Bom dia evangelho
Dia 13 de
Fevereiro - Quinta-feira
V SEMANA
DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)
Coletiva de imprensa na Sala Stampa do Vaticano
pela apresentação de
Vaticano, 12 Fev. 20 / 04:00 pm (ACI).- O Diretor da Sala
de Imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, destacou que a exortação apostólica
pós-sinodal do Papa Francisco é magistério, enquanto o documento final do
Sínodo da Amazônia, realizado em outubro de 2019, não é.
"A exortação
apostólica é magistério, o documento final não é magistério", disse Bruni
na coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, na Sala
Stampa do Vaticano, durante a apresentação do esperado texto do Santo Padre
após o Sínodo da Amazônia realizado em outubro de 2019, em Roma.
“O Sínodo não tinha
como tema o celibato, embora certamente teve seu peso. A questão do celibato ou
da entrada no sacerdócio de diáconos permanentes era em resposta a uma
exigência pastoral de evangelização. O Papa recebeu essa exigência e parece-me
que respondeu com três palavras, em particular, que estão no ponto 90 da
exortação”. Estas palavras são "oração, generosidade e
formação".
O numeral 90 da
exortação do Santo Padre afirma que a necessidade de ter sacerdotes na Amazônia
“leva-me a exortar todos os bispos, especialmente os
da América Latina, a promover a oração pelas vocações sacerdotais e também a
ser mais generosos, levando aqueles que demonstram vocação missionária a
optarem pela Amazônia. Ao mesmo tempo, é oportuno rever a fundo a estrutura e o
conteúdo tanto da formação inicial como da formação permanente dos presbíteros,
de modo que adquiram as atitudes e capacidades necessárias para dialogar com as
culturas amazônicas. Esta formação deve ser eminentemente pastoral e favorecer
o crescimento da misericórdia sacerdotal”.
Na coletiva de
imprensa de hoje, o Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário-Geral do Sínodo dos
Bispos, afirmou que “a exortação apostólica não fala de aprovação do documento
final. Não fala disso, fala de apresentação, mas não de aprovação. Convida a
lê-lo, diz que não repete e não quer destacar, e não cita” o documento final do
Sínodo da Amazônia.
"Isso é
importante destacar", frisou o Purpurado.
"Não há uma
palavra canônica clara de aprovação", continuou o Cardeal Baldisseri e
destacou que, embora o documento final "tenha certa autoridade moral, não
tem (autoridade) magisterial".
Em seguida, Bruni
recordou que “o Sínodo foi sobre evangelização e havia alguns assuntos sobre
como pode ser realizado. Nesse sentido, algumas propostas foram feitas e nem
todas foram incluídas na exortação apostólica” do Papa.
O Diretor da Sala
de Imprensa ressaltou que, embora o Papa reconheça o papel do documento final
do Sínodo a ponto de “apresentá-lo oficialmente e nos encorajar a lê-lo, isso
não o converte em magistério. Tudo aquilo que está no documento final deve ser
lido à luz da exortação apostólica”.
"Inclusive a
aplicação ou a implementação solicitada no ponto 4 sobre os pastores, ou seja,
sacerdotes, homens e mulheres consagrados, fiéis leigos, inclusive essa
aplicação deve ser feita à luz da mesma exortação", continuou.
O ponto 4 da
exortação apostólica declara: “Deus queira que toda a Igreja se deixe
enriquecer e interpelar por este trabalho, que os pastores, os consagrados, as
consagradas e os fiéis-leigos da Amazônia se empenhem na sua aplicação e que,
de alguma forma, possa inspirar todas as pessoas de boa vontade”.
Ao ser consultado
sobre por que o Papa não se pronunciou na exortação sobre a possibilidade de
ordenar homens casados, uma proposta dos bispos incluída no documento final do
Sínodo, o Cardeal Baldisseri disse que “o Santo Padre não disse uma palavra
sobre nenhum número do documento final. Disse que não o cita e não o citou
sobre esse tema”.
“Parece-me que
respondeu quais são os passos a serem dados, que são os de exortar os bispos a
terem vocações. Em segundo lugar, o de pedir aos bispos a generosidade para
enviar sacerdotes missionários à Amazônia. Terceiro, a formação antes, durante
e permanente. A formação sacerdotal adaptada à região, que naturalmente toca o
problema da inculturação. Ele não falou sobre o rito amazônico ”, continuou o
Purpurado.
"Falou dos
leigos, para que assumam a responsabilidade nessa área e ampliou um horizonte
que vale, sobretudo, para a Amazônia, e fecha aí”, acrescentou.
Por sua parte e ao
responder a uma pergunta sobre a ordenação de homens casados e as diaconisas, o Cardeal Michael Czerny afirmou
que “a melhor maneira de entender isso é que faz parte de um processo, de um
caminho. Por isso se chama Sínodo. Há um longo caminho a seguir, assim como já se avançou um. Então, os assuntos
para os quais vocês retornam são os assuntos do caminho e que o Santo Padre não
resolveu de uma forma diferente da que já disse na exortação”.
“Se há assuntos que
você acredita que estão abertos ou que a Igreja acredita que estão abertos,
continuarão sendo debatidos, discernidos, serão rezados e, quando estiverem
maduros, serão apresentados à autoridade competente para tomar uma decisão”,
continuou.
"Se você está
buscando um tipo de fechamento para o seu artigo como uma declaração forte,
receio lhe dizer que não existe esse tipo de fechamento", concluiu o
Cardeal.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Antífona
de Entrada:Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos:
adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6s).
Oração do
dia
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só
confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(Mc 7,24-30)
Jesus
se pôs a caminho e, dali, foi para a região de Tiro. Entrou numa casa e não
queria que ninguém soubesse onde ele estava. Mas não conseguia ficar escondido.
Logo, uma mulher que tinha uma filha com um espírito impuro, ouviu falar dele.
Ela foi e jogou-se a seus pés. A mulher não era judia, mas de origem
siro-fenícia, e pedia que ele expulsasse o demônio de sua filha. Jesus lhe
disse: «Deixa que os filhos se saciem primeiro; pois não fica bem tirar o pão
dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos». Ela respondeu: «Senhor, também os
cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que os filhos deixam cair».
Jesus, então, lhe disse: «Por causa do que acabas de dizer, podes voltar para
casa. O demônio já saiu de tua filha». Ela voltou para casa e encontrou sua
filha deitada na cama. O demônio havia saído dela.
Palavra de vida eterna.
«Ela foi e jogou-se a seus pés. Pedia que ele expulsasse o demônio de
sua filha»
Rev. D. Enric CASES i Martín
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje nos mostra a fé de uma
mulher que não pertencia ao povo escolhido, mas que tinha a confiança em que
Jesus podia curar a sua filha. Aquela mãe «A mulher era pagã, nascida na
Fenícia da Síria. Ela suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio»
(Mc 7,26). A dor e o amor a levam a pedir com insistência, sem levar em
consideração nem desprezos, nem atrasos, nem indignação. E consegue o que pede,
pois «Ela voltou para casa e encontrou sua filha deitada na cama, pois o
demônio já tinha saído dela» (Mc 7,30). São Agostinho dizia que muitos não conseguem o
que pedem pois são «aut mali, aut male, aut mala». Ou são maus e a primeira
coisa que teriam que pedir seria ser bons; ou pedem erroneamente, sem
insistência, em vez de pedir com paciência, com humildade, com fé e por amor;
ou pedem coisas ruins que se recebessem fariam dano à alma ou ao corpo ou aos
outros. Devemos nos esforçar, pois, por pedir bem. A mulher siro-fenícia é boa
mãe, pede algo bom («que expulsasse de sua filha o demônio») e pede bem («veio
e jogou-se aos seus a pés»). O Senhor
nos faz usar perseverantemente a oração de petição. Certamente, existem outros
tipos de pregaria —a adoração, a expiação, a oração de agradecimento—, mas
Jesus insiste em que nós freqüentemos muito a oração de petição.
Por que? Muitos poderiam ser os motivos: porque necessitamos da ajuda de Deus para alcançar nosso fim; porque expressa esperança e amor; porque é um clamor de fé. Mas existe um que talvez seja pouco considerando: Deus quer que as coisas sejam um pouco como nós queremos. Deste modo, nossa petição —que é um ato livre— unida à liberdade onipotente de Deus, faz com que o mundo seja como Deus quer e um pouco como nós queremos. É maravilhoso o poder da oração!
Santo do Dia
Por que? Muitos poderiam ser os motivos: porque necessitamos da ajuda de Deus para alcançar nosso fim; porque expressa esperança e amor; porque é um clamor de fé. Mas existe um que talvez seja pouco considerando: Deus quer que as coisas sejam um pouco como nós queremos. Deste modo, nossa petição —que é um ato livre— unida à liberdade onipotente de Deus, faz com que o mundo seja como Deus quer e um pouco como nós queremos. É maravilhoso o poder da oração!
Santo do Dia
Santa Catarina de
Ricci
A Santa de hoje pertencia a nobre família Ricci da Itália, onde
nasceu em 1522, sendo batizada com o nome de Alexandria. Ainda pequena, com
apenas 6 anos, fez uma experiência num convento e passou a chamar-se Catarina.
Mas com o passar do tempo desistiu e voltou para casa, mas não perdeu a
disciplina e o desejo da vida consagrada.
Teve possibilidades de casamento, mas a vida consagrada pulsava
no seu coração. Com a idade de 14 anos, Catarina procurou de novo a vida
religiosa e entrou num mosteiro Dominicano. No convento Catarina viveu a pura
alegria, o sofrimento, humildade e desejo profundo de imitar Santa Catarina de
Sena. O seu modelo de espiritualidade era Jesus Crucificado. Contemplava de tal
forma sua paixão e morte que alcançou a graça de comungar misticamente com seus
sofrimentos.
Os dons místicos de Santa Catarina não eram motivo de orgulho.
Sua vida comunitária era tão encarnada no Evangelho que chegou a ser no
convento mestra de noviças e superiora por mais de quarenta anos.
Mulher santa, equilibrada e de espírito engenhoso, Santa
Catarina de Ricci era amiga de santos homens, entre eles os papas Marcelo II,
Clemente VIII e Leão XI. Também manteve correspondências com São Felipe Néri e
São Carlos Borromeu. Era grande conselheira espiritual.
Foi fecunda escritora. Recomendava o domínio de si, a luta e a
mortificação dos sentidos para se abrir à graça da alegria e paz. Santa
Catarina de Ricci recomendava a devoção à sagrada paixão e morte de Cristo,
também a docilidade ao Espírito Santo para se chegar ao total abandono aos
braços do Pai e sua Vontade. Morreu em 1590. Foi beatificada em 1732 pelo Papa
Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Bento XIV. (Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santa Catarina de Ricci soube
desde cedo que sua vida seria dedicada a Cristo. Não temeu esta vocação, ao
contrário, buscou vivenciá-la da melhor maneira. Foi agraciada com dons
místicos, mas nunca se orgulhou deles. Antes, usava todo seu amor em favor
daqueles que a procuravam buscando uma palavra de tranquilidade.
Oração:Ó Deus, concedei-nos pelas preces de Santa Catarina de Ricci, a
quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa
vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso
Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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