BOM DIA EVANGELHO
Dia 3 de
Fevereiro - Segunda-feira
IV SEMANA
DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia da 4ª Semana do Saltério)
Festa de Nossa Senhora da Penha / Foto: Divulgação
VITORIA, 01 Fev. 20 / 06:00 am (ACI).- Nesta ano, a festa mariana mais antiga do Brasil
completará 450 anos; trata-se da Festa de Nossa Senhora da Penha, que acontece
em Vila Velha (ES) e anualmente atrai milhões de devotos da Virgem.
Segundo
recorda o site do Convento
da Penha, em 1570, Frei Pedro Palácios (fundador do convento)
realizou a primeira Festa da Penha, poucos dias antes de falecer. O frade
espanhol encomendou uma imagem de Nossa Senhora das Alegrias, a qual ainda se
encontra no Santuário, e convidou as pessoas para fazer a bênção, sendo a
primeira festa da Penha.
A
devoção inicial, explica o site do Convento,
era a Nossa Senhora das Alegrias, também conhecida como Nossa Senhora dos
Prazeres. Porém, “com a construção da ermida (capela) sobre o penhasco,
passou-se a denominar Nossa Senhora da Penha a imagem do Altar Mor, título
proveniente de penhasco (pedra), referindo-se primitivamente mais ao lugar do
que a uma virtude da vida de
Nossa Senhora”.
Nossa
Senhora da Penha foi proclamada padroeira do estado do Espírito Santo através
da Bula Papal do Papa Urbano VIII, em 23 de março de 1630, a qual, segundo
consta, “só foi confirmada em 26 de janeiro de 1908 após o resultado de um
plebiscito realizado em todas as paróquias do Estado”, sendo o bispo
responsável na época Dom Fernando de Souza Monteiro.
Por
fim, “a aprovação do Vaticano, após escolha dos fiéis, ocorreu em 27 de
novembro de 1912, pelo Cardeal Martinelli”, o qual recordou que “desde os
tempos mais remotos os fiéis cristãos da Diocese do Espírito Santo acompanham
com grande carinho o exercício da devoção à Santíssima Virgem Mãe de Deus, sob
o título popular — da Penha, cuja imagem, pintada num quadro de madeira, foi
primeiramente exposta à veneração pública no ano de 1558 e, em seguida,
colocada no templo sobre um alto monte (situado à entrada do porto de Vitória),
generosamente construído e dedicado à Imaculada Mãe de Deus, sob o título da
Penha da Cidade da Vitória, que é a sede episcopal da célebre Diocese”.
“Por
motivo dessa insigne piedade, como a Diocese do Espírito Santo ainda não
gozasse de um celeste Patrono, o clero e o povo relembraram o decreto de Urbano
VIII, de 23 de março de 1630, escolhendo a Santíssima Virgem Maria, sob o título
da Penha, como sua principal protetora junto a Deus e apelam, com suplicantes
votos, para que o Reverendíssimo. Sr. Dom Fernando de Souza Monteiro, Bispo do
Espírito Santo, consiga essa confirmação apostólica, sendo deste modo exposta
ao abaixo assinado — Cardeal Prefeito da Sagrada Congregação dos Ritos (que),
por sua autoridade constituiu e declarou a Santíssima Virgem Maria, sob o
título popular – da Penha, principal Padroeira de toda a Diocese do Espírito
Santo, no Brasil, com todos os privilégios e honras atribuídos à mesma
Padroeira, que competem, por direito, aos principais patronos”, acrescentou o
Cardeal.
Com
o passar dos anos, a festa da Penha passou a atrair cada vez mais fiéis e hoje
já é a maior festa mariana do Espírito Santo e a terceira maior do Brasil,
reunindo cerca de 2,5 milhões de pessoas, como na última edição de 2019.
“Há
450 anos chegou a nossas terras a devoção à Nossa Senhora das Alegrias, também
conhecida como Nossa Senhora da Penha. A cada edição a festa em honra à
padroeira dos capixabas ganha mais devotos para além dos limites do território
do Estado, com uma extensa e variada programação e inúmeras romarias. Hoje
somos a maior festa religiosa do Espírito Santo e uma das maiores do país”,
afirma o guardião do Convento da Penha, Frei Paulo Pereira.
“São
séculos de fé e a devoção do povo à Nossa Senhora, que vela por nós do alto da
montanha”, destaca Frei Pereira, para quem, “tudo isso reforça ainda mais a
importância da presença da Igreja e do seu papel
na evangelização, e em especial dos franciscanos, trazendo os valores da fé, da
ética cristã e da cultura local”.
Neste
ano, a Festa da Penha acontecerá de 12 a 20 de abril, com programação que
inclui missas, apresentações culturais, romarias.
O
tema desta 450ª edição é “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc
1,48). O canto profético de Maria no Magnificat prefigura o carinho e a devoção
pela Virgem que marcou e marca todos aqueles que a celebraram nestes 450 anos
de tradição.
De
acordo com os organizadores, o tema escolhido para a festa traz implícitos dois
sentidos: tantos séculos de devoção a Maria e a perseverança do povo capixaba e
dos frades que atuaram e atuam no Convento, cultivando esta devoção que
perpassa muitas gerações.
Para
marcar os 450 anos da festa, foi criado um selo comemorativo, que remete ao
Santo Rosário, fiel companheiro das preces e caminhadas dos devotos e que
representa a união, fé e devoção dos capixabas.
Antífona de Entrada
Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni
vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e
nos gloriemos em vosso louvor (Sl 105,47)
Oração: Senhor,
pelos méritos de São Brás, peço-Vos por minha saúde e, especialmente, que me
liberteis dos males da garganta. Rogo-Vos, também, por minha vida espiritual.
Liberta-me da preguiça na oração, pois é a única maneira de manter-me sempre
unido a Ti. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 5,1-20
Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
5 1 Passaram à outra margem do lago, ao território dos gerasenos.
2 Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério
3 onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros,
4 pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar.
5 Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras.
6 Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, gritando em alta voz:
7 “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes”.
8 É que Jesus lhe dizia: “Espírito imundo, sai deste homem!”
9 Perguntou-lhe Jesus: “Qual é o teu nome?” Respondeu-lhe: “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
10 E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.
11 Ora, uma grande manada de porcos andava pastando ali junto do monte.
12 E os espíritos suplicavam-lhe: “Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles”.
13 Jesus lhos permitiu. Então os espíritos imundos, tendo saído, entraram nos porcos; e a manada, de uns dois mil, precipitou-se no mar, afogando-se.
14 Fugiram os pastores e narraram o fato na cidade e pelos arredores. Então saíram a ver o que tinha acontecido.
15 Aproximaram-se de Jesus e viram o possesso assentado, coberto com seu manto e calmo, ele que tinha sido possuído pela Legião. E o pânico apoderou-se deles.
16 As testemunhas do fato contaram-lhes como havia acontecido isso ao endemoninhado, e o caso dos porcos.
17 Começaram então a rogar-lhe que se retirasse da sua região.
18 Quando ele subia para a barca, veio o que tinha sido possesso e pediu-lhe permissão de acompanhá-lo.
19 Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti”.
20 Foi-se ele e começou a publicar, na Decápole, tudo o que Jesus lhe havia feito. E todos se admiravam.
Palavra da Salvação.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
5 1 Passaram à outra margem do lago, ao território dos gerasenos.
2 Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério
3 onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros,
4 pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar.
5 Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras.
6 Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, gritando em alta voz:
7 “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes”.
8 É que Jesus lhe dizia: “Espírito imundo, sai deste homem!”
9 Perguntou-lhe Jesus: “Qual é o teu nome?” Respondeu-lhe: “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
10 E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.
11 Ora, uma grande manada de porcos andava pastando ali junto do monte.
12 E os espíritos suplicavam-lhe: “Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles”.
13 Jesus lhos permitiu. Então os espíritos imundos, tendo saído, entraram nos porcos; e a manada, de uns dois mil, precipitou-se no mar, afogando-se.
14 Fugiram os pastores e narraram o fato na cidade e pelos arredores. Então saíram a ver o que tinha acontecido.
15 Aproximaram-se de Jesus e viram o possesso assentado, coberto com seu manto e calmo, ele que tinha sido possuído pela Legião. E o pânico apoderou-se deles.
16 As testemunhas do fato contaram-lhes como havia acontecido isso ao endemoninhado, e o caso dos porcos.
17 Começaram então a rogar-lhe que se retirasse da sua região.
18 Quando ele subia para a barca, veio o que tinha sido possesso e pediu-lhe permissão de acompanhá-lo.
19 Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti”.
20 Foi-se ele e começou a publicar, na Decápole, tudo o que Jesus lhe havia feito. E todos se admiravam.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A LIBERTAÇÃO DO MAL
Jesus também
manifestou seu poder além das fronteiras de Israel, fazendo os pagãos se
beneficiarem da presença do Reino. O gesto de Jesus indicava aos discípulos os
caminhos que teriam pela frente, no seu afã missionário. O evangelho deveria
ser levado até os pagãos.
O encontro
com um homem possuído pelo espírito imundo não assustou Jesus. Impressiona seu
alto grau de insociabilidade. Sua condição era apavorante! Porém, mesmo em
terras estrangeiras, o espírito imundo reconheceu ser Jesus o Filho do Deus
Altíssimo, que veio para atormentá-lo. E Jesus, como sempre, veio em socorro
daquela pobre criatura, compadecido dela, para libertá-la de sua terrível
escravidão.
O pedido da
legião de espíritos para entrarem na manada de porcos indica que seu lugar de
moradia não é o ser humano, mas, sim, o mundo da impureza, simbolizado pelos animais
impuros. Os porcos, porém, se lançam no mar, símbolo das forças incontroladas
do mal, significando que, pela ação de Jesus, o poder do mal foi aniquilado.
Liberto do poder do mal, o homem retomou a convivência social, para espanto de
muitos.
A reação do
povo do lugar foi de rejeição a Jesus. Sua presença poderia arruinar a economia
local. Eles o expulsaram para defender seus interesses. Porém, o homem liberto
se encarregou de proclamar as grandes coisas que Jesus fez por ele.
Santo do Dia
São Brás
Brás nasceu
na Armênia, era médico, sacerdote e muito benevolente com os pobres e cristãos
perseguidos. Foi nomeado bispo de Sebaste no século III. Perseguido pelos
romanos, Brás abandonou o bispado e se protegeu na caverna de uma montanha
isolada e mesmo assim, depois de descoberto e capturado, morreu em testemunho
de sua fé sob as ordens do imperador Licínio, em 316.
São Brás foi
um pastor muito querido pelos fiéis de sua grei. Durante o seu cativeiro, na
escuridão do calabouço, obteve de presente de algum de seus amigos um par de
velas, com as quais recebia luz e calor. Por isso, na representação
iconográfica, o santo aparece portando duas velas.
A tradição
da "Bênção de São Brás", ou "Bênção das gargantas", que se
faz cruzando duas velas sobre as gargantas, se atribui a um milagre que o santo
fez em vida, quando curou uma criança que morria engasgada com um osso na
garganta.
Muitas
tradições envolvem seus prodígios, graças e seu martírio. O bispo Brás teria
sido terrivelmente flagelado e torturado, sendo por fim pendurado em um andaime
para morrer. Como isso não acontecia, primeiro lhe descarnaram os ossos com
pentes de ferro. Depois tentaram afogá-lo duas vezes e, frustrados, o degolaram
para ter certeza de sua morte.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:A vida e os
feitos de São Brás atingem aquele ápice de alguns poucos, que atraem a profunda
fé e a admiração popular. Ele é venerado no Oriente e Ocidente com a mesma
intensidade ao logo de séculos, e até hoje, mães aflitas recorrem à sua
intercessão quando um filho engasga ou apresenta problemas de garganta.
TJL –
ACIDIGITAL.COM – A12.COM - DOMTOTAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário