À Vossa Proteção : À Vossa Proteção recorremos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. AMÉM.
Evangelho segundo São
Lucas 9,51-56.
Aproximando-se os dias de Jesus ser levado deste
mundo, Ele tomou a decisão de Se dirigir a Jerusalém
e mandou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa
povoação de samaritanos, a fim de Lhe prepararem hospedagem.
Mas aquela gente não O quis receber, porque ia a caminho de Jerusalém.
Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram a Jesus: «Senhor, queres que
mandemos descer fogo do céu que os destrua?».
Mas Jesus voltou-Se e repreendeu-os.
E seguiram para outra povoação.
« Jesus voltou-Se e repreendeu-os»
É mais fácil zangarmo-nos do que aguentar, ameaçar
uma criança do que persuadi-la; diria mesmo que a nossa impaciência e o nosso
orgulho acham melhor impor castigos aos recalcitrantes do que devolvê-los ao
bom caminho com firmeza e brandura. No entanto, o que vos recomendo é a
caridade de Paulo, a caridade que ele tinha pelos recém-convertidos, e que ia
até às lágrimas e à súplica, quando os achava pouco dóceis ou inacessíveis ao
seu amor. Tende cuidado para não agir por impulso. Quando castigamos, é difícil
manter a equanimidade necessária para que as pessoas não pensem que estamos a
agir para mostrar a nossa autoridade ou para dar rédea solta à nossa irritação.
Vejamos [os nossos rapazes] como filhos sobre os quais temos poder. Sejamos
servos deles, como Jesus, que veio para obedecer e não para mandar; não nos
envergonhemos de dominar à maneira dele, e dominemo-los apenas para os servir
melhor. Foi o que Jesus fez com os apóstolos, que eram ignorantes e rudes; além
disso, apoiou-os quando não eram fiéis, e teve uma bondade e uma amizade
familiares com os pecadores, de tal modo que alguns ficaram espantados, outros
escandalizados, mas outros pediram perdão de Deus. Foi por isso que Ele nos
mandou ser mansos e humildes de coração.
virgem, doutora da Igreja (+ Lisieux, França, 1897)
Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu em Alençon (França), no dia 02 de
janeiro de 1873. Foi a última de uma família de 8 filhos temente a Deus. Ao
longo da sua curta vida (morre antes de fazer 25 anos) sofreu a morte prematura
da sua mãe, a entrada das irmãs no Carmelo, a separação do pai e por fim a
tuberculose de que veio a morrer. Todos estes sofrimentos foram-na amadurecendo
acabando por se oferecer à Misericórdia Divina, dia após dia com muita
simplicidade. Depois da morte da mãe, a menina tornou-se cada vez mais
sensível. Andava sempre triste, abatida e chorava muito. No entanto, aos 10
anos, fez uma experiência de Nossa Senhora que ficou para a vida: “No dia 13 de
maio de 1883, festa de Pentecostes, do meu leito, virei o meu olhar para a
imagem de Maria e, de repente, a imagem pareceu-me bonita, tão bonita como
nunca tinha visto nada semelhante. O seu rosto exalava uma bondade e ternura
inefáveis, mas o que calou fundo na minha alma foi o sorriso encantador da
Santíssima Virgem. Todas as minhas penas desapareceram naquele momento e
lágrimas escorreram dos meus olhos, de pura alegria. Pensei, a Santíssima
Virgem sorriu para mim, foi por causa das orações que eu tive a graça do
sorriso da Rainha do Céu” (História de uma alma). No Natal do mesmo ano,
Teresinha teve outra experiência profunda. O Menino Jesus concedeu-lhe “total
conversão”. Depois disso, a sua vida transformou-se e começou a dar grandes
passos na vida espiritual. Esse facto foi de tanta importância que a levou a assumir
o nome de Teresinha do Menino Jesus. Com a autorização do Papa Leão XIII, Santa
Teresinha do Menino Jesus entrou no Mosteiro das Carmelitas, em Lisieux com
apenas 15 anos de idade. Quando fez a profissão dos votos religiosos recebeu o
nome de Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face. A pedido da Superiora,
Teresinha começou a escrever um diário, onde ia fazendo algumas anotações sobre
as etapas da sua vida interior. Em 1895, escreveu: “No dia 9 de junho, festa da
Santíssima Trindade, recebi a graça de entender, mais do que nunca, quanto
Jesus quer ser amado!”. Assim descobriu no amor um caminho de perfeição: “no
coração da Igreja, serei o amor. Assim, serei tudo, e nada impossibilitará o
meu sonho de tornar-se realidade” (História de uma alma). Através do amor,
desenvolveu a Infância Espiritual ou pequeno Caminho que consiste na extrema
confiança num Deus que é Pai. Esta confiança total deve-se também ao pai de
Teresinha que a ensinou olhar para Deus como um pai bondoso, amoroso e
misericordioso. Daí, Santa Teresinha do Menino Jesus ter-se confiado e lançado
sem reservas nos braços de Deus acreditando que o caminho era ser como criança
diante de Deus. Assim, procurava sempre rebaixar-se na vida fraterna e amar sem
reservas. Tudo isso, levou-a a renovar a espiritualidade carmelita de João da
Cruz (Doutor do “tudo ou nada”), vendo na caridade gratuita o caminho perfeito.
“No crepúsculo desta vida aparecerei diante de vós (Deus) com as mãos vazias”
(História de uma alma), ou seja, não apresentar méritos ou obras, simplesmente
confiando no amor gratuito de Deus, que é Pai e nos salva (Cf. 1 Jo 4, 17).. Essa
experiência fez com que o Papa João Paulo II a proclamasse doutora da Igreja,
no dia 19 de outubro de 1997. As últimas palavras de Santa Teresinha, no leito
de morte, com apenas 24 anos foram: “Oh!…amo-O. Deus meu,… amo-Vos!”. Após a
sua morte, os seus escritos foram publicados e tornaram-se mundialmente
reconhecidos. A sua beatificação aconteceu em 1923 e foi canonizada por Pio XI
em 1925, que chamava a Teresinha “uma palavra de Deus”. Fonte: https://santo.cancaonova.com/santo/santa-teresinha-do-menino-jesus/
- https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/10/01/s--teresa-do-menino-jesus--virgem-carmelita--doutora-da-igreja--.html
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