A
abertura das Portas Santas no Jubileu: Nesta quinta-feira, o Dicastério para a
Evangelização, Seção para as questões fundamentais de evangelização no mundo,
divulgou um comunicado concernente à abertura das Portas Santas durante o
Jubileu de 2025.
Oração: Deus Pai de bondade e sabedoria, que tudo provê
para a salvação de cada alma, concedei-nos por intercessão de São José de
Cupertino a sua grandiosa humildade e completa obediência, na total confiança
da Vossa Providência em nossas vidas, de modo que, sem nos abalarmos com as
dificuldades e provações, façamos perseverantemente com amor e simplicidade o
bem ao próximo, para podermos ser elevados ao êxtase infinito da plena Comunhão
Convosco. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém
Evangelho (Lc 7,31-35):
Naquele
tempo, disse Jesus: «Com quem, então, vou comparar as pessoas desta geração?
Com quem são parecidas? São parecidas com crianças sentadas nas praças, que
gritam umas para as outras: Tocamos flauta para vós e não dançastes! Entoamos
cantos de luto e não chorastes!. Veio João Batista, que não come, nem bebe
vinho, e dizeis: Tem um demônio!. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e
dizeis: É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores!. Ora, a
sabedoria é reconhecida graças a todos os seus filhos».
«Com quem, então, vou comparar as pessoas desta geração?»
Rev. D.
Xavier SERRA i Permanyer(Sabadell, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus
constata a dureza de coração das pessoas de seu tempo, especialmente os
fariseus, tão seguros de si mesmos que não há quem os converta. Não se calam
nem diante de João Batista, «que não comia pão, nem bebia vinho» (Lc 7,33), e o
acusavam de possuir um demônio; tampouco se calam diante do Filho do homem,
«que come e bebe», acusando-o de comilão e bêbedo e, «amigo de publicanos e
pecadores» (Lc 7,34). Atrás dessas acusações se escondem seu orgulho e
arrogância: ninguém lhes vai dar lições; não aceitam a Deus, senão que fazem
seu próprio Deus, um Deus que não os mova de suas comodidades, privilégios e
interesses.
Nós também temos esse perigo. Quantas vezes criticamos tudo: se a Igreja diz
isso, por que diz isso, se diz o contrário... E até mesmo, poderíamos criticar
nos referindo a Deus ou aos outros. No fundo, talvez inconscientemente,
queremos justificar nossa preguiça e falta de desejo de uma verdadeira
conversão, justificar nossa comodidade e falta de docilidade. Disse São
Bernardo: «Há algo mais lógico que não ver as próprias chagas, especialmente se
as tapou com a finalidade de não poder vê-las? Disso resulta que, ainda que
outro as ache, defenda com teimosia que não são chagas, deixando que seu
coração se abandone a palavras falsas».
Deixemos que a Palavra de Deus chegue ao nosso coração e nos converta, nos
mude, nos transforme com sua força. Mas para isso, peçamos o dom da humildade.
Somente o humilde pode aceitar a Deus; e permitir que se aproxime de nós, que
como publicanos e pecadores necessitamos que nos cure. Ai daquele que creia que
não necessita do médico! O pior para um doente é acreditar-se sadio, porque o
mal avançará e nunca será medicado. Todos estamos doentes de morte, e somente
Cristo pode nos salvar, sejamos ou não conscientes disso. Demos graças ao
Salvador, acolhendo-o como tal!
“Capacidade de voar, com a mente e com o corpo”: eis a chave estilística, que caracterizava a vida de São José de Cupertino. No entanto, apesar das suas dificuldades nos estudos, recebeu o dom da ciência infundida e momentos de êxtase com levitações. Porém, ao ler a sua biografia, a sua história parece indicar exatamente o contrário. Quando José Maria Desa nasceu, em 17 de junho de 1603, na cidadezinha de Cupertino, na província italiana de Lecce, sua família não levava uma vida fácil: seu pai, Félix, foi envolvido na falência financeira de um conhecido, a quem havia emprestado dinheiro, acabando na miséria. Por isso, José veio ao mundo em uma estrebaria, como Jesus, e, desde criança, teve que arregaçar as mangas para contribuir com as despesas de casa, trabalhando em uma venda. O exemplo do "Pobrezinho de Assis":
José até começou ir à escola, mas foi acometido por uma úlcera gangrenosa, que o obrigou a deixar os estudos por cinco anos. Sua mãe, Francisca Panaca, mulher forte e vigorosa, tentou dar-lhe uma formação básica, mediante a narração da vida dos Santos, como a de São Francisco. Assim, amadureceu em José o desejo de seguir e imitar a vida do "Pobrezinho de Assis", tanto que, aos 16 anos, pediu para entrar na Ordem dos Frades Franciscanos Conventuais, no convento da "Grottella". Entretanto, a sua pouca formação escolar não o ajudou, sendo obrigado a voltar à sua vida de antes. Com o tempo, dirigiu-se aos Franciscanos Reformados e, depois, aos Capuchinhos de Martina Franca, mas a resposta era sempre a mesma: pouca instrução, além das suas primeiras manifestações de êxtase, durante as quais deixava cair tudo das mãos, que o tornaram inadequado para a vida comunitária. Prodígios nos exames em vista do diaconato e sacerdócio:
Neste ínterim, o Supremo Tribunal de Nápoles estabeleceu que, ao se
tornar maior de idade, José devia trabalhar, sem remuneração, até pagar toda a
dívida do pai, já falecido. Diante de tal sentença, que, na verdade, era uma
verdadeira escravidão, o jovem voltou a pedir para entrar no convento de
"Grottella". Os Frades levaram a sério a sua situação e o ajudaram a
fazer um verdadeiro percurso de estudos. Entre milhares de dificuldades, mas
graças à sua grande força de vontade, chegou a hora de enfrentar o exame para o
Diaconato. Ali, realizou-se um prodígio: José conhecia a fundo apenas uma
passagem do Evangelho, precisamente aquela que, por acaso, o Bispo examinador
lhe pediu para comentar. Um acontecimento extraordinário semelhante deu-se,
novamente, três anos depois, durante o exame para o Sacerdócio: o Bispo
interrogou alguns candidatos e, achando-os particularmente preparados, estendeu
a admissão ao Sacerdócio a todos os outros candidatos. Enfim, em 1628, José foi
ordenado sacerdote
TJL = A12.COM – EVANGELI.NET
– ACIDIGITAL.COM
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