BOM DIA EVANGELHO
Dia 19 de
Fevereiro - Quarta-feira
VI SEMANA
DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do dia)
Vaticano, 18 Fev. 20 / 04:30 pm (ACI).- Quinhentos anos após a morte do
renomado pintor do período do Alto Renascimento, Rafael Sanzio, os Museus
Vaticanos devolveram as tapeçarias que ele desenhou ao seu local original: a
Capela Sistina; onde serão exibidas por uma semana.
"O
valor dessas tapeçarias é, sobretudo, o fato de que completam a mensagem
religiosa da Capela Sistina", disse Alessandra Rodolfo, a curadora da
exposição, em 17 de fevereiro, à CNA, agência em inglês do Grupo ACI.
As
dez tapeçarias mostram cenas da vida de São Pedro e
São Paulo nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos e foram encomendadas pelo
Papa Leão X, em 1515. Rafael fez esboços em tamanho real para seu projeto.
As
tapeçarias foram terminadas por um influente tecelão flamenco, Pieter van
Aelst, em seu estúdio em Bruxelas.
As
obras serão exibidas na Capela Sistina de 17 a 23 de fevereiro. Depois,
retornarão à Sala Rafael, na área da Pinacoteca dos Museus Vaticanos, onde
estão penduradas desde 1932, disse Rodolfo.
As
tapeçarias foram feitas para acompanhar os afrescos de Michelangelo no teto da
Capela Sistina, que foram concluídos em 1512, assim como os afrescos
renascentistas ligeiramente anteriores que representam a vida de Moisés e de
Cristo nas paredes da Capela.
Ficam
pendurados na parte inferior das paredes, pintadas para que pareçam cortinas.
As
tapeçarias chegaram ao Vaticano entre 1519 e 1521. O próprio Rafael, que morreu
em 1520, não viveu para vê-las todas terminadas.
"Rafael,
junto com Leão X, concebeu o projeto iconográfico das tapeçarias", disse
Barbara Jatta, diretora dos Museus Vaticanos, acrescentando que as obras são
inspiradas nos apóstolos que trazem o Evangelho ao mundo.
“Então,
neste lugar que é um lugar universal de arte e fé, temos, incrivelmente, também
o Evangelho dado às pessoas. Graças a Rafael, graças a Leão X”, disse.
“Rafael
representa de alguma maneira o exemplo mais alto da arte renascentista. Através
dele, queremos compartilhar os valores, não apenas da arte, mas também da fé
que sua arte representa, especialmente em suas tapeçarias da Capela Sistina”,
explicou Jatta.
As
dez tapeçarias foram tomadas durante o saque de Roma em 1527. As que não foram
queimadas acabaram espalhadas por toda a Europa; no entanto, foram finalmente
levadas a Roma e ao Vaticano.
Com
cerca de 54 kg e mais de 30 metros, "foi necessário um grande
esforço" para pendurar as tapeçarias, disse Rodolfo.
Esta
exposição é uma das várias que ocorrerão em Roma em 2020 por ocasião dos 500
anos da morte de Rafael.
Publicado originalmente em CNA.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Antífona de Entrada
Sede o rochedo que me abriga, a casa
bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso
nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).
Oração: Meu querido Pai, celebrando hoje a memória de São Conrado,
permita-nos seguir seu exemplo e buscar Deus em todos os momentos da vida. Que
nossa vida seja cercada de oração e de ações amorosas em favor do próximo,
sobretudo os mais abandonados. Isso pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Marcos 8,22-26
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo vos dê do saber o Espírito; para que
conheçais a esperança, reservada para vós como herança! (Ef 1,17s)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 8 22 Jesus e seus discípulos chegando a Betsaida, trouxeram-lhe um cego e suplicaram-lhe que o tocasse.
23 Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Pôs-lhe saliva nos olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: "Vês alguma coisa?"
24 O cego levantou os olhos e respondeu: "Vejo os homens como árvores que andam".
25 Em seguida, Jesus lhe impôs as mãos nos olhos e ele começou a ver e ficou curado, de modo que via distintamente de longe.
26 E mandou-o para casa, dizendo-lhe: "Não entres nem mesmo na aldeia".
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 8 22 Jesus e seus discípulos chegando a Betsaida, trouxeram-lhe um cego e suplicaram-lhe que o tocasse.
23 Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Pôs-lhe saliva nos olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: "Vês alguma coisa?"
24 O cego levantou os olhos e respondeu: "Vejo os homens como árvores que andam".
25 Em seguida, Jesus lhe impôs as mãos nos olhos e ele começou a ver e ficou curado, de modo que via distintamente de longe.
26 E mandou-o para casa, dizendo-lhe: "Não entres nem mesmo na aldeia".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A VISÃO RECOBRADA
A cura do cego teve uma função simbólica na formação dos discípulos. Jesus estava para lhes revelar coisas importantíssimas, que exigiam grande lucidez para serem compreendidas e assimiladas. A cegueira espiritual poderia levá-los a não compreender as palavras do Mestre, ou então a deturpá-las. A experiência do cego correspondia à experiência que os discípulos deveriam também fazer.
Jesus acolheu a súplica dos que conduziam o cego, pedindo-lhe para tocá-lo. O cego foi conduzido para um lugar afastado. E, ao cabo de um verdadeiro ritual, Jesus lhe restituiu a visão, passando o homem a ver todas as coisas, mesmo de longe, bem e claramente.
Aos discípulos faltava esta visão perfeita, sendo ainda incapazes de captar a exata impostação do convite de Jesus para segui-lo. Sua compreensão de messianismo não se adequava àquela de Jesus. Eles esperavam que Jesus se manifestasse como messias rei, cheio de glória e poder. E, nem de longe, podiam imaginar o quanto o projeto de Jesus se distanciava deste modelo messiânico.
Os olhos dos discípulos deveriam ser abertos por Jesus assim como o foram os olhos do cego. Continuar a caminhar como cegos seria uma imprudência. Suas vidas corriam o risco de terminar numa frustrante decepção.
A cura do cego teve uma função simbólica na formação dos discípulos. Jesus estava para lhes revelar coisas importantíssimas, que exigiam grande lucidez para serem compreendidas e assimiladas. A cegueira espiritual poderia levá-los a não compreender as palavras do Mestre, ou então a deturpá-las. A experiência do cego correspondia à experiência que os discípulos deveriam também fazer.
Jesus acolheu a súplica dos que conduziam o cego, pedindo-lhe para tocá-lo. O cego foi conduzido para um lugar afastado. E, ao cabo de um verdadeiro ritual, Jesus lhe restituiu a visão, passando o homem a ver todas as coisas, mesmo de longe, bem e claramente.
Aos discípulos faltava esta visão perfeita, sendo ainda incapazes de captar a exata impostação do convite de Jesus para segui-lo. Sua compreensão de messianismo não se adequava àquela de Jesus. Eles esperavam que Jesus se manifestasse como messias rei, cheio de glória e poder. E, nem de longe, podiam imaginar o quanto o projeto de Jesus se distanciava deste modelo messiânico.
Os olhos dos discípulos deveriam ser abertos por Jesus assim como o foram os olhos do cego. Continuar a caminhar como cegos seria uma imprudência. Suas vidas corriam o risco de terminar numa frustrante decepção.
Santo do Dia
São Conrado de Placência
Era casado e
vivia na cidade de Placência, na Itália. Certo dia, em que estava caçando
lebres e faisões, causou um incêndio acidental que provocou grandes danos. Em
seguida ele fugiu para escapar à justiça. Ao saber que um inocente fora
condenado em seu lugar, apresentou-se, confessou sua responsabilidade e
ofereceu todos os seus bens para indenizar os prejuízos. Este gesto fez Conrado
gastar todo seu dinheiro e ele acabou ficando pobre.
Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de S. Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso.
Em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado.
Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de S. Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso.
Em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado.
Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Conrado
foi um homem decidido e profundamente marcado pelas ações radicais. Seu
temperamento forte levou-o a abandonar a família, os bens e sua terra natal,
para dedicar-se à oração e a contemplação dos mistérios de Deus. Tornou-se um
místico. O exemplo de são Conrado convida-nos a buscar Deus de todas as
maneiras. O desapego das coisas passageiras facilita o diálogo com o Pai e abre
nosso coração para a caridade fraterna com o próximo.
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