Papa Francisco. Crédito: ACI Prensa / Feto.
Crédito: Flickr Lunar Caustic (CC-BY-SA-2.0)
Buenos Aires, 26
Nov. 19 / 11:30 am (ACI).- Os bispos da
Argentina responderam ao ex-embaixador e deputado eleito pela Frente de Todos,
Eduardo Valdés, depois que este expressou que o Papa será compreensivo diante
do debate sobre o aborto.
Antes de assumir
seu cargo político no Congresso Nacional em 5 de dezembro, Valdés falou ao
programa de rádio "Antes e Depois" e manifestou sua postura sobre a
possibilidade de que o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández,
aprove o aborto.
“A tendência é que
a Interrupção Voluntária da Gravidez (aborto) seja lei. Eu sei e vejo para onde
a sociedade evolui”, disse Valdés em 24 de novembro.
“Eu sou dos que
acreditam, e quis desconstruir-me como dizem os jovens, que quando há um
embrião, há vida. Não tenho dúvida disso, é minha
convicção”.
"Mas,
sinceramente, acho que quem não pensa como eu não deve ser preso”, acrescentou.
Consultado sobre o
que o Papa Francisco pensa, Valdés disse que “ele deve pensar o oposto do que
eu penso”, mas “para Deus o que é de Deus e para César o que é César. A
sociedade civil vai por um lado e o religioso vai por outro. Digo isso sendo
que eu não sou um fanático verde, mas entendo para onde a sociedade vai”,
insistiu.
Do mesmo modo,
assegurou que o Santo Padre “vai compreender e vai interpretar para onde marcha
o mundo. Nunca vai dizer que está de acordo, mas também não vai morrer por
isso”.
Ao ser perguntado
se o Papa Francisco realizará alguma gestão pela possível legalização do aborto
na Argentina, o deputado manifestou que não vê que seja possível, porque não o
fez em outras ocasiões.
Nesse sentido, os
bispos da Argentina expressaram "o compromisso irrevogável do Santo Padre
com a defesa da vida, desde a concepção até a morte natural".
“Como mencionamos
na carta ‘Francisco, o Papa de todos’: o Papa Francisco se expressa em seus
gestos e palavras de pai e pastor, e através dos porta-vozes formalmente
designados por ele. Ninguém falou nem pode falar em nome do Papa”, explicaram.
Nesse sentido,
consideraram que “subordinar seu magistério doutrinário a conjunturas políticas
é inaceitável. Por isso, convidamos a descobrir que a contribuição de Francisco
para a realidade do país deve ser encontrada em seu abundante magistério e em
suas atitudes como pastor, não em interpretações tendenciosas e parciais”.
Em diferentes
ocasiões, o Papa Francisco foi muito claro em sua rejeição ao aborto e em sua
postura permanente de defesa da vida.
Em uma entrevista
realizada em março deste ano e falando sobre o aborto por estupro, o Santo
Padre disse que “a pergunta é, antes da lei civil, antes da lei religiosa, ao
humano: é justo eliminar uma vida humana para resolver um problema? É justo
pagar um matador de aluguel para resolver um problema?”.
Um mês antes, em
fevereiro, o Pontífice alertou que o aborto não pode ser entendido como um
"direito humano".
“Então a vida
também se reduz a bens de consumo, de usar e jogar fora, para nós mesmos e para
os outros. Quão dramática é essa visão, infelizmente generalizada e enraizada,
e quanto sofrimento causa aos mais fracos dos nossos irmãos!”, disse o Papa em
audiência com o Movimento pela Vida.
Em junho de 2018 e
em um encontro com uma associação de famílias, o Papa Francisco disse que,
"no século passado, todo mundo se escandalizava com o que os nazistas
faziam pela pureza da raça”, porém, “hoje fazemos o mesmo com luvas brancas”.
Oração
Pai
de bondade, pela inspiração de São Vírgilio, aumentai em nós o zelo missionário
e infundi em nós o Espírito Santo, para que todas as nossas palavras seja para
a glória do vosso nome. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho
(Lc 21,12-19):
Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos:
«Antes disso tudo, porém, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às
sinagogas e jogados na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por
causa do meu nome. Será uma ocasião para dardes testemunho. Determinai não
preparar vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum
dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos
próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de vós matarão. Sereis
odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio de cabelo cairá da
vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!».
PALAVRA DE VIDA ETERNA
«É pela vossa
perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!»
Rvdo.
D. Manuel COCIÑA Abella(Madrid, Espanha)
Hoje,
prestamos atenção a esta frase breve e incisiva de Nosso Senhor, que se crava
na alma e, ao feri-la, nos faz pensar: Por que é tão importante a perseverança?
Por que faz Jesus depender a salvação do exercício desta virtude?
Por que o discípulo não é mais do que o Mestre —«sereis odiados por todos, por causa de meu nome» (Lc 21,17)— e, se o Senhor foi sinal de contradição, necessariamente o seremos nós, os seus discípulos. O Reino de Deus será arrebatado pelos que se fazem violência, pelos que lutam contra os inimigos da alma, pelos que combatem com bravura essa «belíssima guerra de paz e de amor», como gostava de dizer São Josemaria Escrivá, em que consiste a vida cristã. Não há rosas sem espinhos, e o caminho até ao Céu não é uma senda sem dificuldades. De aí que sem a virtude cardeal da fortaleza nossas boas intenções acabariam sendo estéreis. E a perseverança faz parte da fortaleza. Anima-nos, em concreto, a ter as forças suficientes para tolerar com alegria as contradições.
A perseverança em grau extremo dá-se na cruz. Por isso a perseverança confere liberdade ao outorgar a possessão de si mesmo mediante o amor. A promessa de Cristo é indefectível: «É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida» (Lc 21,19) e isto é assim porque o que nos salva é a Cruz. É a força do amor que nos dá a cada um a paciente e gozosa aceitação da Vontade de Deus, quando esta —como acontece na Cruz— contraria num primeiro momento a nossa pobre vontade humana.
Só num primeiro momento, porque depois se liberta a desbordante energia da perseverança que nos leva a compreender a difícil ciência da cruz. Por isso, a perseverança gera paciência, que vai muito mais além do que a simples resignação. Mas, nada tem que ver com atitudes estoicas. A paciência contribui decididamente para entender que a Cruz, muito mais do que dor, é essencialmente amor.
Quem entendeu melhor que ninguém esta verdade salvadora, a nossa Mãe do Céu, nos ajudará também a nós a compreendê-la.
Por que o discípulo não é mais do que o Mestre —«sereis odiados por todos, por causa de meu nome» (Lc 21,17)— e, se o Senhor foi sinal de contradição, necessariamente o seremos nós, os seus discípulos. O Reino de Deus será arrebatado pelos que se fazem violência, pelos que lutam contra os inimigos da alma, pelos que combatem com bravura essa «belíssima guerra de paz e de amor», como gostava de dizer São Josemaria Escrivá, em que consiste a vida cristã. Não há rosas sem espinhos, e o caminho até ao Céu não é uma senda sem dificuldades. De aí que sem a virtude cardeal da fortaleza nossas boas intenções acabariam sendo estéreis. E a perseverança faz parte da fortaleza. Anima-nos, em concreto, a ter as forças suficientes para tolerar com alegria as contradições.
A perseverança em grau extremo dá-se na cruz. Por isso a perseverança confere liberdade ao outorgar a possessão de si mesmo mediante o amor. A promessa de Cristo é indefectível: «É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida» (Lc 21,19) e isto é assim porque o que nos salva é a Cruz. É a força do amor que nos dá a cada um a paciente e gozosa aceitação da Vontade de Deus, quando esta —como acontece na Cruz— contraria num primeiro momento a nossa pobre vontade humana.
Só num primeiro momento, porque depois se liberta a desbordante energia da perseverança que nos leva a compreender a difícil ciência da cruz. Por isso, a perseverança gera paciência, que vai muito mais além do que a simples resignação. Mas, nada tem que ver com atitudes estoicas. A paciência contribui decididamente para entender que a Cruz, muito mais do que dor, é essencialmente amor.
Quem entendeu melhor que ninguém esta verdade salvadora, a nossa Mãe do Céu, nos ajudará também a nós a compreendê-la.
Santo do Dia
Ilustração:
Ricardo Avancini
São Virgílio nasceu na primeira década do século VIII. Seu nome de
Batismo era Fergal, mas, posteriormente, foi traduzido para o latim como
Virgílio. Católico, o santo decidiu seguir a vida religiosa na juventude. Ele
sempre apresentou dons para as ciências matemáticas, mas, como algumas informações
eram contra o que a igreja defendia, resolveu deixar a ciência de lado e abraçou o reino de Deus integralmente.
Em 755, ele se tornou bispo de Salzburg
e evangelizou por toda a Áustria, fundando e restaurando mosteiros e igrejas.
São Virgílio morreu em 27 de
novembro de 784, data em que se comemora a sua festa
litúrgica.
O santo tem o poder de elevar a espiritualidade dos fiéis.
Se você crê, dedique esta prece a São Virgílio e peça
discernimento nos momentos difíceis.
Louvor a São Virgílio
“Pai de
bondade, pela inspiração de São Vírgilio, aumentai em nós o zelo missionário e
infundi em nós o Espírito Santo, para que todas as nossas palavras sejam para a
glória do vosso nome. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.”
Reflexão: A natureza missionária da Igreja é perpetuada no
tempo através do testemunho e trabalhos de homens e mulheres que dedicaram sua
vida para fazer o nome de Jesus conhecido entre os povos. Assim foi a vida de
são Vírgilio, que através de incansável apostolado, espalhou a boa nova de
Jesus entre aqueles que ainda não haviam tomado contato com a mensagem
libertadora do Cristo.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário