quinta-feira, 26 de setembro de 2024

bolm dia evangelho - 27. setembro. 024

 

BOM DIA EVANGELHO

27 DE SETEMBR DE 2024 - Sexta-feira da 25ª semana do Tempo Comum

Quênia: religiosas cegas oferecem seu testemunho ao povo de Deus

As Irmãs Sacramentinas são uma comunidade de religiosas com deficiência visual. Elas não têm visão, mas todos os outros sentidos estão ativamente engajados para a glória de Deus e o bem da humanidade. Dedicam-se ao catecismo, à agricultura e à criação de aves, visitam e dão suporte às pessoas, confeccionam rosários e fazem trabalhos de tricô. "Preciso de oportunidades, não de compaixão", diz a Irmã Mary Veronica.

Irmã Michelle Njeri, OSF

A família de Dom Orione inclui os Filhos da Divina Providência e as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade. No entanto, menos conhecido é que dentro da mesma família existe uma comunidade de Irmãs Sacramentinas, cujos membros são religiosas com deficiência visual.

Oração: Senhor Deus, que na Vossa infinita bondade e sabedoria criastes os homens e as mulheres para viverem na alegria da caridade, concedei-nos por intercessão de São Vicente de Paulo a proteção contra os piratas de alma, para que, sendo Vossos escravos, possamos libertar-nos a nós mesmos dos enganos do pecado e auxiliar os irmãos a fazerem o mesmo, na prática da caridade a todas as suas necessidades; e assim, tendo o coração preservado no relicário das virtudes, tenhamos o corpo e a alma incorruptos no Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Livro do Eclesiastes 3,1-11.

Tudo tem o seu tempo, tudo tem a sua hora debaixo do céu:
Há tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para arrancar;
tempo para matar e tempo para curar, tempo para demolir e tempo para construir;
tempo para chorar e tempo para rir, tempo para gemer e tempo para dançar;
tempo para atirar pedras e tempo para as juntar, tempo para se abraçar e tempo para se separar;
tempo para ganhar e tempo para perder, tempo para guardar e tempo para deitar fora;
tempo para rasgar e tempo para coser, tempo para calar e tempo para falar;
tempo para amar e tempo para odiar, tempo para a guerra e tempo para a paz.
Que aproveita ao homem com tanto trabalho?
Tenho observado a tarefa que Deus atribuiu aos homens, para nela se ocuparem.
Ele fez todas as coisas apropriadas ao seu tempo e pôs no coração do homem a sucessão dos séculos, sem que ele possa compreender o princípio e o fim da obra de Deus.

Livro dos Salmos 144(143),1a.2abc.3-4.

Bendito seja o Senhor, meu refúgio,
meu amparo e minha cidadela,
meu baluarte e meu libertador,
meu escudo e meu abrigo.

Que é o homem, Senhor, para que dele cuideis,
o filho do homem, para pensardes nele?
O homem é semelhante ao sopro da brisa,
os seus dias passam como a sombra.

Evangelho segundo São Lucas 9,18-22.

Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?».
Eles responderam: «Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas, que ressuscitou».
Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus».
Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse
e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».
(Tradução litúrgica da Bíblia)

São João Crisóstomo (c. 345-407) - presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja - Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 54, 1-3

«Proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse [que Ele era o Messias de Deus]»

«Proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse». Porquê esta ordem? Para que, uma vez afastado todo e qualquer motivo de escândalo, consumadas a cruz e a Paixão, eliminado todo e qualquer obstáculo capaz de afastar a multidão da crença nele, se gravasse profundamente e para sempre nos corações o conhecimento exato daquilo que Ele era. O seu poder ainda não tinha brilhado de forma deslumbrante. Ele queria que a evidência da verdade e a autoridade dos factos confirmasse o seu testemunho, para que, depois, os apóstolos pudessem anunciá-lo. Pois uma coisa era vê-lo multiplicar prodígios na Palestina e seguidamente ser alvo de perseguições e ultrajes — e a cruz seguir-se-ia a estes prodígios; outra coisa era vê-lo ser adorado, acreditado em toda a terra, salvo dos maus tratos que tinha sofrido. Por isso lhes recomendou que nada dissessem a ninguém. […] Se os apóstolos, que haviam sido testemunhas dos milagres e participado em tantos mistérios inexprimíveis, tinham dificuldade em aceitar uma única palavra a respeito da Paixão ─ incluindo o próprio Pedro, que era o chefe de todos (cf Mt 16,22) ─, o que teria pensado o comum dos mortais? Depois de ter ouvido dizer que Jesus era o Filho de Deus, que pensariam eles ao vê-lo sujo de escarros e pregado à cruz? E isto antes da vinda do Espírito Santo, quando ainda não se conhecia a razão destes mistérios?

S. Vicente de Paulo - presbítero, fundador, +1660

Para fazer ressaltar a virtude deste Santo disse-se que foi, no seu tempo, a encarnação da Providência Divina com os pobres e necessitados; a mão visível de Deus, secando suores e enxugando lágrimas, acalmando dores e extirpando misérias. Nada lhe agradou nunca senão em Jesus, com quem vivia unido e por quem operava a todo momento. Nos casos de dúvida, parava reflectindo e perguntava-se a si mesmo: «Que faria neste caso Jesus?». E, a seguir, actuava segundo o conselho da voz interior do Espírito. Que bom deve ser Deus, dizia um orador insigne e Bispo do seu tempo, quando fez tão bom Vicente! Nasceu a 24 de Abril do ano de 1581 em Pouy, Landes, em França, numa família provavelmente originária de Espanha. Estudou com os irmãos franciscanos em Dax e foi ordenado sacerdote aos 19 anos de idade. Numa viagem de Marselha a Narbona, cai prisioneiro de corsários turcos que o vendem como escravo em Tunes. Quatro vezes mudou de dono nos dois anos que lhe durou o cativeiro. Regressado a França, dirigiu-se a Paris e lá viveu retirado e em silêncio, com os irmãos de S. João de Deus na prática da caridade. O conforto da pobreza segue-o por toda a parte, até que uns amigos o recomendam à rainha Margarida de Valois, que o toma por conselheiro e capelão. Em 1661 faz, sob a direcção do Pe. Pierre de Bérulle, seu conselheiro espiritual, os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola, e uma transformação começa a operar-se na sua alma. Renuncia à abadia e à capelania e retira-se para ser pároco em Clichy, uma aldeia nos arredores de Paris. Vai-se tornando cada vez mais claro que a vontade de Deus a seu respeito está no apostolado com os pobres. Funda a Congregação da Missão em 1626, no Colégio dos Bons Meninos de Paris. Em 1632 mudam-se para o priorado de S. Lázaro, que se transforma em Casa-Mãe e no centro mais activo de todas as obras de zelo e caridade de Paris. Para lá se dirigem todos os seminaristas pouco antes do sacerdócio, o clero para tomar parte nas conferências das terças-feiras, os nobres e ricos para deixarem os seus tesouros, os grandes e os sábios para consultar o Santo. As missões rurais foram sempre obsessão apostólica de S. Vicente. Enquanto lho permitiram os cuidados da Congregação, saía ele mesmo todos os anos de Outubro até Junho. Em Paris, fomentou ardentemente a prática dos Exercícios Espirituais, especialmente entre o clero. Era pároco em Chantillon quando, um domingo, se aproximou dele uma senhora a pedir-lhe que exortasse o povo a ajudar uma família pobre e doente. Como as pessoas tivessem correspondido maravilhosamente, surgiu-lhe a ideia de uma nova organização de caridade. Reuniu senhoras a quem propôs que se encarregassem, uma a cada dia, do socorro dos pobres que estivessem doentes. Assim se formou a primeira confraria da caridade, que foi aprovada pelo bispo de Lião. As confrarias da caridade multiplicaram-se, mas precisavam duma mulher de valor. A Providência enviou-lhe Santa Luísa de Marillac, que foi a alma e o braço direito de S. Vicente de Paulo na fundação das Irmãs da Caridade. Não há serviço humilde a favor dos pobres onde não estejam as Irmãs da Caridade «que terão, segundo S. Vicente, por mosteiro as casas dos enfermos, por cela um quarto de aluguer, por capela a igreja das paróquias, por claustro as ruas da cidade ou as salas dos hospitais, por clausura a obediência, por grades o temor de Deus e por véu a santa modéstia» S. Vicente morreu quase octogenário, a 27 de Setembro de 1660. Foi beatificado pelo Papa Bento XIII em 1729 e canonizado pelo Papa Clemente XII em 1737.  O legado de S. Vicente de Paulo ao serviço dos pobres é imenso e traduz-se nos dias de hoje na chamada Família Vicentina: Padres Vicentinos (Congregação da Missão), Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Conferências de São Vicente de Paulo, Associação das Filhas da Caridade e Juventude Mariana Vicentina. A Congregação da Missão, cujos membros são comumente conhecidos por Vicentinos ou Lazaristas, reúne nos dias de hoje cerca de 3.100 sacerdotes ou irmãos consagrados no mundo inteiro, dedicados ao serviço dos pobres em 95 países. A Companhia das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo está hoje presente em 95 países com um total de 17.700 irmãs e noviças. A sociedade de S. Vicente de Paulo, comumente conhecida por Conferências de S. Vicente de Paulo, fundada em 1833 por Frederico Ozanam, é constituída por fiéis leigos e está hoje presente em 153 países.(Fontes: Santos de Cada Dia, Editorial Apostolado da Oração)

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