BOM DIA EVANGELHO
Ano C – São Lucas – 30 de junho
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 13ª semana do Tempo Comum
ORAÇÃO
Santos mártires de nossa santa
Igreja, que passaram por tantos sofrimentos para semear o Evangelho, nós vos
louvamos por vossas vidas tão heroicas e santas e nos consagramos a vós para
que também nós nos tornemos cristãos em verdade e em vida. Por Cristo Nosso Senhor.
Amém.
Evangelho (Mt 9,1-8)
Naquele tempo, entrando
num barco, Jesus passou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade.
Apresentaram-lhe, então, um paralítico, deitado numa maca. Vendo a fé que eles
tinham, Jesus disse ao paralítico: « Coragem, filho, teus pecados estão
perdoados!». Então alguns escribas pensaram: «Esse homem está blasfemando». Mas
Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: « Por que tendes esses maus
pensamentos em vossos corações? Que é mais fácil, dizer?: Os teus pecados são
perdoados?, ou: Levanta-te e anda? Pois bem, para que saibais que o Filho do
Homem tem na terra poder para perdoar pecados, disse então ao paralítico:
'Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa' ». O paralítico levantou-se e foi
para casa. Vendo isso, a multidão ficou cheia de temor e glorificou a Deus por
ter dado tal poder aos seres humanos.
«Levanta-te,
pega a tua maca e vai para casa»
Rev. D. Francesc NICOLAU i Pous (Barcelona,
Espanha)
Hoje
encontramos uma das muitas manifestações evangélicas
da bondade misericordiosa do Senhor. Todas elas nos mostram aspectos ricos em
detalhes. A compaixão misericordiosamente exercida de Jesus vai desde a
ressurreição de um morto ou a cura da lepra até perdoar uma mulher pecadora,
passando por muitas outras curas de enfermidades e o perdão dos pecadores
arrependidos. Perdão esse, expresso em parábolas como a da ovelha desgarrada,
da moeda perdida e a do filho pródigo.
O Evangelho de hoje nos dá uma mostra da misericórdia do Salvador em dois aspectos de uma só vez: diante da enfermidade do corpo e da enfermidade da alma. E, considerando que a alma é mais importante, Jesus começa por ela. Sabe que o doente está arrependido de seus pecados, vê a sua fé, e a fé daqueles que o conduzem e diz: « Coragem, filho, teus pecados estão perdoados! » (Mt 9,2).
Por que começa por aí se ninguém Lhe pediu isso? Está claro que Ele lê seus pensamentos e sabe que é precisamente isto o que mais agradecerá aquele paralitico, que provavelmente, ao se ver diante da Santidade de Jesus Cristo, se sentiria confuso e envergonhado de seus próprios pecados, e com certo temor deles serem um impedimento para receber a graça da cura de sua saúde. O Senhor quer tranquilizá-lo. Não se importa com os maus pensamentos do coração dos escribas, ao contrário, quer mostrar que veio para exercer a misericórdia com os pecadores e agora a quer proclamar.
É que aqueles que estão cegos pelo orgulho, se acham justos e por isto não aceitam a chamada de Jesus; ao contrário, O acolhem todos aqueles que sinceramente se sentem pecadores. Ante estes, Deus se inclina perdoando-os. Como diz Santo Agostinho, «é uma grande miséria o homem orgulhoso, mas é muito maior a misericórdia de Deus humilde». E, neste caso a misericórdia divina vai mais longe: como complemento do perdão, devolve a saúde: «Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa» (Mt 9,6). Jesus quer que a felicidade do pecador convertido seja completa.
Nossa confiança nele se há de afirmar. Mas, nos sintamos pecadores, a fim de não nos fecharmos para a graça.
O Evangelho de hoje nos dá uma mostra da misericórdia do Salvador em dois aspectos de uma só vez: diante da enfermidade do corpo e da enfermidade da alma. E, considerando que a alma é mais importante, Jesus começa por ela. Sabe que o doente está arrependido de seus pecados, vê a sua fé, e a fé daqueles que o conduzem e diz: « Coragem, filho, teus pecados estão perdoados! » (Mt 9,2).
Por que começa por aí se ninguém Lhe pediu isso? Está claro que Ele lê seus pensamentos e sabe que é precisamente isto o que mais agradecerá aquele paralitico, que provavelmente, ao se ver diante da Santidade de Jesus Cristo, se sentiria confuso e envergonhado de seus próprios pecados, e com certo temor deles serem um impedimento para receber a graça da cura de sua saúde. O Senhor quer tranquilizá-lo. Não se importa com os maus pensamentos do coração dos escribas, ao contrário, quer mostrar que veio para exercer a misericórdia com os pecadores e agora a quer proclamar.
É que aqueles que estão cegos pelo orgulho, se acham justos e por isto não aceitam a chamada de Jesus; ao contrário, O acolhem todos aqueles que sinceramente se sentem pecadores. Ante estes, Deus se inclina perdoando-os. Como diz Santo Agostinho, «é uma grande miséria o homem orgulhoso, mas é muito maior a misericórdia de Deus humilde». E, neste caso a misericórdia divina vai mais longe: como complemento do perdão, devolve a saúde: «Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa» (Mt 9,6). Jesus quer que a felicidade do pecador convertido seja completa.
Nossa confiança nele se há de afirmar. Mas, nos sintamos pecadores, a fim de não nos fecharmos para a graça.
SANTO DO DIA
OS PRIMEIROS MÁRTIRES DE ROMA
No ano de 64, um pavoroso incêndio reduziu
Roma a cinzas. O imperador Nero, considerado imoral e louco por alguns
historiadores, se viu acusado de ter sido o causador do fogo. Para defender-se,
acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio dos pagãos contra os seguidores de
Cristo. Nero ordenou o massacre de todos eles. Houve execuções de todo tipo e
forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos
humanos. Alguns adultos foram embebidos em pixe e transformados em tochas
humanas usadas para iluminar os jardins do imperador. Em outro episódio
revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas
no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas. A crueldade se
estendeu do ano de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou
incutindo no povo um sentimento de piedade. O ódio acabou se transformando em
solidariedade. Os apóstolos São Pedro e São Paulo foram duas das mais famosas
vítimas deste imperador. Porém, como bem nos lembrou o Papa Clemente, o dia de
hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a
gloriosa Igreja Católica. No sangue dos homens e mulheres que foram
sacrificados em Roma nasceu forte e viçosa a flor da evangelização.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Celebramos nesta festividade a memória dos numerosos mártires que não
tiveram um lugar especial na liturgia. Eles são testemunhas da ressurreição de
vosso Filho Jesus. Pela fé nos mostram que aqueles que crêem em vós viverão
para sempre, porque sois um Deus vivo e para os vivos. Todo martírio é um sinal
marcante de que vale a pena doar a vida pelo Reino de Deus.
Tjl – A12.com –Acidigital.com -
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