BOM DIA EVANGELHO
04 DE
NOVEMBRO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 31ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCO | ANO C
Terço/ Crédito: Diocese de Saginaw
REDAÇÃO CENTRAL, 03
Nov. 19 / 06:00 am (ACI).- Ao longo do tempo, muitos objetos
religiosos que foram abençoados por um sacerdote podem quebrar devido ao uso.
Entretanto, todos os católicos devem ser reverentes ao desfazer-se deles de
maneira adequada.
O Grupo ACI explica
o que se deve fazer com as imagens, terços, crucifixos, ramos de
palmeiras ou outros objetos abençoados que, de acordo com o número 1171 do
Código de Direito Canônico, devem ser tratados “com reverência e não se votem
ao uso profano ou a outro uso não próprio, ainda que estejam sob o domínio de
particulares”.
Caso os objetos não
possam ser reparados, a tradição assinala que devem ser queimados ou
enterrados. Se um objeto for queimado, as cinzas também devem ser enterradas.
A tradição de
devolver os objetos abençoados a terra, vem da ideia de que um objeto abençoado
em nome de Deus deve voltar para Deus, da mesma maneira que uma pessoa é
enterrada.
Em 1874, a Sagrada
Congregação para os Ritos e o Santo Ofício emitiu determinações formais sobre
quais são os métodos para eliminar adequadamente os objetos abençoados.
Qualquer pano de
linho, vestuário ou panos do altar devem ser queimados e as cinzas enterradas.
A água benta em excesso ou contaminada deve ser vertida diretamente no solo. Os
ramos devem ser queimados e as cinzas são utilizadas na quarta-feira de cinzas.
Do mesmo modo, um terço ou uma imagem devem ser enterrados.
ORAÇÃO : Deus,
nosso Pai, a exemplo de São Carlos Borromeu, abramos a nossa mente e o nosso
coração ao vosso Espírito de Amor. Deixemo-nos converter pela vossa Palavra
libertadora. Experimentemos a vossa ternura e a vossa bondade, mediante uma
vida dedicada aos irmãos e fundamentada no vosso Evangelho. Por Cristo nosso
Senhor. Amém.
Lucas
14,12-14
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos (Jo 8,31s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
14 12 Jesus dizia ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: "Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão.
13 Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.
14 Serás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos".
Palavra da Salvação.
Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos (Jo 8,31s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
14 12 Jesus dizia ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: "Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão.
13 Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.
14 Serás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos".
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A
RETRIBUIÇÃO DIVINA
O Reino insere, no coração
humano, preocupações que superam a visão mundana da vida. Ele toca, até mesmo,
coisas muito simples, qual seja a lista de convidados para um almoço ou jantar.
Quem não pensa segundo o Reino, será levado a convidar pessoas que, no futuro,
poderão retribuir-lhe o convite. Os ricos, neste caso, serão visados em
primeiro lugar.
O discípulo do Reino, porém,
parte de outro critério. Escolhe exatamente os pobres e os excluídos, aqueles
que não terão condições de oferecer-lhe nada em troca. Basta-lhe a retribuição
que o Senhor reservou para quem se deixou guiar pelo amor. Sua felicidade
consistirá em compartilhar, em saciar a fome do próximo, em proporcionar um
momento de prazer a quem vive sob o peso da rejeição social e de suas próprias
limitações físicas, em valorizar quem vive na condição de resto da sociedade.
O coração do discípulo deve
manter-se imune de segundas intenções. É possível fazer um banquete e convidar
os pobres e excluídos, com a intuito de ter o nome estampado nos jornais e ser
objeto da admiração alheia. O discípulo não tem um espírito demagógico. Sua
opção pelos pobres é fruto da comunhão com sua causa, porque são os preferidos
de Deus. Ao colocar-se do lado deles, o discípulo tem motivos para esperar a
retribuição do Pai.
SANTO DO DIA
SÃO CARLOS
BORROMEU
Carlos nasceu no castelo da família,
próximo de Milão, a 02 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu
e a mãe era Margarida de Médicis, a mesma casa da nobreza de grande influência
na sociedade e na Igreja. Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos
a família o entregou para servir à Deus, como era hábito na época.
Levou a sério os estudos diplomando-se
em Direito Canônico, aos vinte e um anos de idade. Aos vinte e quatro anos já
era sacerdote e Bispo de Milão. Usando sua formação jurídica, Carlos liderou
uma reforma na organização administrativa da Igreja.
Conquistou a colaboração de
instituições, das escolas, dos jesuítas, dos capuchinhos e de muitos outros.
Foi um dos maiores fundadores que a Igreja possuiu. Criou seminários e vários
institutos de utilidade pública para dar atendimento e abrigo aos pobres e
doentes, o que lhe proporcionou o título de "pai dos pobres".
Chegou o ano 1576 e com ele a peste.
Milão foi duramente assolada. Carlos Borromeu visitava os contaminados,
levando-lhes o sacramento e consolo, num trabalho incansável que lhe consumiu
as energias. Tanto esforço humano acabou consumindo sua saúde.
Morreu anos depois se dizendo feliz por
ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder se encontrar com ele de coração
puro. Tinha apenas quarenta e seis anos de idade.9Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A
obra de Santo Borromeu, um dos santos mais importantes e mais queridos da
Igreja, poderia ser resumida em duas palavras: dedicação e trabalho. Oriundo da
nobreza, Carlos Borromeu utilizou a inteligência notável, a cultura e o acesso
às altas elites de Roma para posicionar-se à frente, ao lado e até abaixo dos
pobres, doentes e, principalmente, das crianças.
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