Oração:
Senhor Deus, Rei do Universo e Rei dos Reis, por intercessão de Santo
Érico concedei a todos os homens a vassalagem ao Vosso divino Coração; e a
todos os que governam neste mundo a graça da permanente conversão, para se
conduzirem, e levar aos que conduzem, somente para Vós. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo e Nossa Senhora. Amém.
Evangelho segundo São Mateus 10,1-7.
Naquele tempo, Jesus chamou a Si os seus doze discípulos e deu-lhes
poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e
enfermidades.
São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André,
seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e
Tadeu;
Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou.
Jesus enviou estes doze, dando-lhes as seguintes instruções: «Não sigais o
caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos.
Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Pelo caminho, proclamai que está perto o Reino dos Céus». (Tradução
litúrgica da Bíblia)
O homem contemporâneo acredita mais nas testemunhas
do que nos mestres, mais na experiência do que na doutrina, mais na vida e nos
factos do que nas teorias. O testemunho de vida cristã é a primeira e
insubstituível forma de missão: Cristo, cuja missão nós continuamos, é a
«testemunha» por excelência (cf Ap 1,5; 3,14) e o modelo do testemunho cristão.
[…] A primeira forma de testemunho é a própria vida do missionário, da família
cristã e da comunidade eclesial, que torna visível um novo estilo de comportamento.
O missionário que, apesar dos seus limites e defeitos humanos, vive com
simplicidade, segundo o modelo de Cristo, é um sinal de Deus e das realidades
transcendentes. Mas todos na Igreja, esforçando-se por imitar o divino Mestre,
podem e devem dar o mesmo testemunho, que é, em muitos casos, o único modo
possível de ser missionário. O testemunho evangélico a que o mundo é mais
sensível é o da atenção às pessoas e o da caridade a favor dos pobres, dos mais
pequenos, e dos que sofrem. A gratuidade deste relacionamento e destas ações,
em profundo contraste com o egoísmo presente no homem, faz nascer interrogações
precisas, que orientam para Deus e para o Evangelho. O compromisso com a paz, a
justiça, os direitos do homem, a promoção humana é também um testemunho do
Evangelho, caso seja um sinal de atenção às pessoas e esteja ordenado ao
desenvolvimento integral do homem.
Santo Érico (em Sueco, Erik den helige, Erik Jedvardsson, Sankt Erik), filho de um nobre chamado Jedvard, nasceu na cidade de Uppsala, província de Uppsala, a leste da região de Svealand, no centro-sul da Suécia. Em 1150 foi eleito rei desta província, enquanto que no resto do território sueco reinava Suérquero I. Com o assassinato deste, em 1156, Érico tornou-se soberano de todo o país, e fundou a Casa de Érico, uma das dinastias reais suecas. As suas principais ações governamentais estão relacionadas ao aspecto religioso católico. Facilitou a evangelização do reino, atuando ele mesmo como missionário na conversão de pagãos; terminou a construção da Igreja da Velha Uppsala e a consagrou; enviou Henrique de Uppsala (na verdade de nacionalidade inglesa), bispo, santo e mártir, para cristianizar a Finlândia, em 1155. Esta iniciativa permitiu o catolicismo e a regência sueca neste país até o século XIX, dentro do espírito da época, ou seja, não o de governo tirânico, mas de evangelizar. Além disso dirigiu sabiamente a Suécia, e defendeu os direitos das mulheres. Assistia à Missa diariamente. No dia da Ascensão do Senhor, 18 de maio de 1160, saindo da igreja de Velha Uppsala, foi abordado e derrubado do cavalo por vários homens, que o mataram com espadas e punhais. Acredita-se que os assassinos eram ligados à Casa de Suérquero, em busca de retomar o controle do país. Entre os milagres atribuídos a Érico está a da fonte que surgiu no local onde seu sangue foi derramado, provavelmente correspondente à de Slottkäla, próxima à Catedral de Uppsala. O rei e mártir ficou conhecido como "o Santo", "o Legislador", "Érico Jedvardsson" ou "Santo Érico". É o padroeiro da Suécia e de Estocolmo, capital do país; o escudo de armas desta cidade apresenta a sua efígie. Sua festa é citada também para o dia 18 de maio. - Colaboração: José Duarte de Barros Filho
Reflexão: O reinado, ou governo da nossa vida, deve ser
de Cristo e para Cristo. Só assim conquistaremos territórios de santidade,
promovendo o verdadeiro bem dos irmãos, particularmente aqueles pelos quais
somos diretamente responsáveis. A ambição pelos meros poderes e bens terrenos
fazem com que assassinemos Aquele que é o soberano legítimo da nossa alma,
caindo do que nos transporta a Deus para nos trespassar rasteiramente com as
lâminas do pecado. O pecado nos afasta da fonte de água viva que brota a partir
do sangue do Salvador, presente unicamente no Seu Corpo Místico, a Igreja
Católica; o pecado nos impede de acessar a fonte que nos salva; o pecado nos
faz separar-nos do Corpo a que pertencemos. E sair da Igreja é morrer. Sábio é
não desejar o controle das nações, mas o serviço da Pátria Celeste. O que nos
trará a nobreza verdadeira, e a única que importa, a do espírito, é colocar no
nosso brasão a efígie de Cristo.
FONTE: A12.COM – EVANGELI.NET –
EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
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