Papa Francisco presidindo a Solenidade de Corpus Christi 2017 em Roma /
Crédito: Daniel Ibañez (ACI Prensa)
VATICANO,
19 Jun. 17 / 09:15 am (ACI).- Na homilia da Missa no exterior da Basílica de João de
Latrão, em Roma, pela Solenidade de Corpus Christi, o Papa Francisco assegurou que
a Eucaristia é o “sacramento da memória que
nos recorda, de forma real e tangível, a história de amor de Deus para nós”.
“Recorda-te:
diz, hoje, a Palavra divina a cada um de nós. A partir da recordação das
façanhas do Senhor, ganhou força o caminho do povo no deserto; é na recordação
daquilo que o Senhor fez por nós que se fundamenta a nossa história pessoal de
salvação”, disse o Santo Padre.
ORAÇÃO
Glorioso São Luís Gonzaga, que em
tão poucos anos de vidas tanto fizestes pela glória da Igreja, volvei o vosso
olhar para os jovens desta terra a fim de que encontrem muitos como vós,
pastores que os levem para o caminho da virtude e os tire das ciladas do mundo.
Concedei às famílias deste mundo a consciência cristã. Enviai operários para a
messe do Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 6,1-6.16-18):
«Cuidado! não pratiqueis vossa justiça na frente
dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa
do vosso Pai que está nos céus. Por isso, quando deres esmola, não mandes tocar
a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas,
para serem elogiados pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam sua
recompensa. Tu, porém, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que
faz a direita, de modo que tua esmola fique escondida. E o teu Pai, que vê no escondido,
te dará a recompensa.
»Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar nas sinagogas e nas esquinas das praças, em posição de serem vistos pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa.
»Quando jejuardes, não fiqueis de rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para figurar aos outros que estão jejuando. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os outros não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa».
»Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar nas sinagogas e nas esquinas das praças, em posição de serem vistos pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa.
»Quando jejuardes, não fiqueis de rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para figurar aos outros que estão jejuando. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os outros não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa».
«Cuidado!
Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus
convida-nos a orar para a glória de Deus, com a finalidade de agradar ao Pai,
pois foi por isso que fomos criados. Assim o afirma o Catecismo da Igreja:
«Deus criou tudo para o homem, mas o homem foi criado para servir e amar a Deus
e para lhe oferecer toda a criação». Este é o sentido da nossa vida e o nosso
orgulho: agradar ao Pai, comprazer a Deus. Este é o testemunho que Cristo nos
deixou. Oxalá o Pai celestial possa dar a cada um de nós o mesmo testemunho que
deu do seu Filho no momento de seu batismo: «Este é o meu Filho amado; nele
está meu pleno agrado» (Mt 3,17).
A falta de retidão de intenção seria especialmente grave e ridícula se se produzisse em ações como a oração, o jejum e a esmola, pois se trata de atos de piedade e de caridade, quer dizer, atos que per se são próprios da virtude da religião ou atos que se realizam por amor a Deus.
Portanto, «cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus» (Mt 6,1). Como poderíamos agradar a Deus se o que procuramos à partida é que nos vejam e ficar bem em primeiro lugar perante os homens? Não é que tenhamos que nos esconder dos homens para que nos não vejam, trata-se de dirigir as nossas boas obras diretamente e em primeiro lugar para Deus. Não importa nem é mau que os outros nos vejam: pelo contrário, pois podemos edificá-los com o testemunho coerente das nossas ações.
Mas o que verdadeiramente importa e muito! é que vejamos a Deus nas nossas atitudes. Devemos, pois, «examinar com muito cuidado a nossa intenção em tudo o que fazemos, e não procurar os nossos interesses se queremos servir o Senhor» (S. Gregório Magno).
A falta de retidão de intenção seria especialmente grave e ridícula se se produzisse em ações como a oração, o jejum e a esmola, pois se trata de atos de piedade e de caridade, quer dizer, atos que per se são próprios da virtude da religião ou atos que se realizam por amor a Deus.
Portanto, «cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus» (Mt 6,1). Como poderíamos agradar a Deus se o que procuramos à partida é que nos vejam e ficar bem em primeiro lugar perante os homens? Não é que tenhamos que nos esconder dos homens para que nos não vejam, trata-se de dirigir as nossas boas obras diretamente e em primeiro lugar para Deus. Não importa nem é mau que os outros nos vejam: pelo contrário, pois podemos edificá-los com o testemunho coerente das nossas ações.
Mas o que verdadeiramente importa e muito! é que vejamos a Deus nas nossas atitudes. Devemos, pois, «examinar com muito cuidado a nossa intenção em tudo o que fazemos, e não procurar os nossos interesses se queremos servir o Senhor» (S. Gregório Magno).
SANTO
DO DIA
SÃO LUÍS GONZAGA
Luís nasceu no dia 09 de março de
1568 na Itália. Era o primeiro dos sete filhos. Seu pai, que servia ao rei da
Espanha, sonhava em ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele
exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado,
marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.
Quando tinha dez anos, foi
enviado à Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana.
Depois foi à Espanha, para ser pajem do Infante Dom Diego, período em que aproveitou
para estudar filosofia. Com doze anos, recebeu a Primeira Comunhão diretamente
das mãos de Carlos Borromeu, hoje Santo da Igreja.
Desejava ingressar para a vida
religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para se convencer de sua
vocação. Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai,
renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família
e entrou para o noviciado romano dos jesuítas.
Passou a atender os doentes,
principalmente durante as epidemias que atingiram Roma. Consta que, certa vez,
Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no
caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava
a cidade.
Luís Gonzaga morreu com apenas
vinte e três anos, em 1591. Foi proclamado padroeiro da juventude.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Antes de
morrer, escreveu carinhosamente para sua mãe: “Senhora minha mãe,
aceiteis a minha morte como um dom precioso da graça. Que a vossa benção de mãe
me assista e me ajude a alcançar com felicidade o porto dos meus desejos e
esperanças. Escrevo-vos com tanto maior prazer quanto é certo que não me resta
outra ocasião para vos testemunhar o respeito e o amor filial que vos devo.”
tjl@ - evangeli.net – a12.com
– acidigital.com
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