Bom dia evangelho
22
de junho –Ano C São Lucas
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 12ª
semana do Tempo Comum
Papa Francisco / Foto:
L'Osservatore Romano
VATICANO, 20 Jun. 16 / 01:30 pm (ACI).-
Depois da Oração do Ângelus dominical, o Papa Francisco convidou os católicos a
se unir “em oração pelos nossos irmãos ortodoxos”, reunidos desde ontem, 19,
até o dia 26 de junho no Concílio Pan-ortodoxo que acontece na ilha de Creta
ORAÇÃO (de Tomás More)
“Se eu me
distraio, a Eucaristia me ajuda a recolher-me. Se me oferecem oportunidades
para ofender a Deus, me apego cada dia mais a Eucaristia e fujo do erro. Se
necessito de uma luz especial e prudência para desempenhar minhas pesadas
obrigações, me achego ao Senhor e busco seu conselho e iluminação”.
Evangelho (Mt 7,15-20)
« Cuidado
com os falsos profetas: eles vêm até vós vestidos de ovelha, mas por dentro são
lobos ferozes. Pelos seus frutos os conhecereis. Acaso se colhem uvas de
espinheiros, ou figos de urtigas? Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e
toda árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem
uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e
lançada ao fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis ».
«Pelos
seus frutos os conhecereis»
+ Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret (Vic,
Barcelona, Espanha)
Hoje, apresenta-se perante o nosso olhar um novo contraste
evangélico, entre as arvores boas e as más. As afirmações de Jesus a este
respeito são tão simples que parecem quase simplistas. E é justo dizer-se que
não o são em absoluto! Não o são como não o é a vida real de cada dia.
Esta ensina-nos que há bons que degeneram e acabam dando frutos maus e que, pelo contrário, há maus que acabam dando frutos bons. O que significa pois, em definitiva, que «toda árvore boa produz frutos bons (Mt 7,17)»? Significa que aquele que é bom o é na medida em que não desanima obrando bem. Obra bem e não se cansa. Obra o bem e não cede perante a tentação de obrar mal. Obra bem e persevera até ao heroísmo. Obra o bem e, se por acaso chega a ceder frente ao cansaço de atuar assim, de cair na tentação de obrar o mal, ou de assustar se perante a exigência inegociável, reconhece-o sinceramente, confessa-o de veras, arrepende-se de coração e… volta a começar.
Ah! E o faz, entre outras razões, porque sabe que se não dá bom fruto será cortado e deitado ao fogo (o santo temor a Deus guarda a vinha e as boas vides!), e porque, conhecendo a bondade dos outros através das boas obras, sabe, não apenas por experiência individual, mas também por experiência social, que ele só é bom e pode ser reconhecido como tal através dos feitos e não apenas das palavras.
Não basta dizer: « Senhor, Senhor! ». Como nos recorda Santiago, a fé acredita-se através das obras: «Mostra-me a tua fé sem as obras que eu pelas obras te farei ver a minha fé» (Sant 2,18).
Esta ensina-nos que há bons que degeneram e acabam dando frutos maus e que, pelo contrário, há maus que acabam dando frutos bons. O que significa pois, em definitiva, que «toda árvore boa produz frutos bons (Mt 7,17)»? Significa que aquele que é bom o é na medida em que não desanima obrando bem. Obra bem e não se cansa. Obra o bem e não cede perante a tentação de obrar mal. Obra bem e persevera até ao heroísmo. Obra o bem e, se por acaso chega a ceder frente ao cansaço de atuar assim, de cair na tentação de obrar o mal, ou de assustar se perante a exigência inegociável, reconhece-o sinceramente, confessa-o de veras, arrepende-se de coração e… volta a começar.
Ah! E o faz, entre outras razões, porque sabe que se não dá bom fruto será cortado e deitado ao fogo (o santo temor a Deus guarda a vinha e as boas vides!), e porque, conhecendo a bondade dos outros através das boas obras, sabe, não apenas por experiência individual, mas também por experiência social, que ele só é bom e pode ser reconhecido como tal através dos feitos e não apenas das palavras.
Não basta dizer: « Senhor, Senhor! ». Como nos recorda Santiago, a fé acredita-se através das obras: «Mostra-me a tua fé sem as obras que eu pelas obras te farei ver a minha fé» (Sant 2,18).
SANTO DO DIA
SÃO TOMÁS MORE
Tomás More nasceu em Londres no ano de 1478. Seus
pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos
de idade ele foi para a Universidade de Oxford. Aos vinte e dois anos já era
doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons
livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática,
um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e
pai, carinhoso e presente. Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os
quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos
o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em
qualquer situação. A sua contribuição para a literatura universal foi
importante e relevante. Escreveu obras famosas como "Utopia" e
"Oração para o bom humor". Aconteceu que o rei Henrique VIII tentou
desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir
em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja.
Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar o rei e seus sucessores
como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana.
Tomás More foi contra a decisão do rei. A seguir o rei mandou prender e matar
Tomás More, que foi decapitado em 1535, mantendo firme sua fé católica.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Tomás More parecia nascido para a amizade. Sempre com uma
expressão de alegria amigável no rosto, estava sempre pronto a se divertir;
conversar era para ele a melhor coisa da vida, tinha sempre um dito
espirituoso, e todos se deliciavam com sua prosa. Levava uma vida de oração e
penitência. Lia avidamente as Escrituras Sagradas e os Padres da Igreja. Não
dormia mais que quatro ou cinco horas, e tinha como leito uma prancha de
madeira e um pedaço de tronco por travesseiro.
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