quarta-feira, 13 de novembro de 2019

bom dia evangelho - 14.novembro.201


Bom dia evangelho

14 DE NOVEMBRO DE 2019
QUINTA-FEIRA | 32ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Limpeza da Paróquia da Assunção. Crédito: Iván Peralta.
SANTIAGO, 12 Nov. 19 / 01:30 pm (ACI).- Dezenas de fiéis chegaram na manhã de sábado, 9 de novembro, à paróquia da Assunção, em Santiago, Chile, para limpar e ordenar a igreja que foi atacada por manifestantes no dia anterior.
Na sexta-feira, enquanto ocorria uma nova manifestação em Santiago, um grupo de encapuzados forçou a entrada na Paróquia da Assunção para roubar os bancos, confessionários e imagens religiosas para armar barricadas com estes objetos.
No interior da igreja, os vândalos picharam as paredes, pilares e o altar com fortes frases e insultos à igreja. Depois, foram para queimar a Universidade Pedro de Valdivia, que ficava na frente da calçada.
Os jovens e adultos que foram ao templo no dia seguinte limparam e juntaram os pedaços das imagens destruídas, recolheram os vidros quebrados, entre outras ações.
O pároco, Pe. Pedro Narbona, agradeceu o apoio daqueles que se preocuparam durante os ataques e também pela solidariedade gerada.
"Despertou-se uma corrente de vida solidária, de preocupação, de oração, de vir hoje, de trazer materiais e deixar horas de suas coisas pessoais para nos ajudar a limpar toda a sujeira", assinalou.
Além de expressar sua dor pelo que aconteceu, Pe. Narbona expressou que a Igreja “é construída com pedras vivas, que são aqueles que vieram ajudar. Ainda que fique somente um cristão católico apostólico romano que viva coerentemente a sua fé e seu amor a Jesus Cristo, vai existir a Igreja Católica, porque a Igreja é mais que as tábuas”.
Hortencia Cereceda, vizinha da paróquia há 20 anos e uma das voluntárias que ajudaram a limpar, manifestou que presenciaram o que aconteceu com “muita dor. Tentamos dialogar com as pessoas que vieram para saquear, mas foi impossível”.
“Agora, queremos ser uma contribuição para limpar e que esta paróquia volte a ser um local de encontro. A igreja não são as paredes, somos todas as pessoas que queremos uma mudança. Temos que voltar a nos encontrar, temos que entender que a violência não é a forma para solucionar. Eu estou por reconstruir um conceito de país unido e em paz”, expressou à comunicação da Arquidiocese de Santiago.
ORAÇÃO
 Deus todo-poderoso, que na sua imensa bondade, deste aos homens e as mulheres, pelo exemplo de São Serapião, a certeza de que convosco a vida tem sentido. Dai-nos forças para lutar contra o pecado e propagar a vossa santa palavra. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 17,20-25)
 Naquele tempo, os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Ele respondeu: «O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: Está aqui, ou: Está ali, pois o Reino de Deus está no meio de vós».
E ele disse aos discípulos: «Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. Dirão: Ele está aqui ou: Ele está ali. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois como o relâmpago de repente brilha de um lado do céu até o outro, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração».
Palavra de Vida Eterna.
«O Reino de Deus está no meio de vós»
Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM
(Barcelona, Espanha)
Hoje, os fariseus perguntam a Jesus uma coisa que interessou sempre como uma mistura de interesse, curiosidade, medo...: Quando virá o Reino de Deus? Quando será o dia definitivo, o fim do mundo, o retorno de Cristo para julgar aos vivos e aos mortos no juízo final?
Jesus disse que isso é imprevisível. O único que sabemos é que virá subitamente, sem avisar: «como o relâmpago»(Lc 17,24), um acontecimento repentino e ao mesmo tempo, cheio de luz e de glória. Em quanto às circunstâncias, a segunda chegada de Jesus permanece no mistério. Mas Jesus dá-nos uma pista autêntica e segura: desde agora, «o Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21). Ou: «dentro de nós».
O grande sucesso do último dia será um fato universal, mas também acontece no pequeno microcosmo de cada coração. É aí onde se tem que buscar o Reino. É no nosso interior onde está o Céu, onde temos de encontrar a Jesus.
Este Reino, que começará imprevisivelmente fora, pode começar já agora dentro de nós. O último dia configura-se já agora no interior de cada um. Se queremos entrar no Reino no dia final, temos de fazer entrar agora o Reino dentro de nós. Se queremos que Jesus naquele momento definitivo seja nosso juiz misericordioso, temos que fazer que Ele desde agora seja nosso amigo e hospede interior.
São Bernardo, no sermão de Advento, fala de três vindas de Jesus. A primeira vinda, quando se fez homem; a última, quando virá como juiz. Há uma vinda intermédia, que é a que tem lugar agora no coração de cada um de nós. É aí donde se fazem presentes, em relação pessoal e de experiência, a primeira e a última vinda. A sentencia que pronunciará Jesus no dia do Juízo, será a que agora ressoe no nosso coração. Aquilo que ainda não chegou, agora já é uma realidade.
SANTO DO DIA
SÃO SERAPIÃO
A Igreja venera pelo menos dois santos com o nome de Serapirão. Um deles foi monge dos primeiros séculos e viveu vida de solidão no encontro com Deus. O segundo, aquele do qual vamos conversar, era filho de nobres ingleses e viveu no século XII.
Serapião ainda jovem seguiu o pai na carreria militar, auxiliando nas esquadras do lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto o duque gostou da inteligência e da vida crsitã exemplar do jovem e o conservou na corte como acessor.
Após a morte dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso III da Espanha e ingressou nas fileiras do combate. Como militar lutou em várias cruzadas.
Em 1220, morando na Espanha, conheceu Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Estes se dedicavam em defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos entre os muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222.
Numa campanha de libertação acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar liberdade nem renegou a fé, Serapião acabou sendo assassinado. Colocado numa cruz teve todas as juntas dos seus ossos quebradas. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  A vida de são Serapião foi uma luta constante. Seu espírito militar não o impediu de lutar também pela fé em Cristo. Seu prêmio foi o martírio. No seu sangue derramado a Igreja encontra forças para continuar proclamando a fé no Cristo, que é o único Senhor da Vida. Hoje também são muitas as pessoas a derramar o sangue em nome de Jesus. E nós, como estamos vivendo nosso cristianismo?
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