Papa Francisco descendo do avião papal. Foto: Hannah Brockhaus. ACI Group.
BANGKOK, 20 Nov. 19
/ 09:15 am (ACI).- O Papa Francisco chegou à capital
Bangkok, na Tailândia, e assim deu início à sua mais recente viagem apostólica
internacional, que o levará também ao Japão.
A viagem se realiza
de 20 a 26 de novembro. O avião papal chegou às 12:15h (hora local) desta
quarta-feira, 20, no Aeroporto Dom Mueang de Bangkok, onde deu-se a acolhida
oficial por parte guarda de honra tailandesa.
O Papa Francisco
foi recebido pelas autoridades civis, bispos tailandeses,
onze crianças vestidas com trajes tradicionais que o Papa saudou com afeto e
deu-lhes a bênção, além de um grupo de pessoas que agitavam pequenas bandeiras
do Vaticano e Tailândia.
A primeira pessoa a
cumprimentar o Pontífice ao descer do avião foi uma parente do Papa Bergoglio.
Trata-se de sua prima, a Irmã Ana Rosa Sivori, religiosa das Filhas de Maria
Auxiliadora, que será sua intérprete e tradutora durante a viagem. Irmã Ana
Rosa tem 77 anos de idade e é missionária na Tailândia há mais de 50 anos.
O Papa Francisco é
o segundo Pontífice a visitar a Tailândia, depois de São João Paulo II em maio
de 1984.
Primeiras atividades
Após a acolhida no
aeroporto, o Santo Padre se transladou de carro à Nunciatura Apostólica que se
localiza a mais de 30 km.
À sua chegada, o
Papa Francisco foi recebido “por seminaristas, noviças, religiosos e por um
grupo de jovens de uma paróquia próxima quem vestia trajes tradicionais e
prepararam uma dança típica”, informou o Escritório de Imprensa da Santa Sé.
O programa da
viagem prevê o resto do dia somente atividades em privado: almoço, descanso
pela tarde, Missa às 6:30 p.m. (hora local) e logo um
jantar.
Ao dia seguinte, o
Pontífice vai pela manhã à Casa do Governo onde se realiza a cerimônia de
boas-vindas, um encontro com o Primeiro-ministro, outro com as autoridades, a sociedade
civil e o corpo diplomático, seguida de uma visita a um líder budista e um
hospital.
O Papa Francisco
terá um momento com o líder religioso budista Maha Simaram, no templo Wat
Ratchabophit Sathit, e depois visitará ao hospital Saint, onde terá um breve
encontro com o pessoal médico e fará uma visita aos enfermos.
Oração
Deus
eterno e todo-poderoso, quiseste que São Gelásio Primeiro governasse todo o
vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces,
os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no
caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém.
Mateus
12,46-50
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47Disse-lhe alguém: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te".
48Jesus respondeu-lhe: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"
49E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: "Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
Palavra da Salvação.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47Disse-lhe alguém: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te".
48Jesus respondeu-lhe: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"
49E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: "Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A FAMÍLIA DE JESUS
O Reino de Deus, anunciado por Jesus, estabelece laços profundos entre aqueles que assumem seu projeto de vida. Estes laços fazem dos discípulos do Reino uma grande família, não unida pelos vínculos do sangue e, sim, pela submissão à vontade de Deus. A identidade dessa família se configura por um idêntico modo de proceder, fundado no amor e na prática da justiça. Por esse caminho, os discípulos se reconhecem como irmãos e irmãs, unidos para além de qualquer divergência, cultura ou raça. Essa fraternidade não é mera formalidade. Existe entre eles uma efetiva comunhão de vida. Onde as relações interpessoais não chegam a se expressar desta forma, é sinal de que aí o Reino ainda não aconteceu.
Esta dimensão do Reino foi expressa pelo próprio Jesus. Ele se recusou a privilegiar os laços sangüineos que o uniam à sua mãe e demais parentes. Esses laços pouco contavam. Doravante, o parentesco com Jesus haveria de se concretizar no cumprimento da vontade do Pai. Quem a cumpre, faz parte da família do Mestre. Quem prefere pautar sua vida por outros parâmetros, não tem parte com ele.
O critério estabelecido por Jesus possibilita a todo discípulo do Reino, em qualquer tempo e lugar, saber-se unido a ele como a um ser querido muito próximo. Por conseguinte, é sempre possível estabelecer laços com ele pela via da afetividade.
O Reino de Deus, anunciado por Jesus, estabelece laços profundos entre aqueles que assumem seu projeto de vida. Estes laços fazem dos discípulos do Reino uma grande família, não unida pelos vínculos do sangue e, sim, pela submissão à vontade de Deus. A identidade dessa família se configura por um idêntico modo de proceder, fundado no amor e na prática da justiça. Por esse caminho, os discípulos se reconhecem como irmãos e irmãs, unidos para além de qualquer divergência, cultura ou raça. Essa fraternidade não é mera formalidade. Existe entre eles uma efetiva comunhão de vida. Onde as relações interpessoais não chegam a se expressar desta forma, é sinal de que aí o Reino ainda não aconteceu.
Esta dimensão do Reino foi expressa pelo próprio Jesus. Ele se recusou a privilegiar os laços sangüineos que o uniam à sua mãe e demais parentes. Esses laços pouco contavam. Doravante, o parentesco com Jesus haveria de se concretizar no cumprimento da vontade do Pai. Quem a cumpre, faz parte da família do Mestre. Quem prefere pautar sua vida por outros parâmetros, não tem parte com ele.
O critério estabelecido por Jesus possibilita a todo discípulo do Reino, em qualquer tempo e lugar, saber-se unido a ele como a um ser querido muito próximo. Por conseguinte, é sempre possível estabelecer laços com ele pela via da afetividade.
São Gelásio I
Nascido em Roma,
Gelásio era de origem africana, culto, inteligente e dotado de personalidade
forte. Cristão fervoroso, era conselheiro
papal.
Em 492, foi eleito para assumir a cátedra de Pedro, mas seu
pontificado foi muito conturbado por causa de problemas
políticos. Papa Gelásio lutou para a manutenção da doutrina,
enfrentando heresias como o
pelagianismo. Foi o primeiro pontífice a
expressar a máxima autoridade do Bispo de Roma sobre toda a Igreja. Deixou
isso claro em uma carta na qual se faz uma nítida
distinção entre poder político e poder religioso.
Organizou e presidiu o sínodo de 494, no qual foi
aprovada a grande renovação litúrgica da Igreja.
Assim, ele instituiu o Sacramentário
Gelasiano para uniformizar as funções e ritos das várias Igrejas.
Trata-se do decreto que levou o seu
nome, contendo cerca de cinquenta
prefácios litúrgicos, uma coletânea de orações para recitar durante
a missa. Papa Gelásio I viveu em
oração e insistia que seus clérigos fizessem o mesmo. Por sua caridade, foi
chamado "Papa dos pobres". Morreu
em 21 de novembro de 496, em Roma.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)
Reflexão
São Gelásio foi um defensor da fé e um amigo dos
pobres. Sua alegria era fazer o nome de Jesus conhecido e o povo de Deus ser
reconhecido e dignificado. Lutou por uma liturgia unificada e por uma doutrina
harmônica. Nele, podemos encontrar modelo para nossa própria ação cristã.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12 – DOMTOTAL.COM
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