BOM DIA EVANGELHO
18 DE
NOVEMBRO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 33º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCO | ANO C
Imagem
referencial / Crédito: Pexels
REDAÇÃO CENTRAL, 15
Nov. 19 / 06:00 am (ACI).- Há alguns anos, tornou-se comum receber
através do WhatsApp algumas “correntes de oração” para que sejam enviadas a
todos os contatos em um período de tempo e, assim, receber uma bênção de Deus e
evitar “um castigo”.
O que um católico
deve fazer quando recebe uma dessas mensagens?
O sacerdote
mexicano Sergio Román respondeu a esta inquietude em um artigo publicado no
meio católico 'Desde la Fe'.
O
que fazer?
“Em primeiro lugar,
o que devemos fazer é recordar que Deus não colocou condições na hora de
convidar seus discípulos para rezar, por isso, o recomendável é apagar o texto,
embora quem nos enviou seja nosso melhor amigo. E não acontece nada?
Absolutamente nada! Não se preocupem”, assegurou.
O presbítero disse
que se pode “aproveitar esse tipo de correntes como uma recordação para rezar
pelas muitas necessidades do mundo”, mas não se pode “deixar de assinalar que
intrinsecamente são ruins e não devem ser feitas nem seguidas, porque
apresentam uma imagem errada e supersticiosa de Deus”.
Em terceiro lugar,
recomendou ter uma legítima devoção a Jesus, a Virgem e aos santos, porque,
“dessa maneira, estariam fazendo uma propaganda boa que serviria para instruir
outras pessoas e para incentivá-las a compartilhar sua devoção”.
Razões
pelas quais as correntes não são recomendáveis
1.
Causam desconforto
Embora essas
correntes sejam feitar por “pessoas de boa fé que pensam que desse modo
ajudarão a fomentar a devoção a algum santo”, Pe. Román assegura que “a única
coisa que fazem é causar desconforto aos seus contatos sobretudo àqueles que,
por falta de conhecimento, se deixam escravizar pelas correntes”.
2.
Fomentam superstições
Fomentam a
superstição ao fazer acreditar que as graças divinas dependem da repetição sem
sentido de uma ação que não tem nenhuma importância, indica o presbítero.
3.
Assemelha-se à magia ou bruxaria
“As correntes fazem
fronteira com magia ou bruxaria, o que atribui às coisas o poder que só Deus tem
e que considera que existem fórmulas infalíveis para forçar Deus a fazer os
nossos caprichos”, concluiu Pe. Román.
ORAÇÃO
Pai de bondade e de amor, que escolhestes vosso servo Frediano
para testemunhar a fé os povos, dai-nos seguir seus exemplos e viver com
fidelidade nossa consagração batismal, levando aos homens e as mulheres vossa
palavra de libertação.
Evangelho (Lc 18,35-43)
Naquele tempo,
quando Jesus se aproximou de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho,
pedindo esmola. Ouvindo a multidão passar, perguntou o que estava acontecendo.
Disseram-lhe: «Jesus Nazareno está passando». O cego então gritou: «Jesus,
Filho de Davi, tem compaixão de mim!» As pessoas que iam na frente mandavam que
ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: «Filho de Davi, tem compaixão
de mim!» Jesus parou e mandou que lhe trouxessem o cego. Quando ele chegou
perto, Jesus perguntou: «Que queres que eu te faça?» O cego respondeu: «Senhor,
que eu veja». Jesus disse: «Vê! A tua fé te salvou». No mesmo instante, o cego
começou a enxergar de novo e foi seguindo Jesus, glorificando a Deus. Vendo
isso, todo o povo deu glória a Deus». Palavra da salvação.
«A tua fé te salvou»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona,
Espanha)
Hoje o cego Bartimeu (cf.
Mc 10,46) dá-nos toda uma lição de fé, manifestada com franca simplicidade
perante Cristo. Quantas vezes nos seria útil repetir a mesma exclamação de
Bartimeu!: «Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Lc 18,37). É tão
proveitoso para a nossa alma sentir-nos indigentes! O fato é que o somos, mas,
infelizmente, poucas vezes o reconhecemos de verdade. E..., claro está: fazemos
o ridículo. São Paulo adverte-nos: «Que tens que não tenhas recebido? Mas, se
recebeste tudo que tens, por que, então, te glorias, como se não o tivesses
recebido?» (1Cor 4,7).
Bartimeu não tem vergonha de se sentir assim. Em não poucas ocasiões, a
sociedade, a cultura do politicamente correto querem fazer-nos calar: com
Bartimeu não o conseguiram. Ele não se encolheu. Apesar de o «mandarem ficar
calado, (...) ele gritava mais ainda: Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Lc
18,39). Que maravilha! Apetece dizer: —Obrigado, Bartimeu, por esse exemplo.
E vale a pena fazê-lo como ele, porque Jesus ouve. E ouve sempre!, Por mais
confusão que alguns organizem à nossa roda. A confiança simples -sem
preconceitos- de Bartimeu desarma Jesus e rouba-lhe o coração: «Mandou que lhe
trouxessem o cego e (...) perguntou-lhe: «Que queres que eu te faça?» (Lc
18,40-41). Perante tanta fé, Jesus não anda com rodeios! E Bartimeu também não:
«Senhor, que eu veja!». (Lc 18,41). Dito e feito: «Vê! A tua fé te salvou» (Lc
18,42). Assim, pois, —a fé, se é forte, defende toda a casa— (Santo Ambrósio),
quer dizer, tudo pode.
Ele é tudo; Ele dá-nos tudo. Então, que outra coisa podemos fazer perante Ele,
se não lhe dar uma resposta de fé? E esta resposta de fé equivale a deixar-se
encontrar por este Deus que —movido pelo afeto de Pai— nos procura sempre. Deus
não se impõe, mas passa frequentemente muito perto de nós: aprendamos a lição
de Bartimeu e ... Não o deixemos passar ao largo!
SANTO DO DIA
SÃO FREDIANO
Frediano teria nascido na Irlanda, numa data desconhecida do século IV.
Cristão e monge, o jovem saiu de sua terra natal como peregrino e estudante,
com destino à Roma, onde viveu como ermitão. A sua vida austera, de
trabalho, oração e penitência, somada à sabedoria e cultura, logo se fizeram
evidentes.
Assim sendo, o clero da região e o povo decidiram que Frediano era o
cidadão mais indicado para ser Bispo. Foi eleito e consagrado Bispo de Luca, em
560. Conduziu o rebanho de sua diocese com muito zelo e caridade. Sempre
cuidando dos pobres, era incansável, na busca de esmolas para construir asilos,
creches, hospitais, igrejas e mosteiros.
Utilizou toda a ciência que possuía sobre matemática, engenharia,
agricultura e hidrografia, para ajudar a população. Uma das mais citadas de
suas realizações foi o desvio do curso de um rio que comumente inundava a
região. O Bispo Frediano morreu no dia 18 de março de 588.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nossa Igreja ofereceu ilustres
homens e mulheres para a santificação da humanidade. Dentre eles, temos a
figura de são Frediano, eremita que foi reconhecido pela sua capacidade de
administrar conflitos e incentivar a proclamação da fé. Que o testemunho cristão
deste santo inspire-nos a viver fielmente nossa vocação missionária.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – EVANGELI.NET-A12.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário