Bom dia evangelho
20
de junho – Ano C – São Lucas
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 12ª
semana do Tempo Comum
Papa Francisco e alguns jovens sacerdotes. Foto:
Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO,
17 Jun. 16 / 05:00 pm (ACI/EWTN Noticias).- Continuando com
suas iniciativas das Sextas-feiras da misericórdia, o Papa Francisco visitou de
surpresa, 17 de junho, duas comunidades de sacerdotes em Roma (Itália), uma formada por oito jovens e outra por
21 sacerdotes idosos.
ORAÇÃO
Deus Pai de
amor e bondade, pela intercessão de santa Florentina, dai-me a graça de
perseverar na vida de fé e zelar pela pregação da sua Palavra. Ajudai-me a ser
dócil com meus irmãos e irmãs e em tudo dai-me a clareza da melhor decisão. Por
Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 7,1-5)
«Com o mesmo julgamento com que julgardes os outros
sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós»
Rev. D. Jordi POU i Sabater (Sant
Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho recordou-me as palavras da Mariscala em O
cavaleiro da Rosa, de Hug von Hofmansthal: «Como é grande a diferença». Como
mudar uma coisa mudará muito o resultado em muitos aspectos da nossa vida,
sobretudo, a espiritual.
Jesus disse: «Não julgueis, e não sereis julgados» (Mt 7,1). Mas, Jesus também tinha dito que temos de corrigir o irmão que está em pecado, e para isso é necessário ter feito antes algum tipo de juízo. O próprio São Paulo nos seus escritos julga a comunidade de Corinto e São Pedro condena Ananias e a sua esposa por falsidade. Por causa disso, São João Crisóstomo justifica: «Jesus não disse que não temos de evitar que um pecador deixe de pecar, temos que o corrigir sim, mas não como um inimigo que busca a vingança, mas como o médico que aplica um remédio». O juízo, pois, parece que deveria fazer-se, sobretudo com ânimo de corrigir, nunca com ânimo de vingança.
Ainda mais interessante é o que diz Santo Agostinho: « O Senhor previne-nos de julgar rápida e injustamente (...). Pensemos primeiro, se nós não tivemos também algum pecado semelhante; pensemos que somos homens frágeis, e [julguemos] sempre com a intenção de servir a Deus e não a nós ». Se quando vemos os pecados dos irmãos pensamos em nós, não nos passará, como diz o Evangelho, que com uma trave no olho queiramos tirar o cisco do olho do nosso irmão (cf Mt 7,3).
Se estivermos bem formados, veremos as coisas boas e as más dos outros, quase de maneira inconsciente: disso faremos juízo. Mas o fato de ver as faltas dos outros desde os pontos de vista citados nos ajudará na forma como julgamos: ajudará a não julgar por julgar, ou por dizer alguma coisa, ou para cobrir as nossas deficiências ou, simplesmente, porque toda a gente o faz. E, para terminar, sobretudo tenhamos em conta as palavras de Jesus: «a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós» (Mt 7,2).
Jesus disse: «Não julgueis, e não sereis julgados» (Mt 7,1). Mas, Jesus também tinha dito que temos de corrigir o irmão que está em pecado, e para isso é necessário ter feito antes algum tipo de juízo. O próprio São Paulo nos seus escritos julga a comunidade de Corinto e São Pedro condena Ananias e a sua esposa por falsidade. Por causa disso, São João Crisóstomo justifica: «Jesus não disse que não temos de evitar que um pecador deixe de pecar, temos que o corrigir sim, mas não como um inimigo que busca a vingança, mas como o médico que aplica um remédio». O juízo, pois, parece que deveria fazer-se, sobretudo com ânimo de corrigir, nunca com ânimo de vingança.
Ainda mais interessante é o que diz Santo Agostinho: « O Senhor previne-nos de julgar rápida e injustamente (...). Pensemos primeiro, se nós não tivemos também algum pecado semelhante; pensemos que somos homens frágeis, e [julguemos] sempre com a intenção de servir a Deus e não a nós ». Se quando vemos os pecados dos irmãos pensamos em nós, não nos passará, como diz o Evangelho, que com uma trave no olho queiramos tirar o cisco do olho do nosso irmão (cf Mt 7,3).
Se estivermos bem formados, veremos as coisas boas e as más dos outros, quase de maneira inconsciente: disso faremos juízo. Mas o fato de ver as faltas dos outros desde os pontos de vista citados nos ajudará na forma como julgamos: ajudará a não julgar por julgar, ou por dizer alguma coisa, ou para cobrir as nossas deficiências ou, simplesmente, porque toda a gente o faz. E, para terminar, sobretudo tenhamos em conta as palavras de Jesus: «a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós» (Mt 7,2).
SANTO DO DIA
REFLEXÃO: A santidade
pode ser considerada sinônimo de simplicidade. Ser santo é encontrar-se com o
amor de Deus que se manisfesta através da pequenas coisas da vida: o sorriso de
alguém, uma palavra de apoio, um toque ou abraço. Santa Florentina soube
valorizar cada um destes gestos e tornou-se uma grande conselheira espiritual.
Que Deus nos conceda ser mais atentos aos detalhes da vida e nos leve a buscar
em tudo e em todos motivos de santificação.
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