e fazei de nós verdadeiros apóstolos da Boa Nova do Evangelho. Por Cristo Nosso
Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 7,1-5):
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. Glória a vós, Senhor.
«Não
julgueis, e não sereis julgados. Pois com o mesmo julgamento com que julgardes
os outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá
para vós. Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave
que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me
tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita!
Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o
cisco do olho do teu irmão».
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Com o mesmo julgamento com que julgardes os
outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá
para vós»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o
Evangelho recordou-me as palavras da Mariscala em O cavaleiro da Rosa, de Hug
von Hofmansthal: «Como é grande a diferença». Como mudar uma coisa mudará muito
o resultado em muitos aspectos da nossa vida, sobretudo, a espiritual.
Jesus disse: «Não julgueis, e não sereis julgados» (Mt 7,1). Mas, Jesus também tinha dito que temos de corrigir o irmão que está em pecado, e para isso é necessário ter feito antes algum tipo de juízo. O próprio São Paulo nos seus escritos julga a comunidade de Corinto e São Pedro condena Ananias e a sua esposa por falsidade. Por causa disso, São João Crisóstomo justifica: «Jesus não disse que não temos de evitar que um pecador deixe de pecar, temos que o corrigir sim, mas não como um inimigo que busca a vingança, mas como o médico que aplica um remédio». O juízo, pois, parece que deveria fazer-se, sobretudo com ânimo de corrigir, nunca com ânimo de vingança.
Ainda mais interessante é o que diz Santo Agostinho: «O Senhor previne-nos de julgar rápida e injustamente (...). Pensemos primeiro, se nós não tivemos também algum pecado semelhante; pensemos que somos homens frágeis, e [julguemos] sempre com a intenção de servir a Deus e não a nós». Se quando vemos os pecados dos irmãos pensamos em nós, não nos passará, como diz o Evangelho, que com uma trave no olho queiramos tirar o cisco do olho do nosso irmão (cf Mt 7,3).
Se estivermos bem formados, veremos as coisas boas e as más dos outros, quase de maneira inconsciente: disso faremos juízo. Mas o fato de ver as faltas dos outros desde os pontos de vista citados nos ajudará na forma como julgamos: ajudará a não julgar por julgar, ou por dizer alguma coisa, ou para cobrir as nossas deficiências ou, simplesmente, porque toda a gente o faz. E, para terminar, sobretudo tenhamos em conta as palavras de Jesus: «a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós» (Mt 7,2).
Jesus disse: «Não julgueis, e não sereis julgados» (Mt 7,1). Mas, Jesus também tinha dito que temos de corrigir o irmão que está em pecado, e para isso é necessário ter feito antes algum tipo de juízo. O próprio São Paulo nos seus escritos julga a comunidade de Corinto e São Pedro condena Ananias e a sua esposa por falsidade. Por causa disso, São João Crisóstomo justifica: «Jesus não disse que não temos de evitar que um pecador deixe de pecar, temos que o corrigir sim, mas não como um inimigo que busca a vingança, mas como o médico que aplica um remédio». O juízo, pois, parece que deveria fazer-se, sobretudo com ânimo de corrigir, nunca com ânimo de vingança.
Ainda mais interessante é o que diz Santo Agostinho: «O Senhor previne-nos de julgar rápida e injustamente (...). Pensemos primeiro, se nós não tivemos também algum pecado semelhante; pensemos que somos homens frágeis, e [julguemos] sempre com a intenção de servir a Deus e não a nós». Se quando vemos os pecados dos irmãos pensamos em nós, não nos passará, como diz o Evangelho, que com uma trave no olho queiramos tirar o cisco do olho do nosso irmão (cf Mt 7,3).
Se estivermos bem formados, veremos as coisas boas e as más dos outros, quase de maneira inconsciente: disso faremos juízo. Mas o fato de ver as faltas dos outros desde os pontos de vista citados nos ajudará na forma como julgamos: ajudará a não julgar por julgar, ou por dizer alguma coisa, ou para cobrir as nossas deficiências ou, simplesmente, porque toda a gente o faz. E, para terminar, sobretudo tenhamos em conta as palavras de Jesus: «a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós» (Mt 7,2).
SANTO DO DIA
SÃO VIGÍLIO
Vigílio nasceu em Roma e vivia
com a família na belíssima região montanhosa trentina. Ele foi consagrado Bispo
de Trento e tinha autoridade por todo o norte da Itália. Ele foi o terceiro
Bispo desta diocese e parte importante desse território ainda não estava
evangelizada.
Vigílio se engajou de corpo e
alma para combater e erradicar o paganismo de sua região. Para auxiliá-lo,
recebeu mais três sacerdotes missionários, Sisínio, Martiro e Alessandro, todos
vindos do Oriente. Assim, os trabalhos avançavam pois percorriam todas as
localidades pregando e catequizando a população.
Ele se tornou respeitado pelo seu
estilo humilde e servil, pelo caráter reto e justo e por sua amizade e caridade
sem distinção. Desta forma, Vigílio conseguiu a conversão de muitas aldeias e
cidades pagãs; por outro lado, fez muitos inimigos. Depois de dez anos de
trabalho missionário, uma tragédia ocorreu: os três missionários, auxiliares de
Vigílio, foram mortos e queimados.
Mesmo diante dessa fatalidade, Vigílio
não mudou seu comportamento. Humildemente, perdoou as pessoas que cometeram
estas atrocidades e recolheu as relíquias dos mártires missionários,
enviando-as para Constantinopla e Milão.
Segundo uma antiga tradição, ele teria
sido martirizado com coices de cavalo. O bispo Vigílio morreu no dia 26 de
junho de 405.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O santo de hoje nos
inspira à vocação missionária. A igreja é chamada ao serviço de pregação da
Palavra de Deus. Este é um de seus maiores desafios: levar aos homens e
mulheres a Boa Nova do evangelho de Jesus Cristo. São Vigílio, de acordo com a
mentalidade de sua época, soube levar às nações pagãs a beleza de se ter Cristo
como referência em nossa vida. Nos dias de hoje, onde a violência e a injustiça
são tão gritantes, ainda é preciso elevar a voz e proclamar que a paz e a
justiça são possíveis e desejáveis para a humanidade.
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Acidigital.com
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