terça-feira, 29 de março de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 30. MARÇO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


30 DE MARÇO DE 2022-Quarta-feira da 4ª semana da Quaresma

El Papa Francisco visitará en Malta esta Basílica de San Pablo que custodia la gruta en la que vivió el Apóstol de los gentiles. #Malta #ViajeApostólico #PopeInMalta Fotos:

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Oração: São João Clímaco quantos jovens se sentem chamados a uma vida contemplativa e não tem forças ou oportunidades para se integrar neste mundo de elevação espiritual. Concedei aos vocacionados serem corajosos para assumir o compromisso com Deus e com a Igreja. Só mesmo em um coração puro, sem orgulho, sem egoísmo, um coração verdadeiramente cheio de Deus pode realizar milagres. E se não os realizamos é porque não fomos nem puros, nem santos segundo a vontade de Deus. Intercedei junto a Deus por mim. Amém!

Evangelho segundo São João 5,17-30.

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: «Meu Pai trabalha incessantemente e Eu também trabalho em todo o tempo».
Esta afirmação era mais um motivo para os judeus quererem dar-Lhe a morte: não só por violar o sábado, mas também por chamar a Deus seu Pai, fazendo-Se igual a Deus.
Então Jesus tomou a palavra e disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: o Filho nada pode fazer por Si próprio, mas só aquilo que viu fazer ao Pai; e tudo o que o Pai faz também o Filho o faz igualmente.
Porque o Pai ama o Filho e Lhe manifesta tudo quanto faz; e há de manifestar-Lhe coisas maiores que estas, de modo que ficareis admirados.
Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim o Filho dá vida a quem Ele quer.
O Pai não julga ninguém: entregou ao Filho o poder de tudo julgar,
para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que O enviou.
Em verdade, em verdade, vos digo: quem ouve a minha palavra e acredita naquele que Me enviou tem a vida eterna e não será condenado, porque passou da morte à vida.
Em verdade, em verdade, vos digo: aproxima-se a hora -- e já chegou -- em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem, viverão.
Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo, assim também concedeu ao Filho que tivesse a vida em Si mesmo;
e deu-Lhe o poder de julgar, porque é o Filho do homem.
Não vos admireis do que estou a dizer, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
Os que tiverem praticado boas obras irão para a ressurreição dos vivos e os que tiverem praticado o mal para a ressurreição dos condenados.
Eu não posso fazer nada por Mim próprio; julgo segundo o que oiço e o meu juízo é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que Me enviou».(Tradução litúrgica da Bíblia)

 Odes de Salomão (texto cristão hebraico do início do século II) N.º 42 - «Os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus»

[Fala Cristo:] Os que não Me reconheceram não beneficiaram; Eu estava oculto aos que não Me possuíam. Estou perto dos que Me amam. Todos os meus perseguidores morreram; os que Me sabiam vivo procuraram-Me. Ressuscitei, estou com eles, Falo pela sua boca. Eles repeliram os que os perseguem; sobre eles lancei o jugo do meu amor. Como o braço do noivo sobre a sua noiva (cf Cant 2,6), assim é o meu jugo sobre os que Me conhecem. Tal como a tenda dos esponsais se ergue em casa do noivo, o meu amor protege os que creem em Mim. Não fui amaldiçoado, mesmo que assim tenha parecido. Não pereci, embora assim o tivessem imaginado. A mansão dos mortos viu-Me e foi vencida. A morte deixou-Me partir e a muitos comigo. Fui para ela fel e vinagre, desci com ela à sua mansão, até ao mais fundo. A morte deixou-Me, não conseguiu suportar o meu rosto. Tive entre os seus mortos uma assembleia de vivos (cf 1Ped 3,19; 4,6). Falei-lhes com lábios vivos, de forma que a minha palavra nunca foi vã. Os que estavam mortos correram para Mim; e, gritando, disseram: «Tem piedade de nós, Filho de Deus, age connosco segundo a tua graça. Faz-nos sair das cadeias das trevas, abre-nos a porta, para sairmos para Ti. Vemos que a nossa morte não se aproximou de Ti. Sejamos nós também libertos contigo, pois Tu és o nosso Salvador.» Eu escutei a sua voz e recolhi a sua fé no meu coração. Nas suas frontes escrevi o meu nome (cf Ap 14,1); eles são livres e pertencem-Me.

Santo do Dia: São João Clímaco

No século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram construídos no Monte Sinai. Neste local os monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.

João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo em um dos mais renomados mosteiros. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes. São João Clímaco decidiu nunca mais comer carne, fosse ela vermelha ou branca. Também passou a sair de sua cela apenas para participar da Eucaristia, aos domingos.

Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procurá-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai.

Nesse período ele escreveu muito, e o que dele se conserva até hoje é um livro chamado "Escada do Paraíso". Seu sobrenome, Clímaco (“Klímax”) em grego significa "aquele da escada", e foi-lhe dado em homenagem ao livro que escreveu. No livro ele estabeleceu trinta degraus necessários para alcançar a perfeição da vida.

João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: As raízes primitivas da tradição contemplativa são sem dúvida os Evangelhos e a vida de oração de Jesus, que buscava frequentemente o silêncio e a solidão para estar em comunhão com seu Pai. Ele falava do Reino interior e ensinava a rezar ao Pai no silêncio de nosso quarto. São João Clímaco soube silenciar seu coração para ouvir a voz de Deus e nunca deixou de acolher carinhosamente todos os homens e mulheres que o procuravam para receber seus conselhos. Num mundo de tanto barulho e agitação, que tal buscar momentos de silêncio para a oração diária?

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