terça-feira, 16 de julho de 2024

BOM DIA EVANGELHO - 17. JULHO. 024

 

BOM DIA EVANGELHO



17 DE JULHO DE 2024 

Quarta-feira da 15ª semana do Tempo Comum

Oração: Deus, nosso Pai, vós sois aquele que tudo vê, tudo escuta, tudo faz, tudo cria, se revelando sem se mostrar. A exemplo de Santo Aleixo, busquemos a simplicidade de vida, pois vós sois o simples, o indivisível, e somente os simples verão a vossa face única e verdadeira. Dai-“Deus, nosso Pai, vós sois aquele que tudo vê, tudo escuta, tudo faz e tudo cria, revelando-se sem se mostrar. A exemplo de Santo Aleixo, dai que busquemos a simplicidade de vida, pois vós sois o Simples, o Indivisível, e somente os simples verão a vossa face única e verdadeira. Dai-nos a retidão no falar e no agir, a compaixão no acolher e a dedicação em servir, pois realizar essas coisas é participar das vossas bem-aventuranças. Por Cristo nosso Senhor Amém. Santo Aleixo, rogai por nós.”

Evangelho (Mt 11,25-27):

 Naquela ocasião, Jesus pronunciou estas palavras: «Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar».

«Escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos» - P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)

Hoje, o Evangelho nos oferece a oportunidade de aprofundar, na estrutura da mesma divina sabedoria. Há entre nós quem não deseje conhecer os mistérios revelados desta vida? Mas há enigmas que nem a melhor equipe de procuradores do mundo jamais chegará nem sequer a decifrar. No entanto, há Um ante o qual «De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público» (Mc 4,22). É aquele a quem se dá assim mesmo o nome de Filho do Homem, pois diz de si mesmo: «Todas as coisas me foram dadas por meu Pai» (Mt 11,27). Sua natureza humana por meio da união hipostática tem sido assumida pela Pessoa do Verbo de Deus: é, numa palavra, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, diante da qual não há trevas e pela qual a noite é mais luminosa que o pleno dia.
Um provérbio árabe diz assim: «Se numa noite preta uma formiga preta sobe por uma parede preta, Deus a estará vendo». Para Deus não há segredos nem mistérios. Há mistérios para nós, mas não para Deus, ante o qual o passado, o presente e futuro estarão abertos e esquadrinhados até a última vírgula.
Diz, satisfeito, o Senhor: «Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos» (Mt 11,25). Sim, porque ninguém pode pretender conhecer estes ou segredos parecidos escondidos nem os tirando da escuridão com o estudo mais intenso, nem como devido por parte da sabedoria. Dos segredos profundos da vida saberá sempre mais a velhinha sem experiência escolar do que o pretensioso cientista que tem gastado anos em prestigiosas universidades. Tem ciência que se ganha com fé, simplicidade e pobreza interiores. Tem dito muito bem Clemente Alexandrino: «A noite é propícia para os mistérios; é quando a alma atenta e humilde olha para si mesma refletindo sobre a sua condição; é quando encontra a Deus».

Santo Aleixo

Um mendigo que o povo venerava como santo viveu em Edessa, na Síria, no início do século V, e era conhecido como o “homem de Deus”. Segundo a lenda, o mendigo era Santo Aleixo, nascido em 350, em Roma, filho de um senador romano. Conta-se sobre ele que era muito virtuoso e caridoso. Quando ficou um pouco mais velho seguindo a tradição, seus pais o prometeram a uma jovem de excelente família cristã e eles acabaram se casando. Os pais de Aleixo não sabiam que ele tinha o desejo no coração de tornar-se consagrado a Deus. Por isso, na noite de núpcias, Aleixo conversou com sua noiva que também parecia ter o desejo de ser consagrada e eles resolveram não consumar o matrimonio para se dedicar totalmente a Deus. Ao perceber que a vida cheia de riquezas era um perigo para a alma, Aleixo abandonou todos os bens materiais e passou a peregrinar em oração por diversas cidades. Chegou a Edessa, na Síria e lá permaneceu por um bom tempo, vivia como mendigo pedindo esmolas perto da Basílica de São Tomé, repartia tudo que ganhava com os outros, ajudava os doentes na rua, a compaixão movia seu coração. Diversos casos de curas milagrosas aconteceram por causa de suas orações. Aleixo começou a ficar famoso pelas suas curas milagrosas e essa fama o incomodou fazendo com que ele voltasse a vida de peregrinação. Só que desta vez, o ser peregrino lhe causou muitos sofrimentos e maus tratos lhe causando uma deformação no rosto, por isso, voltou para Roma e pediu ajuda na casa do seu pai. Por causa do rosto deformado Aleixo não foi reconhecido pelo pai, mesmo assim, Santo Aleixo pediu: “Tende compaixão deste pobre de Jesus Cristo e permita-me ficar em algum canto do palácio”. O pai o acolheu e ordenou que ele ficasse cuidando da cocheira e dos animais, foram dezessete anos trabalhando na cocheira do palácio sem que ninguém desconfiasse de sua identidade, sendo maltratado pelos outros empregados. Mesmo assim, nunca revidou manteve acesa a chama de sua fé. Morreu em 17 de julho e foi colocado num cemitério comum para criados. Porém, antes de morrer, entregou um pergaminho ao criado que o socorreu, no qual revelava sua identidade. Os pais quando souberam, levaram o caso ao conhecimento do Bispo, que autorizou sua exumação. Aleixo foi levado então para um túmulo construído na propriedade do senador. A fama de sua história de "homem de Deus" se espalhou entre os cristãos romanos e orientais, difundindo rapidamente o seu culto. A casa do senador, pai de Santo Aleixo, ficava no monte chamado Aventino. No ano 1217 iniciou-se no local a construção de uma igreja dedicada a São Bonifácio. Ao se fazerem as escavações para a fundação, encontraram os restos mortais de Santo Aleixo. Por isso, a igreja construída ali passou a ser dedicada a Santo Aleixo, sob as ordens do Papa Honório III. Em fins do século X, o bispo Sérgio de Damasco fundou o Mosteiro de Santo Aleixo, dedicado a uma vida simples e pobre, para os monges gregos em Roma. No ano 1817, a Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria nomeou Santo Aleixo como o segundo patrono, por seu exemplo de paciência, caridade e humildade.  +++Colaboração: José Duarte de Barros Filho

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