JMJ
2023: cruz e ícone peregrinam em março na diocese da Guarda
Os símbolos da JMJ despediram-se da diocese de
Portalegre-Castelo Branco no passado dia 5 de março. Rui Saraiva – Portugal
Ecoam ainda nos corações dos jovens portugueses as palavras do Papa na mensagem vídeo publicada esta semana. Melhores e com criatividade O Santo Padre numa saudação especialmente dirigida aos jovens portugueses pediu que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) seja um “evento fresco, um evento com vida”, ao mesmo tempo que sublinhou as dificuldades de organizar um evento em contexto de crise internacional. “Não é fácil porque andamos de crise em crise” – disse o Papa: “E não é fácil! Não é fácil porque andamos de crise em crise. Saímos de uma crise pandémica, entramos numa crise económica e agora estamos na crise da guerra, que é um dos piores males que pode acontecer! No meio de todas estas crises, vocês têm de preparar e ajudar para que o evento de agosto de 2023 seja um evento jovem, um evento fresco, um evento com vida, um evento com força, um evento criativo” – afirmou. Francisco pediu aos jovens para saírem “juntos” e “melhores” da crise, fazendo da organização deste grande evento uma “poesia da criatividade”. “As crises superam-se juntos, não sós. E as crises põem-nos à prova para sairmos melhores. Iguais não se sai das crises: saímos melhores ou piores. E o desafio que se coloca hoje é para sairmos melhores! E o melhor de vós é serem criativos: vocês são criativos, poetas! Façam essa poesia da criatividade a olhar para agosto de 2023” – frisou. Os símbolos da JMJ estão agora a peregrinar na diocese da Guarda aonde chegaram no dia 5 de março. Segundo informa a Agência Ecclesia, os símbolos foram acolhidos numa celebração na praça junto à Catedral e o bispo da Guarda considerou, na ocasião, que a cruz e o ícone vão ajudar na construção da paz e da alegria. “Receber nesta linda praça, no coração da cidade da Guarda, os símbolos da JMJ é sinónimo de alegria interpeladora rumo às JMJ a realizar na cidade de Lisboa, mas também ajudam a caminhar na fé, no bem e na construção da paz” – disse D. Manuel Felício, bispo da Guarda, na festa de acolhimento da cruz e do ícone mariano.
Oração: Senhor, pelos méritos de São Rufo e São Zózimo, nós vos pedimos
a graça do entendimento de que nessa vida somos peregrinos rumo ao céu.
Tomai-nos pela mão e conduzi-nos, iluminai nossos caminhos. Abençoa nossas
famílias, nosso trabalho, nossa caminhada espiritual. Que saibamos, em todas as
nossas atividades, viver na humildade, simplicidade e caridade. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
Evangelho
segundo São Mateus 5,20-26.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se
a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino
dos Céus.
Ouvistes que foi dito aos antigos: "Não matarás; quem matar será submetido
a julgamento".
Eu, porém, digo-vos: todo aquele que se irar contra o seu irmão será submetido
a julgamento. Quem chamar imbecil a seu irmão será submetido ao Sinédrio, e
quem lhe chamar louco será submetido à geena de fogo.
Portanto, se fores apresentar a tua oferta ao altar e ali te recordares que o
teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa lá a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com o teu
irmão e vem depois apresentar a tua oferta.
Reconcilia-te com o teu adversário enquanto vais com ele a caminho, não seja
caso que te entregue ao juiz, o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão.
Em verdade te digo: não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo».(Tradução
litúrgica da Bíblia)
São Cesário de Arles (470-543) monge, bispo - Sermões ao povo, n.º 25; SC 243 – «Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»
Há uma misericórdia
do Céu à qual se chega através da misericórdia na Terra. […] E há dois tipos de
esmola: uma é boa e a outra melhor. Uma consiste em dar pão aos pobres; a
outra, em perdoar imediatamente ao irmão que pecou contra nós. Com a ajuda do
Senhor, apressemo-nos a praticar estes dois tipos de esmola, para podermos
receber o perdão eterno e a verdadeira misericórdia de Cristo. Pois Ele mesmo
disse: «Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste
vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas,
também o vosso Pai vos não perdoará as vossas» (Mt 6,14s). E o Espírito Santo
clama: «Um homem guarda rancor contra outro homem e pede a Deus que o cure? Não
tem compaixão pelo seu semelhante e pede o perdão dos seus pecados?» (Sir 28,3s).
[…] Apressemo-nos, enquanto podemos e enquanto vivemos, a praticar esses dois
tipos de esmola e a distribuí-la aos outros. Assim, no dia do juízo, poderemos
dizer com confiança: «Dá-nos, Senhor, porque também nós demos».
Santo do Dia: Santos Rufo e Zózimo - Localização: Macedônia
Segundo o Martirológico
Romano Rufo e Zózimo estiveram entre os discípulos que fundaram a primitiva Igreja de Filipos,
entre os judeus e os gregos. Eles pertenciam
ao número dos discípulos do Senhor.
Filipos era cidade célebre da Macedônia,
nos limites com a Trácia. A composição étnica da comunidade
cristã era majoritariamente ex-pagã, enquanto os provenientes do
judaísmo eram minoria. O cristianismo
fora levado aos filipenses pelo próprio São Paulo. Era a primeira comunidade por ele fundada em
solo europeu, e talvez também por isso a comunidade dos filipenses
esteve sempre mais perto do seu coração, como mostram as várias expressões da carta que São Paulo lhes
escreveu na prisão romana, ou com maior probabilidade de uma prisão de Éfeso.
Conta-se que esses dois
mártires estavam na companhia de São Paulo e Santo Inácio quando
fundaram a primitiva Igreja entre os judeus e gregos, em Filipos, na Macedônia.
Nada mais sabemos de suas biografias.
São Policarpo, passando por
Filipos, a caminho do
martírio, assim exortou os cristãos daquela
comunidade: “Exorto-vos a buscar a paciência, virtude que tendes visto em Rufo e
Zózimo e nos outros apóstolos. Estejam certos que eles não têm
corrido em vão, mas na justiça acompanham os passos de Senhor Jesus. Eles não
amam o século presente, mas somente aquele que por nós morreu e ressuscitou”.
São Rufo e Zózimo provavelmente
sofreram martírio entre o ano de 107 e o ano 118, em
Filipos, na Macedônia.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)
Reflexão: Começar nem sempre é fácil. É preciso ter ousadia e coragem para
dar os primeiros passos e avançar rumo aos nossos objetivos. Assim aconteceu
com a Igreja. Foi a ousadia dos apóstolos e dos seus sucessores que possibilitou
o crescimento da Igreja e a expansão da fé. Os santos de hoje, Rufo e Zózimo,
foram dois grandes apaixonados pela fé em Cristo Jesus e por ele doaram suas
vidas, abraçando o martírio. Esse gesto extremo de fidelidade os colocou na
glória dos santos. Quando celebramos santos mártires nós somos convidados a
olhar nossa própria vida e perceber qual o grau de nossa fidelidade ao projeto
de Jesus. Será que estamos realmente comprometidos com a construção do Reino de
Deus?
TJL-
A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG – VATICANNEWS.VA
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