Bom dia evangelho
13
de junho - Segunda-feira
da 11ª semana do Tempo Comum
VATICANO, 10 Jun. 16 / 04:00 pm (ACI).- O Cardeal Robert Sarah, Prefeito da Congregação para o
Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no
Vaticano, emitiu hoje um decreto no qual, seguindo a vontade do Papa Francisco,
estabelece que a memória litúrgica de Santa Maria Madalena, celebrada em 22 de
julho, se eleve à categoria de festa.
ORAÇÃO
Meu grande amigo Santo Antônio, tu que és o protetor dos
enamorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me
dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Fazei
com que eu seja realista, confiante, digno e alegre. Que eu encontre um amor
que me agrade, seja trabalhador, virtuoso e responsável. Que eu saiba caminhar
para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus
uma vocação sagrada e um dever social. Que meu amor seja feliz e sem medidas.
Que todos os enamorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o
crescimento na fé. Assim seja.
Evangelho (Mt 5,38-42)
« Ouvistes que foi dito: ‘Olho por olho e dente
por dente!’. Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência ao malvado! Pelo
contrário, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda!
Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o
manto! Se alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro, caminha dois com
ele! Dá a quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede emprestado ».
«Não
ofereçais resistência ao malvado»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García (Sant
Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos ensina que o ódio se supera no perdão. A lei de
talião era um progresso, pois limitava o direito de vingança a uma justa
proporção: só podes fazer ao próximo o que ele te tem feito a ti, caso
contrário, cometerias uma injustiça; isto é o que significa o ditado de «olho
por olho, dente por dente». Mesmo assim, era um progresso limitado, já que
Jesus Cristo no Evangelho afirma a necessidade de superar a vingança com o
amor; assim Ele o expressou mesmo quando, na cruz, intercedeu por seus
carrascos: Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!» (Lc
23,34).
No entanto, o perdão deve acompanhar-se com a verdade. Não perdoamos somente porque nos vemos impotentes ou complexados. Com frequência se tem confundido com a expressão “pôr o outro lado do rosto” com a ideia da renúncia a nossos direitos legítimos. Não é isso. Pôr o outro lado do rosto quer dizer denunciar e interpelar a quem o tem feito com um gesto pacífico, mas decidido, a injustiça que se cometeu; é como dizer-lhe: «Batestes num lado meu rosto, queres, bater também no outro? Você esta de acordo com essa maneira de proceder?» Jesus respondeu com serenidade ao criado insolente do sumo sacerdote: «Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,23).
Vemos, pois, qual deve ser a conduta do cristão: não procurar revanche, mas manter-se firme; estar aberto ao perdão e dizer as coisas claramente. Certamente não é uma arte fácil, mas é a única maneira de frear a violência e manifestar a graça divina a um mundo frequentemente carente de graça. São Basílio nos aconselha: «Obedecei e esquecei as injurias e as ofensas que venham do próximo. Podemos ver os diversos nomes que teremos um e outro; a ele o chamarão colérico e violento, e a vocês mansos e pacíficos. Ele se arrependerá um dia de sua violência, e vocês não se arrependerão nunca de sua mansidão.
No entanto, o perdão deve acompanhar-se com a verdade. Não perdoamos somente porque nos vemos impotentes ou complexados. Com frequência se tem confundido com a expressão “pôr o outro lado do rosto” com a ideia da renúncia a nossos direitos legítimos. Não é isso. Pôr o outro lado do rosto quer dizer denunciar e interpelar a quem o tem feito com um gesto pacífico, mas decidido, a injustiça que se cometeu; é como dizer-lhe: «Batestes num lado meu rosto, queres, bater também no outro? Você esta de acordo com essa maneira de proceder?» Jesus respondeu com serenidade ao criado insolente do sumo sacerdote: «Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,23).
Vemos, pois, qual deve ser a conduta do cristão: não procurar revanche, mas manter-se firme; estar aberto ao perdão e dizer as coisas claramente. Certamente não é uma arte fácil, mas é a única maneira de frear a violência e manifestar a graça divina a um mundo frequentemente carente de graça. São Basílio nos aconselha: «Obedecei e esquecei as injurias e as ofensas que venham do próximo. Podemos ver os diversos nomes que teremos um e outro; a ele o chamarão colérico e violento, e a vocês mansos e pacíficos. Ele se arrependerá um dia de sua violência, e vocês não se arrependerão nunca de sua mansidão.
SANTO
DO DIA
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
Santo Antônio de
Pádua era português, nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da
nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de São Agostinho.
Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se
ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis e os
primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal. Empolgado com o estilo
de vida e de trabalho dos franciscanos, resolveu também ir pregar no Marrocos.
Entrou na Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.
Entretanto, seu destino não parecia ser o Marrocos. Por causa de algumas
desventuras, Antonio acabou desembarcando na Ilha da Sicília e de lá rumou para
Assis, a fim de se encontrar com seu inspirador e fundador da Ordem: Francisco.
Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito Provincial dos franciscanos
do norte da Itália, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar e
rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade,
catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e
excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra
as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e
poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Após as
pregações da Quaresma de 1231, sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de
repouso. Resolveram levá-lo para Pádua, mas Antonio faleceu na viagem. Era dia
13 de junho de 1231 e Antonio tinha apenas 36 anos de idade. Ele é venerado por
ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. No Brasil, ele é
homenageado numa das festas mais alegres e populares, as festas juninas.
Antônio é também conhecido pelos seus milagres. Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO Homem de oração,
Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais
pobres e para o serviço de Deus. Diversos fatos marcaram a vida deste santo,
mas um em especial era a devoção à Maria. Em sua pregação e em sua vida, a
figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além
do conforto a inspiração de vida. O seu culto tem sido objeto de grande devoção
popular e é difundido por todo o mundo.
tjl@ - Acidigital.com –Vatican.va - http://www.a12.com/santuario-nacional/-
http://evangeli.net/evangelho/
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