Oração:
Deus de infinita bondade, que só desejas cuidar do
bem de Vossos pobres, miseráveis e necessitados filhos, concedei-nos por
intercessão de Santa Madre Teresa de Calcutá a graça de jamais recusar ou
ignorar as moções do Espírito Santo, para que, aceitando com agradecimento,
amor e alegria a missão pessoal que confiastes a cada um de nós, sejamos
premiados, por Vossa misericórdia, não com o reconhecimento mundano, mas com a
Paz Eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.
Evangelho (Lc 5,1-11):
Certo dia,
Jesus estava à beira do lago de Genesaré, e a multidão se comprimia a seu redor
para ouvir a Palavra de Deus. Ele viu dois barcos à beira do lago; os
pescadores tinham descido e lavavam as redes. Subiu num dos barcos, o de Simão,
e pediu que se afastasse um pouco da terra. Sentado, desde o barco, ensinava as
multidões.
Quando acabou de falar, disse a Simão: «Avança mais para o fundo, e ali lançai
vossas redes para a pesca». Simão respondeu: «Mestre, trabalhamos a noite
inteira e não pegamos nada. Mas, pela tua palavra, lançarei as redes». Agindo
assim, pegaram tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. Fizeram
sinal aos companheiros do outro barco, para que viessem ajudá-los. Eles vieram
e encheram os dois barcos a ponto de quase afundarem. Vendo isso, Simão Pedro
caiu de joelhos diante de Jesus, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou
um pecador!». Ele e todos os que estavam com ele ficaram espantados com a
quantidade de peixes que tinham pescado. O mesmo ocorreu a Tiago e João, filhos
de Zebedeu e sócios de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas medo! De agora
em diante serás pescador de homens!». Eles levaram os barcos para a margem,
deixaram tudo e seguiram Jesus.
«Avança mais para o fundo» - Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje,
continua a surpreender-nos comprovar como aqueles pescadores foram capazes de
deixar os seus trabalhos, as suas famílias, e seguir Jesus («Deixaram tudo e
seguiram Jesus»: Lc 5,11), precisamente quando Este se manifesta diante deles
como um excepcional colaborador para o negócio que lhes dá o sustento. Se Jesus
de Nazaré nos fizesse a proposta a nós, no nosso século XXI..., Teríamos a
coragem daqueles homens? Seriamos capazes de perceber qual é verdadeiro lucro?
Nós os cristãos acreditamos que Cristo está eternamente presente; por isso,
esse Cristo que está ressuscitado pede-nos, já não a Pedro, a João ou a Tiago,
mas ao Francisco, ao José Manuel, a Paula, e a todos e cada um de nós que
dizemos que Ele é o Senhor, repito, pede-nos desde o texto de Lucas que o
acolhamos no barco da nossa vida, porque quer descansar junto de nós; pede-nos
que O deixemos servir-se de nós, que lhe permitamos mostrar até onde orientar a
nossa existência para ser fecundos no meio de uma sociedade cada vez mais
distanciada e necessitada da Boa Nova. A proposta é atraente, só nos falta
saber e querer despojar-nos dos nossos medos, dos nossos "o que
dirão" e tomar rumo a águas mais profundas, que é o mesmo que dizer, a
horizontes mais distantes do que aqueles que constrangem o nosso quotidiano
medíocre de perturbações e desânimos. «Quem tropeça no caminho, por pouco que
avance, sempre se aproxima da meta; quem corre fora dele, quanto mais corre
mais se afasta da meta» (S. Tomás de Aquino).
«Duc in altum»; «Avança mais para o fundo» (Lc 5,4): Não nos queremos nas
costas de um mundo que vive olhando para o seu umbigo! A nossa navegação pelos
mares da vida nos conduzirá até atracar na terra prometida, a singrar nesse Céu
esperado que é o regalo do Pai, mas indivisivelmente, também trabalho do homem
—teu, meu— ao serviço dos outros no barco da Igreja. Cristo conhece bem os
pesqueiros, de nós depende: ou no porto do nosso egoísmo, ou em direção aos
Seus horizontes.
Agnes Gouxha Bojaxhiu nasceu no ano de 1910 em Skopje, território do ainda Império Otomano (atualmente, capital da Macedônia do Norte), de pais albaneses; a região foi parte da anita Iugoslávia e ao longo da História esteve sob o domínio de diferentes nações. Na infância, Agnes foi educada numa escola pública da atual Croácia, também na região dos Bálcãs, e em seguida ingressou na Congregação Mariana, uma associação católica para crianças. Aos 12 anos, tinha já a convicção da sua vocação religiosa. - Madre Teresa de Calcutá: a santa pobre entre os pobres Conhecida mundialmente, através dos mais simples gestos de caridade à condecoração global do Prêmio Nobel da Paz, Madre Teresa sempre fez questão de que seu trabalho tivesse uma única finalidade: "para a glória de Deus e em nome dos pobres".(Thulio Fonseca – Vatican News) Família e Vocação - Madre Teresa, nasceu no dia 26 de agosto de 1910 em Skopje, e o seu nome de batismo foi Agnes Gonxha. A mais nova dos cinco filhos, recebeu a Primeira Comunhão aos cinco anos e meio e foi crismada em novembro de 1916. Desde o dia da Primeira Comunhão, o amor pelas almas entrou em seu coração. A morte repentina de seu pai, quando Agnes tinha cerca de oito anos, deixou a família em dificuldades financeiras. A mãe viúva criou seus filhos com firmeza e amor, influenciando de certa maneira o caráter e a vocação de sua filha. A educação religiosa de Gonxha foi também fortalecida pela animada paróquia jesuíta do Sagrado Coração, na qual ela esteve ativamente envolvida. De pequena estatura, mas com fé firme como uma rocha, Madre Teresa de Calcutá foi incumbida da missão de proclamar o amor sedento de Jesus pela humanidade, especialmente para os mais pobres entre os pobres. Sua alma refletiu constantemente a luz de Cristo, e o seu coração, como ela mesma costumava afirmar, ardia de amor por Ele. "Sou albanesa de sangue, indiana de cidadania. No que diz respeito à minha fé, sou uma freira católica. Segundo a minha vocação, pertenço ao mundo. Mas no que diz respeito ao meu coração, pertenço inteiramente ao Coração de Jesus. [...] Deus ainda ama o mundo e envia você e eu para sermos seu amor e compaixão pelos pobres, para saciar a Sua sede de amor e de almas."
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM
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