BOM DIA EVANGELHO
Ano C –
São Lucas – 01 de julho
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 13ª
semana do Tempo Comum
O Papa Francisco durante a celebração da Solenidade
de São Pedro e São Paulo / Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano,
29 Jun. 16 / 04:15 pm (ACI).-
O Papa Francisco celebrou esta quarta-feira na Basílica vaticana a Solenidade
de São Pedro e São Paulo, onde abençoou também os pálios de 25 arcebispos metropolitanos
nomeados no último ano e afirmou que a oração é a grande via para que a Igreja e os fiéis saiam
de seus fechamentos –inclusive pessoais– e levem adiante a missão confiada por
Cristo.
ORAÇÃO: Deus Pai de bondade, que criaste o ser humano para a felicidade e
o dispuseste para cantar o seu louvor, alcançai-nos, pela intercessão de São
Galo, uma fé capaz de louvar-te e agradecer-te todos os dias de nossa vida. Por
Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 9,9-13)
Ao passar, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria
de impostos, e disse-lhe: «Segue-me!». Ele se levantou e seguiu-o. Depois,
enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores
e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos. Alguns fariseus viram
isso e disseram aos discípulos: «Por que vosso mestre come com os publicanos e
pecadores?». Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: «Não são as pessoas com
saúde que precisam de médico, mas as doentes. Ide, pois, aprender o que
significa: ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios. De fato, não é a justos que
vim chamar, mas a pecadores».
«Segue-me»
+ Rev. D. Pere CAMPANYÀ i Ribó
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos fala da vocação do publicano Mateus. Jesus
está preparando o pequeno grupo de discípulos que continuarão sua obra de
salvação. Ele escolhe a quem quer: serão pescadores, ou de uma humilde
profissão. Inclusive, chama a que lhe siga um cobrador de impostos, profissão
desprezada pelos judeus —que se consideravam perfeitos observantes da lei—,
porque a viam como muito próxima a ter uma vida pecadora, já que cobravam
impostos em nome do governador romano, a quem não queriam submeter-se.
É suficiente com o convite de Jesus: «Segue-me!» (Mt 9,9). Com uma palavra do Mestre, Mateus deixa sua profissão e muito contente o convida a sua casa para celebrar ali um banquete de agradecimento. Era natural que Mateus tivesse um grupo de bons amigos, do mesmo “ramo profissional”, para que o acompanharam a participar de aquele convite. Segundo os fariseus, todas aquelas pessoas eram pecadores reconhecidos publicamente como tais.
Os fariseus não podem calar e comentam com alguns discípulos de Jesus: «Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos» (Mt 9,10). A resposta de Jesus é imediata: «Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes» (Mt 9,12). A comparação é perfeita: «De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores» (Mt 9,13).
As palavras deste Evangelho são de atualidade. Jesus continua convidando a segui-lo, cada um segundo seu estado e profissão. E seguir Jesus, com frequência, supõe deixar paixões desordenadas, mau comportamento familiar, perda de tempo, para dedicar momentos à oração, ao banquete eucarístico, à pastoral missioneira. Em fim, que «um cristão não é dono de si mesmo, e sim que está entregue ao serviço de Deus» (Santo Inácio de Antioquia).
Com certeza, Jesus me pede uma mudança de vida e, assim, me pergunto: de que grupo formo parte, da pessoa perfeita ou da que se reconhece sinceramente defeituosa? É verdade que posso melhorar?
É suficiente com o convite de Jesus: «Segue-me!» (Mt 9,9). Com uma palavra do Mestre, Mateus deixa sua profissão e muito contente o convida a sua casa para celebrar ali um banquete de agradecimento. Era natural que Mateus tivesse um grupo de bons amigos, do mesmo “ramo profissional”, para que o acompanharam a participar de aquele convite. Segundo os fariseus, todas aquelas pessoas eram pecadores reconhecidos publicamente como tais.
Os fariseus não podem calar e comentam com alguns discípulos de Jesus: «Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos» (Mt 9,10). A resposta de Jesus é imediata: «Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes» (Mt 9,12). A comparação é perfeita: «De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores» (Mt 9,13).
As palavras deste Evangelho são de atualidade. Jesus continua convidando a segui-lo, cada um segundo seu estado e profissão. E seguir Jesus, com frequência, supõe deixar paixões desordenadas, mau comportamento familiar, perda de tempo, para dedicar momentos à oração, ao banquete eucarístico, à pastoral missioneira. Em fim, que «um cristão não é dono de si mesmo, e sim que está entregue ao serviço de Deus» (Santo Inácio de Antioquia).
Com certeza, Jesus me pede uma mudança de vida e, assim, me pergunto: de que grupo formo parte, da pessoa perfeita ou da que se reconhece sinceramente defeituosa? É verdade que posso melhorar?
SANTO DO DIA
SÃO GALO01
Filho de
pais nobres e ricos, Galo nasceu na França no ano 489. Na sua época era costume
os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isto, ele estava predestinado
a se casar com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo desde criança já havia
dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição
social, ele fugiu de casa, refugiando-se num convento.
Ele era tão dedicado às cerimônias da Santa Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.
Sua atuação religiosa fez dele uma pessoa querida. Foi designado para atuar na corte de Teodorico. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto.
Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Salvou sua cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais e livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região.
Ele morreu em 01 de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Ele era tão dedicado às cerimônias da Santa Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.
Sua atuação religiosa fez dele uma pessoa querida. Foi designado para atuar na corte de Teodorico. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto.
Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Salvou sua cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais e livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região.
Ele morreu em 01 de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Destaca-se na pessoa de São Galo seu zelo pela liturgia da Igreja.
Para ele, o zelo pelas celebrações, tornando-as agradáveis e profundas, era um
meio de trazer mais pessoas para viver o mistério de Cristo. A igreja sempre
deu à liturgia um lugar de destaque. Celebrar com dignidade e criatividade é
parte essencial da vida cristã. Como a sua comunidade tem celebrado o mistério
da morte e ressurreição de Jesus Cristo?
tjl@
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