domingo, 1 de setembro de 2024

BOM DIA EVANGELHO - 2. SETEMBRO. 024

 

BOM DIA EVANGELHO

02 DE SETEMBRO DE 2024 - Segunda-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Oração: Ó glorioso São Zenão, mártir fiel e corajoso, que suportaste os mais terríveis sofrimentos por amor a Cristo, intercede por nós para que possamos ser firmes na fé e corajosos em nossas provações. Ajuda-nos a viver com a mesma entrega e confiança em Deus que tu mostraste em tua vida. Concede-nos, por tua intercessão, a graça de permanecermos sempre fiéis ao Evangelho, mesmo diante das adversidades. Amém.

Evangelho (Lc 4,16-30)

 Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, no dia de sábado, foi à sinagoga e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, encontrou o lugar onde está escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor».
Depois, fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Os olhos de todos, na sinagoga, estavam fixos nele. Então, começou a dizer-lhes: «Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir». Todos testemunhavam a favor dele, maravilhados com as palavras cheias de graça que saíam de sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?». Ele, porém, dizia: «Sem dúvida, me citareis o provérbio: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, faze também aqui, na tua terra!». E acrescentou: «Em verdade, vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, mas nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio».
Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

«Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir» -  Rev. D. David AMADO i Fernández(Barcelona, Espanha)

Hoje, «se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir» (Lc 4,21). Com essas palavras, Jesus comenta, na sinagoga de Nazaré, um texto do profeta Isaías: «O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção» (Lc 4,18). Estas palavras têm um sentido que ultrapassa o momento histórico concreto em que foram pronunciadas. O Espírito Santo habita em plenitude em Jesus Cristo, e é Ele quem o envia aos crentes.
Mas, além disso, todas as palavras do Evangelho possuem uma atualidade eterna. São eternas porque foram pronunciadas pelo Eterno e, são atuais porque Deus faz com que se cumpram em todos os tempos. Quando escutamos a Palavra de Deus, temos que recebê-la não como um discurso humano, mas sim como uma Palavra que tem, sobre nós, poder de transformação. Deus não fala aos nossos ouvidos, mas ao nosso coração. Tudo o que diz está profundamente cheio de sentido e de amor. A Palavra de Deus é uma fonte inextinguível de vida: «É mais o que perdemos do que o que captamos, tal como ocorre com os sedentos que bebem de uma fonte» (Santo Efrém). Suas palavras saem do coração de Deus. E, desse coração, do seio da Trindade, veio Jesus —a Palavra do Pai — aos homens.
Por isso, cada dia, quando escutamos o Evangelho, temos que poder dizer como Maria: «Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38); e Deus nos responderá: «Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir». Mas para que a Palavra seja eficaz em nós devemos nos desprender de todo o preconceito. Os contemporâneos de Jesus não o compreenderam, porque o viam somente com olhos humanos: «Não é este o filho de José?» (Lc 4,22). Enxergavam a humanidade de Cristo, mas não se deram conta de sua divindade. Sempre que escutamos a Palavra de Deus, mais a frente do estilo literário, da beleza das expressões ou da singularidade da situação, temos que saber que é Deus quem nos fala.


São Zenão, Mártir de Nicomédia(
Localização: Turquia)

São Zenão, um cristão fervoroso de Nicomédia, na atual Turquia, foi um dos muitos mártires perseguidos durante o reinado do imperador Juliano, o Apóstata, conhecido por seu esforço em restaurar o paganismo e suprimir o cristianismo. Zenão, um homem de grande fé, era pai de dois filhos, Concórdio e Teodoro, que também foram alvos da perseguição. Sua história, marcada pelo sacrifício e pela devoção, foi preservada através de uma antiga passio latina, que mistura fatos históricos com elementos lendários. De acordo com a tradição, Zenão e seus filhos foram capturados e torturados pelas autoridades romanas, que buscavam fazê-los renunciar à sua fé cristã. Contudo, eles permaneceram firmes em suas convicções, mesmo diante das mais terríveis provações. O testemunho de Zenão, assim como o de Concórdio e Teodoro, tornou-se um símbolo de resistência espiritual e fidelidade a Cristo, inspirando gerações de cristãos a perseverarem na fé, independentemente das adversidades. Entre a história e a lenda, o martírio de São Zenão e seus filhos se destaca como um exemplo de amor incondicional a Deus, a ponto de escolher a morte em vez de renunciar à fé. Esse exemplo de coragem e lealdade continua a ser um farol para os cristãos de todo o mundo, que encontram em sua vida uma fonte de inspiração e força. 

Reflexão: A espiritualidade de São Zenão é marcada por uma profunda confiança na providência divina e uma entrega total à vontade de Deus. Ele nos ensina a importância da perseverança na fé, mesmo quando enfrentamos as mais duras perseguições e desafios. A vida de São Zenão nos convida a uma fé inabalável, sustentada pelo amor a Cristo e pela esperança na vida eterna. Sua história é um lembrete de que o verdadeiro cristão deve estar disposto a sacrificar tudo por amor a Deus, confiando plenamente em Sua graça e misericórdia.

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