Bom dia evangelho
17 de junho - Ano C – São Lucas
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 11ª
semana do Tempo Comum
ORAÇÃO : São Ranieri de Pisa, vós que durante
toda a vida realizastes curas e conversões e que ainda hoje atende às preces
dos que vos procuram, peço vossa intercessão por todos aqueles a quem amamos,
para que encontrem o caminho da cura, da conversão, da libertação. Por Cristo
Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 6,19-23)
« Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem
destroem e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, ajuntai para vós
tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões
assaltam e roubam. Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu
coração.
»A lâmpada do corpo é o olho: se teu olho for simples, ficarás todo cheio de luz. Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas! ».
»A lâmpada do corpo é o olho: se teu olho for simples, ficarás todo cheio de luz. Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas! ».
«Ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não
destroem, nem os ladrões assaltam e roubam»
Rev. D. Lluís RAVENTÓS i Artés (Tarragona, Espanha)
Hoje, o Senhor nos diz que «A lâmpada
do corpo é o olho» (Mt 6,22). Santo Tomás entende que com isso —ao falar do olho—
Jesus se refere à intenção do homem. Quando a intenção é correta, lúcida,
encaminhada a Deus, todas nossas ações são brilhantes, resplandecentes; mas
quando a intenção não é correta, que grande é a escuridão! (cf. Mt 6, 23).
Nossa intenção pode ser pouco correta por malicia, por maldade, mas muito frequentemente o é por falta de sensatez. Vivemos como se tivéssemos vindo ao mundo para amontoar riquezas e não temos na cabeça nenhum outro pensamento. Ganhar dinheiro, comprar, dispor, ter. Queremos despertar a admiração dos outros ou talvez a inveja. Enganamo-nos, sofremos nos sobrecarregamos de preocupações e de desgostos e não encontramos a felicidade que desejamos. Jesus nos faz outra proposta: «Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam» (Mt 6,20). O céu é o silo das boas ações, isto sim que é um tesouro para sempre.
Sejamos sinceros com nós mesmos, em que empregamos nossos esforços, quais são nossos interesses? Certamente, é próprio do bom cristão estudar e trabalhar honradamente para abrir-se passo no mundo, para ajudar a família, garantir o futuro dos seus e a tranquilidade da velhice, trabalhar também pelo desejo de ajudar aos outros... Sim, tudo isto é próprio de um bom cristão. Mas se aquilo que você procura é ter mais e mais, pondo o coração nestas riquezas, esquecendo-se das boas ações, esquecendo que neste mundo estamos de passo, que nossa vida é uma sombra que passa, não é verdade então que — temos o olho escurecido? E se o sentido comum se escurece. «Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas!» (Mt 6,23).
Nossa intenção pode ser pouco correta por malicia, por maldade, mas muito frequentemente o é por falta de sensatez. Vivemos como se tivéssemos vindo ao mundo para amontoar riquezas e não temos na cabeça nenhum outro pensamento. Ganhar dinheiro, comprar, dispor, ter. Queremos despertar a admiração dos outros ou talvez a inveja. Enganamo-nos, sofremos nos sobrecarregamos de preocupações e de desgostos e não encontramos a felicidade que desejamos. Jesus nos faz outra proposta: «Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam» (Mt 6,20). O céu é o silo das boas ações, isto sim que é um tesouro para sempre.
Sejamos sinceros com nós mesmos, em que empregamos nossos esforços, quais são nossos interesses? Certamente, é próprio do bom cristão estudar e trabalhar honradamente para abrir-se passo no mundo, para ajudar a família, garantir o futuro dos seus e a tranquilidade da velhice, trabalhar também pelo desejo de ajudar aos outros... Sim, tudo isto é próprio de um bom cristão. Mas se aquilo que você procura é ter mais e mais, pondo o coração nestas riquezas, esquecendo-se das boas ações, esquecendo que neste mundo estamos de passo, que nossa vida é uma sombra que passa, não é verdade então que — temos o olho escurecido? E se o sentido comum se escurece. «Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas!» (Mt 6,23).
SANTO DO DIA
SANTO RANIERI DE PISA
Ranieri nasceu em Pisa no ano 1118. Era filho único de uma família
tradicional de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao
Bispo para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém,
Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E
para desgosto dos pais, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando
as festas da côrte onde se apresentava. Com isto, tornou-se uma figura popular
e conhecida na cidade de Pisa. Aos dezenove anos de idade, impressionado com a
vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida,
decidiu mudar. O eremita Alberto da Córsega o estimulou a voltar-se para a vida
de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no
Mosteiro de São Vito em Pisa, como irmão leigo. Depois de viver até os vinte e
três anos de idade recolhido como solitário, doou toda sua fortuna aos pobres e
necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa. Ali permaneceu por catorze
anos. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos
nos corações, expulsava demônios, relizava curas e conversões. Já com fama de
santidade, em 1154, retornou à Pisa e ao Mosteiro de São Vito, sempre como
irmão leigo. Em pouco tempo, se tornou o apóstolo e diretor espiritual dos
monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus
prodígios ocorriam através do pão e da água benzidos, os quais distribuía a
todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri
d'água". Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161 e foi proclamado
padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Celebramos
hoje a vida de um homem que, depois de tantas desventuras, encontrou o caminho
da santidade ao unir-se profundamente a Jesus Cristo e aos mais pobres.
Raneiri, cuja vida destacou-se pelos dons de cura, foi muito mais que um
simples milagreiro. Sua presença entre os pobres e sofredores foi o grande
testemunho que ele nos deixou. Possamos também nós encontrar no serviço ao
próximo o objetivo da nossa vida.
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