domingo, 26 de junho de 2016

Bom dia evangelho - 27.junho - segunda-feira


Bom dia evangelho

 27 de junho – Ano C – São Lucas
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 13ª semana do Tempo Comum
 

ORAÇÃO
 Ó Virgem do Perpétuo Socorro, Santa Mãe do Redentor, socorre o teu povo que ressurgir. Concede a todos a alegria de caminhar para o futuro numa consciente e ativa solidariedade com os mais pobres, anunciando de modo novo e corajoso o Evangelho de teu Filho, fundamento e cume de toda a convivência humana que aspira a uma paz justa e duradoura.


Evangelho (Mt 8,18-22)
Vendo uma grande multidão ao seu redor, Jesus deu ordem de passar para a outra margem do lago. Nisso, um escriba aproximou-se e disse: «Mestre, eu te seguirei aonde fores». Jesus lhe respondeu: «As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça». Um outro dos discípulos disse a Jesus: «Senhor, permite-me que primeiro eu vá enterrar meu pai». Mas Jesus lhe respondeu: «Segue-me, e deixa que os mortos enterrem os seus mortos».
«Segue-me»
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells 
(Salt, Girona, Espanha)
Hoje o Evangelho apresenta-nos através de dois personagens uma qualidade do bom discípulo de Jesus: o desprendimento dos bens materiais. Mas antes, o texto de São Mateus dá-nos um detalhe que não posso passar por alto: «Vendo uma grande multidão ao seu redor...» (Mt 8,18). As multidões se reúnem perto do Senhor para escutar a sua palavra, ser curados das suas doenças materiais e espirituais; buscam a salvação e um alento de Vida eterna no meio dos vaivens deste mundo.
Como então, algo parecido passa no nosso mundo de hoje em dia: todos mais ou menos conscientemente temos necessidade de Deus, de saciar o coração dos bens verdadeiros, como são o conhecimento e o amor de Jesus e uma vida de amizade com Ele. Se não, caímos na armadilha que quer encher o nosso coração de outros “deuses” que não podem dar sentido a nossa vida: o celular, Internet, as viagens, o trabalho sem medida para ganhar mais e mais dinheiro, o automóvel que seja melhor que o do vizinho, o ginásio para conseguir o corpo mais esbelto do país... É o que passa a muitos atualmente.

Em contraste, ressoa o grito do Papa João Paulo II que com força e confiança disse à juventude: «Se pode ser moderno e profundamente fiel a Jesus». Para isso é preciso, como o Senhor, o desprendimento de tudo o que nos ata a uma vida por demais materializada e que fecha as portas ao Espírito.
« O Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça (...). Segue-me » (Mt 8,22), é o que nos diz o Evangelho de hoje. São Gregório Magno recorda-nos: «Tenhamos as coisas temporais para o uso, as eternas no desejo; sirvamo-nos das coisas da terra para o caminho, e desejemos as eternas para o fim da jornada». É um bom critério para examinar o nosso seguimento de Jesus.
SANTO DO DIA

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Hoje, fazemos memória de Maria, mãe de Jesus, com o nome de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Este título chega entre nós através de um ícone, uma pintura de caráter religioso-místico, que data do período bizantino. Não sabemos quem foi o autor da pintura. A história do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ficou conhecida a partir do século XV, quando esta pintura foi levada da ilha de Creta para Roma e colocada na igreja de São Mateus, onde foi venerada por três séculos.
Destruída a igreja de São Mateus, a célebre imagem permaneceu escondida até que, pela providência de Deus, foi descoberta e devolvida ao culto popular. Em 1866, por ordem do Papa Pio IX, o ícone foi confiado aos cuidados dos Missionários Redentoristas.
Atualmente, o ícone missionário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se encontra na Igreja de Santo Afonso, em Roma. O centro da pintura não é Nossa Senhora e sim Jesus. Para se chegar a essa conclusão, basta traçar duas linhas imaginárias, uma ao longo do braço da Madona que forma um ângulo que aponta para o Menino. O mesmo indica os dois dedos da Madona, isto é, apontam para a cabeça do Menino Jesus. Isto mostra que o centro é Jesus Cristo, portanto é um ícone cristocêntrico. Maria é, assim, "aquela que indica o caminho", ou como é mais conhecida: "a via de Cristo". Nota-se também o olhar significante de Maria, isto é, o seu olhar está direcionado a quem olha o quadro e, ao mesmo tempo, a sua cabeça indica seu Filho Jesus. Deve-se observar a sandália do Menino que está desatada e mostra seu pé. Conforme a tradição oriental, mostrar a planta do pé é dizer que se é homem.
Assim, esta cena indica que Jesus mostra a planta do seu pé para dizer que ele é verdadeiramente homem. Outro ponto importante a se observar, se refere às cores das vestes e seus significados. No quadro a Madona se veste com túnica vermelha e manto azul. E o Menino se veste de túnica verde com faixa vermelha e manto ocre. Na simbologia oriental, verde e vermelho significam divindade. O azul e o ocre significam humanidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
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