Bom dia evangelho
Dia 17 de Fevereiro - Segunda-feira
VI SEMANA
DO TEMPO COMUM (Verde - Ofício do Dia)
Na manhã deste domingo (16), os homens do Terço estiveram
mais uma vez reunidos ao redor do Altar Central da Casa da Mãe Aparecida, para celebrar a Missa de Encerramento da XII Romaria Nacional do Terço dos Homens.
Juntamente com os milhares de devotos e grupos do Terço
inscritos na romaria, Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida,
presidiu a Santa Missa, concelebrada por Dom Gil Antônio Moreira, arcebispo
metropolitano de Juiz de Fora (MG) e referencial da CNBB para os grupos do Terço
dos Homens, Dom Pedro Carlos Cipolini, da
Diocese de Santo André (SP), e demais padres e religiosos.
Na homilia, Dom Gil ressaltou a alegria em acompanhar o crescimento da romaria ao longo dos anos e
falou sobre o papel de Maria na vida dos cristãos:
“Queridos irmãos, queridas irmãs! Nossa Senhora nos leva sempre a
Jesus. A missão Dela é levar-nos a Jesus, é fazer-nos escutar a Palavra de
Jesus, a ver o que Jesus no ensinou. Por isso, eu tenho convicção de que o
Terço dos Homens é uma ação de intercessão que Maria faz Diante do Pai pelo
Brasil”.
Ele também deu testemunho de um fato que lhe marcou nesta 12ª Romaria Nacional do Terço dos Homens, que foi o olhar de Maria para com seus filhos: “A Mãe nunca tira o olhar de
seus filhos, mesmo quando está longe. Ela nunca tirou os olhos de Jesus e ela
nunca tira os olhos de nós, que somos discípulos de Jesus. O olhar de Maria
nos aponta o caminho certo”, disse o bispo.
Em sua reflexão sobre a Liturgia da Palavra deste 6º Domingo do Tempo Comum, Dom Gil recordou as escolhas que temos de fazer diante das opções que
a vida nos apresenta a todo instante. “Você vai escolher o caminho que vai seguir, mas vai ter as
consequências da sua escolha. Por isso, fala a palavra de Deus, devemos
escolher o caminho certo, que nos leva à salvação, à vontade de Deus”.
Também refletiu sobre a sabedoria que vem de Deus, através do Espírito Santo: “Homens do Terço, procurem descobrir qual é a vontade de
Deus! Você pode ser doutor, pode ser uma pessoa culta, pode ser até
analfabeto, mas a sabedoria
de Deus é dada para todos”, destacou.
O bispo falou ainda sobre a importância da nossa oração a Maria no Terço: “Através dela, nós conhecemos
Jesus, nós chegamos a Deus, à Santíssima Trindade. O Evangelho de Jesus nos
fala a respeito do comportamento humano. Não basta obedecer aos mandamentos,
como os fariseus faziam, de forma fria, de forma assim formalizada, não. É preciso viver no
prisma do amor. O amor aquece os mandamentos, o amor aquece o nosso coração e o
nosso jeito de viver”, disse, recordando também o Evangelho, do qual destacou 3 pontos: o valor da vida, a fidelidade
e o compromisso, tanto na vida cotidiana, quanto espiritual.
Finalizando sua mensagem, o bispo referencial da CNBB para os grupos de
Terço dos Homens disse que a oração do Terço, através da contemplação de
toda a vida de Jesus, nos revela que Deus preparou para nós algo maravilhoso, que “os olhos nunca viram, os ouvidos nunca ouviram e o
coração nunca pressentiu”. (cf. 1Cor 2,9).
Antífona de Entrada
Sede o rochedo que me abriga, a casa
bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do
vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).
Oração do dia: Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos,
dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Marcos 8,11-13)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jô 14,6).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
8 11 Vieram os fariseus e puseram-se a disputar com Jesus e pediram-lhe um sinal do céu, para pô-lo à prova.
12 Jesus, porém, suspirando no seu coração, disse: “Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: jamais lhe será dado um sinal”.
13 Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem.
Palavra da Salvação.
Sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jô 14,6).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
8 11 Vieram os fariseus e puseram-se a disputar com Jesus e pediram-lhe um sinal do céu, para pô-lo à prova.
12 Jesus, porém, suspirando no seu coração, disse: “Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: jamais lhe será dado um sinal”.
13 Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O PEDIDO
RECUSADO
Jesus recusou-se terminantemente a fazer exibição de seu poder taumatúrgico, para satisfazer a curiosidade alheia ou para provar, a quem se recusava aceitá-lo, sua condição messiânica. Os fariseus tentaram, sem sucesso, arrancar um milagre de Jesus nestas condições. Jesus não caiu nesta armadilha.
São vários os motivos da recusa de Jesus. Os milagres não têm, por si mesmos, o poder de convencer ninguém e levá-lo à fé. Fazer um milagre diante dos fariseus seria perda de tempo e poderia ter o efeito de fazê-los odiar Jesus ainda mais. Os milagres pressupõem a fé e os fariseus representavam uma categoria de pessoas refratárias a Jesus e incapazes de perceber o verdadeiro significado de seu gesto. Os milagres têm como objetivo levar a salvação do Reino a quem é privado de sua saúde ou tem a vida ameaçada. Esse não era o caso dos fariseus que não estavam dispostos a abrir mão de seus preconceitos contra Jesus.
Recusando atender o pedido dos fariseus, Jesus manifestou uma atitude de firmeza diante da tentação de um messianismo espetacular e exibicionista que mantém as pessoas cativas de seu egoísmo, sem sensibilizá-las para o amor e a misericórdia. Igualmente, a tentação de um messianismo humanamente gratificante, pelo sucesso e pelos aplausos. Jesus estava certo de que isto não correspondia ao querer do Pai.
Jesus recusou-se terminantemente a fazer exibição de seu poder taumatúrgico, para satisfazer a curiosidade alheia ou para provar, a quem se recusava aceitá-lo, sua condição messiânica. Os fariseus tentaram, sem sucesso, arrancar um milagre de Jesus nestas condições. Jesus não caiu nesta armadilha.
São vários os motivos da recusa de Jesus. Os milagres não têm, por si mesmos, o poder de convencer ninguém e levá-lo à fé. Fazer um milagre diante dos fariseus seria perda de tempo e poderia ter o efeito de fazê-los odiar Jesus ainda mais. Os milagres pressupõem a fé e os fariseus representavam uma categoria de pessoas refratárias a Jesus e incapazes de perceber o verdadeiro significado de seu gesto. Os milagres têm como objetivo levar a salvação do Reino a quem é privado de sua saúde ou tem a vida ameaçada. Esse não era o caso dos fariseus que não estavam dispostos a abrir mão de seus preconceitos contra Jesus.
Recusando atender o pedido dos fariseus, Jesus manifestou uma atitude de firmeza diante da tentação de um messianismo espetacular e exibicionista que mantém as pessoas cativas de seu egoísmo, sem sensibilizá-las para o amor e a misericórdia. Igualmente, a tentação de um messianismo humanamente gratificante, pelo sucesso e pelos aplausos. Jesus estava certo de que isto não correspondia ao querer do Pai.
Santo Onésimo
Bispo e
mártir, Santo Onésimo teve em sua história São Paulo e também os amigos dele. O
que se sabe concretamente sobre Onésimo está testemunhado na carta de São Paulo
a Filémon que começa assim: “Paulo, prisioneiro de Jesus
Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filémon, nosso muito amado colaborador” (Filémon
1,1). Foi nessa missão de São Paulo que ele encontrou-se com um fugitivo
escravo chamado Onésimo, cujo nome significa, em grego, útil.
Onésimo abandonou a casa de seu senhor, provavelmente levando os
bens próprios deste. A partir do versículo 8, São Paulo, pede para seu amigo
uma intercessão. “Por esse motivo, se bem que eu tenha plena
autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação, prefiro fazer
apenas um apelo para a sua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou e, agora,
preso por Jesus Cristo, venho suplicar-te em favor deste meu filho que gerei na
prisão: Onésimo” (Filémon 1,8-10). Esta expressão de São Paulo, de
gerar, significa evangelizar, cuidar; não apenas dar a conhecer a Cristo, mas
acompanhar o crescimento do cristão.
Era assim o relacionamento de amor entre Paulo e Onésimo. Mas
São Paulo sabia que Onésimo precisava ir ao encontro de Filémon. Então,
prossegue: “Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora poderá
ser útil tanto para ti quanto para mim. Torno a enviá-lo para junto de ti e é
como se fosse o meu próprio coração, que é amor do apóstolo, um amor que se
compadece e que toma a causa”. Por isso, não só Onésimo foi ao
encontro de Filémon, como este o dispensou e o perdoou.
O santo de hoje ajudou São Paulo em
sua missão e chegou a ser escolhido como Bispo que, por amor a Cristo,
deixou-se apedrejar, perdoando a todos e sendo testemunho para os cristãos. Santo
Onésimo, rogai por nós!
Tjl@ -
acididigtal.com – domtotal.com – evangeli.net – a12.com
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