O que a Bíblia diz sobre a Santa Ceia do Senhor
Enquanto comiam, Jesus tomou o
pão, deu graças, partiu-o e o deu aos seus discípulos, dizendo: "Tomem e
comam; isto é o meu corpo". Em seguida tomou o cálice, deu graças e o
ofereceu aos discípulos, dizendo: "Bebam dele todos vocês. Isto é o meu
sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados.
- Mateus 26:26-28
Oração: Ó Senhor, que desejais que nos exercitemos
sempre mais no caminho da santidade, auxiliando-nos para isso com a companhia
de Maria Vossa Mãe e nossa, concedei-nos por intercessão de Santo Inácio de
Loyola a graça de largarmos aos pés do altar da Vossa Cruz a espada do pecado
que Vos produz chagas, e receber cada vez mais profundamente na alma os
projéteis de amor com que quereis nos alvejar, e alvejar, de modo que com esta
santa troca tudo façamos para a Vossa maior glória. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo e Nossa Senhora. Amém.
Evangelho (Mt 13,44-46)
Naquele tempo, Jesus disse às pessoas: «O Reino dos
Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem
escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele
campo.
»O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao
encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela
pérola».
«Vai vender todos os seus bens e
compra aquele campo» - Rev. D. Enric CASES i Martín(Barcelona, Espanha)
Hoje, Mateus põe à nossa consideração duas
parábolas sobre o Reino dos Céus. O anúncio do Reino é essencial na prédica de
Jesus e na esperança do povo eleito. Mas é notório que a natureza desse Reino
não era entendida pela maioria. Não a entendia o sinédrio que o condenaram à
morte, não a entendiam Pilatos, nem Herodes, também não a entenderam de início
os próprios discípulos. Só se encontra uma compreensão como a que Jesus pede ao
bom ladrão, cravado junto dele na Cruz, quando lhe diz: «Jesus, Lembra-te de
mim quando estiveres no teu Reino» (Lc 23,42). Ambos tinham sido acusados como
malfeitores e estavam quase a morrer; mas, por um motivo que desconhecemos, o
bom ladrão reconhece Jesus como Rei de um Reino que virá depois daquela
terrível morte. Só podia ser um Reino espiritual.
Jesus, na sua primeira prédica, fala do Reino como um tesouro escondido cuja
descoberta causa alegria e estimula à compra do campo para poder gozar dele
para sempre: «cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele
campo» (Mt 13,44). Mas, ao mesmo tempo, alcançar o Reino requer procurá-lo com
interesse e esforço, ao ponto de vender tudo o que se possui: «Ao encontrar uma
de grande valor, ele vai vende todos os bens e compra aquela pérola» (Mt
13,46). «A propósito de que se diz buscai e quem busca. Encontra? Arrisco a
ideia de que se trata das perolas e a pérola, pérola que adquire o que deu tudo
e aceitou perder tudo» (Orígenes).
O Reino é de paz, amor justiça e liberdade. Alcançá-lo é, por um lado, dom de
Deus e por outro lado, responsabilidade humana. Diante da grandeza do dom
divino constatamos a imperfeição e instabilidade dos nossos esforços, que às
vezes ficam destruídos pelo pecado, as guerras e a malicia que parecem
insuperáveis. Não obstante, devemos ter confiança, pois o que parece impossível
para o homem é possível para Deus.
Iñigo
Lopez de Loyola nasceu no Castelo de Loyola, cidade de Azpeitia, província
basca de Guipuzcoa, Espanha, no ano de 1491. A família era rica, nobre e cristã, e ele foi o último
de 13 filhos. Em 1506, sua família servia ao tesoureiro do reino de Castela, de
quem Iñigo era parente. Santo Inácio de Loyola foi
um santo católico espanhol e o fundador da Companhia de Jesus, também conhecida
como a Ordem dos Jesuítas. Ele nasceu em 1491 em Loyola, Espanha.
Inicialmente, levou uma vida militar e de cortesão, mas em 1521, durante uma
batalha, foi ferido gravemente na perna. Durante sua convalescença, Inácio leu
livros religiosos e começou a experimentar uma profunda conversão espiritual.
Após essa experiência, embarcou em uma jornada de peregrinação a lugares santos
em busca de uma vida mais dedicada a Deus. Em 1534, Inácio fundou a Companhia
de Jesus com um grupo de seguidores, que se tornariam os primeiros membros
jesuítas. A ordem foi oficialmente reconhecida pelo Papa Paulo III em 1540.
Inácio desenvolveu as Regras da Companhia, enfatizando a obediência ao Papa,
educação, serviço aos outros e missões no exterior. Os Jesuítas tornaram-se
conhecidos por seu trabalho missionário, educação e influência intelectual em
várias partes do mundo. Santo Inácio morreu em 31 de julho de 1556, sendo
canonizado como santo pela Igreja Católica em 1622. Sua espiritualidade e visão
educacional deixaram um legado duradouro, e a Companhia de Jesus continua sendo
uma das ordens religiosas mais influentes na história da Igreja Católica.
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