Bom dia evangelho
Dia 10 de Fevereiro - Segunda-feira
SANTA ESCOLÁSTICA VIRGEM E FUNDADORA (Branco, Prefácio Comum ou das Virgens - Ofício da Memória)
Imagem referencial. Crédito: Pixabay.
PEQUIM, 08 Fev. 20 / 08:00 am (ACI).- Os hospitais dependentes da Igreja Católica, organizações caritativas, empresas e comunidades católicas na China e no mundo estão fortalecendo os afetados pelo coronavírus com apoio material e espiritual.
A agência vaticana Fides informou que hospitais dependentes da Igreja Católica na China estão acolhendo e cuidando das pessoas contaminadas pelo coronavírus. Um desses hospitais é o administrado pela Congregação da Santa Esperança, da Diocese de Xian Xian, província de He Bei, no qual profissionais da saúde arriscam suas vidas para apoiar os doentes.
A diretora do hospital disse que “os suprimentos médicos e remédios estão acabando gradualmente e que os médicos, enfermeiras, religiosas e leigos estão expostos ao perigo de se infectar com o vírus”.
“Estou muito triste e preocupada, mas... confio em nosso Senhor Jesus Cristo e na proteção materna da Virgem Maria”, disse. Do mesmo modo, expressou que se sentem fortalecidos pelo apoio do Papa Francisco e da comunidade católica universal. “Estão rezando por nós e estão conosco: isso nos dá muita força”, assegurou.
As “organizações caritativas católicas, dioceses, paróquias, movimentos eclesiais, sacerdotes, religiosas e fiéis leigos individuais” também uniram forças para responder às necessidades da população chinesa, assinalou Fides.
Pe. Wang Wei, pároco de Shao Lin Kou da Diocese de Tian Jin, disse que “é impossível contar a imensa mobilização”, pois todas as comunidades católicas na China continental “estão fazendo sua parte, tanto em orações, novenas, terços, como com compromissos concretos”.
“Somos católicos, nosso coração e nossa mensagem de amor é universal. Onde for necessário, estamos prontos para fazer sentir nossa proximidade e caridade com a humanidade que sofre, sem distinções de religião, etnia ou nacionalidade”, expressou Pe. Wang Wei.
Jinde Charities, a maior organização caritativa católica ativa na China, solicitou uma arrecadação de fundos na qual participam Cáritas Internacional, países de todo o mundo e, em especial, muitos hospitais católicos administrados por ordens religiosas.
No dia 5 de fevereiro, Jinde Charities recebeu uma doação de seis milhões de yuanes, equivalente a 800 mil euros, que foram destinados à compra dos primeiros materiais de emergência, indicou Fides. Do mesmo modo, informou que de 3 a 5 de fevereiro, a organização proporcionou mais de 10 trajes de isolamento, 100 máquinas para o sistema respiratório e 30 toneladas de desinfetantes.
Fides indicou que não só os hospitais católicos, mas também empresas e fábricas de propriedade dos fiéis se colocaram a disposição das autoridades civis para receber os infectados ou para produzir os materiais médicos necessários.
A vida de fé na China também se adaptou à emergência através do uso de redes sociais, informou Fides. Indicou que, diante da impossibilidade de se reunir, os fiéis estão usando ferramentas tecnológicas como “WeChat”, o aplicativo de mensagem instantânea mais popular usado na China.
Neste aplicativo, compartilham as leituras do dia, as mensagens dos bispos e as homilias. “As pessoas veem os batizados em ação, prontos para dar e compartilhar a esperança do Evangelho”, afirmou a Agência Fides.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Antífona de Entrada
Exultemos de alegria, pois o Senhor do universo amou esta virgem santa e gloriosa.
Oração: Ó Deus, que prometestes habitar nos corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa Escolástica, viver de tal modo, que possais fazer em nós a vossa morada. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 6,53-56
Jesus pregava a boa-nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
6 53 Jesus e seus discípulos navegaram para o outro lado e chegaram à região de Genesaré, onde aportaram.
54 Assim que saíram da barca, o povo o reconheceu.
55 Percorrendo toda aquela região, começaram a levar, em leitos, os que padeciam de algum mal, para o lugar onde ouviam dizer que ele se encontrava.
56 Onde quer que ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas e pediam-lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de suas vestes. E todos os que tocavam em Jesus ficavam sãos.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
EM BUSCA DO SENHOR
A vida missionária de Jesus foi bastante tumultuada. Ele não conseguia passar despercebido e sua presença atraía multidões de pessoas, vindas em sua busca de cura para seus males. E ninguém era despedido sem ter recebido a graça desejada.
Em meio a tantas solicitações, Jesus era desafiado a não perder o rumo da missão, pois estava cercado de perigos. A afluência das massas carentes podia dar origem ao orgulho e levá-lo a esquecer que estava a serviço do Pai. Ou então, que o poder recebido do Pai para realizar gestos poderosos servia para sinalizar a presença do Reino e não para auto-promoção. Ou ainda, que sua missão não se resumia em fazer milagres, motivo de glória e reconhecimento. Antes, um caminho de sofrimento e cruz estava para ser trilhado.
O movimento frenético das multidões não enganava Jesus. Ele tinha consciência de ser procurado porque transmitia gratuitamente e sem discriminação o dom da vida e não por sua condição de enviado do Pai. Talvez, a mentalidade popular identificasse Jesus como um milagreiro ambulante e não fosse capaz de dar o salto qualitativo da fé. Mas, se a fé era uma exigência para ser beneficiado pelo poder taumatúrgico de Jesus, como era possível controlar a fé das multidões? Sem dúvida, Jesus se deixava mover pela pura misericórdia. E não podia manter-se insensível e intransigente tendo diante em quadro desolador de gente abandonada.
Santo do Dia
Santa Escolástica
Hoje celebramos a memória de Santa Escolástica, irmã gêmea do grande São Bento, pai do monaquismo. Esta grande santa nasceu na Úmbria, região central da Itália, no ano de 480.
Santa Escolástica foi uma mulher de grande espírito de oração e busca de santidade. Junto com seu irmão São Bento, tornou-se a fundadora de vários mosteiros femininos que também seguiam a Regra de vida monástica do irmão. Escolástica era piedosa, virtuosa, cultivadora da oração, temente a Deus e inimiga do espírito do mundo e das vaidades.
Relata-nos o Papa São Gregório Magno que Escolástica e Bento, embora morassem pertinho, encontravam-se para diálogos santos apenas uma vez ao ano. Numa dessas visitas, pressentindo que o dia de seu encontro com o Pai Eterno estava próximo, Escolástica pediu ao irmão que ficasse com ela até o amanhecer, mas foi repreendida pelo irmão, pois isto seria uma transgressão da Regra do mosteiro.
Diante da resposta negativa do irmão, Santa Escolástica entrelaçou as mãos, abaixou a cabeça e rapidamente conversou com Deus. De repente armou uma tamanha tempestade fora do lugar do encontro, que São Bento ficou impedido de sair com seus irmãos. Diante do olhar de espanto do irmão, Escolástica disse-lhe: "Pedi a você e você não me ouviu; pedi ao Senhor e ele me ouviu. Vá embora, se puder, volte ao seu mosteiro". Alguns dias depois, São Bento teve uma visão da irmã, que rumava ao céu com vestes brancas. Quarenta dias depois, o próprio São Bento também rumou para a Vida Eterna em Deus.
O corpo de Escolástica foi transportado para o mosteiro de São Bento, e sepultado no túmulo que o santo abade tinha mandado preparar para si. Escolástica morreu em 543, na idade de 63 anos.
Santa Escolástica quando se achava em grandes tribulações fixava o olhar no Crucifixo. Este olhar trazia-lhe consolo e coragem para vencer todas as dificuldades. Ela dizia que um único olhar sobre a imagem do Crucificado tirava-lhe toda a aflição e suavizava o sofrimento.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santa Escolástica amava a solidão e fugia da companhia de pessoas seculares, mas sempre arrumava tempo para conversar sobre assuntos de conteúdo religioso. Também nós devemos valorizar os momentos de silêncio, não perdendo tempo com coisas inúteis, que nos afastam da caridade. Procura mais a Deus no silêncio e na oração, e encontrará a paz a alma.
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