BOM DIA EVANGELHO
Dia 4 de Fevereiro - Terça-feira
IV SEMANA
DO TEMPO COMUM (Verde Ofício da IV Semana)
Papa
Francisco durante a audiência. Foto: Vatican Media
Vaticano,
31 Jan. 20 / 12:00 pm (ACI).- O
Papa Francisco defendeu os cuidados paliativos para os doentes terminais
porque, além de oferecer o cuidado médico ao paciente, abre-lhe “a porta da
esperança”.
O Santo Padre fez
esta defesa na audiência que concedeu na quinta-feira, 30 de janeiro, aos
participantes da Assembleia Plenária da Congregação para a Doutrina da Fé.
No Palácio
Apostólico do Vaticano, o Papa advertiu que “o contexto sociocultural atual
está progressivamente corroendo a consciência a respeito daquilo que torna
preciosa a vida humana.
Vida humana que, frequentemente, é avaliada em fundação de sua eficiência e
utilidade, ao ponto de considerar ‘vidas descartadas’ ou ‘vidas indignas’
aquelas que não respondem a tais critérios”.
O Papa recordou que
“uma sociedade merece a qualificação de ‘civil’ se desenvolve os anticorpos
contra a cultura do descarte; se reconhece o valor intangível da vida humana;
se a solidariedade é efetivamente praticada e protegida como fundamento da
convivência”.
Disse que “o tema
do cuidado dos doentes, nas fases críticas e terminais da vida, chama em causa
a tarefa da Igreja de
reescrever a ‘gramática’ do assumir e do cuidar da pessoa que sofre”. “Sem a
compaixão, quem olha não se sente envolvido naquilo que observa e passa além;
ao contrário, quem tem o coração compassivo é tocado e envolvido, se detém e
cuida”, assinalou.
O Pontífice exortou
a criar, em torno do enfermo, “plataforma humana de relações que, além de
favorecer o cuidado médico, abra a porta à esperança, especialmente naquelas
situações-limite nas quais o mal físico é acompanhado por desconforto emotivo e
angústia espiritual”.
“A proximidade
relacional, e não meramente clínica, com o enfermo, considerado na unicidade e
na integridade de sua pessoa, impõe o dever de não abandonar jamais ninguém em
presença de maus incuráveis. A vida humana, devido o seu destino eterno,
conserva todo o seu valor e toda a sua dignidade em qualquer condição,
inclusive de precariedade e fragilidade, e, como tal, é sempre digna da máxima
consideração”.
Na busca desses
objetivos, o Papa destacou o trabalho dos hospitais especializados em cuidados
paliativos, “onde os doentes terminais são acompanhados com um qualificado
apoio médico, psicológico e espiritual, para que possam viver com dignidade,
confortados da proximidade das pessoas queridas, a fase final da vida terrena
deles”.
Por isso, o
Pontífice expressou seus votos de que “tais centros continuem a ser lugares nos
quais se pratiquem com empenho a ‘terapia da dignidade’, alimentando assim o
amor e o respeito pela vida”.
Uma
realidade dinâmica
Por outro lado,
diante dos superiores, oficiais e membros da Congregação para a Doutrina da Fá,
Francisco destacou seu trabalho na “promoção e tutela da integridade católica
sobre a fé e a moral”.
Nesse sentido,
assinalou que “a doutrina cristã não é um sistema rígido e fechado em si, e nem
mesmo uma ideologia que muda com o passar dos tempos. É uma realidade dinâmica que,
permanecendo fiel ao seu fundamento, se renova de geração em geração e se
resume num rosto, num corpo e num nome: Jesus Cristo Ressuscitado”.
Também explicou que
“a transmissão da fé exige que se considere o seu destinatário, que se conheça
ele e o ame efetivamente”.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Oração: Senhor,
dissestes que seriam chamados filhos de Deus todos os que trabalham pela paz,
concedei-nos, por intercessão de Santo André, admirável promotor da paz, a
graça de trabalharmos, sem desfalecer, pela instauração daquela justiça que garante
aos homens uma paz firme e verdadeira. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 5,21-43
Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 5 21 tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do mar, quando
22 um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés,
23 rogando-lhe com insistência: "Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva".
24 Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o.
25 Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue.
26 Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais.
27 Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto.
28 Dizia ela consigo: "Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada".
29 Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada.
30 Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: "Quem tocou minhas vestes?"
31 Responderam-lhe os seus discípulos: "Vês que a multidão te comprime e perguntas: ´Quem me tocou?´"
32 E ele olhava em derredor para ver quem o fizera.
33 Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade.
34 Mas ele lhe disse: "Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal".
35 Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: "Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre?"
36 Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: "Não temas; crê somente".
37 E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
38 Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações.
39 Ele entrou e disse-lhes: "Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo".
40 Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada.
41 Segurou a mão da menina e disse-lhe: "Talita cumi", que quer dizer: "Menina, ordeno-te, levanta-te!"
42 E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados.
43 Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.
Palavra da Salvação.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 5 21 tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do mar, quando
22 um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés,
23 rogando-lhe com insistência: "Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva".
24 Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o.
25 Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue.
26 Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais.
27 Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto.
28 Dizia ela consigo: "Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada".
29 Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada.
30 Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: "Quem tocou minhas vestes?"
31 Responderam-lhe os seus discípulos: "Vês que a multidão te comprime e perguntas: ´Quem me tocou?´"
32 E ele olhava em derredor para ver quem o fizera.
33 Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade.
34 Mas ele lhe disse: "Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal".
35 Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: "Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre?"
36 Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: "Não temas; crê somente".
37 E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
38 Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações.
39 Ele entrou e disse-lhes: "Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo".
40 Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada.
41 Segurou a mão da menina e disse-lhe: "Talita cumi", que quer dizer: "Menina, ordeno-te, levanta-te!"
42 E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados.
43 Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
DOIS GESTOS DE MISERICÓRDIA
Jesus não se furtava de mostrar-se
misericordioso com cada pessoa que se aproximava dele. Não havia quem
recorresse a ele e não fosse atendido. A única condição era ser movido pela fé.
A misericórdia de Jesus manifestava-se, fundamentalmente, em forma de restauração
da vida. Por isso, ele se sensibilizou com o pedido pungente de um pai, cuja
filhinha estava à beira da morte e que viria logo a falecer. Jesus foi
salvá-la, exigindo do pai apenas manter viva sua fé. A multidão incrédula
ridicularizava a afirmação de Jesus segundo a qual a menina não estava morta,
mas apenas dormindo. Porém, a fé daquele pai não ficou sem resposta. A
misericórdia de Jesus devolveu-lhe a filha sã e salva, como lhe havia sido
pedido. Na mesma circunstância, uma mulher penalizada por uma hemorragia de
longa data também recorreu a Jesus, esperando ser curada. Ela, diferentemente
do chefe da sinagoga, agia às escondidas, pensando ser agraciada por Jesus, com
o dom da cura, sem que ele percebesse. Entretanto, Jesus não se deixou pegar de
surpresa. E a mulher, já curada, foi obrigada a sair do anonimato. Jesus não
deixou passar em silêncio aquele gesto de profunda fé. Ele mesmo declarou ter
sido a fé quem levou aquela mulher a experimentar um pouco de sua misericórdia.
A fé a conduziu à fonte da vida que jorrava de Jesus.
Santo do Dia
Santo André Corsini
André nasceu
em Florença, na Itália, em 1301, filho de família nobre e famosa. Antes do seu
nascimento, sua mãe sonhou que seu filho nascia lobo, mas se transformava em
cordeiro ao entrar numa igreja carmelita. Assim foi a vida de André: um jovem
de vida desregrada e moralmente falha, converteu-se com os apelos da mãe e
tornou-se um santo carmelita.
Concluiu os
estudos religiosos em Paris, ordenou-se sacerdote e, ainda em vida, operou
vários prodígios, portador que era do dom da cura e da profecia. Escolhido para
ser bispo, André escondeu-se, mas um menino de seis anos indicou seu
esconderijo, dizendo que Deus o queria a seu serviço. Não pode recusar o
episcopado.
Durante os
anos em que ali atuou, foi amado pelo povo e respeitado pelas autoridades. Na
noite de Natal de 1372 teve um desmaio e recebeu, em sonho, a notícia de que
morreria em 6 de janeiro. A partir daí foi dominado por uma febre que não mais
o deixou até que a profecia se cumpriu. Santo André Corsini é o padroeiro da
cidade de Florença.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:Santo André
Corsini governou a Igreja com admiráveis exemplos de caridade e com a
eloquência da sua palavra. Distinguiu-se pelo zelo apostólico, prudência e amor
aos pobres. Seu exemplo edifica a vida cristã até hoje.
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