BOM DIA EVANGELHO
15 DE
NOVEMBRO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 32ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Valerie Huber, representante de
Estados Unidos, e delegados dos 10 países em coletiva de imprensa, em 14 de
novembro. Crédito: Cortesia Rodrigo Iván Cortés.
NAIROBI,
15 Nov. 19 / 07:00 am (ACI).- Um grupo de 10 países, liderados pelos
Estados Unidos, rejeitou a agenda do aborto da Cúpula de Nairóbi e lembrou que
"o direito internacional afirma claramente que ‘todos têm direito à vida’”.
A
cúpula, realizada de 12 a 14 de novembro, em Nairóbi, capital do Quênia, atraiu
o financiamento de organizações a Ford Foundation, Johnson & Johnson,
Philips e World Vision.
O
evento aconteceu por ocasião do 25º aniversário da Conferência Internacional sobre
População e Desenvolvimento (ICPD) do Cairo.
A
controvérsia da agenda abortista da Cúpula levou a delegação do Vaticano a
recusar sua participação.
Em
uma coletiva de imprensa, em 14 de novembro, Valerie Huber, representante
especial para Assuntos Globais de Saúde Mundial das Mulheres do Departamento de
Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, leu a declaração, respaldada
também por Bielorrússia, Brasil, Egito, Haiti, Hungria , Polônia, Santa Lúcia,
Senegal e Uganda.
Huber
destacou que no Programa de Ação da Conferência Internacional sobre a População
e Desenvolvimento (ICPD, na sigla em inglês) do Cairo em 1994, reconhece-se que
“‘todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança da pessoa’ e que ‘a
família é a unidade básica da sociedade e, como tal, deve ser fortalecida’”.
"Não
podemos apoiar uma educação sexual que falha em manter os pais envolvidos
adequadamente e que promove o aborto como uma forma de planeamento
familiar", disse.
Além
disso, em nome do grupo dos dez países, Huber pediu "mais transparência e
inclusão na preparação da Conferência, incluindo o que se refere aos critérios
para a participação da sociedade civil".
“Enquanto
o Programa de Ação da ICPD do Cairo foi negociado e implementado com e por
todos os membros da Assembleia Geral da ONU, apenas um pequeno punhado de
governos foi consultado sobre o planejamento e as modalidades da Cúpula de
Nairóbi de 2019”, criticou.
“Portanto,
os resultados desta cúpula não foram negociados de forma intergovernamental e
não são resultado de um processo consensual. Como resultado, não deveriam ser
considerados normativos nem deveriam aparecer em documentos futuros como
linguagem negociada de forma intergovernamental”, acrescentou.
Huber
também expressou a preocupação dos dez países "pelo conteúdo de algumas
das principais prioridades desta cúpula".
“Não
apoiamos referências em documentos internacionais com palavras e expressões
ambíguas, como direitos e saúde sexual e reprodutiva (SRHR, na sigla em
inglês), que não têm consenso internacional, nem contemplam as reservas e
advertências incorporadas no resultado do Cairo”, disse.
“Além
disso, o uso do termo SRHR poderia ser usado para promover ativamente práticas
como o aborto. Não há direito internacional ao aborto. De fato, as leis
internacionais afirmam claramente que ‘todos têm direito à vida’", disse.
Lembrou
ainda que na Conferência do Cairo indicou-se que "os países devem ‘tomar
as medidas adequadas para ajudar as mulheres a evitar o aborto, que em nenhum
caso deveria ser promovido como um método de planejamento familiar’”.
Em
diálogo com ACI Prensa,
agência em espanhol do Grupo ACI, Rodrigo Iván Cortés, presidente da Frente
Nacional para a Família do México e vice-presidente da Rede Política de Valores,
que participou da Cúpula, classificou a declaração dos dez países como “uma
notícia muito boa”.
“Foi
um dia muito importante diante do que foi esta festa-farsa da burocracia da ONU
com as fundações que estão financiando este evento e que vão financiar os
projetos que surgirem daqui, como a Fundação Ford, IPAS, International Planned
Parenthood Federation, entre outras”, afirmou.
Cortés
ressaltou que, tal como Valerie Huber indicou, na Cúpula de Nairóbi “não se
respeitou nenhum dos procedimentos que devem ser observados, para fazer um
acordo internacional, um tratado. Não houve os mínimos elementos de discussão”.
“Foi
simplesmente um esforço para tentar impor a agenda da ideologia de gênero e
antinatalista”, assinalou.
ORAÇÃO
Dá-me, Senhor,
um espírito aberto e compreensivo como aquele que concedeste ao grande teólogo
Santo Alberto. E também, como a ele, dá-me a graça de abarcar parte de teu
mistério com minha inteligência. E que tudo isso me sirva para iniciar uma vida
de oração constante e agradável em tua presença. Amém.
Evangelho (Lc 17,26-37):
«Como aconteceu nos dias de Noé,
assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. Comiam, bebiam, homens e
mulheres casavam-se, até ao dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o
dilúvio e fez morrer todos. Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam,
compravam e vendiam, plantavam e construíam. Mas no dia em que Ló saiu de
Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. O mesmo
acontecerá no dia em que se manifestar o Filho do Homem.
»Naquele dia, quem estiver no terraço não entre para apanhar objeto algum em sua casa. E quem estiver no campo não volte atrás. Lembrai-vos da mulher de Ló! Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la. Eu vos digo: naquela noite, dois estarão na mesma cama; um será tomado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão juntas; uma será tomada e a outra será deixada». Os discípulos perguntaram: «Senhor, onde acontecerá isto?». Ele respondeu: «Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres». PALAVRA DA SALVAÇÃO.
»Naquele dia, quem estiver no terraço não entre para apanhar objeto algum em sua casa. E quem estiver no campo não volte atrás. Lembrai-vos da mulher de Ló! Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la. Eu vos digo: naquela noite, dois estarão na mesma cama; um será tomado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão juntas; uma será tomada e a outra será deixada». Os discípulos perguntaram: «Senhor, onde acontecerá isto?». Ele respondeu: «Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres». PALAVRA DA SALVAÇÃO.
«Comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam»
Fr.
Austin NORRIS(Mumbai, India)
Hoje,
no texto do Evangelho está marcados o final dos tempos e a incerteza da vida,
não tanto para atemorizar-nos, quanto para estarmos bem precavidos e atentos,
preparados para o encontro com nosso Criador. A dimensão do sacrifício presente
no Evangelho se manifesta em seu Senhor e Salvador Jesus-cristo liderando-nos
com seu exemplo, em vista de estar sempre preparados para buscar e cumprir a
Vontade de Deus. A vigilância constante e a preparação são o selo do discípulo
vibrante. Não podemos ser semelhantes às pessoas que «comiam, bebiam,
compravam, vendiam, plantavam, construíam» (Lc 17,28). Nós, discípulos, devemos
estar preparados e vigilantes, não fosse que terminássemos por ser arrastados
para um letargo espiritual escravo da obsessão —transmitida de uma geração à
seguinte— pelo progresso na vida presente, pensando que —depois de tudo— Jesus
não voltará.
O secularismo tem criado profundas raízes em nossa sociedade. A investida da inovação e a rápida disponibilidade de coisas e serviços pessoais nos faz sentir autossuficientes e nos despoja da presença de Deus em nossas vidas. Só quando uma tragédia nos machuca despertamos de nosso sonho para ver a Deus no meio de nosso “vale de lágrimas”... Inclusive deviéramos estar agradecidos por esses momentos trágicos, porque certamente servem para robustecer nossa fé.
Em tempos recentes, os ataques contra os cristãos em diversas partes do mundo, incluindo meu próprio país —a Índia— sacudiu nossa fé. Mas o Papa Francisco disse: «No entanto, os cristãos estão desesperançados porque, em última instância, Jesus faz uma promessa que é garantia de vitória: ‘Quem perca sua vida, a conservará’ (Lc 17,33)». Esta é uma verdade na qual podemos confiar… Ele, poderoso testemunha de nossos irmãos e irmãs, que dão sua vida pela fé e por Cristo não será em vão.
Así, nós lutamos por avançar na viagem de outras vidas na sincera esperança de encontrar ao nosso Deus «o Dia em que o Filho do homem se manifeste» (Lc 17,30).
O secularismo tem criado profundas raízes em nossa sociedade. A investida da inovação e a rápida disponibilidade de coisas e serviços pessoais nos faz sentir autossuficientes e nos despoja da presença de Deus em nossas vidas. Só quando uma tragédia nos machuca despertamos de nosso sonho para ver a Deus no meio de nosso “vale de lágrimas”... Inclusive deviéramos estar agradecidos por esses momentos trágicos, porque certamente servem para robustecer nossa fé.
Em tempos recentes, os ataques contra os cristãos em diversas partes do mundo, incluindo meu próprio país —a Índia— sacudiu nossa fé. Mas o Papa Francisco disse: «No entanto, os cristãos estão desesperançados porque, em última instância, Jesus faz uma promessa que é garantia de vitória: ‘Quem perca sua vida, a conservará’ (Lc 17,33)». Esta é uma verdade na qual podemos confiar… Ele, poderoso testemunha de nossos irmãos e irmãs, que dão sua vida pela fé e por Cristo não será em vão.
Así, nós lutamos por avançar na viagem de outras vidas na sincera esperança de encontrar ao nosso Deus «o Dia em que o Filho do homem se manifeste» (Lc 17,30).
«Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai
salvá-la»
Rev. D. Enric PRAT i Jordana(Sort, Lleida, Espanha)
Hoje,
no contexto predominante de uma cultura materialista, muitos agem como nos
tempos de Noé: «Comiam, bebiam, homens e mulheres casavam-se»(Lc
17,27);acontecerá como nos dias de Ló: Comiam e bebiam, compravam e vendiam,
plantavam e construíam» (Lc 17,28). Com uma visão tão míope, a aspiração
suprema de muitos reduz-se a sua própria vida física temporal e, em
conseqüência, todo seu esforço orienta-se a conservar essa vida, a protege-la e
enriquecê-la.
No fragmento do Evangelho que estamos comentando, Jesus quer sair ao passo dessa concepção fragmentária da vida que mutila ao ser humano e o leva à frustação. E o faz mediante uma sentença séria e contundente, capaz de remover as consciências e de obrigar a fazer perguntas fundamentais: «Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la». (Lc 17,33). Meditando sobre este ensino de Jesus Cristo, diz São Agostinho: «Que dizer, então? Pereceram todos os que fazem essas coisas, isto é, quem se casa, plantam videiras e edificam? Não eles, senão quem presumem dessas coisas, quem antepõem essas coisas a Deus, quem estão dispostos a ofender a Deus ao instante por essas coisas».
De fato, quem perde a vida por conservá-la senão aquele que viveu exclusivamente na carne, sem deixar aflorar o espirito; ou ainda mais, aquele que vive ensimesmado, ignorando por completo aos demais? Porque é evidente que a vida na carne se perde necessariamente e, que a vida no espírito, se não se compartilha, debilita-se
Toda a vida, por ela mesma, tende naturalmente ao crescimento, à exuberância, à frutificação e a reprodução. Pelo contrário, se é seqüestrada e encerrada no intento de apodera-se afanosa e exclusivamente, murcha-se, esteriliza-se e morre. Por esse motivo, todos os santos, tomando como modelo a Jesus, que viveu intensamente para Deus e para os homens, deram generosamente sua vida de multiformes maneiras ao serviço de Deus e de seus semelhantes.
No fragmento do Evangelho que estamos comentando, Jesus quer sair ao passo dessa concepção fragmentária da vida que mutila ao ser humano e o leva à frustação. E o faz mediante uma sentença séria e contundente, capaz de remover as consciências e de obrigar a fazer perguntas fundamentais: «Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la». (Lc 17,33). Meditando sobre este ensino de Jesus Cristo, diz São Agostinho: «Que dizer, então? Pereceram todos os que fazem essas coisas, isto é, quem se casa, plantam videiras e edificam? Não eles, senão quem presumem dessas coisas, quem antepõem essas coisas a Deus, quem estão dispostos a ofender a Deus ao instante por essas coisas».
De fato, quem perde a vida por conservá-la senão aquele que viveu exclusivamente na carne, sem deixar aflorar o espirito; ou ainda mais, aquele que vive ensimesmado, ignorando por completo aos demais? Porque é evidente que a vida na carne se perde necessariamente e, que a vida no espírito, se não se compartilha, debilita-se
Toda a vida, por ela mesma, tende naturalmente ao crescimento, à exuberância, à frutificação e a reprodução. Pelo contrário, se é seqüestrada e encerrada no intento de apodera-se afanosa e exclusivamente, murcha-se, esteriliza-se e morre. Por esse motivo, todos os santos, tomando como modelo a Jesus, que viveu intensamente para Deus e para os homens, deram generosamente sua vida de multiformes maneiras ao serviço de Deus e de seus semelhantes.
SANTO DO DIA
SANTO ALBERTO MAGNO
Nascido em 1206, na Alemanha, Alberto
pertencia à uma poderosa família de tradição militar. Piedoso desde a infância,
recebeu uma educação digna dos nobres. Aos dezesseis anos, foi para a
universidade de Pádua onde completou os estudos superiores. Em 1229, tornou-se
frade dominicano pregador. Em Paris atraiu tantos estudantes e discípulos que
teve que lecionar em praça pública.
Em 1254 foi eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha. Ali demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para se alimentar. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes.
Em 1260 foi nomeado Bispo, ocupando o cargo somente por dois anos e depois retornando ao mosteiro. Em 1274 teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo Concílio de Lião.
Alberto Magno foi realmente grande. Um ser de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, Bispo e finalmente, Doutor da Igreja.
Sua grande vocação foi trabalhar para o encontro da fé com a ciência. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia, as ciências naturais como a filosofia, a química, a física, e botânica. Além de inúmeros tratados sobre as artes práticas como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo um profundo observador e amante da natureza. Morreu serenamente no dia 15 de novembro de 1280.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Em 1254 foi eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha. Ali demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para se alimentar. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes.
Em 1260 foi nomeado Bispo, ocupando o cargo somente por dois anos e depois retornando ao mosteiro. Em 1274 teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo Concílio de Lião.
Alberto Magno foi realmente grande. Um ser de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, Bispo e finalmente, Doutor da Igreja.
Sua grande vocação foi trabalhar para o encontro da fé com a ciência. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia, as ciências naturais como a filosofia, a química, a física, e botânica. Além de inúmeros tratados sobre as artes práticas como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo um profundo observador e amante da natureza. Morreu serenamente no dia 15 de novembro de 1280.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santo Alberto Magno engrandeceu
a vossa Igreja e toda a humanidade com a sua ciência humana e divina. Homem de
fé e, ao mesmo tempo químico, físico, pesquisador e observador constante da
natureza, foi o precursor dos cientistas. Que usemos todos os esforços para
tornarmos a vida social mais humana. Coloquemos a serviço da paz, da
fraternidade, do bem-estar de todos.
TJL@ - DOMTOTAL.COM-
A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM
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