BOM
DIA EVANGELHO
08 DE NOVEMBRO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 31ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO VERDE
Protestos no
Chile. Crédito: Flickr - Christianc (CC BY-NC 2.0)
SANTIAGO, 07 Nov.
19 / 03:00 pm (ACI).- O Bispo de Villarrica (Chile), Dom
Francisco Javier Stegmeier, explicou que o que acontece no país sul-americano
se deve à "construção de uma sociedade sem Deus".
“Via-se aproximar o
que está acontecendo no Chile hoje. E a causa última e principal não é a
desigualdade social, que é o efeito de algo mais profundo. O que está
acontecendo conosco se deve à construção de uma sociedade sem Deus”, afirmou
em mensagem divulgada em 5 de novembro.
“Somente Ele, o
Deus vivo e verdadeiro, transcendente e soberano de tudo, pode ser o fundamento
da paz social. A convivência baseada na justiça, que assegure o direito à
diversidade das pessoas, só pode ser garantida no reconhecimento, no respeito e
na promoção da lei de Deus”, acrescentou.
A reflexão do Bispo
se refere à crise sociopolítica que o Chile está passando e cuja face visível
são os protestos sociais em massa. Entre as demandas estão a melhoria das
políticas públicas, a formação de uma Assembleia Constituinte para mudar a
Constituição e a renúncia do presidente Sebastián Piñera.
No entanto, além de
marchas pacíficas, outros manifestantes destruíram edifícios patrimoniais e
vias públicas, saquearam e incendiaram o comércio. Também há confrontos duros
entre a polícia e grupos de manifestantes.
Em sua mensagem, o
Bispo assegurou que "a ausência de Deus levou à destruição da
família", sendo "o primeiro ataque" "quando se introduziu a
contracepção, continuou quando se eliminou a distinção entre os filhos nascidos
dentro do matrimônio e fora dele, depois veio o divórcio, o acordo de união
civil e a ideologia de gênero”.
"Virá o mal
chamado casamento igualitário com a possibilidade de adotar crianças”, alertou.
"Estamos
colhendo o que semeamos há dezenas de anos: ‘Pois quem vento semeia, colherá
tempestade’”. "Somente se nos convertermos a Cristo é possível um Chile
melhor", assegurou Dom Stegmeier.
O Bispo aprofundou
em sua reflexão e explicou que "os atuais critérios de 'felicidade' deixam
completamente de lado os fundamentos da plena realização do homem, ou seja,
Deus. E não leva em consideração que o único que é capaz de nos fazer realmente
felizes em plenitude é Jesus Cristo, que nos libertou da escravidão do pecado,
da morte e da condenação eterna”.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, ficai conosco, dissipai todo o medo e apaziguai
os nossos corações, para que, mediante vossa ação libertadora em nós, a luz da
fé renasça em nossas vidas. A exemplo de Godofredo, dai-nos a calma
tranqüilidade para enfrentar as dificuldade do dia-a-dia. Por Cristo nosso
Senhor. Amém.
Lucas 16,1-8
Aleluia,
aleluia, aleluia.
O amor de Deus se realiza em todo aquele que guarda sua palavra fielmente (1Jo 2,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
16 1Jesus disse também a seus discípulos: "Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.
2Ele chamou o administrador e lhe disse: 'Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens'.
3O administrador refletiu então consigo: 'Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha.
4Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego'.
5Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: 'Quanto deves a meu patrão?'
6Ele respondeu: 'Cem medidas de azeite'. Disse-lhe: 'Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta'.
7Depois perguntou ao outro: 'Tu, quanto deves?' Respondeu: 'Cem medidas de trigo'. Disse-lhe o administrador: 'Toma os teus papéis e escreve: oitenta'.
8E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes.
Palavra da Salvação.
O amor de Deus se realiza em todo aquele que guarda sua palavra fielmente (1Jo 2,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
16 1Jesus disse também a seus discípulos: "Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.
2Ele chamou o administrador e lhe disse: 'Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens'.
3O administrador refletiu então consigo: 'Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha.
4Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego'.
5Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: 'Quanto deves a meu patrão?'
6Ele respondeu: 'Cem medidas de azeite'. Disse-lhe: 'Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta'.
7Depois perguntou ao outro: 'Tu, quanto deves?' Respondeu: 'Cem medidas de trigo'. Disse-lhe o administrador: 'Toma os teus papéis e escreve: oitenta'.
8E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
APRENDENDO DE UM ESCÂNDALO
Um autêntico caso de corrupção
ofereceu a Jesus a chance de ensinar aos discípulos, mediante uma parábola, a
importância de ser esperto em relação ao Reino de Deus.
Naquele tempo, os gerentes de
propriedades alheias agiam com muita liberdade, sem um controle imediato. O
patrão confiava na responsabilidade do empregado. Este era recompensado pelo
que produzia: quanto mais os bens se multiplicavam, tanto maior era o seu
salário.
O Evangelho fala de um
administrador que, agindo com irresponsabilidade e imprudência, estava
desperdiçando os bens que lhe tinham sido confiados. Quando o patrão começa a
cobrá-lo por isso, esse administrador arquiteta um plano para garantir seu
futuro e sua segurança. Com uma ação fraudulenta, busca granjear a benevolência
dos devedores, prejudicando o patrão. Uma vez despedido, teria quem se sentisse
na obrigação de recebê-lo, como sinal de gratidão.
Comparando com o Reino, os
discípulos são instruídos a serem tão hábeis e espertos como o administrador
desonesto. Este, no trato com as coisas humanas, obstinou-se em buscar caminhos
para alcançar os seus objetivos. Do mesmo modo, o discípulo do Reino, com relação
às realidades celestes, deve ter claro o fim a ser atingido e a maneira mais
conveniente de fazê-lo. Neste caso, basta ser obstinado na prática da
misericórdia.
SANTO DO DIA
SÃO GODOFREDO
Godofredo, cujo nome significa
“paz de Deus”, nasceu em 1066, filho de família nobre francesa. Com cinco anos
foi entregue para ser educado pelos monges beneditinos. Ordenou-se sacerdote
aos vinte e cinco anos de idade.
A sua integridade de caráter, profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé, bem como a visão social que demonstrava, logo chamaram a atenção dos superiores. Foi nomeado abade, com a delicada missão de restabelecer as regras disciplinares dos monges, muito afastados do ideal da vida cristã.
Ele próprio viveu uma vida simples e dedicada ao seguimento de Cristo. Era comum ver os mendigos e leprosos participando da sua mesa, pois acolhia todos os necessitados com abrigo e esmolas fartas. Suas virtudes levaram o povo e o clero a eleger Godofredo como Bispo de Amiens.
Nesta diocese enfrentou os ricos e poderosos, que viviam apegados ao vício e aos prazeres corporais. Sua pregação era dura e acabou atraindo para si a ira de muitas pessoas. Houve uma ocasião em que tentaram envenená-lo.
Godofredo ainda viveu longo tempo como pastor e reformador da sua diocese. Morreu no dia 08 de novembro de 1115.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
A sua integridade de caráter, profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé, bem como a visão social que demonstrava, logo chamaram a atenção dos superiores. Foi nomeado abade, com a delicada missão de restabelecer as regras disciplinares dos monges, muito afastados do ideal da vida cristã.
Ele próprio viveu uma vida simples e dedicada ao seguimento de Cristo. Era comum ver os mendigos e leprosos participando da sua mesa, pois acolhia todos os necessitados com abrigo e esmolas fartas. Suas virtudes levaram o povo e o clero a eleger Godofredo como Bispo de Amiens.
Nesta diocese enfrentou os ricos e poderosos, que viviam apegados ao vício e aos prazeres corporais. Sua pregação era dura e acabou atraindo para si a ira de muitas pessoas. Houve uma ocasião em que tentaram envenená-lo.
Godofredo ainda viveu longo tempo como pastor e reformador da sua diocese. Morreu no dia 08 de novembro de 1115.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Godofredo
foi um homem do povo. Sua simplicidade cativava homens e mulheres que o
procuravam para conselhos espirituais. Colocou-se ao lado do povo simples,
defendendo-o contra a ganância dos poderosos. Condenou com veemência os abusos
do clero e procedeu à reforma das comunidades religiosas. Sua persistência
custaram-lhe a vida, mas como prêmio recebeu a coroa da imortalidade ao lado de
Deus.
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