Papa Francisco durante a Missa. Foto: L'Osservatore
Romano
VATICANO,
26 Jun. 17 / 11:00 am (ACI).- O Papa Francisco criticou na homilia da Missa na Casa Santa Marta os cristãos que
consultam os horóscopos e cartomantes e se paralisam na vida,
em vez de procurar viver em tudo a vontade de Deus e glorificá-lo, inclusive
nos momentos ruins.
Um
cristão “que está parado” não é um “verdadeiro cristão”, por isso advertiu a respeito
do perigo de “se instalar e ficar parado” em vez de “confiar em Deus”.
Francisco
refletiu sobre a primeira leitura do dia, extraída do Livro do Gênesis, na qual
se fala de Abraão: “Este é o estilo da vida cristã, o estilo nosso como povo”,
baseado em três dimensões: o “despojamento”, a “promessa” e a “bênção”.
ORAÇÃO
Ó Virgem do
Perpétuo Socorro, Santa Mãe do Redentor, socorre o teu povo. Concede a todos a
alegria de caminhar para o futuro numa consciente e ativa solidariedade com os
mais pobres, anunciando de modo novo e corajoso o Evangelho de teu Filho,
fundamento e cume de toda a convivência humana que aspira a uma paz justa e
duradoura.
Evangelho (Mt 7,6.12-14):
«Não deis
aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois
estes, ao pisoteá-las se voltariam contra vós e vos estraçalhariam. Tudo,
portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles.
Isto é a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita! Pois larga é a porta e
espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram! Como é
estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos são os que o
encontram!».
«Entrai pela porta estreita»
Diácono D. Evaldo PINA FILHO (Brasilia,
Brasil)
Hoje, o
Senhor nos faz três recomendações. A primeira, «Não deis aos cães o que é
santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos» (Mt 7,6), contrastes em
que “bens” são associados a “pérolas” e ao “que é santo”; e “cães e porcos” ao
que é impuro. São João Crisóstomo ensina que «nossos inimigos são iguais a nós
quanto à natureza, mas não quanto à fé». Apesar dos benefícios terrenos serem
concedidos igualmente aos dignos e indignos, não é assim quanto às graças
espirituais”, privilégio daqueles que são fiéis a Deus. A correta distribuição
dos bens espirituais implica em zelo pelas coisas sagradas.
A segunda é a chamada “regra de ouro” (cf. Mt 7,12) , que compendia tudo o que a Lei e os Profetas recomendaram, tal como ramos de uma única árvore: o amor ao próximo pressupõe o Amor a Deus e, dele resulta.
Fazer ao próximo o que se deseja seja feito conosco implica na transparência de ações para com o outro, no reconhecimento de sua semelhança a Deus, de sua dignidade. Por que razão nós desejamos o Bem para nós mesmos? Porque o meio de identificação para ser profundamente reconhecidos é a união com o Criador. Sendo o Bem, para nós, o único meio para a vida em plenitude, é inconcebível sua ausência na nossa relação com o próximo. Não há lugar para o bem onde prevaleça a falsidade e prepondere o mal.
Por fim, a “porta estreita”... O Papa Bento XVI nos pergunta: «O que significa esta ‘porta estreita’? Por que muitos não conseguem entrar por ela? Trata-se de uma passagem reservada a alguns eleitos?» Não! A mensagem de Cristo «nos é dirigida no sentido de que todos podem entrar na vida. A passagem é ‘estreita’, mas aberta a todos; ‘estreita’ porque exigente, requer compromisso, abnegação, mortificação do próprio egoísmo».
Roguemos ao Senhor que realizou a salvação universal com sua morte e ressurreição que nos reúna a todos no Banquete da vida eterna.
A segunda é a chamada “regra de ouro” (cf. Mt 7,12) , que compendia tudo o que a Lei e os Profetas recomendaram, tal como ramos de uma única árvore: o amor ao próximo pressupõe o Amor a Deus e, dele resulta.
Fazer ao próximo o que se deseja seja feito conosco implica na transparência de ações para com o outro, no reconhecimento de sua semelhança a Deus, de sua dignidade. Por que razão nós desejamos o Bem para nós mesmos? Porque o meio de identificação para ser profundamente reconhecidos é a união com o Criador. Sendo o Bem, para nós, o único meio para a vida em plenitude, é inconcebível sua ausência na nossa relação com o próximo. Não há lugar para o bem onde prevaleça a falsidade e prepondere o mal.
Por fim, a “porta estreita”... O Papa Bento XVI nos pergunta: «O que significa esta ‘porta estreita’? Por que muitos não conseguem entrar por ela? Trata-se de uma passagem reservada a alguns eleitos?» Não! A mensagem de Cristo «nos é dirigida no sentido de que todos podem entrar na vida. A passagem é ‘estreita’, mas aberta a todos; ‘estreita’ porque exigente, requer compromisso, abnegação, mortificação do próprio egoísmo».
Roguemos ao Senhor que realizou a salvação universal com sua morte e ressurreição que nos reúna a todos no Banquete da vida eterna.
«Entrai pela porta estreita»
+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué (Manresa,
Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus
nos faz três recomendações importantes. Não obstante, centraremos nossa atenção
na última: «Entrai pela porta estreita!» (Mt 7,13), para conseguir a vida plena
e sermos sempre felizes, para evitar cair na perdição e deparar-nos condenados
para sempre.
Se der uma olhada ao seu redor e à sua própria existência, facilmente comprovará que tudo quanto vale, custa, e tendo certo nível elevado está sujeito à recomendação do Mestre: como disseram os Pais da Igreja, com grande profundidade, «pela cruz se cumprem todos os mistérios que contribuem à nossa salvação» (São Joao Crisostomo). Uma vez, no leito da sua agonia, uma anciã que tinha sofrido muito em sua vida, me disse: «Padre, quem não saboreia a cruz, não deseja o céu; sem cruz não há céu».
Tudo o que foi dito contradiz a nossa natureza caída, mesmo que tenha sido redimida. Por isso, além de nos enfrentarmos com o nosso natural modo de ser, é preciso ir contra a corrente do ambiente do bem estar, que se fundamenta no materialismo e no incontrolável gozo dos sentidos, que buscam —a preço de deixar de ser— ter mais e mais, obter o máximo prazer.
Seguindo a Jesus —que disse «Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo 8,12)—, nos damos conta que o Evangelho não nos condena a uma vida obscura, aborrecida e infeliz, ao contrario, pois nos promete e nos dá a felicidade verdadeira. É só repassar as Bem-aventuranças e olhar àqueles que, depois de entrar pela porta estreita, foram felizes e fizeram a outros afortunados, obtendo —pela sua fé e esperança Naquele que não decepciona—a recompensa da abnegação: «receberá muitas vezes mais no presente e, no mundo futuro, a vida eterna» (Lc 18,30). O “sim” de Maria está acompanhado da humildade, da pobreza, da cruz, mas também pelo premio à fidelidade e à entrega generosa.
Se der uma olhada ao seu redor e à sua própria existência, facilmente comprovará que tudo quanto vale, custa, e tendo certo nível elevado está sujeito à recomendação do Mestre: como disseram os Pais da Igreja, com grande profundidade, «pela cruz se cumprem todos os mistérios que contribuem à nossa salvação» (São Joao Crisostomo). Uma vez, no leito da sua agonia, uma anciã que tinha sofrido muito em sua vida, me disse: «Padre, quem não saboreia a cruz, não deseja o céu; sem cruz não há céu».
Tudo o que foi dito contradiz a nossa natureza caída, mesmo que tenha sido redimida. Por isso, além de nos enfrentarmos com o nosso natural modo de ser, é preciso ir contra a corrente do ambiente do bem estar, que se fundamenta no materialismo e no incontrolável gozo dos sentidos, que buscam —a preço de deixar de ser— ter mais e mais, obter o máximo prazer.
Seguindo a Jesus —que disse «Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo 8,12)—, nos damos conta que o Evangelho não nos condena a uma vida obscura, aborrecida e infeliz, ao contrario, pois nos promete e nos dá a felicidade verdadeira. É só repassar as Bem-aventuranças e olhar àqueles que, depois de entrar pela porta estreita, foram felizes e fizeram a outros afortunados, obtendo —pela sua fé e esperança Naquele que não decepciona—a recompensa da abnegação: «receberá muitas vezes mais no presente e, no mundo futuro, a vida eterna» (Lc 18,30). O “sim” de Maria está acompanhado da humildade, da pobreza, da cruz, mas também pelo premio à fidelidade e à entrega generosa.
SANTO DO DIA
NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Hoje,
fazemos memória de Maria, mãe de Jesus, com o nome de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro. Este título chega entre nós através de um ícone, uma pintura de
caráter religioso-místico, que data do período bizantino. Não sabemos quem foi
o autor da pintura.
A história
do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ficou conhecida a partir do
século XV, quando esta pintura foi levada da ilha de Creta para Roma e colocada
na igreja de São Mateus, onde foi venerada por três séculos. Destruída a igreja
de São Mateus, a célebre imagem permaneceu escondida até que, pela providência
de Deus, foi descoberta e devolvida ao culto popular.
Em 1866, por
ordem do Papa Pio IX, o ícone foi confiado aos cuidados dos Missionários
Redentoristas. Atualmente, o ícone missionário de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro se encontra na Igreja de Santo Afonso, em Roma.
O centro da
pintura não é Nossa Senhora e sim Jesus. Para se chegar a essa conclusão, basta
traçar duas linhas imaginárias, uma ao longo do braço de Maria que forma um ângulo
que aponta para o Menino. O mesmo indica os dois dedos de Maria, isto é,
apontam para a cabeça do Menino Jesus. Isto mostra que o centro é Jesus Cristo,
portanto é um ícone cristocêntrico. Maria é, assim, "aquela que indica o
caminho", ou como é mais conhecida: "a via de Cristo".
Nota-se
também o olhar significante de Maria, isto é, o seu olhar está direcionado a
quem olha o quadro e, ao mesmo tempo, a sua cabeça indica seu Filho Jesus.
Deve-se observar a sandália do Menino que está desatada e mostra seu pé.
Conforme a tradição oriental, mostrar a planta do pé é dizer que se é homem.
Assim, esta cena indica que Jesus mostra a planta do seu pé para dizer que ele
é verdadeiramente homem.
Outro ponto
importante a se observar, se refere às cores das vestes e seus significados. No
quadro Maria se veste com túnica vermelha e manto azul. E o Menino se veste de
túnica verde com faixa vermelha e manto ocre. Na simbologia oriental, verde e
vermelho significam divindade. O azul e o ocre significam humanidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
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