Bom dia evangelho
16 de junho – Ano C – São Lucas
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 11ª
semana do Tempo Comum
Irmã Lúcia dos Santos e a Virgem de
Fátima / Fotos: Facebook Virgem de Fátima - Our Lady of Fatima Internacional
Pilgrim Statue (CC-BY-SA-2.0)
Cidade do México,
14 Jun. 16 / 08:00 pm (ACI).-
“A batalha final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre o matrimônio e
a família”, afirmou Irmã Lúcia, a vidente de Fátima, em uma longa carta enviada
ao Cardeal Carlo Caffarra, Arcebispo de Bolonha (Itália), na qual advertiu
também sobre os ataques que confrontarão quem defender estas duas instituições
naturais.
ORAÇÃO
Deus
Nosso Senhor e Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do
martírio, por sua intercessão dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante.
Suplico-Vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os
dias de minha vida. Amém.
Evangelho (Mt 6,7-15)
» Vós, portanto, orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, como no céu, assim também na terra. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem. E não nos introduzas em tentação, mas livra-nos do Maligno. De fato, se vós perdoardes aos outros as suas faltas, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos outros, vosso Pai também não perdoará as vossas faltas ».
«Se vós perdoardes aos outros as suas faltas, vosso Pai que está
nos céus também vos perdoará»
Rev. D. Joan MARQUÉS i Suriñach
(Vilamarí, Girona, Espanha)
(Vilamarí, Girona, Espanha)
Hoje, Jesus nos sugere um grande e
difícil ideal: o perdão das ofensas. E estabelece uma medida muito razoável: a
nossa: «De fato, se vós perdoardes aos outros as suas faltas, vosso Pai que
está nos céus também vos perdoará; Mas, se vós não perdoardes aos outros, vosso
Pai também não perdoará as vossas faltas» (Mt 6,14-15). Em outro lugar havia
mostrado a regra de ouro a da convivência humana: «Tudo, portanto, quanto
desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles» (Mt 7,12).
Queremos que Deus nos perdoe e que os outros também o façam; mas nós nos resistimos em fazê-lo. Custa pedir perdão; mas dá-lo custa ainda mais. Se fôssemos humildes de verdade, não nos seria tão difícil; contudo o orgulho faz com que ele seja trabalhoso. Por isso podemos estabelecer a seguinte equação: a maior humildade, a maior facilidade; o maior orgulho, maior dificuldade. Isto lhe dará uma pista para conhecer seu grau de humildade.
Acabada a guerra civil espanhola (ano 1939), uns sacerdotes ex reclusos celebraram uma missa de ação de graças na igreja de Els Omells. O celebrante, depois das palavras do Pai Nosso «perdoa nossas ofensas», ficou parado e não podia continuar. Não se via com ânimos de perdoar a quem lhes haviam feito padecer tanto ali mesmo num campo de trabalhos forçados. Passados uns instantes, no meio de um silêncio que se podia cortar, retomou a oração: «assim como nós perdoamos aos que nos ofendem». Depois se perguntaram qual tinha sido a melhor homilia. Todos estiveram de acordo: a do silêncio do celebrante quando rezava o Pai Nosso. Custa, mas é possível com a ajuda do Senhor.
Além disso, o perdão que Deus nos dá é total, chega até o esquecimento. Marginamos muito rápido os favores, mas as ofensas... Se os matrimônios as soubessem esquecer, se evitariam e se poderiam solucionar muitos dramas familiares.
Que a Mãe de misericórdia nos ajude a compreender aos demais e a perdoá-los generosamente.
Queremos que Deus nos perdoe e que os outros também o façam; mas nós nos resistimos em fazê-lo. Custa pedir perdão; mas dá-lo custa ainda mais. Se fôssemos humildes de verdade, não nos seria tão difícil; contudo o orgulho faz com que ele seja trabalhoso. Por isso podemos estabelecer a seguinte equação: a maior humildade, a maior facilidade; o maior orgulho, maior dificuldade. Isto lhe dará uma pista para conhecer seu grau de humildade.
Acabada a guerra civil espanhola (ano 1939), uns sacerdotes ex reclusos celebraram uma missa de ação de graças na igreja de Els Omells. O celebrante, depois das palavras do Pai Nosso «perdoa nossas ofensas», ficou parado e não podia continuar. Não se via com ânimos de perdoar a quem lhes haviam feito padecer tanto ali mesmo num campo de trabalhos forçados. Passados uns instantes, no meio de um silêncio que se podia cortar, retomou a oração: «assim como nós perdoamos aos que nos ofendem». Depois se perguntaram qual tinha sido a melhor homilia. Todos estiveram de acordo: a do silêncio do celebrante quando rezava o Pai Nosso. Custa, mas é possível com a ajuda do Senhor.
Além disso, o perdão que Deus nos dá é total, chega até o esquecimento. Marginamos muito rápido os favores, mas as ofensas... Se os matrimônios as soubessem esquecer, se evitariam e se poderiam solucionar muitos dramas familiares.
Que a Mãe de misericórdia nos ajude a compreender aos demais e a perdoá-los generosamente.
SANTO DO DIA
SANTOS JULITA E CIRO
Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente
Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se
tornara viúva logo após ter dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome
de Ciro. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano
começou a perseguir, prender e matar cristãos. Julita, levando o filhinho Ciro,
tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe
o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura.
Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na
frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo. Como ela não
obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos
joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe:
"Também sou cristão! Também sou cristão!". Foi tamanha a ira do
governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar
pelos degraus do tribunal, esmigalhando-lhe assim o crânio. Conta-se que Julita
ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir
seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado
de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e
depois foi decapitada. Era o ano 304. Ciro tornou-se o mais jovem mártir do
cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo
rei Herodes em Belém. É considerado o Santo padroeiro das crianças que
sofrem de maus tratos.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO A memória dos mártires mantém viva a convicção de que vale a pena
perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando ouvimos relatos de
mártirio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror. Mas ainda
hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa
ainda hoje o evangelho de Jesus: “se o grão de trigo não morre, ele não nasce
para dar frutos em abundância”.
tjl@ - http://www.a12.com/santuario-nacional/- http://evangeli.net/evangelho/- https://www.facebook.com/arqrio
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